A novela considerada infilmável de
Barry England, Figures in a landscape, resultou na vigésima nona e mais
inusitada realização de Joseph Losey. De início, ganharia
forma pelas mãos do então novato Peter Medak e teria Peter O’Toole entre os
protagonistas. As dificuldades começaram pelo roteiro. James Mitchell e Stanley Mann
escreveram esboços que jamais chegaram à forma final. Ambos foram substituídos
pelo ator Robert Shaw. Este não somente assumiu o personagem reservado a O’Toole
como se comprometeu a elaborar um script
plenamente concluído antes do início das filmagens, o que nunca aconteceu. Diante
disso, fico a imaginar os apuros de um cineasta metódico, disciplinado e
racional como Joseph Losey na condução de um filme rodado sob céu aberto, em
meio à vastidão dos acidentados cenários naturais encontrados nos arredores de
Granada, na espanhola região da Andaluzia. As dificuldades operacionais geradas
pelo script incompleto, somadas aos
inconvenientes meteorológicos e topográficos, obrigaram equipe e elenco a lidar
com constantes adaptações, alterações e improvisos de última hora. Dentro do
que se propôs a fazer, Robert Shaw desossou por completo o original de England.
Extraiu uma epopeia sobre superação e sobrevivência acerca da permanente
movimentação dos evadidos MacConnachie (Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell) rumo
à segurança além fronteira. Ambos são constantemente perseguidos e acossados
por um helicóptero negro, mais tarde reforçado por tropas militares dispersas
sobre o terreno. Há poucas informações relevantes sobre os personagens.
Seguramente, No limiar da liberdade (Figures in a landscape, 1970) não
tem paralelo na filmografia de Losey. Ainda assim, é instigante, impressionante
e plenamente realizado. Aparentemente, é um tratado sobre a condição humana e
os limites circunstanciais — naturais e políticos — que tentam submetê-la a uma
série de determinações e necessidades. Hoje, passados 42 anos, prossigo na
afirmação de que é um dos filmes mais impressionantes que vi, suportado por
narrativa carregada de vontade e disposição — tanto racional como visceral. As
imagens continuam impressas na memória, com muita nitidez. Infelizmente, a
resposta do público foi pífia. No limiar da liberdade fracassou nas
bilheterias. Ainda hoje goza do conhecimento de poucos. Segue apreciação
elaborada em 1975.
No limiar da
liberdade
Figures in a landscape
Direção:
Joseph
Losey
Produção:
John Kohn
Cinecrest
Films, Cinema Center 100 Productions, 20th Century-Fox
Inglaterra
— 1970
Elenco:
Robert
Shaw, Malcolm McDowell, Henry Woolf, Christopher Malcolm, Pamela Brown, Andrew
Bradford, Warwick Sims, Roger Lloyd-Pack, Robert East, Tariq Younus, Gilbert
Chomat.
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O diretor Joseph Losey |
No limiar da
liberdade é surpreendente, vigoroso, incômodo e singular. Por mais
arriscada que seja a afirmação, poucos títulos lhe fazem paralelo. A concepção
é assombrosa e desafiadora. Obriga o espectador a um permanente levantamento de
questões, algumas excessivamente óbvias — herdadas dos vícios e lugares comuns gerados
por arquétipos sempre recorrentes das narrativas ocidentais — e, neste caso, desprovidas
de qualquer relevância. Se a trama — praticamente um fiapo — provoca a racionalidade,
os aspectos viscerais são muito mais atraentes. É, acima de tudo, um filme que
fala aos sentidos comunicados por nervos à flor da pele. Aproveita
exemplarmente, nos aspectos físicos e dramáticos, a pujança de uma natureza
poderosa, formada por largos espaços abertos praticamente onipresentes e
indiferentes no que expressam em adversidade. No
limiar da liberdade acompanha o desenrolar de uma peculiar ópera de
tons kafkianos encenada na vastidão sem fim. As dimensões do palco, sempre
mutável e perigosamente acidentado, praticamente zombam da insignificância e fragilidade
dos protagonistas na busca por algo supostamente inatingível. Por causa desse
conjunto de fatores, causa estranhamento saber que foi dirigido por Joseph
Losey.
Também surpreende
o nome do roteirista: Robert Shaw, intérprete do personagem MacConnachie. Até
então, desconhecia essa faceta do ator. Entretanto, escreve há algum tempo para
cinema, televisão e teatro. Elaborou scripts
de episódios das séries televisivas Highway patrol (1955), Playhouse
90 (1960), ITV play of the week (1960), Festival (1964) e do
telefilme European eye (1968), de Lamont Johnson. É autor da novela The hiding
place, levada ao cinema por Gottfried Reinhardt em Situação crítica porém jeitosa
(Situation
hopeless... But not serious, 1965). Para os palcos, escreveu a peça The
man in the glass booth, transformada em filme por Arthur Hiller: Um
homem na caixa de vidro (The man in the glass booth, 1975).
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Robert Shaw, roteirista e intérprete de MacConnachie |
O fundamento de No
limiar da liberdade é o romance Figures in a landscape escrito em
1968 por Barry England. De início, seria
adaptado à tela por James Mitchell e Stanley Mann. Ambos chegaram a elaborar
esboços nunca plenamente desenvolvidos. Na ocasião, Peter O'Toole estava
escalado para o papel de MacConnachie. Tento, inutilmente, imaginar o
pragmático, violento, decidido e boquirroto personagem com a estampa do
protagonista de Thomas Edward Lawrence em Lawrence da Arábia (Lawrence
of Arabia, 1962), de David Lean. Fenotipicamente mais robusto e
resistente, Robert Shaw se apresentou como opção mais adequada. Também assumiu
a responsabilidade pelo roteiro quando a direção saiu das mãos de Peter Medak —
egresso da TV e ainda sem experiência no cinema — para as de Joseph Losey. É o
vigésimo nono título de sua filmografia.
Losey atravessava
período marcado por irregularidades quando aceitou a incumbência de dirigir No
limiar da liberdade. Após a obra mestra O criado (The
servant, 1963) fez o excelente Pelo rei e pela pátria (King
& country, 1964). A seguir, teve o pior momento com Modesty
Blaise (Modesty Blaise, 1966). Voltou ao melhor com Estranho
acidente (Accident, 1967) e sofreu novo revés com O homem que veio de longe
(Boom,
1968). Tentou se reerguer com Cerimônia secreta (Secret
ceremony, 1968) e se saiu bem no desafio representado pelo inusitado No
limiar da liberdade. Voltou à grande forma com O mensageiro (The
go-between, 1971) e o injustamente mal apreciado O assassinato de Trotsky
(The
assassination of Trotsky, 1972).
Para um diretor
habituado às encenações restritas aos recintos controlados dos estúdios e às
narrativas desenroladas em interiores ou em meio ao artificialismo da vida
urbana, Losey experimentou, decerto, completo desconforto com No
limiar da liberdade. A produção britânica teve filmagens em áridas e
escarpadas locações espanholas a céu aberto da Andaluzia, principalmente nos
arredores de Granada e nas frias encostas da Sierra Nevada. Ao longo de quatro
meses as tomadas tiveram que se ajustar permanentemente às condições
meteorológicas e topográficas. Afora as complicações logísticas resultantes do
cenário, também houve dificuldades com o roteiro. Apesar de Shaw prometer que o
script estaria pronto antes do início
das filmagens, jamais foi concluído. Por isso, diariamente, equipe e atores se
deparavam com mudanças, adaptações e improvisos de última hora. Provavelmente —
para um diretor metódico e racional como Losey —, filmar No limiar da liberdade nas
condições apresentadas foi experiência das mais extenuantes, física e
mentalmente.
Segundo a
imprensa, o romance de Barry England é praticamente infilmável. Tem ação
passada no cenário conflagrado do Vietnã. De tanto que o torceu e enxugou, Shaw
alterou substancialmente as linhas gerais da narrativa. Grosso modo,
transformou o texto em um drama geral de perseguição, resistência e valorização
das capacidades humanas. A história poderia ser encenada em lugares os mais
diferentes. Não fossem os modernos equipamentos utilizados na perseguição aos
fugitivos, o tempo cronológico também não importaria. Apesar das mudanças, os
aspectos alegóricos do original foram preservados. Estes conferem à realização
dimensões ontológicas e metafísicas, apesar das situações experimentadas pelos
protagonistas — revestidas pela mais crua e inaudita visceralidade. No
limiar da liberdade é um filme que pergunta pelos significados e
limites do ser humano quando este é reduzido às condições animalescas mais
básicas e confrontado em situações exasperadoras, tendo sempre em vista as
possibilidades de adaptação, resistência, superação e interação.
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MacConnachie (Robert Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell) |
O filme abre com os protagonistas MacConnachie e Ansell (McDowell) em
acelerada corrida na orla marítima. São filmados ao entardecer, na contraluz e
em plano aberto, ao compasso da pontuação musical enervante e intermitente de Richard Rodney Bennett. Um helicóptero
negro voa ao longe. Logo se percebe que as mãos da dupla estão atadas às
costas. Determinados, cobrem longo trecho de terreno. Tomadas rasantes do
interior da aeronave, a partir do ponto de vista dos tripulantes, desvendam a
topografia árida e acidentada do interior: matas, rios, vales, encostas e
montes escarpados. Os fugitivos seguem aos trancos e barrancos. Tropeçam, escalam,
descem, param, recuperam o fôlego, retomam a corrida. As mãos permanecem presas.
O mais velho, MacConnachie, tenta tirar forças das próprias e descontroladas imprecações.
Grita, xinga e espezinha o calado e inexperiente companheiro mais novo, Ansell,
por todo o trajeto. Informações substantivas sobre identidades, propósitos e
ideais de ambos são omitidas. Não se sabe onde estão muito menos o lugar que
almejam alcançar; somente que é outro país supostamente mais estável, tolerante
e seguro. Reviravoltas, retrospectos, diálogos substantivos, comentários
musicais reveladores e flashbacks não
irrompem na narrativa com o fim de esclarecer pontos obscuros. Apenas a fuga, o
desespero e a topografia hostil interessam. Algumas poucas falas quebram o
silêncio e possibilitam ao espectador algo a conhecer, mesmo superficialmente,
da vida pregressa desses homens: Ansell foi atendente de lojas em Londres; MacConnachie
é casado, enfrentou problemas com a esposa e tem duas filhas menores.
O longo e adverso caminho palmilhado ininterruptamente desde a fuga
sugere resistência, superação e obsessão. Os sons da natureza e das passadas são
onipresentes. Os planos abertos comunicam os aspectos limitadores da rota e a
disposição de desafiá-la, pela sobrevivência. Surge um distraído pastor de
cabras. O mais predisposto MacConnachie não convence o parceiro a emboscá-lo.
Não podem correr riscos. Por outro lado, talvez consigam faca para cortar as
amarras e alimentos. Fora do quadro, com a câmera centrada no rosto compungido
de Ansell, ouvem-se pisadas e chutes desferidos por MacConnachie contra o homem
surpreendido e morto para nada. O momento, extremamente doloroso, retira o
personagem de McDowell do silêncio. Percebe-se que articula pontos de vista mais
comedidos e racionais se comparado a MacConnachie. Critica a violência, inutilidade
de gestos e falas do companheiro.
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Ansell (Malcolm McDowell) aos pés de MacConnachie (Robert Shaw) |
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Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) |
Quando menos esperam são acossados pelo helicóptero. O aparelho é como
o terceiro personagem. O piloto (Woolf) e o tripulante ao lado (Malcolm) nunca
são mostrados de frente. Parecem se divertir com o desespero dos caçados. A
aeronave faz manobras rasantes sobre eles e os desestabiliza com as correntes
de ar e a poeira produzidas pela hélice. Somente a escassa vegetação oferece
alguma proteção. O que se vê é uma partida de gato e rato, sem a inutilização da
presa pelo caçador. Há um componente sádico nesse jogo. Apesar de armados, os
perseguidores não disparam. Poderiam aterrissar e dominar facilmente os
fugitivos com mãos ainda imobilizadas. A vastidão dos cenários e o silêncio da
natureza ampliam as sensações de angústia, vazio, inutilidade e isolamento.
Tornam MacConnachie e Ansell ainda mais frágeis e subjugados. O espaço se
converte em inusitada arena para vibrante e desleal embate. O assédio da
máquina voadora, externamente percebido pelas câmeras, é dinâmico, apavorante e
sem igual. O aparelho lembra algum portentoso animal negro de narrativas míticas.
De seu interior, a perspectiva também inquieta. É o resultado das manobras de Gilbert
Chomat — o piloto de fato — e da perícia de Guy Tabord nas tomadas aéreas.
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Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) acossados pelo helicóptero |
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Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) |
O helicóptero desaparece.
Desesperados por alimento e para livrar as mãos, MacConnachie e Ansell chegam, à
noite, a um povoado. Invadem à sorrelfa a casa onde um defunto é solitariamente
velado pela viúva (Brown) chorosa e aparentemente catatônica. Libertam as mãos
e se abastecem com comida e uma espingarda de caça. Fogem às pressas, perseguidos
por populares, após despertar a fúria da mulher devido à apropriação de
alimentos rituais depositados junto ao falecido. Retomada a jornada, são
novamente fustigados pelo perseguidor alado. MacConnachie atira e derruba o
companheiro do piloto. O ato fornece uma arma a Ansell. Continuam a avançar. O helicóptero
retorna, reforçado por um contingente militar terrestre. São cercados em uma
plantação tomada por fogo. Rastejam por alagadiços para escapar. MacConnachie
está cada vez mais insano. Ansell, afetado pelo desespero, desequilibra-se. Embosca
e mata friamente um soldado. Adiante, na relativa segurança de um abrigo, o aturdido
personagem de McDowell lamenta o estado de animalização ao qual foram lançados
para sobreviver.
Por fim, aproximam-se da almejada fronteira em encosta elevada e
nevada, guardada por soldados do outro lado da demarcação. Estes nada dizem; os
semblantes indiferentes são incógnitas. O helicóptero retorna. Diante dos
protestos de Ansell, MacConnachie suspende o avanço e se posiciona para
enfrentá-lo. Desta vez, o desafiante é mortalmente atingido. Ladeado pelos
soldados, o sobrevivente encontrou a liberdade — segundo a impressão que fica.
O companheiro morto também, ainda que de outro modo. Enquanto o espectador
pergunta inutilmente pelo destino que terá Ansell, a câmera se eleva
continuamente e isola os personagens diminutos no terreno nevado.
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Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) |
No limiar da liberdade, ao longo de
toda a projeção, revela o aguçado senso de Losey para enquadrar a vasta paisagem
e daí extrair, para alimentar os protagonistas, um suporte dramático feito de
vontade e superação. Tem-se a impressão de que Ansell e MacConnachie lutam para
validar a premissa sartreana que tem o homem como animal condenado à liberdade,
no sentido de ser capaz de construir o próprio destino apesar da resistência
levantada por forças opressivas, naturais e políticas. Por isso, talvez, não
são necessárias muitas informações sobre os fugitivos. São representações da
espécie humana em geral.
Tentam derrotar, apesar da desproporção, os agentes
limitadores e hostis. O filme se apresenta desafiador desde a abertura. Ansell
e MacConnachie fogem pela vastidão do mundo feito de escarpas, vales e
montanhas aparentemente intransponíveis, em busca do destino que confere
sentido à própria condição. Quanto a Losey, parece ter encontrado a fórmula
para reduzir o cinema ao seu significado mais puro: o movimento. Movimento
também gerador de patamares mais elevados, de transformação e superação de
estados. Enquanto a absurda e exasperante jornada prossegue, os personagens parecem
acumular um conjunto de experiências vitais no estranho e violento embate com a
natureza e a máquina. Nisso, reforçam-se como homens racionais, capazes de escolhas
— uma das quais premente: viver é muito mais que um ajuste mecânico e
conformado às determinações e circunstâncias não racionais e impostas.
Robert Shaw está perfeitamente ajustado
na composição de MacConnachie. É o próprio espelho da natureza indomável e,
por outro lado, também se mostra contrário ao substrato natural que sustenta e
dificulta a fuga. Oferece performance com os significados da fúria e da
revolta, às vezes dominada pela mais completa irracionalidade gerada por
inconformismo traduzida na linguagem do desespero. É o homem que não tergiversa,
nem se curva às determinações e circunstâncias na busca por liberdade e
dignidade. Perto dele, no início, Ansell — esculpido no corpo magro e frágil de
Malcolm McDowell —, parece acomodado e mecanicamente obediente
às aparências. Porém, cresce à medida que o filme avança — sempre premido por
fatores que cobram a ultrapassagem de limites. Um e outro são opostos que se obrigam
a permanecer juntos em nome do bem comum. Da convivência entre homens de
origens e personalidades tão dispares resulta uma conveniente mistura, a mesma matéria
que permite as possibilidade humanas.
Praticamente não há tempos mortos em No
limiar da liberdade. Mesmo nos ocasionais momentos em que a fuga sofre
alguma desaceleração, percebe-se sempre um filme em permanente movimento e
pulsação. O espectador é envolvido nos planos físicos e anímicos. As tomadas
alternam e integram ação e contemplação. A racionalidade caminha passo a passo
com o dado visceral nesse exemplar e único exercício cinematográfico. As
acobracias do helicóptero impressionam e as paisagens se apresentam com força
inusitada. Poucas vezes uma natureza inóspita se mostrou tão viva e desafiadora.
É uma realização brilhante e soberba. As sequências e planos possuem
significados. Desenrolam-se sem pressa e se oferecem à apreciação detalhada,
quase cirúrgica.
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Prescrutando o terreno: MacConnachie (Robert Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell) |
Poucos filmes foram tão felizes no esforço revelador da condição humana, na
apreensão de indivíduos submetidos ao controle imperativo de circunstâncias
opressoras e produtoras de reações tão diferenciadas. A realização também é um
aguçado estudo de personalidades em movimento, emolduradas pelo dado de um substrato
tão mutável e, ao mesmo tempo, capaz de se revelar pelo extremo oposto.
Infelizmente, foi um tremendo fracasso de bilheteria.
Roteiro: Robert Shawn, baseado em novela homônima de Barry
England. Direção de fotografia
(Technicolor, Panavision): Henri Alekan, Peter Suschitzky, Guy Tabori (tomadas
aéreas). Direção de fotografia de
segunda unidade: John Cabrera (não creditado). Direção de arte: Ted Tester, Fernando González (Espanha/não
creditado). Decoração: Peter
Williams. Efeitos especiais: Manule
"Manolo" Barquero. Música:
Richard Rodney Bennett. Mixagem de som:
George Stephenson, Hugh Strain. Costumes: Susan Yelland. Piloto do helicóptero: Gilbert Chomat. Maquiagem: Mariano García Ray. Penteados: María Nieves Ruiz. Montagem: Reginald Beck. Produção executiva: William Piggott-Brown.
Supervisor de produção: Frank
Sherwin Green. Direção musical:
Marcus Dods. Assistentes de direção:
Julio Sempere, David Tringham. Continuidade:
Constance "Connie" Wills. Produção
associada: Judith Goodman. Assistente
de montagem: Noel Rogers, Roger Wilson (não creditados). Produção de elenco: Peter Medak (não
creditado). Gerente de produção na
Espanha: Luis Hernanz (não creditado). Supervisão
de produção na Espanha: Roberto Roberts (não creditado). Terceiro assistente de direção: Michael
Green (não creditado). Segundo
assistente de direção: Paul Ibbetson (não creditado). Gerente de construções: Ron Patton. Contrarregra: Ray Traynor (não creditado). Edição de combinação de sons: Garth Craven. Edição de diálogos: Don Ranasinghe. Operador de boom: Jim Perry (não creditado). Coordenação de dublês: Vic Armstrong, Jimmy Lodge. Eletricista-chefe: Vicente Acitores. Operadores de câmeras: Ginger
"Neil" Gemmel, Wladimir Ivanov, Henri Tiquet. Fotografia de cena: Graham Attwood (não creditado). Assistente de câmera aérea: Gérard
Nicolas (não creditado). Guarda-roupa
feminino: Isabel Barbero (Espanha/não creditada). Gerentes de locações: Patrick O'Brien, Ramón Baillo (Espanha/não
creditado), Manuel Castedo (Espanha/não creditado). Secretaria da produção: Beryl Harvey. Créditos: General Screen Enterprises. Fornecimento de câmeras e complementos: Panavision. Tempo de exibição: 111 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1975)
Hola querido Eugenio, como en otras ocasiones no conocía la película y gracias a este estupendo espacio cinematográfico estoy continuamente aprendiendo de cine y de como desarrollar un buen y profundo análisis de una película. Lógicamente me ha llamado la atención que estuviera rodada en España (Granada) y la buena impresión que te causó a pesar del fracaso en taquilla que tampoco tiene que ver con la calidad. La intentaré encontrar para verla.
ResponderExcluirUn gran abrazo.
Olá, Miguel!
ExcluirYa fueron pasados más de 40 años desde que vi la película. No tuve, hasta entonces, oportunidad de volverla a ver. Sin embargo, como las imágenes aún están muy vivas en mis recuerdos, creo que está con el vigor preservado. Espero que usted tenga suerte en la misión de encontrarla. Joseph Losey es un director grandioso, de clase, y se salió muy bien en las condiciones inabituais en que filmó "Figures in la landscape". Él fue una de las principales víctimas de la "Caza de las brujas", en los EE.UU. Fue para Francia, donde quedó poco tiempo. Después, se refugió en Inglaterra y ahí dio proseguimiento más acurado a la carrera.
Abrazos y saludos.