Sometimes a great notion, de Ken Kesey, clássico
estadunidense, é romance de estatura épica distribuído por várias camadas
narrativas. Muitos o consideravam infilmável. Entretanto, possibilitou a Paul
Newman sua segunda experiência na direção. O ator demonstrou competência,
sensibilidade e vigor ao converter em imagens o condensado roteiro de John Gay.
Uma
lição para não esquecer (1970) é uma epopeia moderna, ao mesmo tempo
expansiva e intimista. Expõe a face mal iluminada de um ethos esculpido pelo mais nefasto individualismo. No centro da ação
estão os Stamper, família madeireira do Oregon. Ela consolida suas ações
segundo os cegos princípios de uma convicção de matriz pioneira, totalmente
avessa aos valores que estruturam a solidariedade comunitária. Tendo em vista o
desenho dos personagens e a ambientação, Uma lição para não esquecer honraria
a filmografia de um diretor como Howard Hawks. Além do mais, a realização é
dramática e cinematograficamente valorizada por uma pungente e dolorosa
sequência de morte, que expõe a inutilidade das convicções contra o pano de
fundo da natureza surda e inclemente.
Uma lição para não
esquecer
Sometimes a great notion
Direção:
Paul Newman
Produção:
John C. Foreman
Universal, Newman-Foreman Company
EUA — 1970
Elenco:
Paul Newman, Henry Fonda, Lee
Remick, Michael Sarrazin, Richard Jaeckel, Linda Lawson, Cliff Potts, Sam
Gilman, Lee de Broux, Jim Burk, Roy Jenson, Joel Maross, Roy Poole, Charles
Tyner, Bennie E. Dobbins, Alan Gibbs, Mickey Gilbert, Dick Hudkins, Terry
Leonard, Fred Lerner, Gary McLarty, Hal Needham, J. N. Roberts, Dean Smith,
Fred M. Waugh, Fred Zendar, Jon Morgan Woodward.
O ator e diretor Paul Newman nas locações de Uma lição para não esquecer |
Paul Newman
colheu bons resultados como realizador desde que estreou no ofício dirigindo a
própria mulher, Joanne Woodward, em Rachel, Rachel (Rachel, Rachel, 1968). De
forma acidental retornou ao metieur
em Uma
lição para não esquecer, para substituir o irregular Richard A. Colla[1]
após desentendimentos deste com o produtor John Foreman. Mais uma vez não
decepcionou. Esteve próximo da excelência narrativa. Ao assumir a condução do
projeto com as filmagens já iniciadas, extraiu do roteiro de John Gay, baseado em
ponto de partida considerado infilmável de Ken Kesey — o romance de estatura épica Sometimes
a great notion[2]
—, uma história vigorosa. O original, publicado em 1964, é uma saga de
aproximadamente 600 páginas. Abarca longo período. Distribui-se por diversas
camadas narrativas e se alimenta de prosa densa e complexa. O roteiro, ainda que
não percorra a integridade da obra — o que seria praticamente impossível para se
obter algo minimamente coerente, com a devida profundidade, no tempo de
projeção padrão de um filme —, é um primor de adaptação e concisão.
Mesmo com Newman
se saindo bem na realização, não consigo deixar de pensar no que seria Sometimes
a great notion se a direção estivesse a cargo de Howard Hawks. Acredito
que seria o nome mais indicado para atribuir tratamento cinematográfico ao
argumento, tendo em vista os personagens e a ambientação. Hawks é, por
excelência, o cineasta que melhor lidou com indivíduos na qualidade de
individualistas. Muitos de seus filmes, principalmente os de ação, enquadram
tipos que se apoiam única e exclusivamente em suas próprias convicções e na
ética do cumprimento de um dever ao qual estão sujeitos. Nisso, são
profissionais no sentido pleno. Fazem o necessário, por imperativos do ofício,
em acordo com o mandado de uma vocação ou de uma convicção arraigada. O herói
hawksiano é alguém que se basta. Vive além e aquém dos ordenamentos
comunitários. É um pioneiro, um solitário igualado à força da natureza. Assim
são os Stamper, família de madeireiros do Oregon moldada pelo irascível e
irredutível patriarca Henry (Fonda). Seu herdeiro e lugar tenente, Hank
(Newman), pretende deixar inalterados os valores da fronteira, típicos do século
XIX, que regem o grupo, cujo lema é "Não ceda uma polegada", não
importa se para a natureza ou o grupo social.
Paul Newman é o individualista Hank Stamper |
Uma lição para
não esquecer trata da fúria das convicções. Fala de forças tão
incontroláveis como as que regem os elementos naturais. Enquadra indivíduos que
não se deixam dominar pela pressão da totalidade social. Em função disso, foi
tachado de obra de direita, quando não de fascista, o que pode parecer estranho
a um diretor engajado na defesa de causas socialmente responsáveis como Paul
Newman.
Em Wakonda, no
Oregon, os madeireiros formam a base social da localidade. Na tentativa de
obter melhores preços do monopólio que controla a aquisição do produto, entram em greve. Porém ,
efetivamente pouco conseguem pois os Stamper, responsáveis pela parte mais
significativa do corte e entrega da madeira, não lhes hipotecam solidariedade. Apesar
de tudo, o movimento prossegue. A cidade afunda na depressão econômica. O
comércio entra em
falência. Mas nada demove os refratários. Contra a pressão social
e sindical, o ferido Henry, apoiado pelo filho Hank e o sobrinho Joe Ben
(Jaeckel), lança anátemas aos "malditos socialistas, sindicalistas e
vermelhos", além de ameaçar fisicamente os negociadores que o procuram.
A isolada e praticamente inacessível residência dos Stamper, uma bastião do individualismo |
Significativamente,
os Stamper sequer residem na cidade, mas numa ilha do rio que serve ao
escoamento das toras extraídas. O isolamento é patente. Julgam-se protegidos
por Deus contra tudo e todos. São movidos por um tipo de racionalidade
pioneira, que atribui crédito unicamente à palavra empenhada. É por ela que se
mede a honra de um homem, acredita Henry. É por ela que o trabalho e a vida
ganham sentidos. Não é pelo dinheiro. Muito menos pela solidariedade e
responsabilidade com qualquer um que não for da família.
Um casarão serve
de abrigo a todos os Stamper. Sob o mesmo teto são encontrados — além de Henry
— Hank e Joe Ben com suas respectivas esposas, Viv (Remick) e Jan (Lawson). As
mulheres — como convém a esse tipo de estrutura familiar — estão restritas ao
espaço doméstico. Viv acumula mágoas e insatisfações em sua relação com o taciturno
Hank, desde que teve a gravidez frustrada. Jan, por sua vez, dá sentido à
crença religiosa de Joe Ben e cumpre com a sagrada missão de multiplicar a
família. Ao grupo se junta o desgarrado Leeland (Sarrazin), filho da segunda
esposa de Henry. Ela, por não suportar as rígidas convenções familiares,
fragilizou-se. Há muito abandonou o grupo, levando o filho para Nova York logo
após protagonizar uma relação extraconjugal, presenciada por Leeland, com o
enteado Hank. Na ocasião, ambos contavam, respectivamente, 10 e 14 anos.
A insatisfeita Vic Stamper (Lee Remick), esposa de Hank Stamper (Paul Newman) |
Ressentido, culpando
a família pelos revezes emocionais da mãe suicida, Leeland se apresenta como anjo
vingador. Sua presença causa estranhamento, devido aos modos, ideias e
aparência: cabelos compridos, suavidade nos gestos, roupas despojadas e
discurso liberal. Apesar da desconfiança de Henry e Hank, o filho pródigo logo
se familiariza. Mesmo inexperiente, marca presença na dura e perigosa faina do corte
das árvores. No entanto, lentamente se acerca de Viv com a clara intenção de
seduzi-la. Acredita que Hank fizera o mesmo com a sua mãe.
A direção de
Newman, ao dar vida à prosa de Ken Kasey via roteiro de John Gay, expõe a face
pouco iluminada do sonho americano. No fundo, revela o nocivo individualismo
que estrutura socialmente o país. Os Stamper acreditam que a vida se resume ao
rotineiro movimento de trabalhar, comer e dormir enquanto desenvolvem uma
consciência social da profundidade de um pires. São inamovíveis como a natureza
que acreditam submeter e controlar.
A comunidade não
tarda a reagir da pior forma. Usa de violência contra Hank e sabota as
instalações e equipamentos da família. Temerosos com represálias, os auxiliares
e empregados se afastam. De forma canhestra, o proprietário do falido cinema de
Wakonda apela para Hank, ameaçando cometer suicídio. Os Stamper revidam como
podem, mas acreditam que tudo estará bem enquanto tiverem a natureza ao seu
favor.
O patriarca Henry Stamper (Henry Fonda), gravemente ferido, amparado pelo filho Leeland Stamper (Michael Sarrazin) |
Entretanto, à
medida que cresce o ressentimento da comunidade, a fúria descontrolada dos
elementos também se acerca. Em um mesmo acidente Henry é mortalmente ferido ao
ter o braço esmagado; e Joe Ben tem cerca da metade do corpo aprisionada por um
tronco que o pressiona contra o leito do rio, impedindo-o de maiores
movimentos. Enquanto Leeland leva o pai ao hospital, Hank tenta libertar o
primo, operação aparentemente simples não fosse a avaria da motosserra. É uma
sequência brilhantemente encenada, tanto pelo desempenho dos atores como pelo
jogo de imagens. Diante de uma natureza surda e inclemente, enquadrada como
fera silenciosa à espreita, os dois homens aguardam a subida da maré que
represará as águas do rio e, provavelmente, fará o tronco flutuar. Tal não
acontece. Hank, desesperado, aplica inúteis respirações boca a boca no submerso
Joe Ben. Impotente, testemunha o lento afogamento do primo. Este aceita seu
destino com humor e estoicismo. O que se vê, ao longo de aproximadamente 10
minutos, é uma sequência inquietante, na qual as câmeras flagram uma das mortes
mais exasperantes e dolorosas do cinema. A sucessão de planos prolonga o
suspense diante do silencioso ambiente ao redor, exemplifica a fraternidade
entre os dois homens em meio ao desespero e à desolação e transmite uma
inusitada sensação de claustrofobia experimentada em campo aberto e ampliada
por tomadas de longa distância que apequenam a dupla frente à escala da
paisagem.
Joe Ben (Richard Jaeckel) e Hank (Newman) protagonizam os momentos mais dolorosos do filme |
Após a morte de
Joe Ben o abatido Hank vai ao hospital onde testemunha, também sozinho, o
falecimento do pai. É outra sequência de primor e intensidade. O filho tenta manter
o moral elevado enquanto Henry insiste em passar por força da natureza, mesmo
em seus últimos instantes. Reafirma o credo de jamais ceder, não importa o
tamanho da polegada. Em paralelo, o resto da estrutura familiar desmorona. Jan
parte com os filhos. Logo será acompanhada por Viv. A edição final da história
deixou provavelmente de fora a relação sexual de Leeland com a cada vez mais
frustrada personagem de Remick, no momento em que Hank acompanhava
Henry no hospital. É que se tem a impressão de faltar algo para explicar o que
parece ser a abrupta decisão de Viv em partir, revelada ao espectador após um
corte do hospital para a casa, quando a encontramos dialogando com Leeland, como
se buscasse justificativa para o ato que irá praticar.
No romance de Kesey,
os Stamper aos poucos encontram a derrocada, motivada por força do seu próprio
individualismo. Os membros que sobram não aprendem com os erros. Entrincheiram-se
cada vez mais. No filme, a condução de Newman não encaminha a narrativa para o epílogo
trágico, mas para uma saída cínica e provocadora, bem à moda da família. Depois de afogar as
mágoas em razão das perdas sofridas, Hank se ergue, decidido. Neste momento,
Leeland — que temporariamente se pusera à margem — ouve, por assim dizer, o
primal chamado do sangue e une forças ao irmão. O trabalho tem que continuar,
custe o que custar. As muitas toras acumuladas devem descer o rio. Restam
somente dois homens para dar conta do recado. Mas a comunidade haverá de saber
que os Stamper não se deixam vencer.
Hank Stamper (Paul Newman) |
O final é épico.
Perplexos, os habitantes de Wakonda assistem à operação desencadeada por Hank e
Leeland com a ajuda de um rebocador. Arrastam quatro gigantescas partidas de
madeira, um comboio como nunca se viu. No topo da barcaça, acintosamente, Hank
amarra o braço decepado de Henry com o dedo médio em riste, apontado para o
alto. Os Stamper continuam como sempre: não cedem uma polegada, conforme a
máxima do patriarca.
Apoiados numa
lógica de duro estoicismo e descaso em relação ao próximo, é difícil nutrir
qualquer tipo de simpatia pelos Stamper. Pode-se admirá-los pela determinação e
coragem pioneira, não mais que isso. São socialmente indefensáveis. A direção
de Newman consegue a proeza de manter o filme fechado a qualquer tipo de
romantização ao captar, com o devido rigor, o cotidiano familiar e a ética de
trabalho do grupo, principalmente na descrição das atividades profissionais em
meio aos canteiros de extração madeireira.
As cenas que se
ocupam do corte das árvores são minuciosas e impressionantemente bem filmadas.
Os homens não são vistos em suas atividades por meio de planos fechados, mas
com as câmeras se movimentando pela paisagem, abertas à natureza na qual todos
parecem integrados, percorrendo encostas, escalando, cortando, amarrando,
transportando, correndo riscos e cuidando do maquinário. São tomadas assustadoramente
viscerais. Sente-se o esforço físico despendido no trabalho, misturado com a
terra revolvida pelos troncos arrastados junto com o "grito" dos
equipamentos que se desgastam. O artesanato da filmagem dá a impressão de se
combinar sanguineamente à recriação do cotidiano brutal da atividade madeireira.
A fotografia de Richard Moore sabe valorizar as tinturas épicas do
empreendimento assim como as tonalidades verdejantes dos cenários naturais de
várias locações do Oregon e arredores.
"Não ceda uma polegada" Hank (Paul Newman) testemunha a morte de Henry (Henry Fonda) |
Henry Fonda
extrapola veracidade como o grosso e antipático Henry Stamper. Para quem
interpretou o frio e desprezível assassino Frank em Era uma vez no Oeste (C'era
una volta il West, 1969), de Sérgio Leone, parece que não foi difícil
entrar na alma do personagem, mesmo sabendo que tanto Henry como Frank
representam tipos fora da curva na carreira do ator. Paul Newman está bem na
sua representação do taciturno e sempre confiante Hank. O mesmo pode ser dito
de Michael Sarrazin, mas por motivos totalmente opostos. Lee Remick,
infelizmente, não foi suficientemente aproveitada. Está apagada, praticamente
relegada a uma figuração de luxo. Talvez por causa de falhas na sua
caracterização de esposa de madeireiro. Certamente, deveria estar mais
desglamourizada como a confinada dona de casa. Mas, ao contrário, é uma beleza
prontamente reconhecível como se estivesse sempre arrumada para sair e
espairecer. Mesmo assim, não há como esquecer que se trata de excelente atriz.
Por fim, há o surpreendente Richard Jaeckel como o ingênuo e sempre disposto
Joe Ben, brilhando no momento dificilmente dramático de uma morte lenta e
sofrida. Sua performance o indicou ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Perdeu
a estatueta para Ben Johnson por A última sessão de cinema (The
last picture show, 1971), de Peter Bogdanovich.
Henry Mancini
também foi indicado aos prêmios Oscar de Melhor Música e Melhor Canção, a
inspirada All his children composta em parceria com Alan e Marilyn
Bergman, interpretada por Charley Pride. Mas o merecidamente premiado foi Isaac
Hayes pela trilha musical e canção de Shaft (Shaft, 1971), de Gordon
Parks.
Roteiro: John Gay, baseado em novela de Ken Kesey. Direção de fotografia (Panavision,
Technicolor): Richard Moore. Direção
de arte: Philip M. Jefferies. Decoração:
William Kiernan. Montagem: Bob
Wyman. Música: Henry Mancini. Canção: All his children, de
Henry Mancini, Alan Bergman, Marilyn Bergman, interpretada por Charley Pride. Figurinos: Edith Head. Maquiagem: Monty Westmore, John Inzerella (não
creditado). Penteados: Gae Clark Butler. Penteados
masculinos: Jim Markham. Som:
James R. Alexander, Waldon O. Watson. Assistente
de direção: Mickey McCardle. Direção
de segunda unidade: Michael Moore. Gerente
de unidade de produção: Arthur S. Newman Jr. Produtor associado: Frank Caffey. Co-produção executiva: Paul Newman. Coordenador de dublês: M. James Arnett. Consultor técnico: Dave Bowden, Dean Fillmore. Estagiário do Directors Guild of America: Paul J. Crossey (não
creditado). Estagiário da segunda
assistência de direção: Tom Joyner (não creditado). Segundos assistentes de direção: Harvey S. Laidman (não creditado),
Gene Marum (não creditado). Assistente
de contrarregra: Fred Chapman (não creditado). Contrarregra: Pat O'Connor (não creditado). Operador de microfones: Don Sharpless (não creditado). Efeitos especiais: Ben McMahan (não
creditado), Don Wolz (não creditado). Dublês
(não creditados): Stan Barrett, Jim Burk, Everett Creach, Carol Daniels,
Bennie E. Dobbins, Alan Gibbs, Mickey Gilbert, Dick Hudkins, Roy Jenson, Terry
Leonard, Fred Lerner, Gary McLarty, Hal Needham, J.N. Roberts, Dean Smith, Fred
Waugh, Fred Zendar. Eletricista-chefe:
Robert J. Banks (não creditado). Primeiro
assistente de câmera: William N. Clark (não creditado). Maquinista principal: Lloyd Isbell (não
creditado). Operador de câmera:
Michael D. Margulies (não creditado). Operador
de câmera de segunda unidade: Rexford L. Metz (não creditado). Fotografia de cena: Frank Shugrue (não
creditado). Confecção de figurinos (não
creditado): Norma Brown, Ron Dawson, James Linn. Assistente de produção: Annabelle King (não creditada). Publicidade: Harold Mendelsohn (não
creditado). Continuidade: Marshall
J. Wolins (não creditado). Créditos e
efeitos óticos: Universal Title. Cosméticos:
Cinematique. Sistema de mixagem de som:
Westrex Recording System. Tempo de exibição: 114 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1975)
[1] Sam Peckinpah e Budd Boetticher manifestaram
interesse pela direção de Uma lição para não esquecer ao tempo
em que a produção optara por Richard A. Colla. Segundo consta, este se afastou
cerca de um mês após o início das filmagens, ocasião em que Paul Newman também fraturou
o tornozelo em acidente de motocicleta, acarretando na interrupção dos
trabalhos. Chamado para substituir o diretor demissionário, George Roy Hill
preferiu ficar de fora.
[2] Sometimes a great notion é
considerado um clássico do romance estadunidense. É o segundo livro do autor e
o primeiro levado ao cinema. Antes, em 1962, Kasey publicou One flew
over the cuckoo's nest, que resultou no filme Um
estranho no ninho (One flew over the cuckoo's next,
1975), de Milos Forman.
Adorei essa resenha do filme!Tenho ele aqui e assisti algumas partes!Fiquei curioso pelo filme primeiramente por tratar de uma profissão que eu fui por muitos anos,a de lenhador e segundo pela dupla de "feras" do cinema Paul Newman e Henry Fonda!
ResponderExcluirOlá, nightrider;
ExcluirObrigado por sua participação. Sinceramente, gosto muito deste filme. Marcou-me profundamente, não tanto pelo individualismo dos personagens - algo que não me fascina -, mas pelo trabalho dos atores - uma entrega sincera.
E aí, o filme é fiel ao cotidiano dos lenhadores?
Grande abraço.
Vejo neste filme, a vontade de vencer a cada obstáculo, ninguém é puro ou herói. Mais tentar continuar, é conseguir depois de duas terríveis fatalidades, me chamou a atenção...Um filme memorável com o Grande Paul Newman na direção...Show
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