domingo, 30 de novembro de 2014

A ESCOLA DE ERIN GRUWELL E SEUS 'ESCRITORES': MÉRITOS E PROBLEMAS DA ADAPTAÇÃO

Escritores da liberdade (Freedom writers, 2007) é o quarto filme dirigido pelo experiente roteirista Richard LaGravenese. Trata-se de coprodução estadunidense-alemã tributária da linha de realizações envolvendo ambientes escolares e relações professores-alunos a exemplo de Sementes da violência (Blackboard jungle, 1955), de Richard Brooks, Ao mestre com carinho (To sir, with love, 1967), de James Clavell, e O preço do desafio (Stand and deliver, 1988), de Ramón Menéndez. Conta a história verídica da professora Erin Gruwell (Hilary Swank), obrigada a rever métodos de ensino e posicionamento a partir do instante em que foi escalada para reger um grupo de alunos socialmente excluídos e desinteressados da Wilson Classical High School em Long Beach, Califórnia. A história é agradável, ainda que o desenvolvimento seja, em muito, prisioneiro da ingenuidade. Tudo flui com facilidade, sem maiores conflitos, à exceção dos facilmente previstos. Certamente, a abordagem tão integrada às narrativas de superação e redenção — típicas do cinema padrão hollywoodiano e da ideologia estadunidense valorizadora do esforço individual — amaciou e simplificou os processos reais com os quais lidou a verdadeira Erin Gruwell. O principal trunfo são as interpretações.

Dedico esta apreciação à professora Olímpia Oliveira, autêntica e abnegada Erin Gruwell de Vassouras/RJ.







Escritores da liberdade
Freedom writers

Direção:
Richard LaGravenese
Produção:
Danny DeVito, Stacey Sher, Michael Shamberg
Paramount Pictures, Double Feature Films, MTV Films, Jersey Films, Kernos Filmproduktionsgesellschaft & Company
EUA, Alemanha — 2007
Elenco:
Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Mario, Kristin Herrera, Jaclyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish, Antonio García, Giovannie Samuels, John Benjamin Hickey, Robert Wisdom, Pat Carroll, Will Morales, Armand Jones, Ricardo Molina, Angela Alvarado, Anh Tuan Nguyen, Katie Soo, Liisa Cohen, Brian Bennett, Mr. Horace Hall, Tim Halligan, Lisa Banes, Giselle Bonilla, Earl Williams, Blake Hightower, Angela Sargeant, Robin Skye, Chil Kong, Juan Garcia, Larry Cahn, Sharaud Moore, Abel Soto, Dan Warner, Randy Hall, Carl Paoli, Dominic Daniel, Cody Chappel, DJ Motiv8, Renee Firestone, Eddie Ilam, Elisabeth Mann, Gloria Ungar, Jorge Luis Alvarez e os não creditados Luis Alvarez, Rock Anthony, Dre Bowie, David Cohen, Chrissy Crook, Ashley Glenn, Robert Gonzalez, Robert Christopher Henderson, Annie Hsu, Elizabeth Ince, Michael James Lazar, Don Le, Deon Lucas, Angela Nesbitt, Ihuoma Ofordire, Jeran Pascascio, Palma Lawrence Reed, Kirsten Roeters, Joe Seo, Joe Towne, Audia Tulloch, Sonny Valens, Anthony E. Valentin, Alfredo Viramontes.



Richard LaGravenese, roteirista e diretor


Richard LaGravenese acumulou experiência como roteirista antes de se aventurar na direção. Alguns de seus guiões, se não merecem as classificações de extraordinários ou memoráveis, renderam filmes assistíveis, que não desabonam o currículo de quem quer que seja. O pescador de ilusões (The fisher king, 1991), de Terry Gilliam; Meus tios heróis (Unstrung heroes, 1995), de Diane Keaton; O espelho tem duas faces (The mirror has two faces, 1996), de Barbra Streisand; O encantador de cavalos (The horse whisperer, 1998), de Robert Redford; e Bem amada (Beloved, 1998), de Jonathan Demme, são alguns exemplos. Certamente, é um dos culpados pelo desastre beirando o ridículo do chatíssimo As crônicas de Nárnia: a viagem do Peregrino da Alvorada (The chronicles of Narnia: the voyage of the Dawn Treader, 2010), de Michael Apted. Se bem que, nesse caso, as responsabilidades devem ser divididas com a direção e as interpretações. Por outro lado, é dele o roteiro de um dos melhores melodramas dos últimos anos: As pontes de Madison (The bridges of Madison County, 1995), de Clint Eastwood.


Também é autor do roteiro de Escritores da liberdade, com o qual acumulou a quarta experiência na direção[1]. As anteriores são: Living out loud (1998), A década que mudou o cinema (A decade under the influence, 2003) e o episódio Pigalle para Paris, eu te amo (Paris, je t’aime, 2006)[2].


Hilary Swank interpreta a professora Erin Gruwell


Escritores da liberdade cumpriu carreira modesta nos cinemas. No geral foi recebido com simpatia, principalmente pelo público. Conquistou alguns prêmios. LaGravenese foi agraciado com o Image Award, em 2008, na categoria Outstandind Writing in a Motion Picture (Theatrical or Television) e, em 2007, recebeu o Humanitas Prize. Pelo papel da professora Erin Gruwell, Hilary Swank somou, em 2008, mais um prêmio à sua vitoriosa e discreta carreira[3]: o Golden Camera para Melhor Atriz, inclusive pelo desempenho em P.S. Eu te amo (P.S. I love you, 2007), também de LaGravenese.


Erin Gruwell (Hilary Swank)


Com ação passada em 1993, Escritores da liberdade gira em torno da rebeldia sem causa de alunos agrupados na sala 203 da Wilson Classical High School, Long Beach, Califórnia. São de origens cambojana, hispânica, afro e anglo-saxônica. Além da exclusão social a que estão submetidos, formam grupos fechados e em permanente conflito. Demarcam territórios de trânsito exclusivo e não demonstram interesse pelas aulas, às quais assistem obrigados. Sem saber lidar com a situação, a escola optou pelo caminho mais fácil: lavou as mãos e desistiu deles. O panorama muda com a contratação de Erin Gruwell (Swank), professora de Inglês e Literatura Inglesa, recentemente formada e sem experiência.


Escritores da Liberdade tem predecessores conhecidos. Sementes da violência (Blackboard jungle, 1955), de Richard Brooks, é, provavelmente, o mais antigo: Glenn Ford, o professor Richard Dadier, ao balanço do rock de Bill Haley and his Comets enfrenta e doma uma classe refratária. Também há Ao mestre com carinho (To sir, with love, 1967), de James Clavell, ambientado em Londres e trazendo Sidney Pottier como o mestre Mark Tackeray, às voltas com uma turma de adolescentes problemáticos. Mais recente é O preço do desafio (Stand and deliver, 1988), de Ramón Menéndez, com James Edward Olmos interpretando o professor de matemática Jaime Escalante, da Garfield High Scholl, Los Angeles, enfrentando adversidades para promover a inclusão de alunos marginalizados de origem hispânica e pouco propensos ao estudo.


À semelhança de O preço do desafio, Escritores da liberdade se baseia em fatos. É verídica a história de Erin Gruwell e sua jornada em prol da redenção e inclusão de seus alunos. O processo revelado pelo filme mostra um aprendizado de mão dupla, considerando, numa ponta, os alunos, na outra, a professora. Erin Gruwell, idealista cheia de boas intenções, jovem, inexperiente, bonita e elegante, desconhece totalmente a realidade na qual se insere. Frente aos problemas lançados por uma turma que não vê propósito algum no processo educacional, principalmente por causa da exclusão a que se vê submetida cotidianamente, inclusive pela escola, obriga-se a rever métodos e propósitos. O primeiro desafio é romper com os guetos reproduzidos em sala de aula. Com exemplos do cotidiano, Mrs. Gruwell põe os alunos frente a frente, fazendo-os revelar, uns aos outros, que enfrentam problemas e dores não exclusivos, mas comuns a todos os colegas. Começa, assim, a demonstrar a ignorância, a estupidez e a falta de sentido do isolamento étnico. As lições de aceitação e tolerância prosseguem. Como os alunos desconhecem os efeitos perversos dos guetos, das gangs e do racismo, aprendem a história do Holocausto, visitam o Museu da Tolerância de Los Angeles e conversam com sobreviventes dos campos de concentração. Recebem a visita de Miep Gies (Carroll), a holandesa que ocultou a família de Anne Frank, e são estimulados à leitura de O diário de Anne Frank, inspiração à elaboração do relato e da reflexão de seus próprios cotidianos, ponto de partida ao livro The freedom writers diary: how a teacher and 150 teens used writing to change themselves and the world around them, publicado em 1999, base ao roteiro do filme.


Erin Gruwell (Hilary Swank) em atividade de integração da turma


As mudanças de postura e métodos aumentam a boa vontade e o idealismo de Erin Gruwell. Seu esforço confere auto-estima aos alunos, abre-lhes horizontes e novas possibilidades de vida. Em nome deles, posiciona-se contra a má vontade e a desconfiança da direção da escola e de colegas. Abnegada, dribla a falta de apoio e recursos. Consegue fundos extras à realização de seus intentos trabalhando como atendente de lojas e recepcionista de hotel. Termina sacrificando o casamento com o frustrado marido Scott (Dempsey). A princípio, não tem a compreensão do pai, Steve (Glenn), militante das históricas campanhas em prol dos direitos civis e principal incentivador da filha.


Imelda Stanton é Margaret, a diretora da escola que simplesmente lavou as mãos


Apesar de desenvolver temática capaz de aprisionar facilmente o espectador na armadilha do emocionalismo barato, a direção de Escritores da liberdade evitou essa alternativa. Os personagens, principalmente os colegas e alunos de Erin Gruwell, correram o risco da estereotipação, pois não foram plenamente desenvolvidos. Felizmente, o espectador não se vê diante de indivíduos que podem ser classificados puramente como maus, inocentes e bons. Há, evidentemente, um ponto de vista ingênuo, reforçado pelo próprio idealismo e otimismo da professora. Tudo acontece fácil demais, sem maiores conflitos, com exceção dos facilmente previstos. As coisas teriam acontecido de forma tão atenuada na história real de Erin Gruwell?



Acima e abaixo: Erin Gruwell (Hilary Swank) enfrenta a resistência dos alunos em seus primeiros dias como professora


Infelizmente, faltou espaço à exposição mais detalhada e aprofundada dos problemas sociais que atravessam a história. Principalmente os relacionados à função da escola nestes tempos de exclusão social ampliada pela configuração de um capitalismo que elimina empregos e aumenta o contingente dos setores marginalizados. Se as escolas mostradas em Sementes de violência e Ao mestre com carinho pertencem a um tempo no qual se apostava na integração social pelo acesso aos canais formais de educação, tudo mudou na época de Erin Gruwell. A inclusão e a redenção prometidas pela escolaridade deixaram de ser possibilidades reais. Os alunos estão cientes disso. A escola do novo capitalismo, em geral, oferece apenas um verniz e se tornou arena para a explicitação de preconceitos e conflitos sociais. Professores de áreas marginais estão condenados à pobreza e se obrigam a vários empregos para sobreviver. As escolas se convertem em espaços sem propósitos claros, abrigando mestres desestimulados e alunos excluídos por antecipação. Erin Gruwell e seus escritores são de um tempo no qual podem ser vistos como exceção confirmadora da regra. Mas se o argumento que serve de base ao filme não encontra sintonia com a realidade que se desenha, está, por outro lado, perfeitamente integrado aos típicos anseios do cinema de Hollywood e à ideologia estadunidense valorizadora do esforço individual e da superação de limites.


Mario interpreta o problemático Andre Bryant 


O roteiro e a direção fizeram, evidentemente, escolhas temáticas. Não há problema algum nisso. Reparos podem ser feitos em qualquer adaptação cinematográfica, com maior ou menor intensidade. Importa saber que Escritores da liberdade, apesar de seus problemas, não é um filme ruim; ao contrário. Deixa-se ver com prazer. Seu principal trunfo está nas interpretações. O elenco afinado permite desempenhos equilibrados, principalmente Hilary Swank, Imelda Stanton (Margaret, diretora da escola), Scott Glenn, mais os “alunos” Deance Wyatt (Jamal), April Hernandez (Eva Benitez) e Jason Finn (Marcus). Além do mais, cabe ressaltar: nesta contemporaneidade valorizadora do esquecimento, um filme que direciona baterias contra a intolerância é merecedor de todos os créditos.


Erin Gruwell (Swank) e seus alunos na difícil e necessária tarefa de abolir verdades firmadas em preconceitos


Por fim, sobram alguns problemas de não menor importância: os alunos da sala 203 da Wilson Classical High School tinham aulas somente com Erin Gruwell? Além de Inglês e Literatura Inglesa não cursavam outras disciplinas? Erin lutou sozinha em suas batalhas? Não contou com a solidariedade de colegas? Pelo visto, há algo de errado na concepção da escola apresentada em Escritores da liberdade.





Roteiro: Richard LaGravenese, com base no livro The freedom writers diary: how a teacher and 150 teens used writing to change themselves and the world around them, de Erin Gruwell e alunos do grupo The freedom writers. Produção executiva: Tracey Durning, Daniel S. Levine, Nan Morales, Hilary Swank. Produção associada: Jordana Glick-Franzheim. Música: Mark Isham, Will i Am. Direção de fotografia (cores): Jim Denault. Montagem: David Moritz. Produção de elenco: Margery Simkin. Desenho de produção: Laurence Bennett. Direção de arte: Peter Borck. Decoração: Linda Lee Sutton. Figurinos: Cindy Evans. Maquiagem: Tena Austin, Debra Denson, Judy Twine, Kentaro Yano. Penteados de Hilary Swank: Bonnie Clevering. Penteados: Yvonne Depatis-Kupka, Jason Green, Mary Lum, Nancy Martinez-Morrison, Theraesa Rivers. Chefe do departamento de maquiagem: Beverly Jo Pryor. Maquiagem de Hilary Swank: Ronnie Specter. Chefe do departamento de penteados: Candy L. Walken. Supervisão da pós-produção: Tina Anderson. Gerente de unidade de produção: Leigh Shanta. Segundo assistente adicional de direção: Ime Etuk. Adjuntos da segunda assistência de direção: Marisa Ferrey, Yumiko Takeya. Estagiário do Directors Guild of América: Kristen Heiden. Primeiro assistente de direção: Donald Sparks. Capataz da contra-regra: Craig Bernatzke. Planejamento do set: Thomas Betts. Assistentes de contra-regra: Jeanne Bueche, Skip Crank. Coordenação de construções: Robert J. Carlyle. Camareiros: Kevin Chambers, Mike Malone, Tim Donelan, Larry J. White II, Adam Zerkel. Contra-regra: Tony Chavez. Coordenação de áreas verdes: David Corral. Capataz de construções no set: Jimmy Flores. Coordenação do departamento de arte: Linda Griffis. Chefes de turma: Kurt V. Hulett, Don Kaeding. Planejamento gráfico: Kim Lincoln. Supervisão de pinturas: Roderick Nunnally. Pintor de plantão: Jason Puga. Segundo assistente de contra-regra: Kim Richey. Assistente do departamento de arte: Suzanne Shugarman. Assistente de direção de arte: Macie Vener. Contabilidade das construções: Sandra J. White. Trabalhos manuais: Tony Wright. Pinturas: Teresa Raschilla (não creditada). Edição de efeitos sonoros: Christopher Assells, Dan Hegeman. Supervisão de som: Karen M. Baker. Mixagem de som: Ron Bedrosian, Mark DeSimone (em New York), Joe Seo, Kerry Dean Williams, Greg Zimmerman. Operador de boom: Don Coufal. Supervisão da edição de som: Per Hallberg. Ruídos de sala: Robin Harlan, Sarah Monat, Randy Singer. Mixagem da regravação de som: Michael Keller, Scott Millan. Assistente da edição de som: David Kudell. Edição de diálogos: Susan Kurtz, Thomas O'Neil Younkman, Frederick H. Stahly. Utilidades sonoras: Robert Maxfield. Assistente da edição de diálogos: Philip D. Morrill. Produção da mixagem de som: David Parker. Engenheiro de pré-gravação: Tyler Parkinson. Técnico da mixagem digital de som: Drew Webster. Efeitos especiais: Tony Chavez. Direção de efeitos especiais: Thomas Mertz. Produção de efeitos visuais: Michael Caplan. Composição digital: Mary Dowd, Jim O'Hagan (Pacific Title). Previsão artística: Simon Halpern (Pixel Liberation Front). Supervisão de composição visual: Eric Heavens. Produção de efeitos visuais: Thomas Nittmann (Lola Visual Effects). Supervisão de efeitos visuais: Dan Schmit, Edson Williams (Lola Visual Effects). Chefe de Inferno artist: Loeng Wong-Savun (Lola Visual Effects). Coordenação de efeitos visuais: Ryan Zuttermeister (Lola Visual Effects). Edição de efeitos visuais: Adam Simpson (não creditado). Performance de dublês: Greg Anthony, Jason Finn, Vanessa Motta, Mika Saito, Sonny Valens. Dublês: Jwaundace Candece, Marly Coronel, Roel Failma, Eddie J. Fernandez, Steven Ho, Natascha Hopkins, John Koyama, Delma Miranda, Kai Nuuhiwa, Lin Oeding, Jane Oshita, Austin Priester, Darryl Reeves, Hayley C. Rosales, Marcus Salgado, Sam Situmorang, Larnell Stovall, Stan Tinay, Van Vander Pluym, Jose L. Vasquez, Chrissy Weathersby Ball, Boni Yanagisawa. Coordenação de dublês: Billy Morts. Utilidades de dublês: Marco Morales (não creditado). Libra technician: Mark Anderson. Boy da grua da unidade adicional: James Atkins. Grua: Justin Babin, Christopher Crivier, Jose Danner, Joe Hill, Byron McCulloch, Andrew Robison. Assistentes técnicos de iluminação: Corwin A. Bibb, Todd England Nicodemus. Eletricista adicional: Roger Chingirian. Técnicos de iluminação: David Darwin, Louis DiCesare, Tim Durr, Bob Good, Roy C. Granada, Bruce Jagoda, John McCormack, Nikola Ristic, Martin Reder, Peter Villani. Primeiros assistentes de câmera: Marco Fargnoli, Robert Stenger. Assistente de operador de vídeo: David Goldsmith. Operador de steadicam: Geoffrey Haley. Operadores de câmera: Geoffrey Haley, Patrick Rousseau (câmera ‘a’). Segundo assistente de câmera: Tomoka Izumi (câmera ‘b’). Eletricistas: Chris Leidholdt, Miro Pokorny, Red Sinclair. Carregador de câmera: Yen P. Nguyen. Fotografia de cena: Jaimie Trueblood. Assistentes de produção de extras: Scott Blasko, Karin Aragon (não creditada). Pesquisa de elenco: Michele Juskowitz, Vinnie Potestivo, Orly Sitowitz (em Los Angeles). Produção de extras: Tina Kerr. Produção associada de elenco: Sari Knight, Julianne Weiss. Coordenação de extras no set: Jacque Lawson. Supervisão de figurinos: Marisa Aboitiz. Confecção de figurinos: Mila Hermanovski, Annie Laoparadonchai (para Hilary Swank), Maria Lorenzana, Philip Maldonado, Lisa Parmet, Susan Saldutti, Alison M. Schmidt. Confecção adicional de figurinos no set: Elizabeth Martucci. Assistente de guarda-roupa: Stephen Newton. Confecção de figurinos no set: Deborah Zimmerman. Assistente da pós-produção da montagem: Jared Abramson. Assistente de montagem: Luke Borghi. Corte do negativo: Gary Burritt. Tempo de colorização: George Chavez. Primeiro assistente de montagem: Gina Zappala. Músicos: Miri Ben-Ari (solos de violino), Peter Maunu (solos de guitarra), Steve Pageot, Greg Hamilton (não creditado). Composição da música dos créditos: Dylan Berry. Edição musical: Carlton Kaller, Jason Ruder. Coordenação musical: Wendi Morris, Kasey Truman. Mixagem da trilha musical: Shawn Murphy. Assistente de música: Cindy O'Connor. Orquestração: Conrad Pope. Supervisão musical: Mary Ramos. Responsável pela orquestra: Peter Rotter. Gravação da trilha musical: Paul Wertheimer. Preparação musical: Scott McRae (não creditado). Motoristas: Casey Boden, Rob Byer, Bruce Callahan, Matthew DeAmicis, James Nordberg, Joey Soriano, Paul Tumber (para Hilary Swank), Robert G. Williams. Capitães de transportes: Mike Riportella, Greagrey Waldrop. Coordenação de transportes: Wayne Williams. Administração da limpeza: Jay Floyd. Assistente da gerência de locações: Jorge Luis Alvarez. Assistente de locações: Andrew Jackson Murphy. Assistentes de produção no set: Ahmed Kirdar, Jared Abramson, Jason Neudecker, Scott Yeats. Assistentes de produção: Matthew Roseman, Natalie Hsieh, Sam Alvelo, Sonia Pineda, Dawn Terashima. Assistente executivo: Derek Ferguson. Assistente para Danny DeVito: Amanda Dragon. Assistente para Hilary Swank: Meghan McElheny. Assistente para Michael Shamberg: Bianca Margiotta. Assistente para Richard LaGravenese: Rebecca Morton. Assistente para Stacey Sher: Matt Weiss. Construção de instalações médicas: David O. Krupnick. Consultoria técnica: Darrius Garrett. Contabilidade da folha de pagamentos: Katy Genovese. Contabilidade da produção: Marie Elder. Continuidade: Brenda Lopez. Coordenação da assistência de produção: Linda Warrilow. Coordenação da produção: Charlie Bolwell. Escriturário da assistência de produção: Besnik Vlashi. Assuntos postais: Tricia Miles. Gerente de locações: Gregory Alpert. Habilidades: Dave Kasubowski. Instrutor de atuações: JoAnn Fregalette Jansen. Localização de produtos: Jennifer Bydwell (não creditado). Médico no set: Jon Ko. Misc crew: William P. Davis. Escriturário: Michael Pettengill. Operador de playback em vídeo e computador: Casey Green. Photo double: Allie Rivera. Primeiro assistente de contabilidade: Jeanine Wilson. Principais assistentes da gerência de locações: Alex Kivlen, Peter Costelli. Production van: Scotty Goudreau. Publicidade: Heidi Falconer. Secretaria de produção adicional: Jenny Fumarolo. Secretaria da produção: Shelley Tassin. Segundos assistentes de contabilidade: Karen Garlich, Rebekah Stevens. Vozes adicionais: Caz Harleaux. Agradecimentos da produção a: Don Cheadle. Companhias de efeitos visuais: Engine Room, Lola Visual Effects, Pacific Title and Art Studio. Decoração com balões: All Balloons All The Time. Guindastes e elevadores: Chapman/Leonard Studio Equipment. Dollies: Chapman/Leonard Studio Equipment. Dispensabilidades: Direct Tools & Fasteners. Gravação da trilha sonora: Hollywood Records. Produção de trailers: Movie Movers. Star trailers: Movie Movers. Avids/HD services: Orbit Digital. Fornecimento de alimentação: Tomkats Catering. Sistema de mixagem sonora: DTS/SDDS/Dolby Digital. Tempo de exibição: 123 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 2012)



[1] Em 2007, pouco após Escritores da liberdade, LaGravenese dirigiu P.S. Eu te amo (P.S. I love you), também protagonizado por Hilary Swank.
[2] Os demais episódios são da autoria de Olivier Assayas, Frédéric Auburtin, Gus Van Sant, Tom Tykwer, Daniela Thomas e Walter Salles, Emmanuel Bernbhy, Gurinder Chadha, Sylvain Chomet, Ethan e Joel Coen, Isabel Coixet, Nobuhiro Suwa, Oliver Schmitz, Bruno Poldalydès, Alexander Payne, Vincenzo Natali, Christopher Doyle, Wes Craven, Alfonso Cuarón e Gerard Depardieu.
[3] Para informações completas sobre as premiações recebidas por Hilary Swank, cf. http://www.imdb.com/name/nm0005476/awards. Acessado em 14 nov. 2010.

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