domingo, 2 de fevereiro de 2014

SCORSESE GANHA VISIBILIDADE NO 'EXPLOITATION MOVIE' DE ROGER CORMAN

Ao contrário do que pensam muitos, Martin Scorsese não era um inexperiente quando foi arregimentado pelo criador do exploitation movie, Roger Corman, para a realização de Sexy e marginal (Boxcar Bertha, 1972). Esse é o segundo longa do diretor de Taxi driver (1976) e, principalmente, o filme que lhe deu visibilidade. Scorsese acumulava experiência no cinema desde 1959. Por volta de meados dos anos 60 começou a firmar reputação na montagem. Calcado em personagens reais, Sexy e marginal se apresenta como uma fábula ambientada nos campos estadunidenses do Arkansas no auge da Grande Depressão. Acompanha as peripécias de uma quadrilha incomum, cujos membros foram conduzidos ao crime pela força das circunstâncias. O roteiro é frágil, mas a narrativa, vigorosa e dinâmica, é auxiliada pelo carisma dos atores, agilidade da câmera e montagem nervosa, tudo embalado por envolvente trilha musical à base de countries e blues. Além do mais, a realização possibilita um raro encontro entre filho e pai: o de David Carradine com o mítico John Carradine. A apreciação é de 1992.






Sexy e marginal
Boxcar Bertha

Direção:
Martin Scorsese
Produção:
Roger Corman, Samuel Z. Arkoff (não creditado)
American International Pictures
EUA — 1972
Elenco:
Barbara Hershey, David Carradine, Barry Primus, Bernie Casey, John Carradine, Victor Argo, David Osterhout, Grahame Pratt, 'Chicken' Holleman, Harry Northup, Ann Morell, Marianne Dole, Joe Reynolds e os não creditados Jerry Cortez, Louie Elias, Michael Fitzgerald, Gayne Rescher, Franklin D. Roosevelt (imagens de arquivo), Martin Scorsese.



Martin Scorcese no começo da década de 70



Martin Scorsese não era propriamente um neófito quando realizou Boxcar Bertha, lançado no Brasil com o título apelativo de Sexy e marginal. Este é apenas seu primeiro trabalho amparado por um estúdio e a contar com sistema de produção relativamente bem organizado e esquema de distribuição que lhe garantiu a necessária visibilidade. Não é sequer seu primeiro longa metragem. Neste caso, a primazia pertence a Quem é esse que bate à minha porta? (I call first, 1968), inicialmente conhecido pelo título de Who's that knocking at my door? — vencedor do Festival de Cinema de Chicago no mesmo ano da realização.


Scorsese contava 17 anos quando rodou, em 1959, o curta Vesuvios VI. A seguir, realizou os também curtos What's a nice girl like you doing in a place like this? (1963), It's a not just you, Murray! (1964), New York city... Melting point (1966) e The big shave (1967) — metáfora sobre o conflito no Sudeste Asiático laureada no Knokke Experimental Film Festival. Em 1968 abandonou a direção do longa Lua de mel de assassinos (The honeymoon killers), concluído por Leonard Kastle. Supervisionou a montagem de Woodstock: 3 dias de paz, amor e música (Woodstock, 1970), de Michael Wadleigh e dirigiu Street scenes (1970), documentário longo sobre os monumentais protestos populares contra a Guerra do Vietnã que agitaram Wall Street.


A experiência adquirida na edição do vasto material filmado de Woodstock trouxe renome para Scorsese. Com isso, foi convidado por John Cassavetes para a assistência de montagem de seu Assim fala o amor (Minnie and Moskowitz, 1971). Em 1972 supervisionou a edição de Elvis triunfal (Elvis on tour), de Robert Abel e Pierre Adidge. Nesse mesmo ano Roger Corman o atraiu para a realização de Sexy e marginal.


A jovem Bertha Thompson (Barbara Hershey) - antes de sua transformação em Boxcar Bertha - ao lado de Von Morton (Bernie Casey)

 

Roger Corman ganhou reputação na indústria cinematográfica estadunidense, como produtor e diretor, graças à sua rapidez na realização de películas de baixíssimo custo, algumas competentemente logradas. Aproveitava restos de negativos e cenários, bem como tomadas descartadas na edição final de filmes de outros cineastas. Dotado de inegável tino comercial, praticamente abriu a trilha ao chamado cinema de exploração (exploitation movie), filão que se aproveitava do sucesso comercial e artístico de realizações variadas, dando-lhes, por assim dizer, prolongamento. Tal feito resultou no estabelecimento de inúmeros subgêneros: filmes de motocicleta, estrada, prisão, terror sob inspiração de Edgar Alan Poe, blaxploitation, gangster movies e da turma da praia. Além do mais, com o amparo das companhias American International Pictures e — a partir dos anos 70 — New World Pictures, ascendeu ao status de mecenas por oferecer a primeira oportunidade de direção a um grupo de jovens talentosos que logo pavimentariam caminhos próprios: Francis Ford Coppola, Dementia 13 (Dementia 13, 1963); Peter Bogdanovich, Na mira da morte (Targets, 1968); John Milius, Dillinger, o inimigo público n. 1 (Dillinger, 1973); Monte Hellman, A besta da caverna assombrada (Beast from haunted cave, 1959); Ron Howard, Grand theft auto (1977); Joe Dante, Piranha (Piranha, 1978); Jonathan Demme, Celas em chamas (Caged heat, 1974) etc.


Segundo consta, Corman confiou a Scorsese irrisórios 600 mil dólares[1] para a realização de Sexy e marginal e lhe deu plena liberdade para conduzir a história da forma que achasse melhor. Em troca, fez algumas exigências mirando a lucratividade do empreendimento: cenas de nudez — exageradamente garantidas pela jovem, desenvolta e carismática protagonista Barbara Hershey no papel da "heroína" Bertha Thompson — e de violência — estas abalizadas pelo próprio contexto histórico e social da narrativa.


Sexy e marginal é uma fábula desenrolada nos campos do Arkansas, Sul dos Estados Unidos, durante os anos 30, auge da Grande Depressão. O roteiro de Joyce H. Corrington e John William Corrington adapta livremente o misto de ficção e biografia de Bertha Thompson, Sister of the road, de Ben L. Reitman. A personagem, conhecida como Boxcar (vagão), recebeu a alcunha por se locomover clandestinamente em comboios ferroviários, na maioria das vezes a única opção de transporte aos milhares de desempregados e andarilhos gerados pela debacle econômica de 1929, quase sempre perseguidos e agredidos, às vezes assassinados, por capangas das empresas investidos nos papéis de fiscais e guarda-linhas. A situação foi abordada em filmes como Contrastes humanos (Sullivan's travels, 1941), de Preston Sturges; O imperador do Norte (Emperor of the North Pole, 1973), de Robert Aldrich; e Esta terra é minha terra (Bound for glory, 1976), de Hal Ahsby, entre outros. O roteiro não é muito inventivo. Mas é conduzido com dinamismo e desenvoltura por Scorsese, que não descuida dos momentos de humor, ação e violência inspirados pelo cinema de exploração de Corman, claramente calcados nos sucessos Uma rajada de balas (Bonnie and Clyde, 1967), de Arthur Penn; Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969), de George Roy Hill e Meu ódio será sua herança (The wild bunch, 1969), de Sam Peckinpah. Também há a boa condução de atores, a liberdade de movimentação da câmera em alta velocidade, o tom nervoso e dramático da montagem, a fotografia solar e uma sugestiva e impactante trilha musical pontuada por countries e blues.


Barbara Hershey é Bertha Thompson


De aparência inocentemente brejeira, Bertha — com seus cabelos soltos, vestidos estampados e esvoaçantes — é uma deliciosa e anacrônica presença em Sexy e marginal. Dá até para pensar que a personagem acabou de chegar do Festival de Woodstock. De origens rurais, perdeu o pai, seu único esteio, em acidente aéreo. Sem eira nem beira, só lhe resta o destino de tantos outros excluídos: movimentar-se sem rumo certo em busca de um futuro improvável, viajando clandestinamente nos vagões de trens, apesar de todos os riscos que isso representa. Solitária de início, não demora a reencontrar o gentil ferroviário e comprometido animador sindical Big Bill Shelley[2] (Carradine) — testemunha da morte de seu pai. Dada a caracterização do personagem, parece que o ator está pronto para interpretar Woody Guthrie no filme que Hal Ashby realizará em quatro anos: Esta terra é minha terra. Com Bill, Bertha tem sua primeira experiência amorosa. No entanto, volta e meia acusado de agitador vermelho, ele não tem sossego. Está na mira de policiais e agentes de empresários dos trens. Preso, sobrevive a um massacre na cadeia. Aí conhece o mecânico negro Von Morton (Casey), que esteve a serviço do pai da jovem. Condenados a trabalhos forçados, escapam graças à intervenção da moça, acompanhada do desajeitado jogador nortista Rake Brown (Primus), que conheceu num acampamento de andarilhos e cuja vida salvou ao assassinar o advogado que o ameaçava durante partida de pôquer.


Bertha e Bill, refeitos na parceria amorosa, formam com Rake e Von — ainda que a contragosto do sindicalista — um grupo fora-da-lei com cabeças a prêmio. Sem opções e tangidos pelas circunstâncias, entregam-se à correria dos assaltos aos trens. São perseguidos sem trégua por detetives e vigilantes ferroviários. Estranha e malfadada quadrilha! É impossível que em pleno Sul conservador, de tantos valores entranhados, o quarteto não atraísse a sanha e o ódio dos perseguidores. Afinal, é constituído por uma mulher liberada, um agitador com fama de comunista/socialista/anarquista — dependendo de quem fala —, um negro e um nortista. Praticam suas estripulias com a agilidade de Bonnie (Faye Dunaway) e Clyde (Warren Beatty) no filme de Arthur Penn[3], fogem como Butch Cassidy (Paul Newman) e Sundance Kid (Robert Redford) segundo a recriação de George Roy Hill[4], e são caçados com ímpeto animalesco como a quadrilha de Pike Bishop (William Holden) na realização paradigmática de Sam Peckinpah[5].


Big Bill Shelley (John Carradine) e Bertha (Barbara Hershey)


O quarteto terá que lutar pela vida no contexto de um país arruinado, inclusive nos planos da lei e da moralidade. A Grande Depressão, da forma como mostrada por Scorsese, corresponde ao momento em que os Estados Unidos chafurdaram não apenas no lodaçal da crise econômica. Suspenderam também todos os princípios da civilidade. São tempos desapiedados, dominados pelos códigos da selva, sem espaço para comiserações com perdedores e excluídos. Vale a lei do mais forte. A dignidade cedeu lugar ao instinto de sobrevivência. A linha demarcatória entre crime e legalidade foi rompida. Tanto que as barbaridades não são cometidas propriamente por Bertha, Big Bill, Von e Rake, mas pelos agentes da ordem que agem à revelia dos interditos mais básicos para impor suas prerrogativas e dos patrões.


À esquerda, o jogador nortista Rake Brown (Barry Primus); ao centro, Bertha Thompson (Barbara Hershey)


A narrativa é dinâmica, precisa, vigorosamente editada, ampliando os efeitos da ação e da violência. O sangue jorra como convém a um filme de exploração com a marca de Roger Corman. As cenas de nudez — desnecessárias em uma produção padrão — e de sexo são demoradas e ousadas. Também pagam tributo à exploitation. Barbara Hershey mostra o corpo inteiro nu, desinibidamente, quase sempre flagrada por uma câmera despudoradamente subjetiva que “adora” flagrá-la por trás. Ela era, na ocasião, casada com David Carradine. Nessas condições, não tiveram pudores para ousar nas cenas de sexo.


Pagando tributo ao exploitation movie: Bertha (Barbara Hershey) no ambiente que lhe valeu o apelido de Boxcar


Em meio às correrias, mortes, sequências de sexo e de assalto, Scorsese não descuidou da sensibilidade comprometida do seu olhar. A opção de vida seguida por Bertha e seus companheiros é apenas um aspecto dos muitos matizes da situação limite, desumana, a que foram relegados os trabalhadores e assalariados nos anos da crise econômica. Andarilhos enxotados, acampamentos queimados, grupos vagando a esmo, cidades definhando e a limpeza social por conta dos agentes da lei a serviço da ordem privada fornecem o necessário leitmotiv para comentar e ilustrar outros aspectos do drama social e também relativizar as opções do quarteto. O tema de Scorsese em Sexy e marginal é o da sobrevivência numa época tomada por extremos, quando a propalada liberdade de escolha nos caminhos da vida nem sempre estava em acordo com a simplicidade e o simplismo da cartilha liberal. Às vezes, a questão não era exatamente de escolha, mas uma imposição da necessidade, apesar dos transtornos de consciência que isso provocava. Exemplo é o mal estar de Big Bill com os rumos que sua vida tomou. Um honesto sindicalista e trabalhador, socialmente responsável, cioso de seu papel, ter se tornado ladrão perseguido é, para ele, o pior que poderia acontecer. Bertha também experimenta o dissabor de outra queda após o desastrado assalto no qual Rake morre. Novamente desamparada e só, é atraída para a prostituição numa passagem tocante, na qual é conduzida ao bordel por uma cafetina que lembra um Lúcifer gentil e piedoso. Ao contrário do assinalado por muitos críticos — na comparação de Sexy e marginal com realizações posteriores do diretor — não se pode dizer que Scorsese esteja, ainda, distante de temas com os quais se relacionaria com maior familiaridade: queda, culpa, expiação, sofrimento e redenção — tão significativos ao cineasta de origens italianas e socializado nas hostes do catolicismo romano.


Aliás, o violento, triste e terrível epílogo vai ao encontro do simbolismo cristão no qual Scorsese habita. Depois de algum tempo sem notícias de seus companheiros, Bertha refaz contato com Von, que a conduz ao abrigo do fragilizado e envelhecido Bill, numa cabana na mata. Mas os momentos felizes duram pouco. O lugar é invadido por ensandecidos guardas da ferrovia, dispostos a tudo. Após os espancamentos de praxe, o companheiro de Bertha, para desespero dela, é crucificado na lateral de um vagão. Quando os carrascos se postam aos pés do improvisado patíbulo, chega Von, qual anjo vingador, descarregando as armas em todos. Mas é tarde para Bill. O trem parte, levando o corpo cravejado do sindicalista. Desesperada, Bertha corre atrás da composição, dando a sensação de ser uma reatualização de Maria Madalena em busca da redenção.


A cruel e violenta execução de Big Bill Shelley (David Carradine)


Concluída a montagem, Scorsese se apressou em mostrar Sexy e marginal ao seu maior incentivador: John Cassavetes. Este, segundo consta, não teve piedade alguma ao classificar a realização como shit[6], além de aconselhar o amigo a se esforçar para trabalhar em projetos nos quais pudesse deixar uma marca pessoal. Cassavetes, provavelmente, exagerou no julgamento. Apesar da pressa nas filmagens, que sempre gera descuidos — não dá para esquecer que é um filme com a marca de Roger Corman —, Sexy e marginal pode ser incluído facilmente entre as realizações de qualidade dos filmes de categoria B, da qual alguns diretores gozam de tanto apreço da parte de Scorsese como Joseph H. Lewis, André De Toth, Samuel Fuller, Edgar G. Ulmer, o próprio Corman etc. Concisão, movimentação e fluência narrativa não faltam ao trabalho. Não há dúvidas de que apesar de todas as suas limitações Sexy e marginal é muito bem conduzido. No ano seguinte, em 1973, Scorsese tiraria partido do aprendizado sob a chancela de Roger Corman ao realizar o seco e preciso Caminhos perigosos, na ambientação urbana da Nova York de sua predileção e abordando a saga dos marginais que povoam a Little Italy de suas memórias.


A quadrilha em ação
Os fiscais da ferrovia (Victor Argo e David Osterhout) sob as miras de Von (Bernie Casey) e Bertha
Sentado está Big Bill (David Carradine)
 

  
A delicadeza de Scorsese no tratamento da doce, sensual e cativante personagem de Barbara Hershey sequer possibilitava prever que o diretor conduziria sua filmografia no rumo do mundo governado por valores assumidamente masculinos, notadamente à margem da lei. No entanto, em que pese a aparência frágil de Bertha, ela é uma mulher decidida e batalhadora, que fará de tudo para sobreviver, mesmo tendo que encarar o lado mais violento e selvagem da vida. É a inocência moldada pela dureza do contexto; a imagem de um anjo decaído que ainda não se afastou da pureza original. Mas que não deixa de exibir malícia no olhar, e de sorrir de forma tão desafiadoramente insolente como enganadoramente cândida. Ela está equipada, pronta para tudo. Barbara Hershey brilha no papel. Com ela, Scorsese antecipa outra guerreira com futuro incerto, a destemida Alice Hyatt (Ellen Burstyn) de Alice não mora mais aqui (Alice doesn't live here anymore, 1974), um dos melhores filmes que dirigiu.


David Carradine está ótimo como o sincero sindicalista mal convertido ao crime. Não deixa de ser tocante o seu remorso, manifestado principalmente na sequência em que tenta doar à representação dos ferroviários — como se fosse ele um Robin Hood — o dinheiro amealhado na primeira investida da quadrilha. O ator tem, também, a rara oportunidade de contracenar com o próprio pai, o mítico John Carradine no papel do magnata das ferrovias H. Buckram Sartoris, representação do mal e da indiferença social, também surpreendido e afanado pela quadrilha.


Ainda no quesito interpretações, há a destacar os abomináveis capangas representados por Victor Argo e David Ostherhout. Este, por ostentar um típico bigode hitlerista, funciona como uma antecipação das escuras sombras que já se erguiam na Europa.


Victor Argo e David Ostherhout interpretam agentes a serviço das empresas ferroviárias


Por fim, são dignos de nota os créditos de abertura, ilustrados por imagens em preto-e-branco que parecem misturar a ficção do filme com cenas reais da época. De certa forma, resumem a história com seu necessário pano de fundo.





Roteiro: Joyce H. Corrington, John William Corrington, com base no livro Sisters of the road, de Ben L. Reitman. Produção associada: Julie Corman, Peter Fain. Produção executiva: Samuel Z. Arkoff (não creditado), James H. Nicholson (não creditado), David Sheldon (não creditado). Música: Gib Guilbeau, Thad Maxwell. Direção de fotografia (cores): John Stephens. Montagem: Buzz Feitshans. Supervisão da pós-produção: Salvatore Billitteri. Executivo no cargo de produtor e assistente de direção: Paul Rapp. Segundo assistente de direção: Russell Vreeland. Consultoria visual: David Nichols. Contrarregra: Walter Starkey. Mixagem de som: Don F. Johnson. Edição de som: Fred J. Brown (não creditado), Roger Sword (não creditado), Ross Taylor (não creditado). Coordenação de dublês: William H. Burton. Dublês: Richard Dunn (não creditado), Patricia Watson (não creditada). Eletricista-chefe: Larry Gillhooley. Maquinista principal: John Murray. Assistentes de câmera: Paul M. Pollard, Alex Touyarot. Supervisão de costumes: Bob Modes. Assistentes de montagem: George Trirogoff, Jack English (não creditado). Produção musical: Herb Cohen. Apresentação: Samuel Z. Arkoff, James H. Nicholson. Coordenação de locações: Harvey Jacobson. Publicidade: Julian F. Myers. Continuidade: Bobbie Sierks. Companhia de serviços sonoros: Ryder Sound Services. Serviços de locações: F&B/Cecomobile. Créditos: The Golds West Inc. Certificado de aprovação: Motion Picture Association of America (MPAA). Jurisdição: International Alliance of Theatrical Stage Employees (IATSE). Sistema de mixagem de som: Mono pela Westrex Recording System. Tempo de exibição: 88 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1992)



[1] BOXCAR Bertha. <http://www.imdb.com/title/tt0068309/?ref_=nv_sr_1>. Acessado em 15 mar. 1996.
[2] O personagem foi supostamente baseado na liderança sindical dos ferroviários, Big Bill Haywood.
[3] Uma rajada de balas (Bonnie and Clyde, 1967).
[4] Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969).
[5] Meu ódio será sua herança (The wild bunch, 1969).
[6] BOXCAR Bertha. op. cit.