Quatro anos após Uma
verdade inconveniente (An
inconvenient truth, 2006), Davis Guggenheim
apresenta outro documentário "comprometido". Waiting for Superman (2010) — inédito nos cinemas brasileiros — aborda as mazelas do sistema público
de educação básica nos EUA. Apesar de contido na denúncia, não deixa de
oferecer visão simplista e tendenciosa sobre as causas dos problemas,
responsabilizando, em geral, professores e suas entidades de representação. A
realização acompanha a jornada de pais e alunos em busca do ensino de qualidade
e destaca alternativas pouco satisfatórias decorrentes dos esforços de
educadores envolvidos na criação e implantação das disputadíssimas “Escolas
Charter”.
Waiting for Superman
Direção:
Davis Guggenheim
Produção:
Michael Birtel, Lesley Chilcott
Electric Kinney Films, Participant Media, Walden Media
EUA — 2010
Elenco:
Geoffrey Canadá, The Esparza Family, The Hill Family,
George Reeves, Michelle Rhee, Bill Strickland, Randi Weingarten.
Davis Guggenheim dirigiu o badalado, sério
e oportuno Uma verdade inconveniente (An
inconvenient truth,
2006), documentário sobre as ideias e a plataforma política de Al Gore — Vice-Presidente
dos Estados Unidos durante a dupla gestão do Democrata Bill Clinton (1993-2001)
— em sua pregação internacional pela preservação ambiental com foco na
eliminação das causas do aquecimento global. Quatro anos após, Guggenheim lançou
mais um documentário de impacto: Waiting for Superman, inédito nos
cinemas brasileiros[1]. Traz à baila outra verdade inconveniente, apesar de,
em termos, especificamente restrita aos Estados Unidos: a crise que assola o
sistema público de educação básica do país. Mesmo assim, espectadores antenados,
não importando suas procedências, lucrariam se o assistissem. Alguns problemas
abordados parecem comuns aos de outras realidades, principalmente ocidentais. Já
os assuntos circunscritos ao âmbito dos Estados Unidos podem, na certa, contribuir
para ampliar o conhecimento sobre temas próprios e dificuldades típicas de
formações sociais diferentes.
Waiting for Superman conquistou
diversos prêmios e foi indicado a outros tantos. Fornece uma exposição
corajosa, direta e aberta, sem recorrer a expedientes espalhafatosos e
sensacionalistas. Mas está longe da isenção ao apontar os responsáveis pelo
fracasso da escola pública básica dos EUA. Há cerca de 40 anos, segundo o
filme, a confiança depositada na competência e capacidade de inclusão social do
sistema público educacional do país começou a ir por água abaixo. As razões
desse refluxo histórico não são claramente identificadas. Mas Davis Guggenheim
busca, no tempo presente, fatores que expliquem as causas da existência das “escolas
do abandono e do fracasso” — responsáveis, inclusive, pelo inchaço das prisões.
A respeito, apresenta números alarmantes: dentre os encarcerados no estado da Pensilvania,
por exemplo, 68% são de desistentes do ensino médio. O dinheiro gasto na manutenção
desse contingente não tem retorno social e poderia, em situação diferente, ser
revertido para a melhoria da educação básica, com a consequente redução do número
de prisioneiros, conforme alega. Mais: os valores médios despendidos com um
preso poderiam bancá-lo em boas escolas particulares, de níveis fundamental e
médio, e ainda lhe custeariam todo o ensino universitário.
Como superar a crise no sistema educacional público estadunidense? |
Davis
Guggenheim acompanha a maratona de cinco estudantes e seus responsáveis,
distribuídos por diferentes regiões do país, preocupados com a aquisição do
aprendizado de qualidade. Entrevista especialistas em educação, alunos, pais,
políticos e burocratas. Lamentavelmente, não oferece a palavra aos professores.
Mas são estes, principalmente os genericamente apontados como ruins — “limões” que
gozam da estabilidade funcional graças à força dos organismos de representação
de classe —, que o filme aponta como os principais responsáveis pelo
descalabro. A classe política, representada pelos dois partidos de maior
visibilidade (Democrata e Republicano), também não sai ilesa. Ela, apesar dos
discursos proferidos nas campanhas e ao longo de todos os mandatos, é incapaz
de dar conta do problema, principalmente por se comprometer, na disputa por
votos, com os sindicatos de professores e com uma estrutura administrativa
viciada, repartida pelos mais diversos níveis hierárquicos, cujos interesses
também devem ser preservados.
Desse modo,
o foco nas necessidades das crianças e dos jovens é desviado para o apaziguamento
de preocupações imediatas de adultos, que apenas se aproveitam da situação ou
do sistema. Enquanto isso, promessas ousadas como a de George Bush, em 2002, de
que “Nenhuma criança seria deixada para trás”, com todas atingindo “100%” de
aproveitamento em leitura e matemática, jamais se concretizam. Nesse diapasão,
os Estados Unidos, na comparação com países europeus, notadamente a Finlândia,
apresentam índices considerados irrisórios com respeito à aptidão dos alunos em
leitura, interpretação textual e matemática. As crianças simplesmente passam sem
o devido aproveitamento pelo sistema educacional. Quando jovens, nas fases mais
decisivas da formação, desistem das escolas — nas quais se sentem abandonados —
e de um ensino que julgam irrelevante. Quem persiste, apesar de toda a
deficiência, não possui habilidades e competências suficientes para a carreira
universitária. Como os problemas de origem estão localizados na esfera pública,
responsável pelo oferecimento da educação gratuita, os mais afetados são,
basicamente, alunos egressos das camadas de baixa renda, notadamente negros e
hispânicos provenientes de lares desestruturados, que contam apenas com os
próprios esforços e de responsáveis abnegados e interessados na superação das
dificuldades.
Em meio a
tanta deficiência, realçada pelas sensações de impotência e omissão de políticos
e educadores, sobra para alunos e responsáveis a missão de, sozinhos, buscar
alternativas à superação das dificuldades. Não contam com a ajuda de mais
ninguém. Esse isolamento explica o título irônico do documentário, apoiado na
figura do famoso e fictício homem de aço.
Waiting for Superman evidencia a luta de Michelle Rea,
Superintendente de Educação de Washington, Distrito de Columbia, na tentativa
de conferir maior flexibilidade e operacionalidade administrativas ao sistema,
inclusive com a aprovação de indicadores de qualidade e reconhecimento ao mérito
dos melhores professores. As maiores resistências ao esforço de Rea vieram dos
interesses encastelados nos sindicatos de professores, conforme revelação do
filme.
Também destaca o trabalho inovador de
educadores como Canada Geoffrey, um dos responsáveis pela implantação das
disputadíssimas “escolas charter”, mantidas com verba pública mas geridas de
forma privada. São apontadas como tábuas de salvação, graças aos mestres
qualificados, à educação ministrada em tempo praticamente integral e à aceitação
de alunos dispostos e motivados a estudar com afinco e superar barreiras. Waiting
for Superman lança os olhos sobre um número pequeno de “escolas charter”
de sucesso, o que faz o espectador perguntar: E as demais, também oferecem educação
inclusiva e de qualidade? Tais instituições, ainda tão restritas, não contribuem
para forçar ainda mais o desinteresse na recuperação do tradicional sistema
público, que continua em franca deterioração? O filme não oferece respostas a
nenhuma dessas questões.
Canada Geoffrey, um dos idealizadores das disputadas "escolas charter" |
Essa realidade apresenta um dado
triste e cruel. As “escolas charter” se converteram na única esperança de
melhoria para alunos e pais situados nos extratos médios e de baixa renda. Como
oferecem reduzido número de vagas a cada início de período letivo, submetem os candidatos,
reunidos em ginásios lotados, a sorteios constrangedores. Enquanto no Brasil
muitos pais fazem fila, durante dias, nas portas de escolas para tentar
garantir a matrícula dos filhos, não importando a qualidade do ensino oferecido,
nos EUA os interessados na educação básica de qualidade hipotecam seus sonhos e
esperanças às forças do acaso de um sistema semelhante ao sorteio dos números
de uma loteria. Acomodadas nos ginásios, na companhia de seus responsáveis, as
crianças Anthony, Bianca, Francisco, Emily e Dayse — cujas trajetórias são
acompanhadas pelo filme — torcem com sofreguidão e em vão pelo sorteio de seus
números.
O "lotérico", cruel e injusto processo de sorteio de candidatos que disputam vagas nas "escolas charter" |
Waiting for Superman destaca a diferença que um bom
professor pode fazer no oferecimento de educação de qualidade. Mas parece não
perceber que o esforço de poucos mestres abnegados quase nada pode quando todo
um sistema afunda na incompetência, burocracia e defesa de interesses corporativos.
Com respeito a isso, a principal culpa pelo crescente número de escolas públicas
fadadas ao abandono e ao fracasso seria mesmo dos sindicatos de professores, temerosos
por mudanças e encastelados na defesa indistinta de seus associados? A acusação
é feita de modo tão tendencioso como unilateral, sem a apresentação de suficientes
evidências empíricas.
Outras causas para a decadência da
escola pública, tão presentes na ordem do dia, sequer merecem destaque. Uma das
quais, a afetar não só os Estados Unidos, é a crescente certeza de que a
educação escolar não é mais garantia de inclusão social e segurança no porvir.
Principalmente pelo fato de que o futuro e seus significados, que deveriam ser
perseguidos com planejamento, esforço e perseverança, vem sendo removidos da
cena ocidental com a perda de centralidade do trabalho e da ética que o
acompanhava. Ao mesmo tempo ganha ascensão um tipo de vida valorizador do apego
ao instrumental, ao instantâneo e ao imediato. Também é patente, tirando as
honrosas exceções percebidas no filme, o decrescente envolvimento dos pais no acompanhamento
da vida escolar dos filhos. Uma das consequências disso é, certamente, a grave
crise disciplinar que compromete a qualidade do ensino nos EUA como alhures.
Ficam os professores totalmente perdidos, incapazes de ações propriamente
educativas com vistas ao ensino, queimando tempos valiosos de aula na tentativa
de disciplinar classes inteiras e superlotadas. Nestas, há poucas
possibilidades de individualização dos problemas dos alunos. Todos terminam se
transformando em massa indistinta e disforme.
Onde está Superman? |
Por outro lado, se nos Estados Unidos
a formação educacional básica deficitária é capaz de barrar, no nascedouro, uma
carreira universitária, no Brasil da “universidade para todos” os problemas
semelhantes parecem não oferecer impedimento algum. Pululam nos nossos bancos
universitários alunos com deficiências gritantes em matemática, leitura, compreensão
textual e conhecimentos gerais elementares. Alguns desses ainda se vangloriam de
jamais terem lido livro algum ao longo de suas vidas. Como as escolas de
formação básica e média não conseguiram formá-los em acordo com as exigências
mínimas de qualidade, passa-se à universidade essa atribuição, o que a desvia
totalmente da missão precípua de gerar intelectuais, massa crítica,
pesquisadores e profissionais gabaritados. Uma conta muito alta ainda será
cobrada por tanto descaso e descalabro, decorrente da desvalorização da
educação básica pelo poder público, dos parcos e descontinuados investimentos
na recuperação do ensino médio e na formação de professores. Enquanto isso,
cultivam-se panaceias de enganação geral como a de que a “universidade é para
todos”.
Waiting for Superman, apesar de suas fragilidades, fez
jus a diversas láureas na categoria de Melhor Documentário: Prêmio Especial do
American Film Institute (2011); Black Reel Awards (2011); prêmio do Broadcast
Film Critics Association (2011); prêmio do Dallas-Fort Worth Critics
Association (2010); Sierra Award do Las Vegas Film Critics Society; prêmio do
National Board of Review (2010); prêmios do público e da crítica no San Diego
Film Festival (2010); e prêmio do público no Sundance Film Festival (2010).
Davis Guggenheim e os produtores Lesley Chilcott e Michael Birtal foram agraciados
pelo público com o Gotham Awards (2010). O filme conquistou o Jacckie Coogan
(2011) da Young Artists.
Ainda recebeu indicações ao Eddie do
American Cinema Editors (2011) para Melhor Montagem (Kim Roberts, Greg Finton e
Jay Cassidy) e Melhor Canção (Shine, de John Legend). Nessa
categoria também foi nominado ao prêmio do Broadcast Film Association. Como
Melhor Documentário foi indicado aos prêmios da Central Ohio Film Critics
Association (2011), do Chicago Film Critics Association (2010), do Online Filme
Critics Society (2011), do San Diego Film Critics Society (2010), Satellite
(2010), do Vancouver Film Critics Circle (2011), do Washington DC Area Film
Critics Association (2010) e ao Grande Prêmio do Júri no Sundance Film Festival
(2010). David Guggenheim foi indicado ao prêmio do Director’s Guild of America
(2011) pela Melhor Realização em Documentário, e o filme ao Image Award (2011)
pela Excelência em Documentário.
Roteiro: Davis Guggenheim & Billy Kimball. Co-produção: Eliza Hindmarch. Produção
de campo: Michelle Katz. Produção
executiva: Jeff Skoll, Diane Weyermann. Produção de linha: Shari Tavey. Música: Christophe Beck. Direção
de fotografia (cores e preto-e-branco): Robert Richman, Erich Roland. Montagem: Jay Cassidy, Greg Finton, Kim
Roberts. Supervisão de produção: Don
Coppola, Trevor Herrick. Supervisão de
pós-produção: Susan E. Novick. Direção
de segunda unidade: Lesley Chilcott. Edição
de efeitos sonoros: Phil Barrie, Joel Dougherty. Mixagem sonora: Gerald Beg, John Bentley, Brian Buckley, James
Castro, Stan Chan, Nathan Dubin, Julius Evans, Chuck Fitzpatrick, Richard
Fleming, Dan Gleich, David Hocs, Peter Miller, Lincoln Morrison, Eddie
O'Connor, Brian C. Peterson, Glen Piegari, Mike Primmer, Theresa Radka, Brenda
Ray, Chris Ripper, Paul Rusnak, Hilary Stewart, Seth Talley, Charles Tomaras,
Paul Trautman. Mixagem da regravação de
som e supervisão da edição de diálogos: Skip Lievsay. Edição de diálogos: Byron Wilson. Operadores de câmeras: Eli Born, Jac Cheairs, Lesley Chilcott,
Steve Condiotti, Jay Feather, Doug Gritzmacher, Davis Guggenheim, Ronan
Killeen, David Layton, Ernesto Lomeli, Vic Losick, John Paulson, Guido Ronge,
Jonathan Schell, Logan Schneider, Joia Speciale, George Tur, Mark Walpole,
Brett Wiley. Eletricistas-chefes:
Owen Hooker, John M. Roche. Direção de
fotografia de segunda unidade: Nick Paige. Animação: Jordan Bruner. Direção
de animação: Sean Donnelly. Primeiro
assistente de montagem: Mike Azevedo. Assistente
de intermediação digital: J. Cody Baker. Colorização: Gilbert Carreras. Edição
on-line: Salvatore Catanzaro. Edição
de diálogos: Sam Citron. Produção de
intermediação digital: Dan Goslee, Annie Johnson. Colorização digital: Stephen Nakamura. Segundo assistente de montagem: Alexander B. Rubinow. Edição de créditos principais: Jason
Sikora. Supervisão musical: John
Houlihan. Coordenação da trilha musical:
Matthew Janszen. Consultoria musical:
Paul Katz. Canção tema: Shine,
escrita e interpretada por John Legend. Mixagem
da trilha musical: Jake Mônaco. Edição
musical: Orr Rebhun, Erica Weis. Recursos
complementares à produção: Steve Berman. Supervisão digital: Sebastien Betsch. Colaboração ao roteiro: Susan Bliss. Estagiário: Rochelle T.A. Brown. Consultoria legal: Lisa Callif, Michael Donaldson. Direitos e concessões: Shannon
Costello. Contabilidade: Kimberly
Edwards. Pesquisa: Ryan Gallagher. Assistentes de produção: Carrie Gay,
Chris Ruscillo. Assistentes para o
diretor: Cody Heller, Samantha Kerzner. Assistente para Davis Guggenheim: Samantha Kerzner. Coordenação da produção: Heather
Tinnerstet. Assistente de produção no
set em Washington D.C .:
David Vogel. Créditos principais:
Garson Yu. Agradecimentos a: Chris
Kirk, Adam Ohl. Companhia de efeitos
especiais: Method Studios. Companhia
de animação: Awesome and Modest. Companhia
de intermediação digital: Company 3. Companhia
de gerenciamento de marketing e utilidades digitais: Digital Media Services
(DMS). Companhia de mixagem de som:
Dolby Laboratories. Companhia de
consultoria musical: Eye2Ear Music. Companhia
de serviços de projeção: Klass Security and Investigations. Companhia de tratamento da trilha musical:
Lakeshore Records. Companhia de
realização dos créditos: Mindbomb Films. Companhia de seguros: Momentous Insurance Brokerage. Fundos financeiros: Participant Media. Companhia de serviços de pós-produção:
Warner Brothers Motion Picture Imaging. Serviços
de planejamento de créditos e animação: yU+Co. Tempo de exibição: 111 minutos.
(José Eugenio Guimarães,
2013)
[1]
No Brasil, Waiting for Superman foi veiculado pelo Telecine Cult, canal de
TV por assinatura distribuído pelas operadoras NET e Sky.
Já pensei muito em fazer análise semiótica da capa desse filme. Dá um trabalho de significação intenso e proveitoso!
ResponderExcluirOra, ainda é tempo! Quando será a sua formatura? A Rogéria poderá orientá-lo na empreitada.
ExcluirSerá no primeiro semestre de 2014. Já estou com o texto quase pronto. Aventurei-me na análise semiótica de 5 canções de Chico Buarque. Estou na fase de retoques e conclusões... rsrs
ExcluirBom, então não há nada, mesmo, há fazer com respeito à análise semiótica da ilustração. No entanto, especialização, mestrado e doutorado estão à vista para isso mesmo.
ExcluirExato! Muito bem dito.
ExcluirSeu texto sobre o filme está bom, mas por suas qualidades intelectuais poderia ser ótimo se agregasse um pouco mais de críticas sobre a educação formal. Indico-lhe um trabalho que li recentemente, dentre muitos outros que versão sobre o tema, mas se debruçam sobre a questão no Brasil. Este que lhe mando link é uma autocrítica de quem foi propositora de políticas educacionais em 1991 e hoje é pesquisadora da Universidade de Nova Iorque. O livro dela é "Vida e morte do grande sistema escolar americano", Diane Ravitch e você poderá encontrar uma resenha sobre o mesmo na revista Educação e Sociedade, Campinas, v.33, n 119, p 647-660 - jun 2012, dsponível em
ResponderExcluirAcho que fará um belíssimo contraponto às argumentações deste diretor que ficou na superficialidade do problema (aliás como foi no filme do Al Gore também)
Olá, Lérida!
ResponderExcluirObrigado pela crítica e pela recomendação. Desconheço a autora. Irei atrás. Agora, aguardo o momento para uma revisão do filme.
Beijos.