domingo, 12 de junho de 2016

JIM SHERIDAN ACERTA O PÉ DIREITO NO ESQUERDO AO ESTREAR NA DIREÇÃO

O assunto era espinhoso. Filmes sobre superação de limites, ainda mais quando centrados nas trajetórias de indivíduos em condições físicas especiais, costumam ser apelativos. As narrativas caem nas armadilhas do excesso de sentimentalismo, descambam para a pieguice e se realizam na manipulação de emoções do espectador. Felizmente, Meu pé esquerdo (My left foot: the story of Christy Brown, 1989) não padece desses males. O roteiro de Shane Connaughton e Jim Sheridan, extraído da autobiografia do escritor e artista plástico Christy Brown (1932-1981), resultou em exposição descontraída e espirituosa, irônica e bem-humorada. Indulgência, complacência e comiseração ficaram convenientemente de fora. Jim Sheridan estreou na direção com um filme sóbrio, divertido e comovente na medida. Acompanha a vida de Christy Brown desde que nasceu com paralisia cerebral numa família pobre de Dublin. Sempre estimulado pela mãe e apoiado por irmãos e amigos, superou constrangimentos físicos e intelectuais. Fez-se porta-voz de si mesmo e da classe social de origem. O desempenho de Daniel Day-Lewis, premiado com o Oscar de Melhor Ator, é um dos ápices da interpretação do século 20. Mas todo o elenco está ótimo, com destaques para a estreante Brenda Fricker, Hugh O'Conor e Ray McAnally. A apreciação a seguir é de 1994.






Meu pé esquerdo
My left foot: the story of Christy Brown/My left foot

Direção:
Jim Sheridan
Produção:
Noel Pearson
Ferndale Films, Granada Television, Radio Telefís Éireann (RTÉ)
Irlanda, Inglaterra — 1989
Elenco:
Daniel Day-Lewis, Brenda Fricker, Ray McAnally, Hugh O'Conor, Fiona Shaw, Ruth McCabe, Alison Whelan, Cyril Cusack, Adrian Dunbar, Kristen Sheridan, Declan Croghan, Eanna MacLiam, Marie Conmee, Patrick Laffan, Derry Power, Eileen Colgan, Tom Hickey, Julie Hale, Jacinta Whyte, Sarah Cronin-Stanley, Jean Doyle, Brita Smith, Lucy Vigne Welch, Daniel Reardon, Martin Dunne, Charlie Roberts, Mil Fleming, Simon Kelly, Eileen Kohlmann, Patricia Higgins, Margaret Lyons, Hilery O'Donovan, Don King, Jer O'Leary, Phelim Drew, Darren McHugh, Owen Sharp, Keith O'Conor, Conor Lambert, Jenny Bryne, Linda Walker, Albert Kavanagh, Joe Swan, Rita Lowe, Gerard Hourigan, Dawn Kursinczy, Denis O'Leary, Lesley Ann Long, Caromy Corcoran, Cathy Corcoran, Lisa Jane Rowland, Aisling Murnane, Audrey Diffley, Oba Seagrave, Colm Rowland, Owen Sullivan, Dean Clifford, Sean Rowland, Barry Keane, John Mark Knight, Deborah Pierce, Barry Lord, Tess Sheridan, Fiacra Sheridan, Owen O'Sullivan, Kerry Ellen Lawlor, Naomi Sheridan, Emily Hodge Barker.



O diretor Jim Sheridan


Christy Brown (Day-Lewis) é o dono do pé do título ― única parte visível e operacional de um corpo atrofiado desde o nascimento pela paralisia cerebral. Graças ao membro, conseguiu se comunicar e satisfazer ao incontido desejo da mãe, Mrs. Brown (Fricker): deixar no mundo as marcas de sua passagem. Com Meu pé esquerdo o irlandês Jim Sheridan estreia com pé direito no cinema. É um ótimo e raro filme sobre o difícil tema dos fisicamente problemáticos. O verídico Christy Brown (1932-1981) é percebido pelo viés da normalidade, apesar de sua condição especial se comparado aos dotados de corpo perfeito. Pode sentir e fazer de tudo. Sheridan demonstrou a possibilidade de se realizar bom cinema num terreno escorregadio, sem cair na tentação das concessões fáceis dos apelos lacrimosos que geralmente ultrapassam os umbrais da pieguice. Meu pé esquerdo é sentimental sem ser sentimentaloide; é seco, mas também emocionante; é triste ― até certa medida ―, mas não faz o público sofrer apelativamente, condoído por alguém reduzido ao estado de desgraçado coitadinho, digno tão somente de comiseração. A realização, apesar de exemplar, não tem a pretensão de ser edificante. Bem-humorado e espirituoso, o personagem dispensa qualquer complacência. Trata a própria situação com sarcasmo e ironia. Definitivamente, não procedem, por exemplo, as manifestações de má vontade de parte da crítica ― como Israel do Vale para a Folha de São Paulo[1], quando do lançamento da realização no mercado brasileiro de vídeo. O título da matéria revela todo o teor da apreciação: "Meu Pé Esquerdo parece autoflagelo". Definitivamente, não é!


O verdadeiro Christy Brown (1932-1981), artista plástico e escritor

Daniel Day-Lewis como Christy Brown adulto

A interpretação nuançada de Daniel Day-Lewis — frequentou clínicas de crianças paralíticas para melhor desenvolver o personagem — o consagrou como ator de amplos recursos cênicos. Obrigou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood a permanecer na área do bom senso e a agraciá-lo com o Oscar de Melhor Ator. Foi feita a devida justiça, que dissipou as suspeitas sobre a possibilidade de mais um lamentável equívoco na premiação dessa categoria: brindar com a estatueta careca o limitado Tom Cruise ― o novo[2] wonder boy da América e namoradinho de se sabe lá quantas adolescentes de miolo mole. Cruise interpretava personagem real como Christy Brown, também acometido por paralisia ― ainda que parcial ―, provocada por ferimentos sofridos durante a Guerra do Vietnã: o veterano Ron Kovic no insuportavelmente chato, melodramático, gritado e repleto de autopiedade Nascido em 4 de julho (Born on the fourth of July, 1989) ― até agora a pior realização de Oliver Stone, lamentavelmente premiada com o Oscar de Melhor Filme.


Tão brilhante quanto Day-Lewis ― com quem guarda estreita semelhança ― é Hugh O'Conor no papel de Christy Brown criança. Porém, no geral, todo o elenco de Meu pé esquerdo é afiado, com amplo destaque para a estreante Brenda Fricker ― agraciada com o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante ― e Ray McAnally no papel do pai, o pedreiro Paddy Brown.


Hugh O'Conor com Christy Brown criança

Brenda Fricker como Mrs. Brown

Ray McAnally como Mr. Brown

A saga de Christy Brown (1932-1981) é acompanhada por meio do testemunho da enfermeira Mary (McCabe), que o toma sob cuidados durante recepção beneficente que o homenageará. Enquanto aguarda o início da cerimônia, lê com irreverência passagens da autobiografia do personagem. Irônica, de início considera o texto "muito sentimental". As imagens formadas durante a leitura são traduzidas em flashback. A trajetória percorrida pelo biografado começa no nascimento, quando não passava de peso morto para a família, principalmente o pai. Já a mãe — uma força da natureza — sempre foi presença estimuladora. De tanto presenciar os irmãos, entregues às lições escolares em casa, Christy foi ativando o cérebro. Aprendeu os rudimentos da escrita e da matemática. Em momento tocante, toma entre os dedos do pé esquerdo um pedaço de giz e, com muito esforço, risca no chão a palavra mother diante da família estupefata.


A enfermeira Mary (Ruth McCabe)

É o primeiro passo para amadurecer e também vencer, aos poucos, a barreira dos preconceitos físicos e morais, além das desilusões, inclusive amorosas. Cresce nas brincadeiras partilhadas com irmãos e amigos. Realiza-se como artista e homem graças às habilidades desenvolvidas com o pé esquerdo. Por interferência da mãe consegue o apoio da dedicada Dra. Eileen Cole (Shaw). Ela será para Christy o equivalente do que foi Anne Sulllivan para Helen Keller[3]: praticamente o ensinará a falar. De início, apenas balbuciava poucas palavras com sentida dificuldade. Christy Brown não aceitou a realidade como poderia ser. Afastou os olhares de pena e compaixão. Lutou para ter vida normal, apesar das limitações físicas, e conseguiu. Pintou quadros, escreveu livros, expressou as emoções. Revelou um mundo não somente dele, mas dos amigos e familiares. Por isso, Meu pé esquerdo também é a crônica da vida do operariado pobre que habita as cercanias de Dublin. Tirando a relativa paralisia, Christian pensava e sentia. Como diz o apresentador da exposição a ele dedicada, não se trata de um pintor aleijado, mas um pintor e pronto.


A Dra. Eileen Coole (Fiona Shaw)

Há muitas passagens emocionantes e, ao mesmo tempo, bem-humoradas em Meu pé esquerdo: o jogo de futebol com amigos e irmãos, do qual Christy participa como goleiro e termina cobrando um penalty indefensável; a briga no pub, ao defender, com a potência do pé, a memória do pai há pouco falecido; quando se torna motivo de orgulho paterno, após demonstrar capacidade de expressão e ser rotulado como "gênio"; o momento em que escreve mother no chão da casa; o roubo do carvão; e a família reunida para "outro" prato de mingau, no mesmo dia, quando o pai estava desempregado.


Mr. Brown (Ray McAnally) e Christy Brown (Hugh O'Conor): o pai orgulhoso leva o filho "gênio" ao pub

Realizado na Irlanda, o filme segue os padrões narrativos convencionais e custou modestos 2 milhões de dólares ― quantia considerada irrisória se comparada aos altos orçamentos hollywoodianos.


Christy Brown (Hugh O'Conor) com Mrs. Brown (Brenda Fricker), a mãe sempre estimuladora

Além de receber os oscars de Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante, Meu pé esquerdo também concorreu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado.


Mrs. Brown (Brenda Fricker) e Christy Brown (Daniel Day-Lewis)


Roteiro: Shane Connaughton, Jim Sheridan, com base na autobiografia de Christy Brown. Desenho de produção: Austen Spriggs. Direção de fotografia (Technicolor): Jack Conroy. Montagem: J. Patrick Duffner. Música e direção musical: Elmer Bernstein. Produção de linha: Arthur Lappin. Produção executiva: Paul M. Heller, Steve Morrison. Produção de elenco: Nuala Moiselle. Decoração: Shirley Lynch. Figurinos: Joan Bergin. Estagiária de maquiagem: Sherry De Burgh. Estagiária de penteados: Bernie Dooley, Carol Dunne. Assistente de penteados: Eileen Doyle. Penteados: Anne Dunne. Maquiagem: Ken Jennings. Assistente de maquiagem: Ailbhe Lemass, Maire O'Sullivan. Gerente de produção: Mary Alleguen. Primeiro assistente de direção: Kevan Barker. Terceiro assistente de direção: David Byrne. Estagiários de assistente de direção: Brendan Geraghty, Niamh Ní Ghrainne, John McDonald. Segundo assistente de direção: Michael Rowland. Gerente de construções: Russ Bailey. Substituto de capintaria: Denis Butler. Carpinteiros: Eddie Cunningham, Phil Searls, Dave Whelan. Pintura: Paddy Dunne, Paul Fleming, Owen Murnane, Dave Rath. Assistente de direção de arte: Mark Geraghty. Cortinas: Jimmy Kavanagh. Carregadores: Andrew Lee, Gerry Quigley. Storyboard: Christy McGinn. Camareiros: Owen Monaghan, Tony Nicholson. Produção de compras: Sunny Mulligan. Contrarregra: Eamonn O'Higgins, P. J. Smith, Derek Wallace. Estagiário de som: Brendan Campbell. Edição de som: on Davis. Operador de boom: Paul Delaney. Mixagem da combinação de som: Mike Dowson, Brian Saunders. Mixagem de som: Kieran Horgan. Assistente da edição de som: Michael Kelliher. Simulação de passos: Jenny Lee-Wright. Pós sincronização da mixagem: Liam Saurin. Coordenação de efeitos especiais: Gerry Johnston. Assistente de efeitos especiais: Michael Kearns, Gay O'Reilly. Coordenação de dublês: Peter Brayham. Dublês: Patrick Condren, Steve Dent, Dave Holland, Jazzer Jeyes, Paul Kelly, Terence Plummer, Michael Rowland, Alan Walsh. Assistentes de câmera: Alan Butler, Jim Farrell, Jo Gibney, John Murphy. Eletricista-chefe: Louis Conroy. Eletricistas: Noel Cullen, Mick Kearney. Fotografia de cena: Jonathan Hession. Aparelhadores: Eamon Kelly, Robbie Reilly. Operador geral: Brian Sheridan. Operador de câmera: Des Whelan. Estagiário de guarda-roupa: Frances Boston. Guarda-roupa feminino: Janet O'Leary. Assistente de guarda-roupa: Ann Stokes. Segundo assistente de montagem: Jeanne Hurley. Primeiro assistente de montagem: Adrienne Ross. Edição musical: Kathy Durning. Assistente de coordenação musical: Irene Keogh. Engenheiro de gravação musical: Brian Masterson. Músico: Cynthia Millar. Coordenação musical: Bill Whelan. Motoristas: Colm Duffin, Pat Egan, Joe Fagan, Tom Fannin, Vincent Gallagher, Johnny Gilbert, John Green, Peter Hill, Shamie McCabe, Colman Sharkey, Johnny Thompson, Niall Thompson, Denis Tolton. Continuidade: Jean Bourne. Assistente para produtor de linha: Stephen Bradley. Projecionista: Patrick Byrne. Produção executiva pela Granada Television: Pippa Cross. Marcação de cena: Maura Dillon, Donal Fortune, John Markey. Planejamento de títulos pela Graphiconies: Brendan Foreman. Assistente de contabilidade: Donal Geraghty. Assistente para o diretor: Nye Heron. Consultoria legal: James Hickey. Consultoria técnica para a produção: Gene Lambert. Publicidade: Gerry Lundberg. Enfermaria: Susan Marshall. Contabilidade: John Moore, Kevin Moriarty. Secretaria da produção: Niamh Nolan. Gerente de locação: Grania O'Shannon. Continuo: Robert Quinn. Firma de auditoria da produção: AP Spence & Co. Laboratório de fotos de cena: Blowup. Equipamentos elétricos: Cine Electric Ltd. Palco de combinação de som: Delta Sound Services. Película: Fuji Ireland Ltd. Empresa de planejamento de créditos: Graphicones. Serviços bancarios: Guinness Mahon and Company, Ulster Bank Ltd. Empresa de câmera e acessórios: Joe Dunton Cameras Ireland Ltd. Fornecimento de alimentação: Location Catering Services Ltd. Créditos: Peter Govey Film Opticals. Serviços de pós sincronização: Screen Scene, Twickenham Studios. Serviços de transferência de som: The Transfer Bay. Gravação de trilha musical: Varèse Sarabande. Licenciamento de clips e imagens: Visual Icon (não creditada). Estúdio de gravação musical: Westland Studios Dublin. Tempo de exibição: 103 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1994)



[1] VALE, Israel do. Meu Pé Esquerdo parece autoflagelo. Folha de São Paulo. São Paulo: Folha da Manhã, 10 out. 1991.
[2] Cabe lembrar que esta apreciação de Meu pé esquerdo foi escrita em 1994 (nota do autor, especialmente para a publicação neste blog, em 2016).
[3] Impossível olvidar, aqui, o admirável trabalho de Arthur Penn para O milagre de Anne Sullivan (The miracle worker, 1962), com Ann Bancroft no papel da personagem do título e Paty Duke como Helen Keller, outro filme que dignifica o subgênero das deficiências físicas.

6 comentários:

  1. Eugenio,

    Por menos que desejemos admitir, existem atores, atrizes, diretores e outras mais diversas situações que pessoas não valorizam e não se divertem vendo-os trabalhar.

    E este é mais um dos meus problemas, dentre outros, pois tenho este ponto de aversão para como o ator Day Lewis, que não me apraz em nada ve-lo trabalhando.

    Entretanto vi uma filme sob a batuta do Muchael Mann com o Lewis, que vi e até tenho o DVD; O ULTIMO DOS MOICANOS.

    Procuro ficar sempre distante de trabalhos do ator por alguma intolerancia que tenho em ve-lo em ação.

    Lamentavelmente, e sabendo que vou contrariar muitos pontos de visão, mas este é um instante meu que não vejo como alterá-lo.

    Com atenção e muito respeito ao trabalho do Lewis e de seus fãs.

    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Lamento, Jurandir, mas fazer o quê? Infelizmente, nada posso. Procuro ter posicionamento diferente! Não levanto guarda contra ator, diretor, atriz... Até para estar livre de preconceitos e aberto às possibilidades quando eles - os que não me agradam - vierem a surpreender. E Daniel Day-Lewis é um dos atores mais completos de seu/nosso tempo. O trabalho dele em O ÚLTIMO DOS MOICANOS, do Mann, não merece muito destaque. Mas basta vê-lo em MINHA ADORÁVEL LAVANDERIA, de Stephen Frears; A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, de Philip Kaufman; A ÉPOCA DA INOCÊNCIA, de Martin Scorsese; O LUTADOR, de Jim Sheridan; GANGUES DE NOVA YORK, também de Scorsese; SANGUE NEGRO, de Paul Thomas Anderson; e LINCOLN, de Steven Spielberg, para a gente ver que se está diante de um talento ímpar, que de fato trabalha os seus personagens. Procura vivê-los segundo o que foi passado pela História ou pela criação literária. Alguém a admirar e reverenciar.

      Abraços.

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  2. Había oído hablar bastante bien de esta película, pero ahora que termino de leer tu estupenda reseña cinematográfica, ya no tengo dudas de que la voy a intentar descargar de Internet para verla. Mis preferencias a la hora de elegir una película es que el guión se base en hechos reales, como así sucede con este film, que trata la vida de ese pintor y escritor irlandés Christy Brown, con parálisis cerebral, pero que logró con su tenacidad y el incondicional apoyo de su madre, derribar todas las barreras que impedían su integración en la sociedad. Hay demasiados ejemplos de personas marginadas socialmente por muchas circunstancias y es admirable como luego en la vida logran superarse a si mismos y ganar esa batalla.
    Encantada de pasarme por tu blog y comentar.
    Un abrazo

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    1. Hola y buen día, Estrella Amaranto. Muchas gracias por la presencia y registro de sus impresiones. Ciertamente, conseguirá descargar la película. Podrá ver que es un trabajo inusual, muy bien narrado, con grandes interpretaciones. El director Sheridan y los guionistas fueron muy felices en la recriação, pues consiguieron atribuir humor e ironia a una historia que tenía todo para ser sólo triste y sufrida si fuera realizada según las más surradas convenciones hollywoodianas. Una película a no perder.

      Abrazos y saludos.

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  3. Eugenio,

    Não deixo de reconhecer que estás repleto de razões ao citar o que citas sobre este grave defeito meu.

    Até, como dizes, fica dificil fazer julgamentos e classificações utilizando este fator que utilizo gostando de cinema como gosto. Perco muito com isso.

    No entanto, amigo, por mais que tente me corrigir eu não consigo. Eu sou assim e não consigo me desvencilhar deste defeito que, como já citei, dentro desta arte, principalmente, é um dos mais graves defeitos.

    Aceito seu comentário sobre o assunto com todo o respeito. Só lamento meu instinto não me levar para o caminho certo das coisas. E pago por isso por não ver bons filmes e perder muitas outras boas coisas.

    Obrigado pela observação.

    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Aprendi com meu pai a não levantar essas prevenções, Jurandir. Ele foi o meu melhor esteio na trajetória de cinéfilo que construí, ainda que o tenha perdido muito cedo. Mas, vá em frente, tente, faça esforço. Acabará chegando lá.

      Abraços.

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