domingo, 6 de novembro de 2016

UM FUSCA PARA OS TRÊS PATETAS

Naquele meu tempo de criança, tão distante, adorava as comédias com os Três Patetas (The Three Stooges). Porém, chegam os 12 anos, divisor de águas para a minha geração. Assim, em 1968, as tolices protagonizadas por Moe, Larry e Curly começaram a perder a graça e a enfastiar. Coincidentemente, nesse ano, soube que um dos maiores sucessos de público entre os estadunidenses era a comédia Se o meu 'fusca' falasse (The love bug), dos Estúdios Disney, dirigida por Robert Stevenson. Fiquei louco para vê-la. O desejo só foi concretizado seis anos depois. Que decepção! A história Car-boy-girl, de Gordon Bulford, roteirizada por Don DaGradi e Bill Walsh, provavelmente renderia um divertido desenho animado com todos os nonsenses e passagens ridículas que a alimentam. Infelizmente, os produtores tomaram a errônea decisão de transformá-la em aventura de live action. Resultou num filme ao nível da sucessão de tapas na cara, dedos nos olhos e chutes nos traseiros que faziam a (des)graça de Os Três Patetas — com igual profusão de caretas —, a esta altura quase esquecidos no setor mais empoeirado de minhas memórias. É tão ruim a ponto de provocar saudades do trio destrambelhado, que ao menos dava a impressão de ser honesto, sem maiores pretensões, no festival de agressões que protagonizava. Como apenas um fusca não faz verão, vieram as continuações. Os alemães, criadores do carro, não ficaram para trás e ofereceram um Dudu em contraponto ao Herbie da Disney. Como "macaco velho não mete a mão em cumbuca", achei mais prudente passar ao largo de tudo isso. A apreciação a seguir, de 1976, passou por revisão e ampliação em 1987.






Se o meu 'fusca' falasse
The love bug

Direção:
Robert Stevenson
Produção:
Bill Walsh
Walt Disney Productions
EUA — 1968
Elenco:
Dean Jones, David Tomlinson, Michele Lee, Buddy Hackett, Joe Flynn, Benson Fong, Joe E. Ross, Barry Kelley, Iris Adrian, Andy Granatelli, Ned Glass, Robert Foulk, Gil Lamb, Nicole Jaffe, Wally Boag, Russ Caldwell, Max Balchowsky, P. L. Renoudet, Brian Fong, Alan Fordney, Stan Duke, Gary Owens, Chick Hearn, Pedro Gonzales-Gonzales, Edward Kelley, Dale Van Sickel, Regina Parton, Bob Drake, Hall Brock, Ben Ramsey, Lynn Grate, Richard Warlock, Everett Creach, Bill Couch, Robert F. Hoy, Jack Mahoney, Richard Brill, Rudy Doucette, Jim McCullough, Glenn Wilder, Robert James, Bob Harris, Richard Geary, Mack Perkins, Ronnie Rondell, Reg Parton, Tom Bamford, Marion J. Playan, Bill Hickman, Hal Grist, Larry Schmitz, Danna Derfus, Gerald Jann, Ted Duncan, Gene Roscoe, Charles Wills, Roy Butterfield, J. J. Wilson, Gene Curtis, Bud Ekins, John Timanus, Fred Krone, Jesse Wayne, Jack Perkins, Fred Stromsoe, Kim Brewer e os não creditados Leon Alton, Larry J. Blake, John Cliff, Harold Fong, Ben Frommer, Allen Jung, Carey Loftin, Kathryn Minner, Bing Russell, Herb Vigran.



O diretor Robert Stevenson


Empolgante para o espectador mirim, apenas palatável ao pré-adolescente, Se o meu 'fusca' falasse é constrangedor para adultos. A história de Gordon Buford, Car-boy-girl — fonte de inspiração para o roteiro de Don DaGradi e Bill Walsh —, da forma como foi adaptada renderia um bom desenho animado. Mas a Walt Disney Productions preferiu uma aventura de puro nonsense protagonizada por atores de verdade. Resultado: é um dos piores filmes de live action da companhia. Só não é a realização mais fraca de Robert Stevenson porque testemunhos abalizados confirmam: As novas aventuras do fusca (Herbie rides again, 1973) — não exatamente uma continuação de Se o meu 'fusca' falasse — é muito pior.


O veículo tem nome: Herbie. Recebeu-o de Tennessee Steinmetz (Hackett), escultor psicodélico, guru e melhor amigo de Jim Douglas (Jones), piloto de automobilismo atualmente em baixa.


Herbie, um fusca vivamente temperamental

Jim Douglas (Dean Jones), piloto de automobilismo, com o amigo Tennessee Steinmetz (Buddy Hackett)

Jim Douglas (Dean Jones) e Carole Bonnett (Michele Lee)

  
Sem patrocinador e mais uma vez derrotado, o desanimado Jim é apresentado, praticamente a um só tempo, à garota dos seus sonhos, Carole Bonnett (Lee), e ao veículo da Volkswagen. Ela trabalha na loja de automóveis do esnobe e mau-caráter Peter Thorndyke (Tomlinson). No local jaz abandonado, num canto qualquer, o personagem do título. Não é exagero chamá-lo de personagem. É isto mesmo: um personalíssimo, voluntarioso e emotivo "quatro rodas" que adota Jim de imediato.


Assim que deixa a loja, o corredor, sem perceber, é seguido pelo veículo, como o dono acompanhado de cachorro bem mais discreto. Não há ninguém ao volante. No dia seguinte é procurado pela polícia, sob acusação de roubo. De fato, a “prova do crime” está estacionada em frente à casa. Explicações não adiantam. Para se livrar da situação, é convencido por Carole a comprar a fantástica baratinha.


Herbie logo se mostra. Rebelde, não aceita ninguém ao volante, muito menos o dono. Acha mais conveniente, em primeiro lugar, iniciar Jim no namoro com Carole. Seguem-se momentos embaraçosos.


Herbie também é veloz, um desportista nato. Com ele, o piloto recupera a confiança e retorna às pistas. Começa a colecionar vitórias. Mesmo assim, não acredita que o veículo tenha vida própria. O único que aceita a evidência é Tennessee, o maior incentivador do carrinho.


Jim Douglas (Dean Jones) ao volante de Herbie

  
Thorndyke também é automobilista e maior rival de Jim. Sempre derrotado, faz tudo para ter o fusca de volta. Por fim, resolve sabotá-lo. Aproveita a ausência do proprietário e a distração de Tennessee para envenená-lo, via injeção de doses cavalares de “café irlandês” na transmissão. Herbie começa bem na competição, mas logo sente os efeitos da beberagem e amolece as rodas. Derrotado e convencido de que o fusca deu o que podia, Jim comete a imprudência de adquirir novo carro, menos surpreendente, supostamente mais resistente e veloz. Nessa altura, todos estão cientes das vigarices de Thorndyke, de seus esforços para reaver Herbie e transformá-lo em sucata. Assim, insatisfeita com o patrão, Carole o abandona para se unir definitivamente à equipe e ao coração de Jim.


Carole e Tennessee revisavam Herbie quando o corredor chegou ao volante de novo carro. É repreendido pelos companheiros ao revelar a pretensão de revender o veículo ao antigo proprietário. A discussão é interrompida pelo barulho do choque de latarias. Sentindo-se rejeitada, a baratinha partiu com tudo contra a possante aquisição de Jim, transformando-a em sucata, literalmente. Desesperado, o piloto parte, armado de pá, para cima do temperamental veículo, mas é contido por Carole e Tennessee. Admiravam os estragos quando chegou Thorndyke para reaver o carrinho, que não espera para ver. Foge!


O vilão Peter Thorndyke (David Tomlinson)

  
Arrependido, Jim põe-se a procurá-lo, por toda São Francisco. O mesmo faz a equipe do rival, que esteve a ponto de agarrá-lo. Mas a possante baratinha escapa novamente, rumo à ponte Golden Gate, para cometer suicídio. O personagem de Dean Jones chega a tempo de impedir o ato extremo.


Nesta altura, a história incorpora o Sr. Wu (Fong), espertíssimo capitalista chinês que teve parte de uma loja destruída pelo desesperado Herbie. Fã de automobilismo e sabedor das peripécias desse particularíssimo veículo da Volkswagen, resolve empresariar Jim Douglas. É a última chance para piloto e fusca demonstrarem o valor que julgam ter. Da nova competição também participará Thorndyke. Sabotado na primeira etapa, o temperamental automóvel perde as rodas e chega em último lugar. Furioso, investe contra o vilão e precisa ser contido. Essa demonstração de vigor faz o Sr. Wu recuperar a confiança. Seguem-se novas sabotagens, mas o carrinho dá o que tem para vencer. A estrutura não resiste ao esforço. Rompe-se em duas, cada qual com vida própria. Fim da competição: Thorndyke chega em segundo lugar, a dianteira de Herbie em primeiro e a traseira, em terceiro. Por causa das apostas o vilão perde a concessionária para o Sr. Wu, de quem se torna empregado. Jim e Carole, casados, partem em lua-de-mel para um destino que o fusca escolherá.


Final feliz para  Carole Bonnett (Michele Lee), Jim Douglas (Dean Jones) e, claro, Herbie

  
Se o meu 'fusca' falasse segue a fórmula da comédia pastelão desgastada. O resultado provocaria vergonha no show de repetições e mesmices de Abbott & Costello e os Três Patetas. A direção equivale à batida num poste. Os atores principais, Dean Jones e Michele Lee, são canastrões simpáticos e de poucos recursos. Nem mesmo o bom David Tomlinson consegue se salvar, afundado na pouco inventiva profusão de caretas. Os recursos histriônicos de Buddy Hackett são consumidos logo nos primeiros minutos. Além disso, há momentos dolorosos, garantidos pela mais autêntica, ruim e previsível "filosofia de borracharia" a respeito da relação entre o homem e seu carro.


Apesar dos senões, muita gente gostou de Se o meu 'fusca' falasse. É uma das maiores bilheterias da Walt Disney Productions. Rendeu tanto a ponto de o emotivo veículo reluzir a lataria em outras aventuras além da referenciada As novas aventuras do fusca: O fusca enamorado (Herbie goes to Monte Carlo, 1977), de Vincent McEveety; e Novas diabruras do fusca (Herbie goes bananas, 1980)[1], também de McEveety. O astro apresenta diferentes donos nessas seqüências. Combate a especulação imobiliária em As novas aventuras do fusca. Disputa corridas no circuito europeu, soluciona mistério em torno do roubo de um diamante e se apaixona (isso mesmo!) por um Lancia esportivo em O fusca enamorado. Por fim, faz tour pela América Latina, a caminho de disputar o “Grande Prêmio Brasil”, no Rio de Janeiro, quando se envolve com ladrões que o levam ao México e à América Central em Novas diabruras do fusca[2]. Nesse, a ignorância em geografia dos realizadores localizou a sede do Império Inca não no Peru, mas em algum lugar entre o Panamá e o México. Onde, então, viviam os Maias?


Jim Douglas (Dean Jones), piloto vitorioso com Herbie

Jim Douglas (Jones), Carole Bonnett (Lee) e  Tennessee Steinmetz (Hackett) às voltas com Herbie


Mas ruindade pouca é bobagem. Os alemães, inventores do fusca, enciumados com o sucesso do seu mais bem sucedido produto de exportação nos Estados Unidos, produziram também réplicas cinematográficas de Herbie, com o nome de Dudu. Algumas foram exibidas no Brasil: Ein Käfer geht aufs Ganze (1971), Um fusca a todo vapor (Ein Käfer gibt Vollgas, 1972), Ein Käfer auf Extratour (1973), O fusca envenenado (Das verrückteste Auto der Welt, 1975) e Zwei tolle Käfer räumen auf (1979), todas dirigidas por Rudolf Zehetgruber[3].



  
Direção de fotografia (Technicolor): Edward Colman. Roteiro: Don DaGradi, Bill Walsh, com base na história Car-boy-girl de Gordon Buford. Desenho de produção: John B. Mansbridge. Figurinos: Bill Thomas. Montagem: Cotton Warburton. Decoração: Emile Kuri, Hal Gausman. Direção de arte: Carroll Clark, John B. Mansbridge. Assistente de direção: Christopher Hibler. Maquiagem: Otis Malcolm. Penteados: La Rue Matherson. Gerente de unidade: Pal L. Cameron. Supervisão de som: Robert O. Cook, Mixagem de som: Dean Thomas. Confecção de costumes: Chuck Keehne, Emily Sundby. Edição musical: Evelyn Kennedy. Efeitos fotográficos especiais: Eustace Lycett, Alan Maley, Peter Ellenshaw. Efeitos especiais: Robert A. Mattey, Howard Jensen, Dan Lee. Música: George Bruns. Orquestração: Walter Sheets. Direção de segunda unidade: Arthur J. Vitarelli. Supervisão das seqüências de corrida: Carey Loftin. Segundo assistente de direção: Robert Webb (não creditado). Edição de som (não creditada): Ben Hendricks, Bill Wylie. Coordenação de dublês (não creditada): Bob Harris, Carey Loftin. Dublês (não creditados): Max Balchowsky, Steven Burnett, Bud Ekins, Bill Hickman, Carey Loftin, Tom Steele, Dale Van Sickel, Dick Warlock, Jesse Wayne. Assistente de câmera: Stan Reed (não creditado). Músico: Ethmer Roten (não creditado). Estúdio de mixagem de som: RCA Sound Recording. Tempo de exibição: 108 minutos.


(José Eugenio Guimarães,1976; revisão e ampliação em 1987)


[1] Segundo o IMDb (Internet Movie Database) é atualmente chamado de A última cruzada do fusca (nota de atualização para publicação neste blog).
[2] Em 1997 apareceu o telefime Se o meu fusca falasse (The love bug), de Peyton Reed. De 2005 é Herbie, meu fusca turbinado (Herbie fully loaded), de Angela Robinson (nota de atualização para publicação neste blog).
[3] No filme de 1971, Ein Käfer geht aufs Ganze, Rudolf Zehetgruber lançou mão do pseudônimo David Mark (nota de atualização para publicação neste blog).

107 comentários:

  1. Hola Eugenio.
    Aunque luego hiciste revisión y ampliación, la primera evaluación que hiciste del filme fue en 1976, precisamente el año de mi nacimiento, así que es un honor poder leerte y comentar pues los años que llevas haciendo crítica de cine me causan gran admiración.

    Por otra parte en España este filme se tradujo con el título siguiente:
    Ahí va ese bólido.
    Recuerdo haberlo visto cuando era un niño, sino esta versión otra que se llamó 'Herbie torero' sino recuerdo mal, supongo que si la volviera a ver ahora la impresión sería distinta y en la línea que reflejas en tu análisis.

    Nada que ver con John Ford, ja,ja,ja. Un juguete de Walt Disney para el entretenimiento comercial.
    Un gran abrazo Eugenio!!

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    1. Hola, Miguel!

      La película llamada en España de "Herbie torero" en Brasil recibió dos nombres: "Novas diabruras do fusca" e "A última cruzada do fusca". El nombre original es "Herbie goes bananas", de 1980.

      Pois é... Nada que ver con el grand John Ford.

      Saludos.

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  2. Coincido también en tu apreciación sobre esa estúpida adaptación por parte de los estudios de Walt Diney Productions, convirtiendo el guión original en una simple película de aventura con actores reales y fines comerciales exclusivamente.

    Otro dato curioso es que su director Robert Stevenson se convirtió a partir de 1960 en un fiel colaborador de esta productora de Walt Disney, quien además dirigió otra película mucho más famosa y considero que de mejor calidad, me refiero a "Mary Poppins", que estoy segura la habrás visto.

    El caso es que debido al éxito comercial de "Ahí va ese bólido" (The love bug) también se produjeron varias sagas con este inicial argumento, tanto para el cine como para la televisión.

    Muchas gracias, compañero bloguero y buen amigo J. Eugenio, por tus estupendos comentarios en mi blog, enriqueciéndolos con tu ojo crítico cinematográfico y esta gran cultura del cine de la que haces gala en tus publicaciones.

    Muchos saludos, abrazos y besos.

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    1. Comentar su blog será siempre un placer, dada la calidad del texto y la inventividade de la escritura, Estrella Amaranto. Robert Stevenson siempre fue el mejor director para las aventuras con gente de verdad de la Walt Dianey Productions. Pero erró feo en THE LOVE BUG. Muchos años antes de ser contratado por Disney, había hecho una bella película: JANE EYRE, de 1943, una adaptación del libro de Charlotte Brontë, roteirizado por Aldous Huxley y protagonizado por Orson Welles y Joan Fontaine.

      Saludos y abrazos.

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    2. (Estoy usando el traductor) Creo que no podemos llamar ni de "buena adaptación" ni de "pésima adaptación". Nadie sabe mucho sobre la trama de "Car, Boy, Girl", sólo que ella tenía un Fusca vivo.
      El corto Susie, The Little Blue Cuppet adaptó vagamente la trama también. Cuando Walt Disney le gustaba el libro, difícilmente surgían grandes cambios. A veces, incluso mejoraba la historia ...

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    3. Não há como negar a justeza do seu reparo, ... Bergie. Essa falha é muito comum. Confundir a adaptação com o roteiro. No caso, em se tratando do filme em apreço, pode-se falar apenas do roteiro. A adaptação - ou a conversão do livro para um material potencialmente cinematográfico -, que deu origem ao roteiro, não nos foi dada a conhecer.

      Abraços.

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    4. Sim. No caso de "Se Meu Fusca Falasse", penso que só podemos falar mal ou falar bem do roteiro do filme em si. Se foi ou não uma boa adaptação da história de Buford, aí é uma questão que não conhecemos.

      Abraços.

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  3. Como siempre cielo,un trabajo muy completo,cuando llego a vuestro blog se que estaré maravillada y sobre todo informada de lo que está detrás de la pantalla,siempre se han realizado adaptaciones,algunas lamentablemente son una ofensa a su historia original y te preguntas Porqué el autor lo permite..La respuesta es simple,por dinero...Excelente reseña,te mando besitos y un gran abrazo venciendo las distancias :)

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    1. El autor permite no solamente por dinero, pero porque es obrigado a eso por cuestiones legais. Él, el autor, vende los derechos de adaptación. A partir de ahí, será lo que Dios quiera, Maria Del Socorro. Algunos son felices, otros se dan enteramente mal. Pueden sólo quedar chocados y reclamar. Pero ya será tarde.

      Besos mil, mi querida.

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  4. Essa....é a crítica mais engraçada e estúpida que eu vi na minha vida. Se a direção é uma merda, então Mary Poppins é um monte fumegante de cocô.
    "A História Car, Boy Girl provavelmente renderia , de Gordon Bulford, roteirizada por Don DaGradi e Bill Walsh, provavelmente renderia um divertido desenho animado com todos os nonsenses e passagens ridículas que a alimentam. Infelizmente, os produtores tomaram a errônea decisão de transformá-la em aventura de live action. "
    Errônea na sua opinião de cú. Você leu a porra do livro, animal? NÃO, porque ele nunca foi publicado. Lembrando que esse foi o último filme com produção de Walt Disney, e o cara era um visionário. Ele mudou várias coisas dos livros originais da Mary Poppins e o filme até hoje é um sucesso.
    Mas quer saber? Grande merda. O filme na época foi o segundo maior longa da história do estúdio, quase ultrapassando Mary Poppins e ficando em terceiro lugar nas maiores bilheterias de 1968.

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    1. Grato pelo aporte, caro! Manifestação registrada.

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    2. Não fui eu que escrevi isso, e sim meu irmão (temperamental).
      Eis minha verdadeira opinião:
      Eu cresci assistindo esse filme, e acho muito provável que a história de Gordon Buford não era superior ao filme. Estranhamente, ele nunca foi publicado e dizem que ele lançou a história diretamente para o Walt Disney. Se o livro fosse realmente melhor que o filme, provavelmente a adaptação seria muito mais fiel (como foi o caso de That Darn Cat!, de 1965). E mesmo assim, acho que se o Walt Disney tivesse participado como produtor, Se Meu Fusca Falasse seria muito melhor. O próprio Gordon Buford gostou do filme, e revelou numa revista que o livro original tinha um Fusca Volkswagen. Agora, se a história dele envolvia corridas ou não, eu não sei.
      É direito seu não gostar. Existem pessoas que não gostaram de Mary Poppins, Alice no País das Maravilhas, etc. Já briguei com o idiota do meu irmão por ter postado isso sem meu aviso e ter escrito xingamentos tão estúpidos contra você. Minhas sinceras desculpas.

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    3. E as sequências que vieram depois, como Herbie Goes Bananas, The Love Bug (1997) e Herbie: Meu Fusca Turbinado são horríveis. Deveriam ter feito no mínimo só um segundo filme e depois parado.

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    4. Olá, Meu deus do céu, Bergie - a primeira, verdadeira e única.

      Risos. Bom, é um prazer. Obrigado pelo comentário e esclarecimentos. Foram enriquecedores - ao contrário dos que foram feitos sob o uso indevido de sua identidade. Hehehe!

      Não me importo - e nem poderia ser diferente - que se manifestem com opiniões contrárias às minhas. Porém, de uns tempos para cá, tornou-se meio perigoso alguém afirmar que não gosta de determinado livro, disco ou filme. Parece que foi cometida uma ofensa pessoal contra aqueles que gostaram. O que mais me chocou na opinião de seu irmão foi o fato de ele ter afirmado que por eu não apreciar "Se meu fusca falasse" estaria também jogando no lixo toda a obra de Robert Stevenson. Ora, nada mais falso e simplista. Gosto muito do Stevenson, desde que ele começou na direção, na Inglaterra, ainda nos anos 30. Filmes como "O homem que mudou a alma" (1936), "Rainha por nove dias" (1936), "Londres-Nova York Sem Escalas" (1937), "Corações humanos" (1941), "Jane Eyre" (1943), "Até os confins da Terra" (1948) são verdadeiras preciosidades. Dele, nos estúdios Disney, sou fã de "Astúcia de um rebelde" (1957), "A espada de um bravo" (1960), "As grandes aventuras do Capitão Grant" (1962), "Mary Poppins" (1964), "Se a minha cama voasse" (1971... Infelizmente, não consigo achar graça de "Seu meu fusca falasse". Deixei frustrado e chateado a sala de exibição quando o vi, tardiamente, em 1976 - ano no qual escrevi a apreciação em tela. Quando a publiquei, sabia que estava correndo o risco de contrariar fãs mais empedernidos, pois, como sabe, há uma mais que significativa legião deles. Porém, nunca pensei que atingisse "aquelas" proporções. Agradeço bastante pelos acréscimos que fez acerca do Gordon Buford, posto que os desconhecia.

      Um forte abraço. Outro ao mano.

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    5. Fico feliz que tenha entendido, e me surpreendi com sua educação. Acho que eu, no seu lugar, xingaria ele pra caramba hahahaaha
      Sim. Eu adoro Mary Poppins e gosto de Se Minha Cama Voasse, mas mesmo assim existem pessoas que não gostaram. Se Meu Fusca Falasse não é uma obra prima e nem é o melhor trabalho de Stevenson ao meu ver. Ri muito mais com That Darn Cat!, por exemplo. E acho que se o Disney estivesse envolvido na produção (porque ele infelizmente faleceu em 67, e The Love Bug foi o último filme live-action autorizado por ele), o resultado seria muito melhor.
      Acho que, se fizessem um remake bem feito (Com diretores bons, como Jon Favreau, J.J Abrams, Brad Bird), poderia sair um filme melhor que o original até. Mas, anunciaram no ano passado uma série de TV pelo Disney XD feita pelos mesmos criadores de Zeke e Luther. Bem, eu preferia o filme, e acho que a franquia não tem conteúdo que sustente uma série.
      Herbie acabou ganhando mesmo uma legião de fãs, mas sempre tem os mais fanáticos...
      Um abraço para você também, e desculpe pela besteira que meu irmão fez.

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    6. O filme com a Lindsay Lohan é terrível. Além de estragarem o carro e transformarem em um monstro CGI, a atriz principal atuou mal pra caramba. Herbie na Nascar...mas que coisa ridícula. O Michael Keaton é o único que se salva naquele show de horrores. O filme de 97 com Peyton Reed é mais furado que um queijo suíço, e Herbie Goes Bananas é algo que não precisava ter existido. Vincent McEveety também é conhecido por filmes criticados como A Pata de Um Milhão de Dólares.

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    7. Qual você acha o pior live-action da Disney?

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    8. Olá, Meu deus do céu, Bergie!

      Não se preocupe! Quem está na chuva é para se molhar, como dizem. Jamais xingaria seu irmão, embora tivesse muita vontade na hora. Rs!

      Vi "O Diabólico Agente D.C." ("That darn cat", 1965) em 1967. Esse período abarcado pela metade dos anos 60 foi o meu auge como espectador dos filmes da WDP. Raramente perdia um título. Estava com 11 anos em 1967 e continuava apaixonado por Hayley Mills - seguramente, meu primeiro caso de amor, desde que a vi em "Pollyanna" (1960), de David Swift. Ficando apenas com as produções live-action desse longo período, sei que gostei muito - além de alguns anteriormente referidos - de "Astúcia de um rebelde" ("Big Red", 1962), de Norman Tokar; "O fabuloso criador de encrencas" ("Son of flubber", 1963), de Robert Stevenson; "Ao passar do vendaval" ("Miracle of the white stallions", 1963), de Arthur Hiller; "Doce verão dos meus sonhos" ("Summer magic", 1963), de James Neilson; "O segredo das esmeraldas negras" ("The moon-spinners", 1964), de James Neilson; "Um amor de companheiro" ("The ugly dachshund", 1966), de Norman Tokar; "O fantástico Robin Crusoé" ("Lt. Robin Crusoe, U.S.N.", 1966), de Byron Paul... Sem esquecer as primeiras live-action feitas nos anos 50. Muitos desses filmes ainda "vivem" na minha memória afetiva.

      Não vi o filme estrelado pela Lindsay Lohan. O título, no Brasil, é "Herbie: meu fusca turbinado" ("Herbie fully loaded", 2005), de Angela Robinson.

      Difícil dizer qual filme live-action da Disney achei pior. Tentando cavucar a memória.... Um que achei chatíssimo foi "Quando o coração não envelhece" ("The happiest millionaire", 1967), de Norman Tokar. Outro foi "O pequeno índio" ("One little indian", 1973), de Bernard McEveety. Certamente, há mais. Porém estou com dificuldades para lembrar.

      Abraços.

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    9. Nossa, você conhece muitos filmes da Disney que eu nunca ouvi falar! Enquanto meu irmão, só conhece Se Meu Fusca Falasse e Mary Poppins e acha que pode falar algo (e ainda mais, xingando os outros e usando inapropriadamente minha conta).
      Hayley Mills é uma excelente atriz, pelo visto. Ainda estou tentando assistir The Parent Trap de 1961.
      Então, nem perca seu tempo vendo. Se até quem curtiu o Se Meu Fusca Falasse original odiou com todas as forças esse filme...
      Atualmente, a Disney está focando mais em remakes de animações, mas eu ainda gostaria de ver novas versões desses clássicos. Estou com um certo receio nesse Mary Poppins Returns. Quando se trata dos live-actions antigos, o estúdio não parece caprichar muito. Prova disso são os remakes que fizeram nos anos 2000, como o terrível Soltando os Cachorros (remake de The Shaggy Dog).

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    10. Olá, "...Bergie"!

      Sempre desconfio de remakes. Alguns filmes estão perfeitamente ajustados à atmosfera do tempo no qual foram feitos. Algo soa forçado com essas atualizações, sempre indevidas, ainda mais quando se tratam de histórias reconhecidamente clássicas. Ficam sem sabor, para não dizer que ficam anacrônicas. Espero que "Mary Poppins" não seja refilmado. Francamente...

      "The Parent Trap", de 1961, costumava ser exibido pelo canal Telecine Cult, das operadores NET e Sky. Creio que também já andou pelo Netflix, se ainda não está.

      Não vi o remake de "The Shaggy Dog".Ainda tenho vagas e boas lembranças de "Felpudo, o cão feiticeiro" ("The shaggy dog, 1959), de Charles Barton, com o sempre bom e confiável Fred MacMurray. Este, vi com a minha mãe.

      Abraços.

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  5. E além de ser horroroso, Herbie: Meu Fusca Turbinado plagiou um roteiro enviado para o estúdio feito por um fã chamado Joshua Qualls.
    Para os fãs do Herbie, o filme dele seria perfeito. Mas, acharam melhor copiar e recusar, chamarem uma diretora medíocre junto de um bando de roteiristas ruins, e deu no que deu.
    https://www.youtube.com/watch?v=DnC5z7SbWUo

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    1. Olá, Meu deus do céu, Bergie!

      Desconhecia essa história do plágio. Não rendeu processo? Obrigado pelo link. Conferirei. Pelo que vi da filmografia da Angela Robinson, está mais por conta de TV. Fez pouca coisa que possa ser classificada como relevante. Também é produtora e roteirista.

      Abraços.

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    2. Então, o roteirista tentou processá-los, mas...é a Disney. Não deu em nada, e poucos sabem da história.
      Atualmente, Robinson não tem feito nada. Engraçado que Meu Fusca Turbinado foi feito por 4 roteiristas, e mesmo assim foi uma tragédia.
      Abraços.

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    3. Será que Car, Boy Girl foi o único trabalho de Gordon Buford? Eu não sei porque o livro não foi publicado.
      Pelo que andei pesquisando, Buford ajudou no argumento de Se Meu Fusca Falasse (Então, será que a história original envolvia corridas?), enquanto Bill Walsh e Don DaGradi tomaram a conta do roteiro. Eles poderiam ter dito mais sobre o escritor em um documentário que fizeram para o Blu-Ray de The Love Bug. Uma pena...
      Eu até gostei da Michelle Lee como Carole Bennett, mas acho que poderiam ter pego uma atriz mais de peso, como a Julie Andrews.
      Em As Novas Aventuras do Fusca, a tia do personagem de Buddy Hackett na verdade seria um homem, interpretado por Walter Brennan. Mas algo aconteceu, e decidiram escalar a Helen Hayes. Apesar do filme ser exagerado demais no humor (como Herbie foi parar na ponte de San Francisco?), ela ao meu ver é o maior destaque e foi até indicada ao Globo de Ouro.

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    4. Olá, "...Bergie"

      É! Um processo assim, de um Joshua qualquer contra uma poderosa multinacional completamente cercada pelos sete lados pelos melhores advogados habituados a encontrar brechas e dados aprotelações... Muito difícil dar em alguma coisa. Desconheço informações adicionais sobre o Buford. Fui ao Google e parece que ele só ficou às voltas com Herbie e suas muitas continuações. Na ficha de "Se meu fusca falasse" ele aparece apenas como autor da história, ficando o roteiro propriamente, como disse, por conta de Bill Walsh e Don DaGradi.

      Helen Hayes é excelente atriz. Walter Brennan é um camaleão. Um dos grandes atores coadjuvantes da Hollywood clássica. Se ajustava magnificamente bem a todos os papéis. Ganhou três vezes o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 1937, 1939 e 1941.

      Abraços.

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    5. Exatamente. Era bem difícil dar alguma coisa positiva para o lado de Joshua Qualls.
      Não sabia sobre os Oscar de Brennan, mas dei uma "foleada" nos filmes que ele participou e são muitos, mas muitos mesmo.

      Abraços.

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    6. Olá, ...Bergie;

      Walter Brennan começou no cinema, oficialmente, em 1925. Manteve-se em atividade praticamente até a morte, em 1974, aos 80 anos. Como ator, foi creditado 244 vezes. Poucos podem se dar ao luxo de ostentar esta marca. No Brasil, quem chega mais perto disso é o nosso já falecido Wilson Grey, 197 vezes creditado como ator.

      Forte abraço.

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    7. 1974...ano em que esse filme do Herbie lançou. Então, acho que fizeram a mudança de elenco por causa de sua morte.
      Abraços.

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    8. É possível, ....Bergie. Afinal, Brennan era incansável e profissional até o último fio de cabelo. Alguém que continuou em atividade até o fim.

      Abraços.

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  6. Eugênio, eu tenho uma pergunta. Antes do Herbie, existiu algum outro veículo protagonista de um filme live-action? Porque de carros vivos já existiam há muito tempo, mas nas animações. Assisti um curta chamado Susie, The Little Cuppet de 1956 (Que serviu de inspiração para o visual da franquia Carros, da Disney Pixar).

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    1. Olá, ...Bergie!

      Francamente, não sei. Pelo que lembro, não vi nada parecido anterior ao Herbie. Fiquei tentado a fazer até uma busca ou pesquisa para verificar. Aliás, sei da existência de um filme sobre um carro com personalidade assassina. Porém, é muito posterior a "Se meu fusca falasse". Refiro-me a "Christine, O Carro Assassino" (Christine", 1983), de John Carpenter. Ainda não o vi. Vou aproveitar a sua lembrança e rever esse desenho animado da "Susie...".

      Abraços.

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  7. Olá novamente.
    Assisti Christine ontem. Para se ter noção, a Disney já tinha lançado 4 filmes do Herbie antes da obra de Stephen King ser levada para as telonas. Também existiu o K.I.T.T de Super Máquina com o David Hasselhoff nos anos 80. Não li o livro de King, mas sei da trama...o diretor John Carpenter adotou a ideia de que Christine era má desde o começo. Não gosto muito dessa escolha por parte dele, e faz parecer que o filme é um derivado para maiores da franquia do Herbie. No livro, a teoria mais provável é que o Plymouth Fury 58 é possuído pelo espírito de seu primeiro proprietário: Ronald D. LeBay.
    Então, se realmente não existiu, esse Fusca tem o mérito de ter sido o primeiro carro vivo em live-action. Uma coisa que gosto bastante no "personagem" (E que a Disney infelizmente estragou em Herbie: Meu Fusca Turbinado) é a simplicidade dele. Ele não possui olhos nos faróis, não podia mexer o para-choque fazendo "cara" de feliz ou triste e não pode falar, a não ser que seja pela buzina. Mas, se Car, Boy, Girl fosse adaptado para ser um filme animado, muito provavelmente o Fusca teria alguma dessas características.
    E aposto que a Disney faria um remake em live-action se essa animação tivesse existido. Agora, eles estão nessa onda...rs.
    Outra coisa que posso confirmar, é que o Fusca de Gordon Buford não possuía nome. "Herbie" foi um nome escolhido pelo ator e comediante Buddy Hackett. O visual deveria ser diferente no live-action, pois a primeira ideia do grupo foi que o Fusca fosse um modelo 61 ou 59 vermelho. Mas descartaram, e no final o visual ficou mais "patriótico" por causa da faixa azul e vermelha.
    Eles chegaram até a lançar um cartaz dessa versão. E outra coisa: A Michelle Lee não foi a primeira escolha para viver Carole Bennett. Era a Yvette Mimieux...acho que talvez você conheça ela.
    Pensa que o roteiro de Se Meu Fusca Falasse poderia ter rendido um bom filme animado? Claro, tendo as devidas adaptações...

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    1. Obrigado pelo riquíssimo aporte, ....Bergie. Desconhecia a maior parte destas informações.

      Quanto aos carros com personalidade, as histórias em quadrinhos da Disney, publicadas no Brasil pelo Editora Abril - pelo menos as que me lembro (era leitor voraz das publicações) -, costumavam apresentar alguns, nos anos 60. Ainda tenho muitos exemplares dessas publicações. Quando me sobrar algum tempo, vou abrir os arquivos empoeirados e procurar. Lembro especialmente de uma aventura de Mickey e Pateta às voltas com um carrinho com compulsão de vingança. Estava dominado pelo fantasma do proprietário falido da linha de montagem.

      Sobre a atriz Yvette Mimieux, era uma das beldades dos anos 60. Atuou em uma produção da Disney: "Este mundo é um circo" ("Monkeys, go home", 1967), de Andrew V. McLaglen.

      Abraços.

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    2. E eu agradeço por suas informações a cerca das histórias em quadrinhos!
      Yvete Mimieux parece ser uma ótima atriz. Talvez melhor até que a Michelle Lee.
      Abraços.

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    3. Olá, ...Bergie!

      Por incrível que pareça - principalmente para mim, que a vi novinha nas telas do cinema - Yvette Mimieux já está com 76 anos. Bom, eu também envelheci, claro. Risos. Ela começou a atuar em 1958. O primeiro filme, pelo qual não foi creditada, é "Um certo sorriso" ("A certain smile"), de Jean Negulesco. Suas últimas aparições, desde 1982, foram em séries e filmes para a TV. Ao que parece, atuou pela última vez em 1992, no telefilme "Lady boss", dirigido por Charles Jarrott. Ao todo, ao longo da carreira, interpretou cerca de 50 personagens. Jamais recebeu prêmios. No entanto, foi indicada três vezes ao Globo de Ouro. A primeira vez em 1960, como "Mais Promissora Atriz" por "A ilha das víboras" ("Platinum High School"), de Charles F. Hass. Seguiram-se indicações em 1965 e 1971, respectivamente: "Melhor Atriz de TV" na série "Dr. Kildare" e em igual categoria também na série "The Most Deadly Game".

      Abraços.

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    4. Olá, ...Bergie.

      SE você não tiver dificuldades com o inglês, há, neste link, algumas informações sobre a Yvette Mimieux: https://www.youtube.com/watch?v=9k_D84t7qM4

      Abraços.

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    5. Não tenho muita não. Obrigado, Eugênio!

      Abraços.

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    6. Olá, ...Bergie!

      Há pouca coisa sobre ela em português. Há mais informações neste site: https://marriedbiography.com/yvette-mimieux-biography/. Também está em inglês. Porém, se for aberto no Google há uma opção de tradução automática. Esses recursos de tradução são péssimos, mas podem ajudar.

      Abraço.

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    7. Vou conferir também. Obrigado igualmente por me passar esse site.

      Abraços.

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    8. Diz aqui que ela, infelizmente, participou de muitos filmes falhos em crítica e bilheteria. Só uma participação em Jackson County Jail de 1976 ajudou ela a ressuscitar sua carreira.
      Sei que ela fez um filme em parceria com Dean Jones no ano de 1967: Monkeys, Go Home!. Acha um bom filme?

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    9. No Brasil, "Monkeys, go home!" é conhecido como "Este mundo é um circo". Além do Dean Jones, o elenco também conta com Maurice Chevalier. A direção é do Andrew V. McLaglen. Na época, quando o vi no cinema, considerei fraquíssmo.

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    10. Vi uma crítica de um americano sobre o filme. Pelo que eu entendi, ele achou o filme exageradamente estranho e fraco demais também.

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    11. Quanto ao filme, houve uma espécie de divisão da crítica. Infelizmente, não tenho mais a coleção de resenhas de jornais. Guardei durante muitos anos. Porém, ocupava muito espaço e a conservação do material era complicada. Seria interessantes recuperar as impressões dos críticos brasileiros - de BH, Rio e São Paulo - da época do lançamento.

      Abraços.

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    12. Não é o trabalho mais conhecido do Dean Jones também. Ele é mais lembrado por That Darn Cat! e Se Meu Fusca Falasse mesmo...também ficou famoso interpretando o vilão de Beethoven.

      Abraços.

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    13. Além de "O diabólico agente D. C." ("That darn cat!", 1965), de Robert Stevenson, há três outros filmes da Disney estrelados por Dean Jones que me deixaram boas recordações. Tive a oportunidade de vê-los no lançamento, quando ainda era garoto de calças curtas: "Um amor de companheiro" ("The ugly dachshund", 1966), de Norman Tokar; "O fantasma do Barba-Negra" ("Blackbeard's ghost", 1968), de Robert Stevenson, com Peter Ustinov fazendo o personagem do título; e "A sorte tem quatro patas" ("The horse in the gray flannel suit", 1968), de Norman Tokar. Sequer sabia que Jones havia falecido: em 2005, aos 84 anos, acometido do Mal de Parkinson.

      Abraços.

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    14. Já ouvi falar desses filmes citados. "A Sorte tem Quatro Patas" tem o jovem Kurt Russel no elenco, se não me engano.
      Na verdade, Jones faleceu em 2015. Não sei se foi um erro de digitação ou um engano...de qualquer forma, já está avisado.
      Ele era bem religioso também. A Igreja que ele frequentava prestou uma homenagem à ele.
      https://www.youtube.com/watch?v=YXYMBqPV0iw
      Esse Norman Tokar parecia ser um dos melhores diretores da Disney dessa época.

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    15. Aliás, acha Norman Tokar superior ao Robert Stevenson na direção?
      Não sei se sabe, mas Dean Jones marcou uma pequena aparição no remake televisivo da ABC de "The Love Bug" (Dirigido por Peyton Reed estrelando Bruce Campbell e John Hannah, em 1997). Era para ele aparecer em Herbie: Meu Fusca Turbinado, mas simplesmente não aconteceu.
      E o mais engraçado é que não tinha motivo algum para ele não voltar. Ele adorava o Herbie (Tinha até um dos carros feitos para o filme original em sua casa), voltou para Herbie Goes to Monte Carlo e ainda decidiu participar do filme televisivo que é fraquíssimo também. Acho que ele não gostou nem um pouco da ideia de encherem o carrinho de efeitos especiais mal feitos e correndo no circuito oval da Nascar ao som de músicas dos anos 60/70.

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    16. Sim, Kurt Russell está em "A sorte tem quatro patas".

      Exato, o ano da morte do Dean Jones é 2015. Sorry! Erro de digitação e falta de atenção minha na hora de revisar. Obrigado pelo link. Verei já.

      Jones era muito simpático e tinha verdadeiro talento para a comédia. Pena que não teve outras oportunidades.

      Quanto ao Norman Tokar, era um dos principais diretores da Disney em live-action. Geralmente, ficava com os projetos não desenvolvidos pelo Stevenson. Era bom diretor. Porém, Stevenson sempre foi superior. Um filme do Tokar para a Disney, muito apreciado por mim, é "Um tigre caminha pela noite" ("A tiger walks", 1964), com Brian Keith, Vera Miles e Pamela Franklin. Revi não faz muito tempo, depois de mais de 50 anos e continua causando frisson. "Somente os fracos se rendem' ("Those Calloways", 1965) é outra boa história que ele fez para a Disney. Geralmente Tokar afundava na rotina. Porém, quanto contava com bons nomes no elenco e um roteiro inspirado, ele transcendia. Bom dele, também, é "Nunca é tarde para amar" ("Follow Me, boys!", 1966), com apreciação publicada neste blog. No elenco estão Fred MacMurray, Vera Miles, Kurt Russell, Charles Ruggles e Lilliam Gish.

      Abraços. Bom domingo.

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    1. Em todo caso, ...Bergie, "Susie the bittle blue coupe" não deixa de ser uma filme referencial. É um dos desenhos animados preferidos do John Lasseter, diretor de "Carros" ("Cars, 2006), em parceria com Joe Ranft. Acerca dos olhos - não sei se você tratou dessa questão aqui, acho que sim - um filme e outro localizam os olhos dos personagens motorizados no pára-brisas. Acharam que assim ficariam mais expressivos. Na maioria dos desenho animados, os olhos são postos nos faróis. Tentarei rever o desenho da "Susie..." neste final de semana.

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  9. Respostas
    1. ...Bergie;

      Examinei por alto... Mesmo assim, envio. Como você se interessa profundamente pelo assunto, acredito que este link será útil. Também está em inglês: http://www.geocities.ws/dhtlb/history/index.htm.

      Descobri que o Gordon Buford também escreveu a história na qual a Disney se baseou para escrever o roteiro - por conta de William Raynor e Myles Wilder - do filme "Meu cachorro, o ladrão" (My dog, the thief", 1969). Nunca foi exibido nos cinemas; somente na velha série de TV "Disneylandia", em duas partes. Adivinhe quem é o diretor? ROBERT STEVENSON.

      Abraços.

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    2. Se Car, Boy, Girl estivesse sido vendido em português na Amazon, Saraiva, etc, eu correria para comprar. Mas morrerei sem saber como era a história original ou se ela supera ou não a adaptação live-action.

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    3. Um dia, quem sabe, essa história não ser lançada em livro? Aguardemos.

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    4. Espero que sim, mas acho um pouco difícil. Mesmo que vai sair essa série do Herbie, acho que eles pouco se importam com essa curiosidade...
      Mas quem sabe, eu esteja errado.

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    5. Aguardemos! Os estúdios estão liberando muito coisa antes guardada a sete chaves. Se bem que a Disney é mais problemática quando se trata dos próprios arquivos.

      Abraços.

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    6. Se tiver alguém da família de Burford fazendo pressão, ficaria mais fácil de ser liberado também.

      Abraços.

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    7. O mais incrível a respeito do Gordon Buford é a falta de informações substantivas sobre ele. Eu, ao menos, pouco encontrei nas minhas buscas.

      Abs.

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  10. Pelo que eu sei, ele deu uma pequena entrevista para uma revista antiga na época do lançamento de The Love Bug. Falou que o modo como seus pais tratavam seu carros (Como se fossem animais de estimação) foi uma inspiração para escrever Car, Boy Girl.

    Abs.

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    1. Verei se consigo localizar essa entrevista. Não tenho muita paciência para buscas no Google. Porém, o homem dá a impressão de ser um fantasma. Affe. Grato. Abs.

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    2. Não é algo extenso. Aliás, é até uma imagem. O título é "Where Do Herbies Come From".
      Nela, tem a foto do que parece ser o Gordon Buford atrás de um Fusca amarelo.

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    3. Alguns fãs de The Love Bug supõem que Gordon Buford poderia ser o pseudônimo de alguém que trabalhou nos estúdios Disney naquela época. Isso explicaria o livro nunca ter sido publicado e sim mandado diretamente para os estúdios.

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    4. Você pode enviar o link deste "Where do Herbies Como From"? Não estou encontrando na busca pelo título. O GB é tão misterioso que dificulta todas as buscas. Quanto à história do pseudônimo, provavelmente é algo que nunca será explicado. Hehehehe!

      Abraços.

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    5. Claro!:
      https://www.metv.com/lists/11-lovable-facts-about-herbie-the-love-bug

      Abraços.

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    6. Se quiser, vá por esse link mais direto:
      http://www.geocities.ws/dhtlb/history/index.htm
      Mesmo que na história original, o carrinho vivo era um Fusca, um funcionário botou vários modelos em um estacionamento da Disney para que os funcionários escolhessem (Chevrolet, Fiat, Volvo e claro, Volkswagen). No final, o fusquinha branco foi o escolhido.
      Se não fosse, a história ia acabar ficando MUITO diferente e quem sabe até "sem sal". O charme que conquistou o público é o fato da "estrela" do filme ser um carrinho popular e simples.

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    7. Ao menos, de relevante acerca da vida pregressa de Buford, sabe-se que cresceu em uma fazenda, no Colorado, na qual os pais tratavam os automóveis que possuíam como se fossem cavalos. É o caso de começar a investigar todos os estabelecimentos rurais do Colorado para tentar levantar a história da vida do misterioso Buford. Pelo que vejo, dados ocultos do escritor renderiam um filme.

      Abs.

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  11. Olá novamente, Eugênio.
    Pesquisei a ficha de Gordon Buford no site IMDb, e obviamente não tem nenhuma informação valiosa sobre sua vida (Como em nenhum outro lugar). Porém, sobre a franquia do Herbie, é escrito que Se Meu Fusca Falasse e As Novas Aventuras do Fusca possui a história escrita por ele. Isso deve confirmar o que eu tinha dito anteriormente no comentário antigo.
    Bill Walsh e Don DaGradi (Esse se aposentou em 1970, logo não voltou para as 3 sequências do Fusca) se responsabilizaram pelo roteiro, e a história em si foi escrita pelo Buford. Já nos filmes de 1977 e 1980, é dito "characters creator" ou "characters created by..." dando a entender que ele não possuiu participação alguma nesses dois longas.
    http://www.imdb.com/name/nm0119423/
    http://www.imdb.com/title/tt0071607/?ref_=nm_flmg_wr_7
    Estou começando a achar que Buford pode ser mesmo um pseudônimo de alguém que trabalhou nos estúdios na década de 60 e 70.

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    1. Cada vez mais misterioso esse autor Gordon Buford. Vai ver, era o própria Walt Disney. Levou o segredo com ele. Hehehe!

      Abraços.

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    2. E sabe o que é mais engraçado? Alguns supõem mesmo que Buford seria o Walt, mas isso dificulta as coisas quando está dito que a história de Herbie Rides Again foi escrita por Gordon Buford, sendo que Disney morreu em 1966.
      Se for assim, Dean Jones foi enganado por Disney ou o visionário lhe aconselhou a mentir sobre respeito o livro para a mídia. Segundo o autor, foi ele que recomendou a história que deu origem à The Love Bug.
      Certa vez, li uma entrevista que Dean concedeu em 1998. Ele disse que os responsáveis por The Love Bug quiseram ouvir a opinião dos funcionários e fazer uma votação para o nome da película. As sugestões eram bem bizarras: Thunderbug, Beetlebomb, Wonderbeetle, The Magic Volksy (que eu admito, é até condizente com a trama), The Runaway Wagen...até que todos entraram em um consenso e o escolhido foi The Love Bug. O título original da história, "Car, Boy, Girl", também foi considerado.
      Jones também disse que o pessoal relembrava mais dele como no papel do dono do Herbie. "Eu tenho 45 filmes, e mesmo assim a maioria se lembra de mim como o piloto do Fusca". Isso pode ser bem chato, as vezes.

      Abraços.

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    3. De fato, é mesmo frustrante. É como se fosse o ator de um único filme. Ele, inclusive, foi cogitado para viver o vilão Lex Luthor em "Superman" ("Superman: the movie", 1978), de Richard Donner. O papel acabou ficando com o Gene Hackman.

      Abs.

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    4. Nossa. Desconhecia completamente dessa informação!

      Abs.

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  12. Já vi alguns casos de longas que tiveram a história escrita por um homem/mulher, e o roteiro desenvolvido por outra pessoa (as). Então, isso pode ter acontecido com The Love Bug e quem sabe com My Dog, The Thief.

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    1. "My dog, the thief', segundo a ficha técnica, a história é do Gordon Buford. Já o roteiro é da dupla Myles Wilder e William Raynor.

      Abs.

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    2. E o desconhecido Gordon Buford ataca novamente. Rs.

      Abs.

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    3. Vai ver, ainda descobriremos mais "coisas secretas" sobre ele. O mais estranho é que faltam informações as mais primárias em qualquer fonte. Por exemplo: anos de nascimento de falecimento; nasceu e morreu onde? É um mistério completo.

      Abs.

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    4. Sim. Existe somente uma foto aparente dele, e de resto mais nada.

      Abs.

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    5. Pois é. Aquela fotografia...! Nem uma legenda esclarecedora ela tem. Que coisa.

      Abs.

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    6. Buford pode ter sido uma pessoa que gostava mais do anonimato também.
      Eu acho estranho o pessoal falar que "Car, Boy, Girl" era um livro, sendo que em uma das fotos que estava no documentário "That Loveable Bug", é possível ver um roteiro com o nome da suposta obra. Se Gordon mandou um roteiro diretamente para Disney e ele serviu como base para o roteiro de Bill Walsh e Don DaGradi, acho que 'livro' não seria a definição correta.

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  13. Este documentário que veio no DVD de The Love Bug e mais tarde foi trazido para o YouTube pode ajudá-lo a saber um pouco mais dos bastidores do filme. Eu sei um pouco de inglês, e consegui entender algumas coisas:
    https://www.youtube.com/watch?v=6W04isvjS4k

    Abraços.

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    1. Obrigado por este link, ...Bergie. Verei mais tarde. São 40 minutos de exibição. Aproveito para lhe passar este que descobri quando abir o que me enviou: "Herbie history: 1969 - 2003" - https://www.youtube.com/watch?v=4nnuKQXe1RY. Porém, você já deve conhecer.

      Abraços.

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    2. De nada. Quem sabe ajude mais.
      Sim, eu conheço rs. Vi faz pouco tempo.

      Abraços.

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    3. As revelações sobre os bastidores são sempre um achado. É um documentário riquíssimo e elucidativo.

      Abraços.

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    4. Questões sobre Gordon Buford poderiam ter sido respondidas por Walt Disney se ainda estivesse vivo ou por Dean Jones nesses anos até 2015. Michelle Lee ainda está viva, mas deve saber muito pouco a respeito.

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    5. A M. Lee está indo para os 76 anos. Até 2013 ainda estava em atividade. Atuou em episódios da série de TV "How to Live with Your Parents (For the Rest of Your Life)". Creio que foi exibida no Brasil por algum canal por assinatura.

      Abs.

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    6. Tirando a TV, acho que "Se Meu Fusca Falasse" acabou marcando a atriz no papel. Em 1967, ela participou do filme "How to Succeed In Business Without Really Trying". Vi um trecho do filme onde ela cantava, e não sabia que ela era talentosa na voz.

      Abs.

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    7. Olá, ...Bergie;

      Michele Lee também dança e não faz feio. Na Broadway, dançou inclusive com o expert Gregory Hines.

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  14. Eugênio, recomendo esse post que fala sobre atrações turísticas canceladas da Disneyland. Achei bem legal:
    http://progresscityusa.com/2010/10/08/lost-disneylandia/
    Os realizadores até pensaram em investir nos live-actions para essas atrações, e o Fusca era uma delas (Acho que não investiram em Mary Poppins por causa da P.L Travers. Ela não gostou nem um pouco do filme).
    Algumas eram bem revolucionárias para a época, e talvez por isso tenham sido descartadas.

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    1. Obrigado pelo link, "Bergie. Já vou abrir. Sobre a "Mary Poppins', viu a recente produção "Walt nos bastidores de Mary Poppins" ("Saving Mr. Banks", 2013), de John Lee Hancock? Um belo filme. Não sei até que ponto a relação entre Disney e P.L. Travers foi suavizada.

      Abraços.

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  15. Sim, vi neste ano. Gostei bastante, mas é óbvio que tiveram que suavizar fatos da vida de Travers e até o próprio Walt Disney (que era diferente fora da visão do público, e mais manipulador). Achei uma boa sacada do diretor e dos roteiristas não terem deixado claro se P.L estava chorando de emoção ou de raiva (mas para quem sabe a história verdadeira, conhece o motivo dela ter caído aos prantos). Se ela tivesse gostado, Disney estaria pronto para fazer uma continuação.
    Mas tivemos que esperar até 2017, quando foi anunciada a sequência intitulada "Mary Poppins Retuurns".

    Abraços.

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    1. Olá, ...Bergie,

      Há no livro "The Secret Life of Mary Poppins (1964)", uma entrevista que a Travers concedeu em 1977. Não li o livro e conheço trechos da entrevista. Ela disse que viu o filme pelo menos umas duas vezes e aprendeu a conviver com ele. Afirmou que é bom e glamouroso para os padrões da Disney mas não em acordo com as ambições dela. Ela nunca aprovou Dick Van Dyke. Aliás, a respeito o ator diz que foi a melhor coisa que fez no cinema mas também que era um equívoco ter interpretado Bert. De quebra, afirmou que os atores Jim Dale ou Ron Moody deveriam ter ficado com o personagem. Já a Travers pensava em nomes como Richard Burton, Alec Guinness, Richard Harris, Rex Harrison, Ron Moody, Laurence Olivier, Peter O'Toole e Peter Sellers para o papel de Bert, ou até mesmo Stanley Holloway (também preferido por Disney). Porém, Holloway estava ocupado vivendo Alfred P. Dolittle em "My fair Lady" nos palcos de Londres.

      Os bastidores são ricos em revelações e intrigas. Objetivamente, nunca saberemos mesmo o que houve, inclusive por causa das armadilhas preparadas pelo tempo.

      Abraços.

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  16. Na cinebiografia, ela não escondeu seu desgosto por Van Dyke no papel. Mas foi algo brevemente citado.
    São muitas informações, e certas coisas acabariam ficando por fora do longa.

    Abraços.

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    1. Travers também odiou o final de "Mary Poppins", com a Senhora Banks (Glynis Johns) desistindo da campanha pelos direitos das mulheres para ficar em casa como dona de casa.

      Abraços.

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    2. Eu ainda não sei como os grupos feministas não detonaram Mary Poppins por causa desse final dado à Senhora Banks hahahaha.

      Abraços.

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    3. Olá, Meu Deus do céu, Bergie.

      Tive que dar uma sumida. Andei envolvido com outras atividades mais urgentes e clementes. Vamos ver como os grupos feministas monitorarão a refilmagem. Hehehe.

      Abraços.

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    4. Entendo completamente, Eugênio.
      Elas e outros grupos já acusam vão atrás de clássicos como "..E o Vento Levou". Não sei como ainda não atacaram "Mary Poppins" rs.

      Abs.

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    5. Esse pessoal exagera. Ás vezes, parece que não tem clara percepção de momentos históricos.

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