domingo, 26 de junho de 2016

O LENDÁRIO CINEASTA LULU DE BARROS E SEU "MARIDINHO DE LUXO"

A salinha de exibição da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro foi, para mim, durante muito tempo, uma espécie de paraíso — algo como o Valhala do cinéfilo. Nesse espaço, conheci e revi incontáveis obras raras e fundamentais da sétima arte. Infelizmente, frequentá-la exigia coragem. Localizada na terra de ninguém — o centro — da Cidade Maravilhosa, foi ficando cada vez mais perigoso comparecer às mostras temáticas e sessões avulsas. Ainda mais nas noites dos dias úteis e tardes dos fins de semana. Em 1995, depois de escapar ileso do quarto assalto — sob ameaça de chaves de fenda pressionando-me o pescoço — terminou de vez a minha coragem para ir ao MAM. Nesse ano, ali assisti a uma mostra da Cinédia de Adhemar Gonzaga, obras recuperadas pelo incansável trabalho da herdeira Alice Gonzaga. Entre os filmes à disposição, havia muitos do lendário diretor Luiz "Lulu" de Barros — provavelmente, o mais produtivo cineasta brasileiro, falecido em 1982, aos 89 anos. Dirigiu o incrível número de 264 títulos, de 1914 a 1980, inclusive o primeiro filme sonoro nacional: Acabaram-se os otários (1929), do qual restam apenas fragmentos. Entre as realizações recuperadas por Alice Gonzaga e vistas na mostra estava a deliciosa comédia de costumes Maridinho de luxo (1938), protagonizada pelo impagável Mesquitinha e ambientada num bucólico Rio de Janeiro definitivamente perdido, como, aliás, boa parte dos filmes de Luiz de Barros.






Maridinho de luxo

Direção:
Luiz de Barros
Produção:
Adhemar Gonzaga
Cinédia
Brasil — 1938
Elenco:
Mesquitinha, Maria Amaro, Oscar Soares, Rodolpho Mayer, Carlos Barbosa, Linda Baptista, Maria Lina, Bandeira Duarte, Ana de Alencar, Arnaldo Coutinho, Lúcia Lamour, Carlos Ruel, Augusto Anníbal, Fada Santoro, Maria Lisboa, Manoelino Teixeira, Júlio Penha, Arthur Alencar, Samuel Alencar, Elza Alves, Ivone Alves, Dinorah Andrade, Alvaro Augusto, Itália Azevedo, Osvaldo Batista, Áurea Batista, Nuripê Bittencourt, Cândido Botelho, Holanda Cavalcanti, Ellias Celeste, Chocolate, Nina Consuelo, Ruth Consuelo, Dulce Cordeiro, Oscar Araújo Costa, Sílvia Costa, Américo Gomes Cunha, Acácio da Silva, Fialho de Almeida, Duarte de Moraes, Bento de Oliveira, Carlinda de Souza, Dalila Souza, Dalila Bittencourt Dias, Ivete Dias, Armando Duval, Olinda Falcone, Sílvio Ferreira, Cardoso Galvão, Arthur Gama, Avelino Garcia, Delphin Gomes, Francisco Gomes, José Guilherme, Suzanna Harlin, Augusto Hounirage, Salvre Hunk, Maria Isabel, Hilda Kelm, Jocelina Leal, Thiomar Ferreira Leal, Arthur Leitão, Polírio Lessa, Antônio Lúcio, Anita Macedo, Ondina Macedo, Zizinha Macedo, Lolita Machado, Consuelo Marini, Irene Martins, Maria Santos Martins, Nadyr Oliveira Martins, Noêmia Mattos, Paulo Mello, Aristides Vicente Mendes, Alcina Miranda, Anita Miranda, Ernani Miranda, Humberto Miranda, Joaquim Cunha Miranda, Vera Moina, Maria Muniz, Richard Murdock, Helga Mutich, Anthoniel Dias Oliveira, Raphael Pelegrino, Abel Pera, Arminda Pinho, Álvaro Rocha, Manoel Rocha, Arthur Sanchez, Yolanda Santoro, Lázaro Schwartz, Juréa Silva, Sebastião Rosa e Silva, Grijo Sobrinho, Paulo Stuart, Norberto Teixeira, Sirene Tostes, Américo Vanicuri, Edith Vasconcelos, Carmem Vieira, Iara Vivuri, José Wandeck, Suzann Marlin, Augusto Mourinage, Sílvio Silveira.



O diretor Luiz de Barros, o Lulu


Quantos filmes dirigiu o lendário patrício Luiz Guilherme Moretzhon da Cunha e Figueiredo da Fonseca de Almeida Barros Castelo Branco Teixeira de Barros — resumidamente, Luiz de Barros ou, carinhosamente, Lulu de Barros, falecido em 1982, aos 89 anos? Muito provavelmente, nem ele saberia responder com exatidão. O Dicionário de cineastas, de Luiz F. A. Miranda, registra: "Em sessenta anos de cinema, nas fases do mudo e do falado, dirigiu mais de 60 filmes"[1]. Essa indefinida quantidade parece muito modesta, afinal, Lulu se vangloriava de que somente John Ford filmou mais. O diretor de Rastros de ódio (The searchers, 1956), No tempo das diligências (Stagecoach, 1939) e O homem que matou o facínora, (The man who shot Liberty Valance, 1962) assinou perto de 150 realizações. Os 60 títulos referidos por Miranda correspondem, é provável, às produções que, de certa forma, estão preservadas ou deixaram algum registro escrito ou fragmentos de imagens. Muito do que Luiz de Barros fez está irremediavelmente perdido.


O poeta Carlos Drummond de Andrade credita 86 títulos ao cineasta[2] — número ainda longe da exatidão. Isa Cambará está mais próxima da verdade a partir do título do artigo escrito para a Folha de São Paulo: "Lulu, cineasta de 105 filmes"[3]. Já o crítico e pesquisador de cinema, Alberto Silva, atribui a Barros 104 longas e 160 curtas[4], entre os quais muitos documentários dedicados aos mais diversos temas. Tal balanço, se verídico, perfaz a incrível marca de 264 títulos — autêntico recorde. Com esse número, muito mais próximo dos registros históricos e das verdadeiras dimensão e capacidade produtiva do cineasta, Barros ultrapassa não apenas John Ford como muito dificilmente terá quem lhe faça sombra — por exemplo, David Wark Griffith e Allan Dwan. Entre os 104 longas, Silva certamente excluiu o marco inicial: Viuvinha, de 1914, extraído de romance homônimo de José de Alencar. Paradoxalmente, foi destruído pelo próprio diretor. Além de inconformado com o resultado final, alegou que prejudicaria a carreira do célebre ator teatral Leopoldo Froés — teve a coragem de atuar em cinema, considerado, à época, expressão menor e degradante pela maioria dos colegas.


Lulu de Barros foi um pioneiro. Explorou, investigou e pavimentou novos caminhos. Aventurou-se em todos os gêneros, do documentário às adaptações literárias, do melodrama ao filme de aventuras. Mas preferiu se especializar nas mais diversas variações da comédia: musical, de costumes, romântica, dramática, carnavalesca e erótica. Estas já eram realizadas ao final dos anos 20: Depravação (1928) e Messalina (1930) causaram rebuliço e movimentaram varas de família e delegacias de costumes. Foram liberadas apenas para o público adulto masculino. Luiz de Barros também é responsável pelo primeiro filme sonoro brasileiro: Acabaram-se os otários, de 1929, do qual restam apenas fragmentos.


O casamento em Maridinho de luxo: Patrícia (Maria Amaro) e Marcos (Mesquitinha)

A entediada herdeira e granfina Patrícia (Maria Amaro)

Barros foi precursor da chanchada. Preparou o caminho para cômicos quais Oscarito e Grande Otelo e diretores como Watson Macedo, José Carlos Burle e Carlos Manga — o trio de ouro da Atlântida. Mesmo que não possa ser classificado como verdadeiro artista — no sentido de que não apurou um estilo pessoal, próprio —, revelou-se artesão completo. "Faz tudo", nunca temeu a sempre precária situação do cinema brasileiro. Guardadas as devidas proporções, correspondia a uma síntese nacional do que significava Henry King no esquema de realização estadunidense. Infelizmente, ao contrário do ilustre congênere, nunca teve o valor devidamente reconhecido. Sempre foi subavaliado. Seu cinema era visto pela ótica do mais nefasto preconceito. Num país onde setores da crítica e da intelectualidade sempre cultivaram uma visão colonizada e elitista de arte, cultura e cinema, avessa a qualquer manifestação "genuinamente" nacional e popular, Luiz de Barros era — e ainda é — visto com desprezo e desdém — inclusive pelos colegas. Sequer foi mencionado na primeira edição do Dicionário de cineastas[5], de Rubens Ewald Filho. Essa atitude se faz mais lamentável quando se sabe que o cinema brasileiro jamais firmou um plano contínuo de produção e — salvo o período áureo da Atlântida — raramente estabeleceu contato duradouro com o público. Se Luiz de Barros e outros empreendedores houvessem contado com maior valorização e incentivo, talvez o cinema brasileiro estivesse em melhor situação. Afinal, foi se apoiando sobre homens como Barros que os estadunidenses firmaram poderio no campo da imagem em movimento.


1911: Lulu de Barros estava em Paris quando teve a atenção despertada para o cinema. Testemunhara as filmagens dos primeiros trabalhos estrelados por Max Linder. Fascinado, procurou saber mais sobre o assunto. As investidas para conhecer um estúdio resultaram infrutíferas: teve o acesso barrado às dependências da Pathé, Eclair e Gaumont. Finalmente improvisou um jeitinho: providenciou automóvel com chofer, traje a rigor e cartão de apresentação que o identificava ao primeiro ator do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Assim, disfarçado, conheceu toda a Gaumont e, inclusive, a própria diretoria o ciceroneou durante a visita. Ainda recebeu convite, prontamente aceito, para atuar em Sangue andaluz (Sang andalou)[6]. Terminada a participação, permaneceu na França, até se inteirar sobre os mais diversos assuntos técnicos e artísticos ligados à realização cinematográfica. O aprendizado deu resultados, pois, não raro, Luiz de Barros assumia inúmeras funções quando em atividade. Além de diretor, costumava ser produtor, roteirista, argumentista, cenógrafo, fotógrafo, montador, laboratorista, ator e até músico. Tirando o papel de diretor, costumava se identificar nos créditos, nas demais atividades exercidas, por meio de pseudônimos.


Patrícia (Maria Amaro) com as fotos dos pretendentes a maridinho de luxo, Tia Clementina (Maria Lina) e o mordomo (Carlos Ruel)

Outra característica fazia de Lulu de Barros profissional dos mais sérios e confiáveis: respeitava acima de tudo os prazos e orçamentos estipulados, mesmo com o risco de comprometer o resultado artístico ou o bom acabamento de seus trabalhos — o que geralmente acontecia. Tinha na cabeça que cinema era atividade dispendiosa, que não permitia perdas de tempo e dinheiro. Às vezes gastava menos que o previsto e concluía os trabalhos antes do estipulado no cronograma. Se não podia ser classificado como artista ou criador, perpassava-o a mentalidade pragmática do industrial, necessária à consolidação de qualquer parque cinematográfico.


Ao centro, Patrícia (Maria Amaro) e Marcos (Mesquitinha) durante o casamento

O argumento e o roteiro de Maridinho de luxo, escritos pelo diretor, partem de adaptação da peça cômica Compra-se um marido, de José Wanderley, por sua vez livremente inspirada no romance Senhora, de José de Alencar. O filme resultou em bem humorada, leve e típica realização de Luiz de Barros: uma comédia de costumes que satiriza a futilidade e ociosidade dos extratos sociais da alta roda — o pessoal que já está com a vida ganha. Destila uma aparente ingenuidade, muitas vezes aliada ao preconceito. Apresenta o realizador na melhor forma, às voltas com o gênero de sua predileção.


Patrícia (Maria Amaro) e Marcos (Mesquitinha) revendo as condições do casamento

Maria Amaro interpreta Patrícia, mimada e caprichosa filha de um empresário bon vivant, o Sr. Castro (Soares), cujo maior prazer são intermináveis partidas de paciência. Entediada, a herdeira resolve seguir o exemplo de Zélia (Alencar), a melhor amiga: para botar banca junto à granfinagem, anuncia em jornal que está interessada em adquirir um marido. O reclame se completa com o irresistível "Paga-se bem" — na verdade, cinco contos de réis por mês — ao candidato que apresentar as melhores credenciais.


O matrimônio, apesar de arranjado e negociado entre as partes, conhece seus desencontros
Patrícia (Maria Amaro) e Marcos (Mesquitinha)

Zélia (Ana de Alencar) e Marcos (Mesquitinha)

No dia seguinte a mansão está cercada de pretendentes. Mas a moça não se interessa por nenhum. Dispensa-os, para dar atenção unicamente à carta com fotografia enviada pelo feio, magro e baixo Marcos (Mesquitinha). Tudo bem para a futura noiva. Afinal, pretende um marido apenas para satisfazer caprichos. Quer um capacho para pisar da forma que achar mais conveniente, um bibelô para se divertir. Aprovado, Marcos topa o jogo. Porém, resiste pouco tempo no papel de animal de estimação de luxo. Em nada participa da vida íntima da esposa. É obrigado a dormir em quarto separado. Porém, como é habituado a expedientes, sabe se virar. Esperto, investe contra os caprichos da mulher, atingindo-a no ponto mais fraco: o sentimento de posse. Assume a face de galanteador e começa a arrastar a asa para Zélia, a melhor amiga. Resultado: Patrícia resiste, mesmo ardendo em ciúmes. No fundo, está apaixonada pelo marido. Só entrega os pontos nos momentos finais, depois de perseguir Marcos — decidido a abandoná-la — pelas ruas pouco movimentadas de um Rio de Janeiro que ficou na memória.


Patrícia (Maria Amaro) e Marcos (Mesquitinha)

Um dos melhores momentos do filme tem a interpretação de Linda Batista para a canção Cangaceiro chegou — música de Alberto Ribeiro e letra de Luís Teixeira — em tom de balada romântica e nostálgica. Os últimos focos do cangaço estavam em processo de dizimação quando da realização. Lampião foi morto em 1938; Corisco e seu bando chegaram ao fim em 1940.


Mesquitinha, intérprete de Marcos em Maridinho de luxo


Argumento e roteiro: Luiz de Barros, com base na peça Compra-se um marido, de José Wanderley, adaptada pelo diretor, por sua vez livremente inspirada no romance Senhora, de José de Alencar. Canção: Cangaceiro chegou, música de Alberto Ribeiro; letra de Luís Teixeira, interpretada por Linda Batista e Cândido Botelho. Música: Joaquim Correa Rondon, Alberto Ribeiro, Luís Teixeira, Ernani Amorim. Direção musical: Ernani Amorim. Orquestração: Joaquim Correa Rondon. Montagem e direção de arte: Luiz de Barros. Operador de câmera e direção de fotografia (preto e branco): Afrodísio P. de Castro. Recuperação: Alice Gonzaga. Cenografia e construções: Alcebíades Monteiro, Alceu Rodrigues. Carpinteiros: Alexandrino Castro, Joaquim Pereira, José Queiroz, Gabriel Queiroz, Alceu Rodrigues, Arthenio Barossi. Penteados: João Bráulio. Maquiagem: Diva de Assis. Direção de som e sonografia: Hélio Barrozo Netto. Coreografia: Valery Oiser. Direção musical: Ernani Amorim. Orquestra: Orquestra do Cassino da Urca. Tempo de exibição: 83 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1995)


[1] MIRANDA, Luiz F. A. Dicionário de cineastas. São Paulo: Art Editora e Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, 1990. p. 47.
[2] ANDRADE, Carlos Drummond de. Luiz de Barros conta sua vida. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22 maio 1979.
[3] CAMBARÁ, Isa. Lulu, cineasta de 105 filmes. Folha de São Paulo. São Paulo, 3 jun. 1979.
[4] SILVA, Alberto. Luiz de Barros, 83 anos, 264 filmes. Última Hora. Rio de Janeiro, 21 ago. 1977.
[5] EWALD FILHO, Rubens. Dicionário de cineastas. São Paulo: Global, 1977.
[6] Não foram encontrados registros mais detalhados a respeito.

2 comentários:

  1. Eugenio,

    VALHALLA!
    Ouvi este nome pela primeira vez citado por Ernest Borgnine em Viking, Os Conquistadores, quando ele, antes de ser atirado num covil de feras famintas, "pede uma espada para morrer com ela em punho ou não entraria no CONSELHO DE VALHALLA" . Até pensei que o nome correto era Valhalha. Mas foi engano de audição.

    Amigo: com uma chave de fenda no meu grugumilho (gogó), eu deixaria de fazer qualquer coisa. Aliás, sendo o local tão perigoso assim, correstes riscos demais indo onde foi.
    Porém, companheiro, veja como é, veja o que fazemos por esta Arte que nos Embriaga de Prazer: até nossas vidas pomos em risco!

    Eugenio, amigo! Este filme Maridinho de Luxo deve ter o maior elenco de qualquer outro filme nacional! Nele não existem menos de 250 pessoas!
    Puxa vida! Imaginemos a trabalheira para administrar tanta gente!

    A Patricia (Maria Amaro) na 2a. foto está a cara de Tonia Carrero!

    Incrivel como um diretor que construiu 264 titulos e eu jamais ter ouvido falar em seu nome.
    Mesmo sendo um assíduo frequentador do cinema Nacional e, inclusive na minha mais ativa época de frequencia nos cinemas, 1950/60, quando ele ainda vivia, ainda assim me é totalmente um estranho.
    De qualquer forma vou conferir sua filmografia e fazer uma comparação com meus alfarrábios. Quem sabe não acho por lá algo dele que desconheça?

    Com toda certeza que sua estada na França lhe rendeu muito. Quando se gosta de algo, fica fácil o aprendizado, que ele logo utilizou com vantagens e qualidade no Brasil.

    Pelo que o Barros fez, conforme lido acima, e não se atendo a gênero algum, foi bem acertada sua comparação ao King.

    No entanto, não estou em paralelo com o editor quando fala de guardada as devidas proporções, já que apenas os trabalhos dele, mesmo bons, apenas não teve o reconhecimento que merecia ou se perderam.

    E isto é uma situação corriqueira em nosso País, porque aqui não valorizamos o que é nosso e somos um país sem memória. Tal qual citaste que ele nem teve seu nome lembrado na edição Primeira de Dicionário do Cineasta, do "critico" Rubens E Filho.

    É assim, meu caro. Como o Luiz de Barros, nem contas podemos fazer de outros ilustres NOMES que a historia deixou passar totalmente em branco.

    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Jurandir,

      Revi, não faz muito tempo, o filme VIKINGS, OS CONQUISTADORES (The vikings, 1958), de Richard Fleischer. De fato é deste jeito mesmo que morre o personagem do Borgnine. Se joga com espada em punho num covil de cães ferozes - se não estou enganado - aos gritos de Odin.

      Não se atormente se o Lulu de Barros lhe é desconhecido. Pouquíssimos ouviram falar desse heroico combatente de nosso cinema.

      Abraços.

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