domingo, 2 de junho de 2013

EVOLUINDO PARA PROCESSOS EFICAZES DE GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA EM MONSTRÓPOLIS

Monstros S.A. (Monsters, Inc., 2001) é a quarta incursão da Pixar Animation Studios — com o suporte da Walt Disney Pictures — na seara do desenho animado de longa metragem em computação gráfica. Localiza a ação no universo paralelo e fantasioso de Monstrópolis, dependente, em termos energéticos, dos gritos de crianças humanas assustadas na calada da noite, durante o sono. A atividade é arriscada, pois os petizes são um risco à saúde dos monstros e à segurança da cidade. Porém, uma garotinha é acidentalmente inserida nesse universo e...  A história, em tudo cativante, é marcada pela simplicidade narrativa e pelo arrojado dinamismo da realização. 







Monstros S.A.
Monsters, Inc.

Direção:
Peter Docter, David Silverman, Lee Unkrich
Produção:
Darla K. Anderson
Pixar Animation Studios, Walt Disney Pictures
EUA  2001
Elenco:
Vozes de John Goodman, Billy Crystal, Mary Gibbs, Steve Buscemi, James Coburn, Jennifer Tilly, Bob Peterson, John Ratzenberger, Frank Oz, Daniel Gerson, Steve Susskind, Bonnie Hunt, Jeff Pidgeon, Samuel Lord Black, Jack Angel, Bob Bergen, Rodger Bumpass, Gino Conforti, Jennifer Darling, Patti Deutsch, Pete Docter, Bobby Edner, Ashley Edner, Paul Eiding, Katie Scarlett, Bill Farmer, Keegan Farrell, Pat Fraley, Teresa Ganzel, Taylor Gifaldi, Marc John Jefferies, Joe Lala, Noah Luke, Sherry Lynn, Danny Mann, Mona Marshall, Mickie McGowan, Laraine Newman, Kay Panabaker, Bret 'Brook' Parker, Phil Proctor, Josh Qualtieri, Guido Quaroni, Jan Rabson, Lisa Raggio, Joe Ranft, Sophia Ranft, Katherine Ringgold, Bob Scott, David Silverman, Jim Thornton, Lee Unkrich e o não creditado Wallace Shawn.




O diretores, a partir da esquerda: Peter Docter, David Silverman e Lee Unkrich



Monstros S.A. é a quarta incursão da Pixar Animation Studios — com o suporte da Walt Disney Pictures — na seara do desenho animado de longa metragem em computação gráfica. Sucede a Toy story (Toy story, 1995), de John Lasseter; Vida de inseto (A bug’s life, 1998), de Lasseter e Andrew Stanton; e Toy story 2 (Toy story 2, 1999), de Lasseter, Ash Brannon e Lee Unkrich. É a primeira produção da companhia a não contar com a participação direta de Lasseter — até então sua principal força criativa — nos esforços de realização. Ao contrário dos trabalhos anteriores, ambientados no mundo real (em termos!) dos insetos, formigueiros e brinquedos, Monstros S.A. tem ação localizada no universo paralelo e fantasioso de Monstrópolis — metrópole habitada por criaturas de todos os formatos, tamanhos e cores —, totalmente dependente de gritos de crianças humanas — assustadas na calada da noite, durante o sono, por profissionais abalizados — para a geração de energia por conta da principal empresa do lugar, a Monsters Incorporated.


A história é simples. Explora o temor infantil às criaturas escondidas nos armários, prontas a atacar tão logo as luzes dos quartos sejam apagadas. Entretanto a concepção fílmica é das mais arrojadas.


A Monsters Incoporated, controlada por Mr. Waternoose (uma mistura de caranguejo com aranha?), possui em arquivo réplicas de todas as portas de armários infantis do mundo humano. Por elas atravessam os profissionais do susto no cumprimento de seu trabalho. A atividade é arriscada. Os monstros assustam as crianças, mas, paradoxalmente, morrem de medo delas. São consideradas tóxicas. Qualquer contato deve ser evitado. Caso contrário, a eficaz e temida Child Detection Agency — uma espécie de SWAT de Monstrópolis — entra rapidamente em ação para a desinfecção de corpos e ambientes.


Além dos riscos ocupacionais cotidianos, problema bem mais grave compromete a eficácia da produção energética da Monsters Incoporated: as crianças estão se assustando cada vez menos e a empresa reluta em modernizar seus métodos. Tais fatores obrigam à ampliação dos esforços produtivos. O profissional do susto mais eficaz é John P. Sullivan ou Sulley. Conta com o apoio operacional do histriônico e neurastênico Mike Wazowski. Mas a dupla é seriamente ameaçada em sua segurança e credibilidade quando o camaleônico e trapaceiro Randall Boggs permite que uma garotinha humana de dois anos se perca pelos corredores da empresa. Para azar de Sulley, a pequena intrusa, apelidada de Boo, afeiçoa-se a ele, passando a chamá-lo de “Tigrinho” e “Gatinho”. O monstro, assustado, temendo os efeitos nefastos do contato com uma alienígena, não consegue se livrar do problema e envolve o parceiro Mike na situação. 


John P. Sullivan apavorado com a intrusa humana, apelidada de Boo por causa do choro

John P. Sullivan e Mike Wazowski


Sulley e o igualmente apavorado Mike precisam devolver Boo ao local de origem o quanto antes. Mas a operação não será fácil. Ambos correm o risco de banimento para regiões inóspitas, como já aconteceu com o Abominável Homem das Neves e o Monstro do Lago Ness, antigos funcionários da Monsters Incorporated. Enquanto tentam alguma solução, protagonizam as maiores confusões, quase todas provocadas pela incontrolável Boo. Entre um equívoco e outro, vão perdendo o medo e desenvolvendo laços afetivos com a “indesejável”.



Acima e abaixo, a graciosa indesejável Boo - o pavor de Monstrópolis

Monstros S.A., apesar da simplicidade do argumento, é repleto de ótimas e saborosas soluções narrativas, graças à inventividade do roteiro de Andrew Stanton & Daniel Gerson. Dinamismo não falta à história, pontuada por reviravoltas inteligentes, capazes de garantir a cumplicidade do espectador durante toda a exibição. A boa impressão se faz presente logo no começo, ao som de inspirado e cadenciado jazz composto por Randy Newman enquanto rolam os créditos principais, uma combinação que lembra as revolucionárias e elaboradas aberturas concebidas por Saul Bass nos anos 50 e 60. Já os créditos finais são acompanhados de improvisações dos “erros de filmagem” e pegadinhas “encenadas” pelos personagens.


A assustada e chorosa Boo põe em polvorosa os profissionais do susto John P.Sullivan e Mike Wazowski

Merecem particular destaque: 1) a entrada em cena dos profissionais do susto, agrupados lado a lado, lembrando idêntico momento do filme Armagedon (Armageddon, 1998), de Michael Bay; 2) a apresentação de Monstrópolis e de sua fauna diversificada, colorida e vibrante; 3) a investida da tropa da Child Detection Agency para a desinfecção do atrapalhado George; 4) as cenas no Harryhausen[1], restaurante de comida japonesa onde Mike corteja Célia e Boo escapa do esconderijo improvisado por Sulley, gerando pânico generalizado e pondo as autoridades em alerta; 5) Mike e Sulley acuados por Boo na casa em que moram; 6) a pesarosa e aparentemente longa sequência na qual Sulley acredita que Boo foi esmagada pelo compactador de lixo; 7) Mike e Sulley banidos para o Himalaia, com a entrada em cena do impagável personagem do Abominável Homem das Neves; e 8) a engenhosa e vertiginosa sequência-climax — carregada de detalhes, profundidade e perspectiva — pelo interminável arquivo de portas, em busca daquela que permite acesso ao quarto de Boo.



O vilão Randall Boggs ameaça o neurastênico Mike Wazowski

A diversificada fauna de Monstros S.A. é um dos principais trunfos do filme. Há fenótipos de todos os tipos, a dar e vender. Cada criatura é particularizada em sua aparência, ganhando personalidade que traduz “fielmente” a forma com que foi concebida pelos desenhistas. As cores se destacam, assim como a textura do design, que aparenta consistência orgânica. Os traços não se limitam a contornos estáticos e lisos. Basta ver como os pelos de Sulley — misto de urso, cachorro e gnu (?) — se movimentam, ao mesmo tempo, em variadas direções; as expressões faciais de Mike, tão inacreditáveis para um personagem de aparência simples, semelhante a uma bola de gude com apenas um olho, não fossem os braços e as pernas; as tranças da cabeleira à Medusa de Célia, recepcionista da Monsters Incoporated; o perfil mal humorado da gerente, uma lesma semelhante ao Jabba, the Hut[2]; e as escamas e mutações do camaleônico Randall. E não há como esquecer a agitada e incansável Boo, em sua movimentação bamboleante, realisticamente parecida a uma criança de igual idade.


Uma estranha no diversificado universo de estranhas criaturas de Monstrópolis

Ao final, as experiências partilhadas com Boo se revelam frutíferas para Monstrópolis e lançam a Monsters Incorporated em tempos de maior eficácia energética. Sulley e Mike descobrem que as risadas da garota rendem mais dividendos que gritos de pavor. Doravante, o humor dará lugar aos sustos. Com isso, o cômico Mike é elevado ao posto de principal coletador de energia da redimensionada Monsters Incoroporated. Sulley, por sua vez, torna-se o executivo-mor da companhia após o afastamento e prisão de Mr. Waternoose, acusado de praticar gestão excessivamente arriscada, capaz de comprometer a segurança de Monstrópolis. Já o trapaceiro Randall é condenado ao banimento.


Mike Wazowski, Boo e  John P.Sullivan às voltas com o vilão  Randall Boggs

Quanto ao mais, gostaria imensamente que meus temores de infância tivessem a participação das criaturas de Monstros S.A. Seria bem mais saudável. Em compensação, cresci apavorado com histórias que me contavam sobre as origens do cristianismo, fortemente impregnadas de sofrimento, sangue, tortura, cruzes, pregos atravessando carnes e um Pai de tendências sádicas condenando o Filho ao mais atroz dos martírios em prol da salvação de uma humanidade tomada em abstrato. Até hoje me apavoro com essas narrativas, ao ponto de ainda ter comprometidas as minhas noites de sono, desperdiçadas sem a produção de energia alguma.






Roteiro: Andrew Stanton & Daniel Gerson, com base em história original de Pete Docter, Jill Culton, Jeff Pidgeon & Ralph Eggleston. Roteiro adicional: Robert L. Baird, Rhett Reese, Jonathan Roberts. Co-produção: Karen Dufilho-Rosen. Produção executiva: John Lasseter, Andrew Stanton. Produção associada: Kori Era. Música: Randy Newman. Montagem: Robert Grahamjones, Jim Stewart. Produção de elenco: Matthew Jon Beck, Mary Hidalgo, Ruth Lambert. Desenho de produção: Harley Jessup, Bob Pauley. Direção de arte: Tia W. Kratter, Dominique Louis. Supervisão da produção: Katherine Sarafian. Gerente de produção: Bruce J. Nachbar. Assistentes de produção de arte: Jessica Hutchison, Nick Vlahos. Camareiros: Ellen Moon Lee, Jon Childress Farmer, Phat Phuong. Camareiros adicionais: Derek Williams, Mark Sanford. Co-decoração: Ellen Moon Lee. Coordenação do departamento de arte: Jay Ward, Andrea Warren. Decoração adicional: David Eisenmann, Robert Anderson. Decoração: Elizabeth Torbit. Desenvolvimento visual: Bud Luckey, Ricky Nierva, Peter DeSève, Ralph Eggleston, Carter Goodrich, David Gordon, Oscar Grillo, Kevin Hawkes, Chris Ure, Geefwee Boedoe, J. Otto Seibold, Lane Smith, Jill Culton, Lou Romano, Nicolas Marlet. Esculturas: Jerome Ranft, Norm DeCarlo. Gerente de decoração: Trish Carney. Gerente do departamento de arte: Jonas Rivera. Produção artística: Lawrence Marvit, Nathaniel McLaughlin, Paul Mica, Gary Schultz, Albert Lozano, Bud Thon, Patrick Wilson, Glenn Kim, Jason Deamer, Mark Cordell Holmes, David S.P. Hong, Randy Berrett. Storyboard adicional: Angus MacLane, Floyd Norman, Geefwee Boedoe, Jan Pinkava, Jorgen Klubien, Joseph 'Rocket' Ekers, Ricky Nierva. Supervisor de camareiros: Sophie Vincelette. Textura: Paul Mica. Assistente da supervisão da edição de som: Steve Slanec. Assistente de planejamento sonoro: Dee Selby. Combinação de som: Gert Janssen. Edição de adequação de som: Morten Folmer Nielsen, Jonathan Null. Edição de efeitos sonoros temporários: Kent Brown. Edição de efeitos sonoros: Shannon Mills, Stephen Kearney, Teresa Eckton. Engenheiro de adequação de sons: Derek Casari. Estagiário de edição de som: Kirk Denson (não creditado). Gravação de adequação de som: Morten Folmer Nielsen. Gravação de diálogos adicionais: John McGleenan, Vince Caro. Gravação de diálogos: Jeanette Browning. Mixagem da regravação de som: Gary Rydstrom, Gary Summers. Mixagem de diálogos adicionais: Doc Kane. Operadores da sala de máquinas: Mark Purcell, Sean England. Planejamento sonoro: Tom Myers, Gary Rydstrom. Regravação de som: Brian Magerkurth. Ruídos de sala: Dennie Thorpe, Jana Vance, Karen G. Wilson, Frank 'Pepe' Merel, Lindakay Brown, Tony Eckert. Supervisão da edição de som: Michael Silvers. Suporte técnico à edição de som: Noah Katz. Técnico de mixagem digital de som: Juan Peralta. Transferência digital de som: John Countryman (não creditado). Administração de sistemas em efeitos visuais: Jerome Strach. Arte digital: Euan K. MacDonald (não creditado), Lawrence Huang, Andrew Jimenez, Paul Mica. Assistente de produção de efeitos visuais: Daniel Arriaga. Assistente de produção de iluminação de efeitos visuais: Elizabeth Gonzales-Guerra. Camareiro da unidade de modelagem em efeitos visuais: Danny Sukiennik. Coordenação de renderização: Gina Trbovich-Malewicz. Coordenação de simulação de efeitos visuais: David Orecklin, Marcia Savarese, Jenna Capozzi. Desenvolvimento adicional de efeitos visuais: Adam Woodbury, Daniel Herman, Ken Lao, Loren Carpenter. Direção artística de iluminação de efeitos visuais: Joyce Powell, Janet Lucroy. Direção técnica de efeitos visuais: Patrick Guenette. Direção técnica de iluminação de efeitos visuais: Nousha Emami, Kristifir Klein. Direção técnica de layout: Daniel Campbell. Efeitos visuais: Dan Lee. Engenharia de softwares de renderização: Tom Lokovic, Tom Duff. Gerente de iluminação em efeitos visuais: Mark Nielsen. Gerente de simulação de efeitos visuais: Nicole Paradis Grindle. Iluminação de efeitos visuais: Airton Dittz Jr., Chris Rock, Dale Ruffolo, Vandana Reddy Sahrawat, Erik Smitt, Peter Sumanaseni, Kim White, Patrick Wilson, Brian Daniel Young, Christina Haaser, Cindy Hong, Eileen O'Neill, Jae Hong Kim, Lisa Kim, Ivo Kos, David MacCarthy, Felix J. Mendoza, Felix Mendoza, Michael R. King, Ana G. Lacaze, Holly Lloyd, Amy Moran, Desiree Mourad, Carmen Ngai, Scott Clifford, Seth Piezas, Steven James, Rob Jensen, Thane Hawkins, Chad Belteau, Tim Best, Brian Boyd, Danielle Feinberg, Jay A. Faulkner, Jun Han Cho, Onny P. Carr, John Warren. Layout de efeitos visuais: Jongo, Yun Shin, Robert Anderson. Líder de renderização: Daniel McCoy, Ben Jordan. Modelador de efeitos visuais: Guido Quaroni. Modelagem de efeitos visuais: Cynthia Dueltgen, Damir Frkovic, Danielle Feinberg, Michael Fong, James Bancroft, John Singh Pottebaum, Jon Childress Farmer, Joshua Reiss, Dale Ruffolo, Andrew Schmidt, Gary Schultz, Bill Sheffler, Kim White, Jun Han Cho, Lawrence D. Cutler, Lisa Kim, Stephen King, Sonoko Konishi, Ivo Kos, Michael Krummhoefener, Michael Lorenzen, Steve May, Mark Adams, Paul Aichele, Lauren Alpert, Mark T. Henne, Patrick James, Rob Jensen, Sangwoo Hong, Tim Milliron, Kelly O'Connell, Eben Ostby, Christine Waggoner, Ruieta DaSilva, Jason Bickerstaff, Onny P. Carr. Pesquisa e desenvolvimento em engenharia de softwares de efeitos visuais: Michael Kass, Josh Minor, Kiril Vidimce. Pintura de computação gráfica de efeitos visuais: Laura Phillips, Bryn Imagire, Glenn Kim, Paul Mica, Yvonne Herbst, Jamie Frye, Belinda van Valkenburg, Robin Cooper, Phaedra Craig. Renderização: Anthony A. Apodaca, Brian M. Rosen, James Bancroft, Byron Bashforth, David Batte, Lars R. Damerow, Michael Fu, Michael R. King, Stephen King, Ana G. Lacaze, Sue Maatouk-Kalache, Mirjana Nikolic, Kelly O'Connell, Mitch Prater, Bill Wise, Nigel Hardwidge, Thomas Jordan, Tom Miller, Keith Olenick, Brandon Onstott, David Munier, John Warren. Simulação de efeitos visuais: Anthony A. Apodaca, Chris Chapman, Jessica Abroms, Keith Stichweh, Galyn Susman, Tim Swec, Richard S.G. Thompson, Allison Torres, Christine Waggoner, Leslie Picardo, Martin Nguyen, Adrienne Othon, Michael Kilgore, Patrick James, Thomas Jordan, Steven Kani. Supervisão de sequências de simulação de efeitos visuais: Jack Paulus. Supervisão de simulação de efeitos visuais: Michael Fong. Textura de efeitos visuais: Paul Mica. Trailer de efeitos digitais: Michael Curtis. Assistente de produção de iluminação: Elizabeth Del Sol. Gerentes do departamento de câmera: Perrin Cutting, Julie M. McDonald. Softaware e engenharia de câmera: John Hee Soo Lee, Matthew Martin, Jon Shlens. Supervisão de iluminação: Jean-Claude J. Kalache. Supervisor de câmera: Louis Rivera. Técnicos de câmera: Don Conway, Jeff Wan. Animação de personagens: Dale McBeath, Kathleen Relyea. Animadores: Andy Schmidt, Alan Sperling, Patty Kihm Stevenson, Ross Stevenson, Ron Zorman, Jon Mead, Paul Mendoza, Billy Merritt, Dave Mullins, James Ford Murphy, Peter Nash, Victor Navone, Bret 'Brook' Parker, Michael Parks, Sanjay Patel, Bobby Podesta, Jeff Pratt, Brett Pulliam, Roger Rose, Robert H. Russ, Gini Cruz Santos, Kyle Balda, Alan Barillaro, Stephen Barnes, Bobby Beck, Misha Berenstein, Dylan Brown, Brett Coderre, Tim Crawfurd, Ricardo Curtis, David DeVan, Chris DiGiovanni, Doug Dooley, Ike Feldman, Andrew Gordon, Stephen Gregory, Tasha Wedeen, Jimmy Hayward, Jesse Hollander, John Kahrs, Nancy Kato, Karen Kiser, Shawn P. Krause, Dan Lee, Wendell Lee, Angus MacLane, Daniel Mason, Dale McBeath, Amy McNamara. Assistente de produção de animação: Gabrielle Siegel, David Tart, J. Warren Trezevant, Michael Venturini, Adam Wood, Kureha Yokoo. Coordenação do departamento de animação: Jenni Tsoi. Desenvolvimento de personagens: Alan Barillaro, David DeVan, Andrew Gordon, Stephen Gregory, Steven Clay Hunter, John Kahrs, Shawn P. Krause, Angus MacLane, Bobby Podesta, Jeff Pratt, Mark A. Walsh, Gini Cruz Santos. Direção de animação: Scott Clark, Jason Katz, Doug Sweetland. Engenharia de softwares de animação: Kitt Hirasaki, Eric Lebel. Gerente de animação: Sarah Jo Helton. Layout adicional de animação: Billy Merritt, Brett Pulliam, Gini Cruz Santos, Bret 'Brook' Parker, Mark Sanford, Adam Schnitzer, Patrick James, Eric Lebel. Layout de animação: Dan Sukiennik, Gabriel Schlumberger, Robert Anderson, Cortney Armitage, Shawn Brennan, Louis Gonzales, Craig Good, Sylvia Gray Wong, Sungyeon Joh, Jeremy Lasky. Líder de layout de animação: Patrick Lin. Planejamento de personagens: Bud Luckey, Ricky Vega Nierva. Renderização de animação: Andrew Kinney. Roteiro de animação: Ken Mitchroney, Sanjay Patel, Jeff Pidgeon, Joe Ranft, Bob Scott, David Skelly, Nathan Stanton, Maxwell Brace IV, Jim Capobianco, David Fulp, Rob Gibbs, Bud Luckey, Matthew Luhn, Ted Mathot, Glenn McQueen, Rich Quade. Supervisão de layout: Ewan Johnson. Assistentes de montagem: Jason Hudak, Greg Snyder, Chris Vallance, Mark Yeager. Assistentes de produção da montagem: Atsuko Yamagishi, Renee Steen. Assistente de supervisor da pós produção: Timothy Sorensen (não creditado). Assistentes adicionais de montagem: Luis Alvarez y Alvarez, Jack Curtis Dubowsky, Elizabeth Thomas. Colorização: Chris DeLaGuardia. Coordenação da montagem: Hoon H. Kim. Gerente da montagem: Marcia Gwendolyn Jones. Gerente senior da pós produção: Bill Kinder. Montagem adicional: Katherine Ringgold, Lee Unkrich. Primeiro assistente de montagem: Torbin Xan Bullock. Projeção: John Hazelton. Segundo montador: Ken Schretzmann. Segundos assistentes de montagem: Dan Engstrom, Axel Geddes, Margaret Hou, David Suther, Anna Wolitzky. Copista: Mark Graham (não creditado). Direção musical: Joey Newman. Edição musical: Bruno Coon. Equipe da trilha musical: Mark Eshelman, Jason Lloyd. Gravação da trilha musical: Peter Doell. Mixagem da trilha musical: Frank Wolf. Música adicional: Bruno Coon (não creditado). Músicos: Tom Boyd (oboé). George Doering, James Thatcher (horn francês). Organizador da orquestra: Sandy DeCrescent. Orquestração: Jonathan Sacks. Preparação musical: Steven L. Smith. Supervisão musical: Tom MacDougall. Técnico da trilha musical: Pat Weber. Administração de sistemas: Auburn C. 'Aubie' Schmidt, Nelson Siu, Jerome Strach, Elle Yoko Suzuki, Andy Thomas, Jason Topolski, Christopher C. Walker, Jay Weiland, Cory Andrew Knox, Terry Lee Moseley, Edward Escueta, Sandy Falby, Grant Gatzke, Patrick Guenette, Bethany Jane Hanson, Jennifer Becker, Gabriel Benveniste, Bryan Bird, Lars R. Damerow, T. Mark De Vine, Ling Hsu, Jason 'Jayfish' Hull, Manny Ponce, Josh Qualtieri. Administração do departamento de photoscience: Beth Sullivan. Administração financeira: Kristina Ruud. Agradecimentos especiais a: Debbie L. O'Keeffe. Assistente ao vice-presidente de produção: Pascal Grapard. Assistente da contabilidade: Kirsten Ames Staubli. Assistente de produção do roteiro: Tomoko Harada Ferguson. Assistente para o diretor: Suzanne Hightower. Assistente para os co-diretores: Camilla Edwards. Assistentes de produção do roteiro: Sabine Magdelena Koch, Adrian Ochoa. Assistentes de produção: Kevin Ping Chang, Brett Drogmund, Arik Ehle. Consultor do roteiro: Will Csaklos. Contabilidade: Catherine Roehl, Sean C. Alvarez (não creditado). Coordenação da produção: Bahram Hooshmand, Ethan Owen, Graham Moloy. Coordenação do departamento de layout: Tom Kim. Coordenação do escritório de produção: Tricia Andres. Coordenação do roteiro: Esther Pearl, Esther Pearl, Jessica Donohoe, Shannon Wood. Direção de produção financeira: Robert Taylor. Direção de supervisão técnica: Thomas Porter. Direção técnica: Jae Hong Kim. Engenharia de sistemas: Humera Yasmin Khan. Engenharia de softwares: Chris King, Manny Ko, Craig Kolb, David M. Laur, Tim Milliron, Gary Monheit, Michael O'Brien, Shaun Oborn, Douglas Epps, Lisa Forssell, F. Sebastian Grassia, Jisup Hong, Michael B. Johnson, John Alex, David Baraff, Ronen Barzel, Samuel Lord Black, Malcolm Blanchard, Mitchell Im, Sudeep Rangaswamy, Don Schreiter, Michael Shantzis, Brian Smits, Heidi Stettner, Tien Truong, Mark T. VandeWettering, Eric Veach, Karon Weber, Brad West, Audrey Wong, Wayne Wooten, David Yu. Executivo do estúdio: Leo Chu. Finanças: Nils Erdmann. Gerente de layout: Victoria Jaschob. Gerente de sistemas de informação: Erik Forman. Gerentes de photoscience: James Burgess, David DiFrancesco. Gerente do roteiro: Marcia Gwendolyn Jones. Líderes da equipe de softwares: Arun Rao, Paul Strauss, Dirk Van Gelder, Andy Witkin, Peter Nye. Líder das sequências de layouts: Derek Williams, Shawn Brennan, Gregg Olsson. Lideres da equipe de softwares: Brad Andalman, Rob Cook, Bena Currin, Tony DeRose, Kurt Fleischer, Thomas Hahn. Maquinista: Drew Rogge. Material adicional ao roteiro: Bob Peterson, Joe Ranft, Rhett Reese, David Silverman. Planejamento de créditos: Susan Bradley. Segurança: Joni Superticioso. Segurança: Tony Basso. Sistemas operacionais: Jose Ignácio, Matthew Lindahl, BoB 'Naked BoB' Morgan. Supervisão da renderização: Rick Sayre. Supervisão das sequências de simulação de efeitos: Brad Winemiller, Mark Thomas Henne, Guido Quaroni, Michael Lorenzen, Steve May, Jack Paulus. Supervisão de desenvolvimento do roteiro: Jill Culton. Supervisão do roteiro: Bob Peterson. Suporte e documentação: Cybele Knowles, Nghi 'Tin' Nguyen, Ian Buono, Tom Deering, Susan Boylan Griffin, Kay Seirup, Maria Milagros Soto. Vozes adicionais: Ashley Edner, Bobby Edner, Guido Quaroni, Bob Scott. Laboratório de pós produção de som: Dolby Laboratories. Serviços de pós produção sonora: Skywalker Sound. Estúdios de gravação da trilha musical: Walt Disney Records. Sistema de mixagem de som: SDDS/Dolby Digital/DTS. Fotografia em cores. Tempo de exibição: 92 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 2001)



[1] Homenagem a Ray Harryhausen, famoso por experimentações na arte da animação em stop motion, responsável pelos efeitos que deram vida às reproduções do fantástico em O monstro do mundo proibido (Mighty Joe Young, 1949), de Ernst B. Schoedsack; Jasão e o velo de ouro (Jason and the argonauts, 1963), de Don Chaffey; Fúria de titãs (Clash of titans, 1981), de Desmond Davis, entre outros.
[2] O gosmento gângster que aprisionou Han Solo (Harrison Ford) na saga Guerra nas estrelas (Star wars).

2 comentários:

  1. Estava lendo sua postagem que ficou muito boa por sinal, e logo me veio na cabeça de lhe perguntar: Já ouviste falar da teoria Pixar? O que acha sobre ela?

    http://toobege.blogspot.com.br/

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    1. Obrigado pela apreciação, Mariana. Sim, ouvi falar da "Teoria Pixar". Cheguei a ler algo a respeito. Mas considerei-a totalmente despropositada.

      Um Abraço.

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