Ao contrário do que pensam muitos, Martin Scorsese não era
um inexperiente quando foi arregimentado pelo criador do exploitation movie, Roger Corman, para a realização de Sexy
e marginal (Boxcar Bertha, 1972). Esse é o segundo longa do diretor de Taxi
driver (1976) e, principalmente, o filme que lhe deu visibilidade.
Scorsese acumulava experiência no cinema desde 1959. Por volta de meados dos anos 60 começou a firmar reputação na montagem. Calcado em personagens reais, Sexy e marginal se
apresenta como uma fábula ambientada nos campos estadunidenses do Arkansas no
auge da Grande Depressão. Acompanha as peripécias de uma quadrilha incomum,
cujos membros foram conduzidos ao crime pela força das circunstâncias. O
roteiro é frágil, mas a narrativa, vigorosa e dinâmica, é auxiliada pelo
carisma dos atores, agilidade da câmera e montagem nervosa, tudo embalado por
envolvente trilha musical à base de countries
e blues. Além do mais, a realização
possibilita um raro encontro entre filho e pai: o de David Carradine com o
mítico John Carradine. A apreciação é de 1992.
Sexy e marginal
Boxcar Bertha
Direção:
Martin Scorsese
Produção:
Roger Corman, Samuel Z. Arkoff
(não creditado)
American International Pictures
EUA — 1972
Elenco:
Barbara Hershey, David Carradine,
Barry Primus, Bernie Casey, John Carradine, Victor Argo, David Osterhout,
Grahame Pratt, 'Chicken' Holleman, Harry Northup, Ann Morell, Marianne Dole,
Joe Reynolds e os não creditados Jerry Cortez, Louie Elias, Michael Fitzgerald,
Gayne Rescher, Franklin D. Roosevelt (imagens de arquivo), Martin Scorsese.
Martin Scorcese no começo da década de 70 |
Martin Scorsese
não era propriamente um neófito quando realizou Boxcar Bertha, lançado no
Brasil com o título apelativo de Sexy e marginal. Este é apenas seu
primeiro trabalho amparado por um estúdio e a contar com sistema de produção
relativamente bem organizado e esquema de distribuição que lhe garantiu a
necessária visibilidade. Não é sequer seu primeiro longa metragem. Neste caso,
a primazia pertence a Quem é esse que bate à minha porta?
(I
call first, 1968), inicialmente conhecido pelo título de Who's
that knocking at my door? — vencedor do Festival de Cinema de Chicago
no mesmo ano da realização.
Scorsese contava 17
anos quando rodou, em 1959, o curta Vesuvios VI. A seguir, realizou os
também curtos What's a nice girl like you doing in a place like this? (1963),
It's
a not just you, Murray! (1964), New York city... Melting point
(1966) e The big shave (1967) — metáfora sobre o conflito no Sudeste
Asiático laureada no Knokke Experimental Film Festival. Em 1968 abandonou a
direção do longa Lua de mel de assassinos (The honeymoon killers), concluído
por Leonard Kastle. Supervisionou a montagem de Woodstock: 3 dias de paz, amor e
música (Woodstock, 1970), de Michael Wadleigh e dirigiu Street
scenes (1970), documentário longo sobre os monumentais protestos
populares contra a Guerra do Vietnã que agitaram Wall Street.
A experiência
adquirida na edição do vasto material filmado de Woodstock trouxe renome
para Scorsese. Com isso, foi convidado por John Cassavetes para a assistência
de montagem de seu Assim fala o amor (Minnie and Moskowitz, 1971). Em 1972
supervisionou a edição de Elvis triunfal (Elvis on tour), de Robert
Abel e Pierre Adidge. Nesse mesmo ano Roger Corman o atraiu para a realização
de Sexy
e marginal.
A jovem Bertha Thompson (Barbara Hershey) - antes de sua transformação em Boxcar Bertha - ao lado de Von Morton (Bernie Casey) |
Roger Corman ganhou
reputação na indústria cinematográfica estadunidense, como produtor e diretor,
graças à sua rapidez na realização de películas de baixíssimo custo, algumas
competentemente logradas. Aproveitava restos de negativos e cenários, bem como tomadas
descartadas na edição final de filmes de outros cineastas. Dotado de inegável
tino comercial, praticamente abriu a trilha ao chamado cinema de exploração (exploitation
movie), filão que se aproveitava do sucesso comercial e artístico de
realizações variadas, dando-lhes, por assim dizer, prolongamento. Tal feito
resultou no estabelecimento de inúmeros subgêneros: filmes de motocicleta,
estrada, prisão, terror sob inspiração de Edgar Alan Poe, blaxploitation, gangster movies e da turma da praia. Além
do mais, com o amparo das companhias American International Pictures e — a
partir dos anos 70 — New World Pictures, ascendeu ao status de mecenas por
oferecer a primeira oportunidade de direção a um grupo de jovens talentosos que
logo pavimentariam caminhos próprios: Francis Ford Coppola, Dementia
13 (Dementia 13, 1963); Peter Bogdanovich, Na mira da morte (Targets,
1968); John Milius, Dillinger, o inimigo público n. 1 (Dillinger, 1973); Monte
Hellman, A besta da caverna assombrada (Beast from haunted cave,
1959); Ron Howard, Grand theft auto (1977); Joe Dante, Piranha (Piranha,
1978); Jonathan Demme, Celas em chamas (Caged
heat, 1974) etc.
Segundo consta,
Corman confiou a Scorsese irrisórios 600 mil dólares[1]
para a realização de Sexy e marginal e lhe deu plena
liberdade para conduzir a história da forma que achasse melhor. Em troca, fez
algumas exigências mirando a lucratividade do empreendimento: cenas de nudez — exageradamente
garantidas pela jovem, desenvolta e carismática protagonista Barbara Hershey no
papel da "heroína" Bertha Thompson — e de violência — estas
abalizadas pelo próprio contexto histórico e social da narrativa.
Sexy e marginal é uma fábula
desenrolada nos campos do Arkansas, Sul dos Estados Unidos, durante os anos 30,
auge da Grande Depressão. O roteiro de Joyce H. Corrington e John William
Corrington adapta livremente o misto de ficção e biografia de Bertha Thompson, Sister
of the road, de Ben L. Reitman. A personagem, conhecida como Boxcar
(vagão), recebeu a alcunha por se locomover clandestinamente em comboios
ferroviários, na maioria das vezes a única opção de transporte aos milhares de
desempregados e andarilhos gerados pela debacle
econômica de 1929, quase sempre perseguidos e agredidos, às vezes assassinados,
por capangas das empresas investidos nos papéis de fiscais e guarda-linhas. A
situação foi abordada em filmes como Contrastes humanos (Sullivan's
travels, 1941), de Preston Sturges; O imperador do Norte (Emperor
of the North Pole, 1973), de Robert Aldrich; e Esta terra é minha terra
(Bound
for glory, 1976), de Hal Ahsby, entre outros. O roteiro não é muito
inventivo. Mas é conduzido com dinamismo e desenvoltura por Scorsese, que não descuida
dos momentos de humor, ação e violência inspirados pelo cinema de exploração de Corman, claramente calcados nos sucessos Uma
rajada de balas (Bonnie and Clyde, 1967), de Arthur
Penn; Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid,
1969), de George Roy Hill e Meu ódio será sua herança (The wild
bunch, 1969), de Sam Peckinpah. Também há a boa condução de atores, a
liberdade de movimentação da câmera em alta velocidade, o tom nervoso e
dramático da montagem, a fotografia solar e uma sugestiva e impactante trilha
musical pontuada por countries e blues.
Barbara Hershey é Bertha Thompson |
De aparência
inocentemente brejeira, Bertha — com seus cabelos soltos, vestidos estampados e
esvoaçantes — é uma deliciosa e anacrônica presença em Sexy e marginal. Dá até
para pensar que a personagem acabou de chegar do Festival de Woodstock. De
origens rurais, perdeu o pai, seu único esteio, em acidente aéreo. Sem eira nem
beira, só lhe resta o destino de tantos outros excluídos: movimentar-se sem
rumo certo em busca de um futuro improvável, viajando clandestinamente nos
vagões de trens, apesar de todos os riscos que isso representa. Solitária de
início, não demora a reencontrar o gentil ferroviário e comprometido animador
sindical Big Bill Shelley[2]
(Carradine) — testemunha da morte de seu pai. Dada a caracterização do
personagem, parece que o ator está pronto para interpretar Woody Guthrie no
filme que Hal Ashby realizará em quatro anos: Esta terra é minha terra.
Com Bill, Bertha tem sua primeira experiência amorosa. No entanto, volta e meia
acusado de agitador vermelho, ele não tem sossego. Está na mira de policiais e
agentes de empresários dos trens. Preso, sobrevive a um massacre na cadeia. Aí
conhece o mecânico negro Von Morton (Casey), que esteve a serviço do pai da
jovem. Condenados a trabalhos forçados, escapam graças à intervenção da moça,
acompanhada do desajeitado jogador nortista Rake Brown (Primus), que conheceu
num acampamento de andarilhos e cuja vida salvou ao assassinar o advogado que o
ameaçava durante partida de pôquer.
Bertha e Bill,
refeitos na parceria amorosa, formam com Rake e Von — ainda que a contragosto
do sindicalista — um grupo fora-da-lei com cabeças a prêmio. Sem opções e
tangidos pelas circunstâncias, entregam-se à correria dos assaltos aos trens. São
perseguidos sem trégua por detetives e vigilantes ferroviários. Estranha e
malfadada quadrilha! É impossível que em pleno Sul conservador, de tantos valores
entranhados, o quarteto não atraísse a sanha e o ódio dos perseguidores.
Afinal, é constituído por uma mulher liberada, um agitador com fama de
comunista/socialista/anarquista — dependendo de quem fala —, um negro e um
nortista. Praticam suas estripulias com a agilidade de Bonnie (Faye Dunaway) e
Clyde (Warren Beatty) no filme de Arthur Penn[3],
fogem como Butch Cassidy (Paul Newman) e Sundance Kid (Robert Redford) segundo
a recriação de George Roy Hill[4],
e são caçados com ímpeto animalesco como a quadrilha de Pike Bishop (William
Holden) na realização paradigmática de Sam Peckinpah[5].
Big Bill Shelley (John Carradine) e Bertha (Barbara Hershey) |
O quarteto terá
que lutar pela vida no contexto de um país arruinado, inclusive nos planos da
lei e da moralidade. A Grande Depressão, da forma como mostrada por Scorsese,
corresponde ao momento em que os Estados Unidos chafurdaram não apenas no
lodaçal da crise econômica. Suspenderam também todos os princípios da civilidade.
São tempos desapiedados, dominados pelos códigos da selva, sem espaço para
comiserações com perdedores e excluídos. Vale a lei do mais forte. A dignidade
cedeu lugar ao instinto de sobrevivência. A linha demarcatória entre crime e legalidade
foi rompida. Tanto que as barbaridades não são cometidas propriamente por
Bertha, Big Bill, Von e Rake, mas pelos agentes da ordem que agem à revelia dos
interditos mais básicos para impor suas prerrogativas e dos patrões.
À esquerda, o jogador nortista Rake Brown (Barry Primus); ao centro, Bertha Thompson (Barbara Hershey) |
A narrativa é
dinâmica, precisa, vigorosamente editada, ampliando os efeitos da ação e da
violência. O sangue jorra como convém a um filme de exploração com a marca de Roger Corman. As cenas de nudez —
desnecessárias em uma produção padrão — e de sexo são demoradas e ousadas.
Também pagam tributo à exploitation.
Barbara Hershey mostra o corpo inteiro nu, desinibidamente, quase sempre
flagrada por uma câmera despudoradamente subjetiva que “adora” flagrá-la por
trás. Ela era, na ocasião, casada com David Carradine. Nessas condições, não
tiveram pudores para ousar nas cenas de sexo.
Pagando tributo ao exploitation movie: Bertha (Barbara Hershey) no ambiente que lhe valeu o apelido de Boxcar |
Em meio às
correrias, mortes, sequências de sexo e de assalto, Scorsese não descuidou da
sensibilidade comprometida do seu olhar. A opção de vida seguida por Bertha e
seus companheiros é apenas um aspecto dos muitos matizes da situação limite,
desumana, a que foram relegados os trabalhadores e assalariados nos anos da
crise econômica. Andarilhos enxotados, acampamentos queimados, grupos vagando a
esmo, cidades definhando e a limpeza social por conta dos agentes da lei a
serviço da ordem privada fornecem o necessário leitmotiv para comentar e ilustrar outros aspectos do drama social
e também relativizar as opções do quarteto. O tema de Scorsese em Sexy
e marginal é o da sobrevivência numa época tomada por extremos, quando
a propalada liberdade de escolha nos caminhos da vida nem sempre estava em
acordo com a simplicidade e o simplismo da cartilha liberal. Às vezes, a
questão não era exatamente de escolha, mas uma imposição da necessidade, apesar
dos transtornos de consciência que isso provocava. Exemplo é o mal estar de Big
Bill com os rumos que sua vida tomou. Um honesto sindicalista e trabalhador, socialmente
responsável, cioso de seu papel, ter se tornado ladrão perseguido é, para ele,
o pior que poderia acontecer. Bertha também experimenta o dissabor de outra queda
após o desastrado assalto no qual Rake morre. Novamente desamparada e só, é
atraída para a prostituição numa passagem tocante, na qual é conduzida ao
bordel por uma cafetina que lembra um Lúcifer gentil e piedoso. Ao contrário do
assinalado por muitos críticos — na comparação de Sexy e marginal com
realizações posteriores do diretor — não se pode dizer que Scorsese esteja,
ainda, distante de temas com os quais se relacionaria com maior familiaridade: queda,
culpa, expiação, sofrimento e redenção — tão significativos ao cineasta de origens
italianas e socializado nas hostes do catolicismo romano.
Aliás, o
violento, triste e terrível epílogo vai ao encontro do simbolismo cristão no
qual Scorsese habita. Depois de algum tempo sem notícias de seus companheiros,
Bertha refaz contato com Von, que a conduz ao abrigo do fragilizado e
envelhecido Bill, numa cabana na mata. Mas os momentos felizes duram pouco. O
lugar é invadido por ensandecidos guardas da ferrovia, dispostos a tudo. Após
os espancamentos de praxe, o companheiro de Bertha, para desespero dela, é
crucificado na lateral de um vagão. Quando os carrascos se postam aos pés do
improvisado patíbulo, chega Von, qual anjo vingador, descarregando as armas em todos. Mas é tarde para
Bill. O trem parte, levando o corpo cravejado do sindicalista. Desesperada,
Bertha corre atrás da composição, dando a sensação de ser uma reatualização de Maria
Madalena em busca da redenção.
A cruel e violenta execução de Big Bill Shelley (David Carradine) |
Concluída a
montagem, Scorsese se apressou em mostrar Sexy e
marginal ao seu maior incentivador: John Cassavetes. Este, segundo
consta, não teve piedade alguma ao classificar a realização como shit[6],
além de aconselhar o amigo a se esforçar para trabalhar em projetos nos quais
pudesse deixar uma marca pessoal. Cassavetes, provavelmente, exagerou no
julgamento. Apesar da pressa nas filmagens, que sempre gera descuidos — não dá
para esquecer que é um filme com a marca de Roger Corman —, Sexy
e marginal pode ser incluído facilmente entre as realizações de
qualidade dos filmes de categoria B, da qual alguns diretores gozam de tanto
apreço da parte de Scorsese como Joseph H. Lewis, André De Toth, Samuel Fuller,
Edgar G. Ulmer, o próprio Corman etc. Concisão, movimentação e fluência
narrativa não faltam ao trabalho. Não há dúvidas de que apesar de todas as suas
limitações Sexy e marginal é muito bem conduzido. No ano seguinte, em
1973, Scorsese tiraria partido do aprendizado sob a chancela de Roger Corman ao
realizar o seco e preciso Caminhos perigosos, na ambientação
urbana da Nova York de sua predileção e abordando a saga dos marginais que
povoam a Little Italy de suas
memórias.
A quadrilha em ação Os fiscais da ferrovia (Victor Argo e David Osterhout) sob as miras de Von (Bernie Casey) e Bertha Sentado está Big Bill (David Carradine) |
A delicadeza de
Scorsese no tratamento da doce, sensual e cativante personagem de Barbara
Hershey sequer possibilitava prever que o diretor conduziria sua filmografia no
rumo do mundo governado por valores assumidamente masculinos, notadamente à
margem da lei. No entanto, em que pese a aparência frágil de Bertha, ela é uma
mulher decidida e batalhadora, que fará de tudo para sobreviver, mesmo tendo
que encarar o lado mais violento e selvagem da vida. É a inocência moldada pela
dureza do contexto; a imagem de um anjo decaído que ainda não se afastou da pureza
original. Mas que não deixa de exibir malícia no olhar, e de sorrir de forma tão
desafiadoramente insolente como enganadoramente cândida. Ela está equipada,
pronta para tudo. Barbara Hershey brilha no papel. Com ela, Scorsese antecipa outra
guerreira com futuro incerto, a destemida Alice Hyatt (Ellen Burstyn) de Alice
não mora mais aqui (Alice doesn't live here anymore,
1974), um dos melhores filmes que dirigiu.
David Carradine
está ótimo como o sincero sindicalista mal convertido ao crime. Não deixa de
ser tocante o seu remorso, manifestado principalmente na sequência em que tenta
doar à representação dos ferroviários — como se fosse ele um Robin Hood — o
dinheiro amealhado na primeira investida da quadrilha. O ator tem, também, a
rara oportunidade de contracenar com o próprio pai, o mítico John Carradine no
papel do magnata das ferrovias H. Buckram Sartoris, representação do mal e da
indiferença social, também surpreendido e afanado pela quadrilha.
Ainda no quesito
interpretações, há a destacar os abomináveis capangas representados por Victor
Argo e David Ostherhout. Este, por ostentar um típico bigode hitlerista,
funciona como uma antecipação das escuras sombras que já se erguiam na Europa.
Victor Argo e David Ostherhout interpretam agentes a serviço das empresas ferroviárias |
Por fim, são
dignos de nota os créditos de abertura, ilustrados por imagens em
preto-e-branco que parecem misturar a ficção do filme com cenas reais da época.
De certa forma, resumem a história com seu necessário pano de fundo.
Roteiro: Joyce H. Corrington, John William Corrington, com
base no livro Sisters of the road, de Ben L. Reitman. Produção associada: Julie Corman, Peter Fain. Produção executiva: Samuel Z. Arkoff (não creditado), James H.
Nicholson (não creditado), David Sheldon (não creditado). Música: Gib Guilbeau, Thad Maxwell. Direção de fotografia (cores): John Stephens. Montagem: Buzz Feitshans. Supervisão
da pós-produção: Salvatore Billitteri. Executivo
no cargo de produtor e assistente de direção: Paul Rapp. Segundo assistente de direção: Russell
Vreeland. Consultoria visual: David
Nichols. Contrarregra: Walter
Starkey. Mixagem de som: Don F.
Johnson. Edição de som: Fred J.
Brown (não creditado), Roger Sword (não creditado), Ross Taylor (não creditado).
Coordenação de dublês: William H.
Burton. Dublês: Richard Dunn (não
creditado), Patricia Watson (não creditada). Eletricista-chefe: Larry Gillhooley. Maquinista principal: John Murray. Assistentes de câmera: Paul M. Pollard, Alex Touyarot. Supervisão de costumes: Bob Modes. Assistentes de montagem: George
Trirogoff, Jack English (não creditado). Produção
musical: Herb Cohen. Apresentação:
Samuel Z. Arkoff, James H. Nicholson. Coordenação
de locações: Harvey Jacobson. Publicidade:
Julian F. Myers. Continuidade: Bobbie
Sierks. Companhia de serviços sonoros:
Ryder Sound Services. Serviços de
locações: F&B/Cecomobile. Créditos:
The Golds West Inc. Certificado de
aprovação: Motion Picture Association of America (MPAA). Jurisdição: International Alliance of
Theatrical Stage Employees (IATSE). Sistema
de mixagem de som: Mono pela Westrex Recording System. Tempo de exibição: 88 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1992)
[1] BOXCAR Bertha. <http://www.imdb.com/title/tt0068309/?ref_=nv_sr_1>.
Acessado em 15 mar. 1996.
[2] O personagem foi supostamente baseado na liderança
sindical dos ferroviários, Big Bill Haywood.
[3] Uma rajada de balas (Bonnie
and Clyde, 1967).
[4] Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969).
[5] Meu ódio será sua herança (The
wild bunch, 1969).
[6] BOXCAR Bertha. op. cit.
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