Nem bem chegou ao fundo do mar, o Titanic despertou o
interesse do cinema. Saved from the Titanic (1912), de
Étienne Arnaud, com dez minutos, é a primeira transposição às telas dos dramáticos
eventos que atingiram o navio considerado à prova de naufrágio. Na batalha
ideológica contra a Inglaterra, a Alemanha de Hitler produziu Titanic
(1943), peça de propaganda de Helbert Selpin e Werner Klinger. Atualmente, a
superprodução Titanic (Titanic, 1997), de James Cameron, é
a realização mais famosa e rentável sobre a malfadada embarcação. Desbancou Náufragos
do Titanic (Titanic, 1953), de Jean Negulesco. Porém, a mais contida e
sóbria, também menos conhecida, é a adaptação inglesa Somente Deus por testemunha
(A
night to remember, 1958), de Roy Ward Baker. Sua principal qualidade é
a busca de objetividade na exposição da tragédia, inclusive em seus antecedentes.
Paradoxalmente, aí também reside o seu ponto fraco: faltou à direção a
atribuição de marca autoral à história, que se torna, em muitos momentos, prisioneira
da impessoalidade burocrática. A apreciação a seguir, de 1995, passou por
ligeira revisão e atualização em 2010.
Somente Deus por
testemunha
A night to remember
Direção:
Roy Ward
Baker
Produção:
William
MacQuity
Rank
Organisation
Inglaterra
— 1958
Elenco:
Kenneth
Moore, Jill Dixon, Laurence Naismith, Honor Blackman, Frank Lawton, Alec McCowen,
David McCallum, Ronald Allen, Robert Ayres, Anthony Bushell, John Cairney, Jane
Downs, James Dyrenforth, Michael Goodliffe, Kenneth Griffith, Harriette Johns,
Richard Leech,Tucker McGuire, John Merivale, Ralph Michael, Russel Napier,
Redmond Phillips, George Rose, Joseph Tomelty, Patrick Waddington, Jack
Watling, Geoffrey Bayldon, Michael Bryant, Cyril Chamberlain, Richard Clarke,
Bee Duffell, Harold Goldblatt, Gerald Harper, Richard Hayward, Thomas
Heathcote, Danuta Karell, Christina Lubicz, Barry McGregor, Eddie Malin,
Patrick McAlinney, Helen Misener, Mary Monahan, Howard Pays, Philip Ray, Harold
Siddons, Julian Somers, Tin Turner, Meier Tzelniker e os não creditados Bart
Allison, Jean Anderson, Keith Anderson, Maidie Andrews, Roger Avon, Denise Aylmer,
Richard Beale, Charles Belchier, Joan Benham, Janet Bradbury, Douglas
Bradley-Smith, Olwen Brookes, Jeremy Bulloch, Peter Burton, Henry Campbell,
Pauline Challoner, Pauline Chamberlain, Alexis Chesnakov, Donald Churchill,
Sean Connery, George A. Cooper, Emerton Court, John Dunbar, Gay Emma, Bernard
Fox, Peter Grant, Rosamund Greenwood, Jonathan Hanson, Paul Hardwick, Gladys
Henson, Carmen Hill, Arthur Hosking, Glyn Houston, Robert James, Stratford
Johns, Jeremy Judge, Andrew Keir, Ann Lancaster, Howard Lang, Gerald Lawson,
Michael Lees, Charles Leno, Desmond Llewelyn, Arthur Lovegrove, Stephen Lowe,
Clive Marshall, Allan McClelland, John Moulder-Brown, Tom Naylor, Derren
Nesbitt, Etain O'Dell, Maureen O'Reilly, Hal Osmond, Anthony Pendrell, Steve Plytas,
Robert Raglan, Mavis Ranson, John Richardson, Joyce Riley, George Roderick,
Alan Rolfe, Norman Rossington, Grace Denbigh Russell, Hennie Scott, Robert
Scroggins, Richard Shaw, Charles Stapley, Jack Stewart, Marianne Stone, James
Sutherland, Dudley Sutton, Alma Taylor, Larry Taylor, Teresa Thorne, The Blake
Twins, Stuart Wagstaff, John Warren, Russell Waters, Joey White, Gordon
Whiting, Kathleen Williams.
À esquerda, o diretor Roy Ward Baker |
10 de abril de
1912: o transatlântico Titanic, em viagem inaugural, zarpa do porto de
Southampton, Inglaterra, com destino a Nova York. No comando segue o experiente
Capitão Edward Smith, fazendo a última viagem antes da aposentadoria. Estão a
bordo 1316 passageiros, assim distribuídos: 332 na primeira classe, 276 na
segunda e 708 na terceira. Ao todo, contando com a tripulação, são 2228[1]
pessoas. Quatro dias depois, por volta das 19 horas, a embarcação colide com um
iceberg nas águas geladas do Atlântico Norte. Estava a 400 milhas de St.
John's, na Groenlândia, e a 800 milhas do destino final. O choque rasga o aço
do casco. Não há condições de recuperação. O Titanic poderia flutuar com até
quatro compartimentos inundados, mas ultrapassa rapidamente esse limite. Irá a
pique em 90 minutos. A operação de salvamento é um dos maiores dramas coletivos
do século. Os barcos salva-vidas, em quantidade insuficiente, comportam no
máximo 1200 pessoas, mas são lançados com apenas 750. Os sobreviventes — 60% da primeira
classe, 44% da segunda e 25% da terceira — são recolhidos
pelo Carphatia, 150 minutos após a total submersão da embarcação. Cerca de 1500
passageiros e tripulantes perecem no oceano escuro e gelado.
O inesperado
naufrágio do Titanic, logo na primeira viagem, desperta de imediato o interesse
do cinema. Um mês após o desastre entra em cartaz Saved from the Titanic, de
10 minutos, dirigido por Étienne Arnaud, baseado no depoimento da sobrevivente
Dorothy Gibson, atriz que, curiosamente, interpreta a si própria. Durante a
Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, a máquina de propaganda nazista, tendo por
mira a "decadente Inglaterra", confia a Helbert Selpin e, em seguida,
ao não creditado Werner Klinger, o drama politicamente mais comprometido sobre
o naufrágio: Titanic (1943). Em 1953, nos Estados Unidos, Jean Negulesco
dirige o filme mais conhecido sobre o assunto[2]:
Náufragos
do Titanic (Titanic), realização que não esconde o propósito de provocar
comoção. O melhor aparece cinco anos depois: Somente Deus por testemunha,
produção inglesa, não muito conhecida, que desbancaria facilmente o filme de
Negulesco não fosse o boicote sofrido no mercado estadunidense.
Considerado a prova de naufrágio, o Titanic vai a pique em sua viagem inaugural |
Roy Ward Baker
começa no cinema na década de trinta como assistente de Alfred Hitchcock e do
futuro realizador disneyano Robert Stevenson. Estreia na direção em 1947, com O
homem de outubro (The October man). Dois anos depois
realiza Morning departure[3]
e desperta o interesse do big boss
Darryl F. Zanuck, da 20th. Century-Fox, que o convida para o cinema estadunidense.
Nos EUA, Baker cumpre curta carreira. Dirige quatro filmes: Jamais
te esquecerei (The house on the square, 1951), Almas
desesperadas (Don't bother to knock, 1952), Veneno
em teus lábios (Night without sleep, 1952) e Rastros
do inferno (Inferno, 1953). Logo volta à Inglaterra. Prossegue numa
trajetória relativamente apagada, realizando de tudo um pouco. No fim dos anos
60 assina contrato com a Hammer Film Productions e de dedica aos filmes de
horror.
Um dos melhores
trabalhos de Baker, se não o melhor, é Somente deus por testemunha. O ponto
de partida é o livro de Walter Lord, baseado nos depoimentos dos sobreviventes
e nos resultados dos inquéritos judiciais montados nos Estados Unidos e
Inglaterra com o propósito de identificar causas e responsabilidades do
naufrágio. O roteiro de Eric Ambler, estruturado como docudrama, procura mais observar e registrar ao invés de liberar
lágrimas e emoções com a reconstituição do inevitável naufrágio, conhecido por
qualquer espectador minimamente informado. Paradoxalmente, é essa contenção —
responsável pelas melhores qualidades do filme — a causa de seus pontos fracos.
Ao perseguir a objetividade do ponto de vista, Baker perdeu também a
oportunidade de conferir marca autoral à obra. Por isso, também, a narrativa é,
às vezes, excessivamente burocrática, mal que volta e meia assola algumas produções
britânicas.
Não há heróis em Somente
Deus por testemunha, muito menos uma história de amor edificante para
acrescentar colorido especial à tragédia. O elenco, totalmente britânico, é
formado por nomes de peso, porém, estranhos ao star system, logo ao grande público[4].
Aparentemente, pertence a Kenneth Moore, na pele de Charles Herbert Lightoller,
suboficial que coordena a evacuação do navio e sobrevive ao naufrágio, o papel
principal numa história onde, grosso modo, ninguém se destaca. Sobressaem-se o
Titanic, as circunstâncias que cercam o naufrágio e o microcosmo social distribuído
pelos conveses, salões, porões e cabinas.
Acima, à esquerda, o suboficial Lightoller, vivido por Kenneth Moore, tenta racionalizar o processo de evacuação do navio Abaixo, a passageira Mrs. Liz Lucas, interpretada por Honor Blackman |
Na forma como o
filme foi concebido, o Titanic reproduz e comenta a rígida estratificação
social britânica do começo do século 20. Junto com isso, traz para bordo a
arrogância e o preconceito típicos daqueles que se posicionam no topo da
hierarquia e, logicamente, formam a primeira classe da embarcação. Esta ocupa o
convés superior e observa, com desprezo, os passageiros de segunda e terceira
extrações, alojados em cabinas posicionadas nas partes inferiores, formados por
comerciantes, trabalhadores e emigrantes que partem para tentar a sorte na
América. Mais abaixo, nos porões e nas salas de máquinas, sujo de óleo, graxa e
carvão, está o exército invisível de operadores, responsável pelo funcionamento
e movimentação do mundo sobre o mar.
Entretanto, em
que pesem as diferenças de classe, todo o Titanic, sem exceção, é a celebração
da mais desmedida arrogância. Sua construção, largamente alardeada, absorveu o
que havia de mais moderno na engenharia naval da época. Era o suprassumo do
progresso, do desenvolvimento científico e tecnológico. Tratava-se da prova
inconteste do gênio inglês, o argumento definitivo da superioridade britânica
no cenário internacional. Todos acreditavam ser o Titanic a maior realização do
homem até aquele momento. Nunca se viu embarcação mais moderna, luxuosa e
sofisticada a singrar os mares. Ao lado de tudo isso se consolida a crença
geral de sua indestrutibilidade. Sim, o Titanic jamais afundaria! Representava
a vitória do homem sobre a natureza e o imponderável.
Acima e abaixo (ao centro), o suboficial Charles Herbert Lightoller (Kenneth Moore) |
A cisão social
instaurada a bordo, mais a irrefutável crença na invulnerabilidade do barco
ultrapassando todos os níveis desculpáveis de irresponsabilidade constituem o
cerne da história de Somente Deus por testemunha. São
eixos narrativos desenvolvidos a contento. Reproduzem com felicidade e em
miniatura o espírito de uma época que chega ao fim, simbolicamente, com a
aterradora visão da inglória agonia do navio imóvel, emborcado, tragado pelo
mar. Nas proximidades, sob o impacto da fotografia em preto e branco de
Geoffrey Unsworth — que aproxima o céu escuro da
superfície das águas —, flutuam cadáveres e botes
salva-vidas desordenados, ocupados por uma gente até há pouco vitoriosa, agora,
incrédula e à deriva.
Apostando na
invulnerabilidade, o Titanic ignora soberbamente os comunicados sobre condições
de navegabilidade no Atlântico Norte, expedidos por navios próximos. Todos
enfatizam a dispersão de blocos de gelo. Ao receber essas mensagens, o operador
de rádio do Titanic não dá importância. Pede que não se intrometam no seu
sinal. Ele precisa enviar mensagens dos passageiros endinheirados, comunicados
exibicionistas e fúteis, quase todos descrevendo a viagem, falando de joias e
negócios.
O passageiro Robbie Lucas (John Merivale) com o filho (Gay Emma, não creditado), no cenário da evacuação |
A tragédia é
precedida e acompanhada por uma comédia de erros. Após a colisão, refeitos do
susto e outra vez acreditando no navio resistente a toda prova, alguns
passageiros fazem festa, divertindo-se no convés com blocos de gelo que outros
recolhem como souvenirs. Já vivendo a
realidade do naufrágio, o Titanic envia sucessivos pedidos de socorro,
recebidos por várias embarcações. Apenas o Carpathia, distante 4 horas do local
da tragédia, atende aos chamados, ignorados pelos navios mais próximos. Não
passa pela cabeça de seus comandantes e tripulantes que o famoso Titanic
pudesse afundar. Uma mensagem de resposta pede a confirmação do naufrágio junto
com maiores detalhes e explicações (!). A tripulação do Califórnia, distante
apenas 10 milhas do local da tragédia, apesar de estar com o rádio desligado
avista a sucessão de foguetes sinalizadores lançados. Mas julga tratar-se de
festa ou mensagem para outro navio (!). Alguém diz: "Não entendo por que
um navio como aquele solta foguetes (!)".
A passageira Mrs. Margaret 'Molly' Brown (Tucker McGuire), no escaler, testemunha o naufrágio |
Nenhum passageiro
do Titanic é informado corretamente sobre o ocorrido. Simplesmente são chamados
aos conveses, munidos de coletes salva-vidas. Surpresos, muitos acreditam
tratar-se de exercício de naufrágio. Enquanto isso, diante da carência de
barcos, o capitão ordena prioridade ao salvamento de mulheres e crianças, mas
não é obedecido com presteza. Pouco a pouco, o quadro de incredulidade se transmuda
no inferno de Dante sobre o mar. Com o navio fazendo água, cenas do
cavalheirismo britânico misturam-se a outras de extrema pusilanimidade. O pior
acontece às camadas inferiores, principalmente a terceira classe. Têm o acesso
aos barcos bloqueados por portões trancados. As prioridades de salvamento são
para a primeira classe. As outras, formadas de "malnascidos", que se
virem.
A orquestra do Titanic cumpriu a função até o último tempo |
Madames
recusam-se a entrar nos barcos por estarem sem joias, inadequadamente vestidas,
desacompanhadas dos maridos ou por sentirem frio. Outras acham o colete
salva-vidas desconfortável e deselegante. Um cavalheiro exige a presença do
criado particular para arredar o pé. A primeira classe não admite a companhia
das demais nos barcos. Bonito fazem os membros da orquestra: tocam até o
derradeiro fim. Thomas Andrews (Goodliffe), o engenheiro projetista da
embarcação, naufraga com ela. Acompanha-o o Capitão Smith (Naismith). Um dos
proprietários do Titanic, acovardado, embarca à sorrelfa num escaler de
mulheres e crianças.
Thomas Andrews, engenheiro-projetista do Titanic - interpretado por Michael Goodliffe - , informa ao Capitão Edward Smith (Laurence Naismith), à esquerda, que o naufrágio é inevitável |
Depois do
naufrágio vêm as lições: patrulha incessante de gelo no Atlântico Norte, rádios
de bordo funcionando em tempo integral, barcos salva-vidas em número suficiente
para os passageiros.
Roteiro: Eric Ambler, baseado no livro de Walter Lord. Música: William Alwyn. Direção musical: Muir Mathieson,
regendo a Orquestra Sinfônica de Londres. Direção
de fotografia (preto-e-branco): Geoffrey Unsworth. Direção de arte: Alex Vetchinsky. Montagem: Sidney Hayers. Controle
de produção: Arthur Alcott. Gerente
de produção: Jack Hanbury. Assistente
de diretor: Robert Asher. Operador
de câmera: David Harcourt. Continuidade:
Penny Daniels. Figurinos: Yvonne
Caffin. Maquiagem: W. T. Partleton. Penteados: Pauline Trent, Biddy
Chrystal (não creditado). Edição de som:
Harry Miller. Gravação de som:
Geoffrey Daniels, Gordon K. McCallum. Efeitos
especiais: Bill Warrington. Camareiro:
Len Townsend. Produtor executivo:
Earl Saint John. Produção de elenco:
Weston Drury Jr. (não creditado). Segundos
assistentes de direção: Maurice Gibson (não creditado), David Tringham (não
creditado). Terceiro assistente de
direção: Ron Jackson (não creditado). Contrarregra:
Bert Gaiters (não creditado). Assistente
de som: Harry Fairbairn (não creditado). Dublês (não creditados): Jack Cooper, Nosher Powell, Jack Silk. Foco: John Alcott (não creditado). Segundo assistente de câmera: Mike Fox
(não creditado). Fotografia de cena:
Norman Gryspeerdt (não creditado). Operador
de câmera da segunda unidade: Reg Johnson (não creditado). Direção de fotografia da segunda unidade:
Skeets Kelly (não creditado). Segunda
câmera: Ian McMillan (não creditado). Supervisão
de guarda-roupa feminino: Dorothy Edwards (não creditado). Supervisão de guarda-roupa masculino:
Bert Simmonds (não creditado). Controladoria
da produção por Pinewood Studios: Arthur Alcott. Agradecimentos a: Joseph Boxhall, quarto oficial em comando do
Titanic; Harry Grattidge, ex-comodoro da empresa The Cunard Line. Logo: B& D Film Corporation. Sistema de mixagem de som: Westrex
Recording System. Tempo de exibição:
123 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1995; revisto e atualizado
em 2010)
[1] Este é o número correto e não os
2207 informados pela produção.
[2] Atualmente, o filme mais famoso
sobre o navio e o naufrágio é Titanic (Titanic, 1997), de James
Cameron (nota da revisão de 2010).
[3] Até onde se sabe, inédito no
Brasil.
[4] Ainda longe do reconhecimento do
público e do estrelato, aparecem em participações não creditadas Sean Connery,
Bernard Fox, Andrew Keir e Desmond Llewelyn.
Confesso que não vi esta versão. Vi a de Negulesco e, é claro, a de Cameron. Lembro de menções ao Titanic nos filmes "A inconquistável Molly" e "La violetera". Dentre os atores, David Mac Callum seria, em 1965, o Judas Iscariotes de "A maior história de todos os tempos", de George Stevens, ao lado do bergmaniano Jesus vivido por Max von Sydow.
ResponderExcluirA versão do Jean Neguleco, "Náufragos do Titanic" ("Titanic", 1953), era figura recorrente na programação da TV por assinatura, principalmente do Telecine Classic - atual Telecine Cult - ao tempo em que essa TV e esse canal valiam alguma coisa. A adaptação que resultou nessa apreciação faz tempo que não mostra as caras.
ExcluirDavid MacCallum, não podemos esquecer, foi também, nos anos 60, um dos agentes da UNCLE. Defendeu o papel de Illya Kuryakin, ao lado do parceiro Napoleon Solo do Robert Vaughn. Hoje, o ator faz o divertido papel de um médico legista: o Dr. Donald Mallard, "Duck", na série televisiva "NCIS - Investigação Naval".
Abraços.
Eugenio,
ResponderExcluirSeria uma maravilha poder rever o filme em pauta para melhor colocar algo por aqui.
E, para ser sincero, tive que recorrer à Internet para trazer o Baker à mente, já que, de inicio, achava que falavas do ator Stanley Baker, com quem vi tantos filmes, nem recordando de um diretor com este nome, lamentavelmente.
Vi sim esta pelicula, assim como a do Negulesco. Porém, a do Cameron nos fez, praticamente, esquecer de tudo o que já havíamos visto sobre a tragédia.
Assisti a fita no seu lançamento e, acho, uma vez mais na TV, também já há muitos anos.
O que trago na memória desta é o seu P&B de alta qualidade, assim como um bom acabamento da pelicula, que é feita com algum esmero já que, na época em que o vi na vez primeira, saí do cinema muito impressionado com seu conteúdo e com o belo Título na mente.
Como dizia, constatei que vi mais um filme deste diretor, que foi Almas Desesperadas/52, aquela fita onde o Widmark e a Monroe se encontram pela primeira e única vez nas telas.
jurandir_lima@bol.com.br
Jurandir, caro;
ExcluirVocê deve ter visto outros filmes dirigidos por Roy Ward Baker. Às vezes usava apenas Roy Baker. Ele foi diretor não creditado de "As neves do Kilimanjaro", de Henry King. Também dirigiu um curioso western inglês: "A história de um homem mau" (1961), com Dirk Bogarde e John Mills. Merecem atenção: "La fora ruge o ódio" (1961), "O valente dos mares" (1962) e, principalmente, "Uma sepultura na eternidade" (1967).
Com relação ao filme do Cameron, "Titanic: para mim, é daquelas produções que podem impressionar pela primeira vez, dado o seu esmero e detalhamento. Porém, com o tempo, vai-se apagando lentamente de nossa memória. Sobre a tragédia do naufrágio, fico muito mais com os filmes anteriores, do Negulesco e do Roy Ward Baker.
Abraços.
Eu tenho este filme é posso afirmar que é muito bom.
ResponderExcluirOlá, Expedito!
ExcluirEntão, está afirmado. Obrigado pelo comparecimento e pelo comentário.
Abraços.