domingo, 22 de junho de 2014

MARLENE DIETRICH ENFRENTA O 'LUBITSCH TOUCH' E SE TORNA "VENENO DE BILHETERIA"

Quando Anjo (Angel), de Ernst Lubitsch, atinge o clímax, Maria Barker (Marlene Dietrich)  um dos vértices de incômodo e comprometedor triângulo amoroso  assim responde às investidas do insistente Anthony Halton (Melvyn Douglas): “É privilégio da mulher agir sem sentido. Os homens que esperam lógica da mulher fracassam no amor”. A realização é de 1937. Como as plateias femininas, de ontem e hoje, reagiriam à fala? Anjo é um filme delicioso e injustiçado, que aguarda melhor avaliação. Deixou o diretor insatisfeito e não contou com a aprovação do público e da crítica quando lançado. Caiu sobre Marlene Dietrich a responsabilidade pela má recepção. Entretanto, é uma joia feita de sutileza, inteligência, malícia, contenção, refinamento e muito poder de sugestão. Brinca com a moral social, a estrutura de classes, as aparências e a censura vigente no momento em que foi realizado. É comédia sofisticada como há muito não se faz. O humor que exala é puramente cinematográfico, pois também é uma construção da câmera. Por mais que tenha deixado o diretor insatisfeito, revela a matéria prima por trás do "toque de Lubitsch". 






Anjo
Angel

Direção:
Ernst Lubitsch
Produção:
Ernst Lubitsch
Paramount Pictures
EUA — 1937
Elenco:
Marlene Dietrich, Herbert Marshall, Melvyn Douglas, Edward Everett Horton, Ernest Cossart, Laura Hope Crews, Herbert Mundin, Dennie Moore, Ivan Lebedeff, os não creditados Leonard Carey, Louise Carter, Phyllis Coghlan, Gino Corrado, George Davis, Duci De Kerekjarto, Herbert Evans, James Finlayson, Bobby Hale, Gerald Hamer, Sam Harris, Arthur Hurni, Olaf Hytten, Suzanne Kaaren, Carl M. Leviness, Gwendolyn Logan, Lionel Pape, Joseph Romantini, Michael Visaroff, Eric Wilton e em cenas eliminadas, Ivan Lebedeff.



Nas filmagens de Anjo: Marlene Dietrich e o diretor Ernst Lubitsch



Sir Frederick Barker (Marshall) é diplomata muito atarefado. Suas atividades junto à Liga das Nações buscam um acordo que garanta a paz ao conturbado continente europeu e lhe tomam todo o tempo. Chega a negligenciar a esposa Maria (Dietrich). Quando entra em cena, Barker retorna ao lar, em Londres, depois de mais uma complicada rodada de debates e negociações em Genebra. Está acompanhado de Graham (Horton), sempre atento e solícito camareiro. Após recebê-los, o mordomo Wilton (Cossart) pergunta a Graham como anda a situação europeia. A resposta: “Pode haver paz na Europa, mas parece que a França está pondo dificuldades”. Neste momento o espectador atento sorri com gostosa discrição. Compreendeu perfeitamente bem, de modo particularizado, a informação de ordem geral transmitida a Wilton. Se o camareiro aludiu às dificuldades no plano da política internacional, não serão esses problemas que interessarão ao filme, mas as questões de ordem doméstica, acirradas em solo francês, que poderão afetar não o equilíbrio europeu, mas as relações que unem Frederick Barker à insatisfeita esposa.


Anjo começa com Maria Barker chegando em Paris. Hospeda-se no hotel como Mrs. Brown. O recepcionista estranha, pois é outro o nome no passaporte. Mesmo assim, diante do olhar questionador da recém-chegada, considera a situação perfeitamente normal. A seguir, Sir Anthony Halton (Douglas) chega à refinada e suspeita Casa da Rússia — misto de ninho de amor, ponto de encontros, salão de jogos e agência de acompanhantes casuais — dirigida pela Gran Duquesa Anna Dmitrievna (Crews), exilada de seu país pela revolução bolchevique (que destinos sobram à nobreza em queda!). A natureza do lugar é exposta de forma simples, mas puramente cinematográfica: do lado de fora a câmera contorna o perímetro da casa, revelando pelas janelas, de modo deliciosamente furtivo, o que é ali praticado. Após Halton, chega a respeitável Maria. Ela e a Gran Duquesa são amigas de longa data. Diálogos enviesados, sucintos e rápidos parecem indicar um passado comprometedor à esposa de diplomata tão influente e respeitável como Sir Frederick Barker. Porém, informações mais substantivas são omitidas. O espectador deverá se contentar com as orelhas queimando de curiosidade.


Maria Barker é interpretada por Marlene Dietrich


Acidentalmente, no Clube da Rússia, cruzam-se os destinos da negligenciada e insatisfeita Maria e do bon vivant Anthony Halton. Ele procura casual companhia feminina. Ela resolve ciceroneá-lo pela noite parisiense. Leva-o a restaurantes e jardins. Halton, apaixonado, quer saber mais da mulher que se recusa a lhe dar o nome ou a aprofundar o relacionamento. Diante do enigma, chama-a de Anjo. Mas quando menos espera, ela desaparece. Esse momento não é mostrado. O espectador se antecipa à câmera na reconstituição do ocorrido ao ouvir apenas um chamado perdido no ar e o testemunho surpreendido da florista (Louise Carter, não creditada). Em Londres, o ocupado Sir Frederick Barker se prepara para dormir. Ainda não esteve com a esposa. Intrigado, percebe vazia a cama do casal e o avançado da hora. Mas logo descobre Maria dormindo no aposento ao lado.


Em Paris, Maria Barker (Marlene Dietrich) ciceroneia o bon vivant Anthony Halton (Melvyn Douglas)


Anjo é um filme delicioso. Apoiado na sutileza, inteligência e no refinamento, recorre unicamente aos artifícios especificamente cinematográficos para brincar com a moral social, a estrutura de classes, as aparências e a censura reinante no período da realização. Não me conformo com o desapreço que lhe é devotado ainda hoje, como na época do lançamento. É, para o próprio diretor, uma de suas realizações menores. Difícil saber o significado disso, em se tratando de Ernst Lubitsch. Mas, não! Obrigo-me a discordar. Anjo é praticamente uma obra mestra aguardando o devido reconhecimento. Os motivos da má vontade das plateias, inclusive da crítica, parecem residir no fato de que pretenderam vê-lo simplesmente como comédia romântica. Acabaram se frustrando, inclusive com a abordagem francamente ousada da moral e dos costumes.


Anjo possui evidentes elementos cômicos. A toda hora o espectador é levado ao riso. Mas as aparências enganam. A obra ficaria melhor situada como comédia dramática ou de costumes, apesar de assim serem, em certa medida, todas as realizações de Lubitsch. Mas a redefinição ajudaria a compreender o quanto a realização foi avançada para a época e também o aparente desconforto e busca de contenção na atuação de Marlene Dietrich. Ela foi apontada, inclusive pelo diretor, como responsável pela má recepção ao filme. Sua personagem — nota-se — fornece a falsa impressão de que a atriz está pouco à vontade. Mas isso, longe de significar insatisfação com o papel, deve-se mais à situação de Maria, frustrada com o casamento e, ainda assim, respeitando o marido, temendo lançá-lo na embaraçosa situação de um triângulo amoroso que, ademais, poderia inviabilizá-lo na carreira diplomática. Por isso, em Paris, ela pôs limites à tentadora aventura noturna com o frustrado Anthony Halton.


Infelizmente, coube a Marlene Dietrich suportar o ônus pelo fracasso artístico e comercial de Anjo. Ela não voltaria a trabalhar com Lubitsch — fato a lamentar diante das boas potencialidades da parceria. Para piorar, a Paramount também rescindiu o contrato com a atriz, conhecida, a partir daí, como “veneno de bilheteria”. Foi lançada no desconfortável patamar em que amargavam desgraças, no final dos anos 30, Greta Garbo, Joan Crawford, Bette Davis e Katharine Hepburn. Coisas de Hollywood e seu sistema aferidor de qualidade baseado exclusivamente no retorno nas bilheterias. Aliás, Dietrich sobrevivera a percalços recentes, também na Paramount, devido ao fracasso comercial de Mulher satânica (The devil is a woman, 1935), de Joseph Von Sternberg. Este filme inviabilizaria a continuidade da parceria que mantinha com esse diretor desde O anjo azul (Der blaue engel, 1930), prolongada por Marrocos (Morocco, 1930), Desonrada (Dishonored, 1931), O expresso de Shangai (Shanghai Express, 1932), A Vênus loura (Blonde Venus, 1932) e A imperatriz galante (The scarlet empress, 1934).


Jogos de aparências, situações dúbias, comentários e diálogos enviesados, elipses, olhares maliciosos, contenção, sagacidade, mais sugestão que exposição, charme, fluidez, bom humor e inteligência sucedem-se à vontade em Anjo. Apesar da insatisfação do diretor com o resultado final — o que só confirma o quanto era exigente e cioso com seu trabalho —, o filme extravasa os ingredientes consolidados no “toque de Lubitsch”, conjunto de qualidades únicas, desaparecidas do mundo do cinema com a morte precoce do realizador em 1947, aos 55 anos. Talvez Billy Wilder, de certa maneira, tenha prolongado o espírito do cineasta que tem como mestre. Mas os aspectos ferinos e cruéis — tão incisivos na visão de mundo do diretor de Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard, 1950) e Quanto mais quente melhor (Some like it hot, 1959) — podem ter impedido o pleno afloramento da malícia tão refinada quanto leve que caracteriza as realizações de Lubitsch.


Anjo permite confirmar como o cinema se ressente com a falta de Lubitsch ou de sucessores à altura do seu talento peculiar. Os atuais apreciadores de comédias, principalmente as classificadas nos campos romântico, dramático e de costumes, não imaginam o que perdem por desconhecer a obra desse diretor, ainda mais os espectadores renitentes, que fazem questão de ignorar a história do cinema e as realizações dos mestres que desvendaram caminhos e mostraram como segui-los. Uma pena, pois se sabe o quanto sobra de grosseria e vulgaridade em várias produções hodiernas tomadas como cômicas, que pouco ligam para a inteligência do público. Desde que se afirmou como cineasta, Lubitsch cultivou um padrão que se opunha à ausência de refinamento e humor ilustrado. Caretas, gritos, correrias, confusões e apelações nunca foram sua praia.


O triângulo:  Sir Frederick Barker (Herbert Marshall), Maria Barker (Marlene Dietrich) e Sir Anthony Halton (Melvyn Douglas)


Provocar o riso, “evitando qualquer improvisação fácil e sobretudo as grosserias parece ter sido a divisa de Lubitsch”[1]. Era exigente com os roteiros. Precisavam, acima de tudo, de coerência e complexidade[2]. Deveriam deixar a narrativa fluir, valendo-se de elementos especificamente cinematográficos. Por isso, é justa a observação de Ewald Filho: “Bom gosto, classe, charme, educação, discrição, humor fino, foram coisas que entraram fora de moda no final do século 20, quando passaram a imperar nas comédias a vulgaridade e a grosseria. Seria bom que os humoristas atuais tomassem um banho de Lubitsch. Ele sabia que sugerir pode ser mais engraçado do que mostrar, que a espera da piada pode ser tão engraçada quando desfrutar dela”[3].


Atores maravilhosamente bem dirigidos, aí incluídos o aqui aparentemente apático e sem sabor Herbert Marshall — provavelmente por causa do tão atarefado Sir Frederick Barker — e a injustamente relegada Marlene Dietrich, fornecem com seus personagens o crème de la crème de Anjo. O que pensar, por exemplo, do mordomo Wilton? Resolveu contrair núpcias baseado no modelo de “felicidade conjugal” do casal Barker. Demonstra ingenuidade e falta de perspicácia? Ou aprendeu “direitinho” sobre a relação conjugal depois de conviver tão intensamente com os patrões que lhe servem de referência? O mesmo Wilton comparece com a noiva Emma (Moore) ao jóquei clube. Cumprimenta os pares que lá encontra — tão serviçais quanto ele — como se fossem os próprios nobres para os quais trabalham. Com sagacidade e bom humor Lubitsch mostra como as atitudes dos patrões influenciam o comportamento dos criados, deixando-os tão presunçosos e arrogantes. Algo semelhante acontece a Graham. O camareiro está tão próximo de Frederick Barker a ponto de assumir ares do próprio diplomata.


O mordomo Wilton (Ernest Cossart) diante do casal Barker (Marlene Dietrich e Herbert Marshall): seu modelo de felicidade conjugal

  
Aliás, Graham é vivido pelo impagável e inigualável Edward Everett Horton, ator característico, presença marcante num punhado de boas comédias americanas dos anos 30 e 40. É irretocável o momento em que comunica suas preferências em ópera a Sir Frederick Barker — que nutre pouco apreço pelo gênero —, destacando Cavalleria rusticana, de Pietro Mascagni: alega que não é longa e, além do mais, desenvolve a temática do... triângulo amoroso!!!!


Maria, no jóquei clube, marca presença numa sequência primorosa, concebida por Lubitsch com objetividade exemplar, a partir de poucas tomadas em breves deslocamentos de câmera. Depois de divisar o ambiente com o binóculo, resolve se retirar. Por qual motivo? Valendo-se mais uma vez do poder de sugestão, Lubitsch faz o espectador se antecipar à revelação da câmera, levando-o a deduzir que Anthony Halton está em Londres e entrou no campo visual de Maria. Os vértices do triângulo amoroso estão cada vez mais próximos.


Anthony e Frederick se encontram. Descobrem que se conhecem desde a juventude, quando lutaram juntos na guerra de 1914-1918. Conheciam-se, respectivamente, como Pootchie e Schnnogie (ou Schnnoky, a depender da tradução nas legendas). Em Paris, tiveram em comum a jovem Paulette Fourchardière, descrita como herdeira real, descendente de Napoleão, que acabou virando ‘modista’. Como o diálogo é perpassado pela malícia, pode-se deduzir que Paulette — inclusive pelo nome — praticava alguma atividade impedida de explicitação pelo rigor da censura vigente. Lubitsch sabia, como poucos, subverter as limitações expostas no puritano Código de Produção. Transformava-as em elementos primorosos de suas realizações.



Acima e abaixo: Frederick Barker (Herbert Marshall) e Anthony Halton (Melvyn Douglas), amigos e vértices do triângulo amoroso

  
Anthony, evidentemente, será convidado a visitar a casa de Frederick. Maria, apreensiva e contida, ouve o marido falar do velho amigo “Pootchie” Halton, de sua preocupação em saber que ele frequenta a suspeita Casa da Rússia onde conheceu uma arrebatadora paixão que chamou de Anjo. Quando chega, Halton é recebido por Barker. Ainda não sabe que seu Anjo é a esposa do amigo. Mas logo tomará ciência disso, de forma absolutamente lubitschiana, ao se levantar para verificar a fotografia de Maria sobre o piano. Inteligente, o diretor não viu necessidade de mostrar ao público o momento crucial da revelação. Bastam a sugestão e a contenção.


O ambiente carrega-se de circunspecção quando Maria se junta ao grupo. Apenas Frederick Barker está imune. O almoço não é mostrado. A ação é deslocada para os bastidores. Na cozinha brilham os criados, servindo a mesa e tecendo comentários saborosos. Sabem que algo vai mal, pois os pratos de Mrs. Barker e Sir Anthony retornam estranhamente intocados. Apenas Sir Frederick demonstra possuir apetite.


A tensão após o almoço é ainda mais ampliada com a execução, ao piano, da música que embalara o jantar romântico de Halton e Anjo em Paris. Frederick sabe apenas que a composição tem valor especial para Maria. Para Halton, é evidente que possui. Quando as obrigações diplomáticas provocam a ausência de Mr. Barker, Halton, com a expressão carregada de dubiedade, tenta se aproximar de seu Anjo. Mas Maria desconversa, afirma que é “Lady Barker”. O visitante deve se retirar e não voltar. Mais uma vez a melodia parisiense é executada. Halton insiste; pede explicações. Maria assim se justifica: “É privilégio da mulher agir sem sentido. Os homens que esperam lógica da mulher fracassam no amor”. O que as mulheres de ontem e hoje diriam a respeito?


Frederick (Herbert Marshall), Maria (Marlene Dietrich) e Anthony (Melvyn Douglas)

  
Após a partida do amigo, Frederick descobre, acidentalmente, que Maria fretara, dias antes, um avião para Paris. A descoberta acontece num momento crucial, quando ela verbaliza sua insatisfação com o excesso de atividades profissionais do marido, a ponto de frustrar a viagem de férias que fariam juntos. Pouco depois, em mais uma simples e genial solução narrativa, Frederick soma dois mais dois ao telefonar para Anthony. Enquanto aguarda atendimento, ouve pelo aparelho a execução da melodia tão cara a Maria. Terminam todos se encontrando em Paris, na suspeita Casa da Rússia. Ao perceber o marido no estabelecimento da Gran Duquesa Anna Dmitrievna, a agora resoluta Maria pergunta: “Deixou a Europa plantada só para saber se uma mulher é morena?”. Halton assim descreveu Anjo, quando Maria o provocou a tanto.


O triângulo:  Sir Frederick Barker (Herbert Marshall),  Sir Anthony Halton (Melvyn Douglas) e Maria Barker (Marlene Dietrich)


O final do filme se aproxima. Será um happy end? Ora, isso não importa. Entre Pootchie e Schnnogie, Maria fará sua escolha. Certa ou errada? Apenas ela poderá dizer. Importante — pois se trata de cinema — é saber que o final é uma construção da câmera, feita com simplicidade e genialidade. Não poderia ser de outra forma, pois Anjo é um filme de Ernst Lubitsch.





Roteiro: Samson Raphaelson com a contribuição de Frederick Lonsdale (não creditado), a partir da peça Angyal de Melchior Lengyel, adaptada para o inglês por Guy Bolton e Russell Medcraft. Música: Frederick Hollander, Werner R. Heymann (não creditado). Direção de fotografia (preto-e-branco): Charles Lang Jr. Montagem: William Shea. Direção de arte: Hans Dreier, Robert Usher. Figurinos: Travis Banton. Gerente de produção: John Hammell (não creditado). Assistente de direção: Joe Lefert (não creditado). Decoração de interiores: A. E. Freudeman. Gravação de som: Louis Mesenkop, Harry D. Mills. Combinação de som: Louis Mesenkop (não creditado). Efeitos fotográficos especiais: Farciot Edouart. Efeitos fotográficos: Lloyd Knechtel (não creditado), Harry Perry (não creditado). Fotografia de segunda unidade (Europa): Eric Locke (não creditado), Harry Perry (não creditado). Assistente de montagem: Harvey Johnston (não creditado). Direção musical: Boris Morros. Supervisão musical: Maurice Lawrence (não creditado). Música complementar: John Leipold (não creditado). Apresentação: Adolph Zukor. Sistema de mixagem de som: Western Electric Mirrophonic Recording. Tempo de exibição: 91 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 2012)




[1] PARAIRE, Philippe. O cinema de Hollywood. São Paulo: M. Fontes, 1994. p. 134.
[2] Ibidem.
[3] EWALD FILHO, Rubens. Dicionário de cineastas. São Paulo: Nacional, 2002. p. 447.