O poeta e ensaísta Luis Estrela de Matos
homenageia Robin Williams com o poema:
SEM WILLIAMS
(a Robin Williams, ago/2014)
Não sei o que te
leva ...
E o que tu levas
Mas isso me
parece permanente e certo
Algo fica
incógnito
e soberano
Teu riso em
travessia nos acenando
sempre,
outras paragens
Numa terra de
alegrias e vertigens
Carrol desenhava
tuas veias atrás do coelho ruminante...
Era mais ALICE a
vida
Em teu movie
aparecer
Teu sempre rosto
cômico-trágico
E humanizado
Nos envergonhava
a valer
Paragens talvez
te esperem!
Por aqui
descarrilou pra caralho:
tudo e todos
andamos mesmo é
nos arrastando
E nos falta
espontaneidade.
E nos falta
Espontaneidade.
A tua te fez
estrelar.
Os poetas são
mesmo assassinos.
Agora põe-te
indomável
Sozinho,
gênio
e a voar.
Luis Estrela de Matos
estrematos@yahoo.com.br
estrematos@yahoo.com.br
Fantástico!
ResponderExcluirobrigado Hannah por sua palavra. Confesso que também gostei destes versos.
ExcluirLuis Estrela
Expressivo e forte !
ResponderExcluirWesley... dois adjetivos imperiosos. Tento escrever coisas viscerais, quando posso. Obrigado.
ExcluirLuis Estrela
Você disse tudo, Luis! Maravilha de poema.
ResponderExcluirCara Márcia,
ExcluirComo titular deste espaço, o blog, agradeço pela sua apreciação em nome do autor do poema, o Luis Estrela. Passarei a ele o seu comunicado.
Mais uma vez, obrigado!
Abraços.
Divino!
ResponderExcluirDivino!
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