O diretor Vincente Minnelli e o produtor Arthur Freed
estão entre os principais renovadores dos filmes musicais nos anos quarenta.
Até então, a RKO Radio e a Warner Brothers detinham a primazia no gênero.
Graças a esses pioneiros, a Metro-Goldwyn-Mayer assumirá a dianteira. Essencialmente,
a companhia do leão passa a ser sinônimo desse tipo de realização, ao qual atribuirá
inegável selo de qualidade. O pirata (The pirate, 1948), dirigido
por Minnelli e produzido por Freed, é um dos emblemas da década e dessa
particular categoria de escapismo cinematográfico. Radicaliza na valorização do
movimento. É um dos espetáculos mais dinâmicos que há. No quesito fantasia
também atinge o paroxismo, ainda mais pela exposição sem peias das cores mais
fortes permitidas pela paleta do antigo e vibrante Technicolor. Segundo minhas
considerações, é um filme perfeito desde a concepção à celebração do tema da
alegria de viver. Os antecedentes tumultuados por intrigas e desencontros, mais
a agudização da enfermidade de Judy Garland durante as filmagens, felizmente
não prejudicaram o resultado final. No papel da sonhadora Manuela, enredada nas
tramas de uma vidinha rotineira e desprovida de maiores atrativos, a atriz está
exuberante. Gene Kelly tem a oportunidade de desempenhar um dos personagens
mais atléticos e expansivos de sua carreira: o saltimbanco Serafin, digno da
jovialidade acrobática de um Douglas Fairbanks. Lamentavelmente, O
pirata fracassou nas bilheterias. A narrativa audaciosa e francamente descontraída
para os padrões da época e de um filme musical, certamente assustou o público.
Como bem apontou Arthur Freed, estava à frente de seu tempo. A apreciação a
seguir é de 1997.
O pirata
The pirate
Direção:
Vincente
Minnelli
Produção:
Arthur
Freed
Metro-Goldwyn-Mayer
EUA — 1948
Elenco:
Judy
Garland, Gene Kelly, Walter Slezak, Reginald Owen, Gladys Cooper, The Nicholas
Brothers (Fayard Nicholas, Harold Nicholas), George Zucco, Lester Allen, Lola
Deem, Ellen Ross, Mary Jo Ellis, Jean Dean, Marion Murray, Ben Lessy, Jerry
Bergen, Val Setz, The Gaudsmith Brothers, Cully Richards, Ellen Ray e os não
creditados Lola Albright, Marie Allison, Anne Beck, Oliver Blake, Wheaton
Chambers, George Chandler, Bruce Cowling, Willa Pearl Curtis, Peter Cusanelli,
William Edmunds, George Emerson, Anne Francis, Fred Gilman, Suzette Harbin,
Jane Howard, Paul Maxey, Jill Meredith, Aurora Navarro, Jimmy Page, Sharon Saunders,
Dick Simmons, Dee Turnell, Irene Vernon, O.Z. Whitehead, Marie Windsor.
Nos bastidores de O pirata O diretor Vincente Minnelli e Judy Garland - intérprete de Manuela -, casados à época, e a filha Liza Minnelli |
Esta soberba
criação de Vincente Minnelli é um dos melhores musicais hollywoodianos. Veio à
luz no período em que a Metro-Goldwyn-Mayer tomava da Warner Brothers a
dianteira nas produções do gênero. É uma farsa exuberantemente barroca. Não tem
vergonha de carregar no colorido forte, com predominância de tons vivíssimos do
vermelho, amarelo e azul. Mistura as convenções da opereta e a agilidade dos
filmes de capa e espada. Apresenta Gene Kelly no esplendor do vigor físico. O
dançarino e coreógrafo faz misérias em evoluções que exigiram movimentos os
mais complexos e diversificados; alterna a segurança da superfície plana por
arriscadas escadarias, sacadas, paredes e corda-bamba. Narra com competência
rítmica uma história simples, ingênua, absurda e saborosa.
Quando do
lançamento, O pirata encantou a crítica. Infelizmente, a reação do público
foi morna. Na ocasião, Arthur Freed — o produtor e coreógrafo que transformou a
Metro-Goldwyn-Mayer em sinônimo de musical — encontrou convincente explicação
para o fracasso: estava à frente de seu tempo[1].
Na origem, O
pirata se chama Der seerauber — opereta alemã de
Ludwig Fulda concebida em 1911, 32 anos antes de se consagrar como um dos
maiores sucessos da Broadway graças ao talento da dupla de dançarinos Alfred
Lunt e Lynn Fontanne à frente da encenação de S. N. Berhman. A realização de
Minelli tem complicada história de bastidores, recheada de segredos e intrigas.
Não se sabe ao certo como tudo começou. Aparentemente, o então produtor,
roteirista e futuro diretor Joseph L. Mankiewicz foi o primeiro a chamar a
atenção para as potencialidades cinematográficas da peça. Também há quem afirme
que partiu de Lemuel Ayres, cenógrafo e figurinista da montagem teatral, a
sugestão para Arthur Freed transformá-la em filme. Sabe-se que
o chefão da MGM, Louis B. Mayer, não nutria simpatias pelo original. Mesmo
assim foi convencido, provavelmente por Mankiewicz, a despender 225 mil dólares
na aquisição dos direitos de transposição.
Mayer confiou o
destino da produção a Arthur Freed. Entretanto, na surdina e por conta própria,
Mankiewicz começou a preparar um roteiro. Planejava transformá-lo em veículo
para Judy Garland — com quem vivia um oculto romance. Coincidentemente, Freed
também pensou na atriz para o projeto que pretendia concretizar na forma de
simples comédia a cargo de Henry Koster — diretor apagado, passado à história
pela realização do primeiro filme em CinemaScope: O manto sagrado (The
robe, 1953), para a 20th. Century-Fox. Instruída por Mankiewicz,
Garland atacou o projeto de Freed. Considerou o roteiro pobre e a personagem
que representaria excessivamente pueril. Nesse ínterim, a atriz teve o quadro
clínico agravado devido ao vício em antidepressivos. Passou
a sofrer frequentes ataques histéricos. Em segredo, Mankiewicz aconselhou-a a
procurar tratamento psiquiátrico. Nesse momento a interesseira Ethel Marion
Milne, mãe de Garland, entrou em cena e descobriu o idílio. Antipática ao futuro
diretor de A malvada (All about Eve, 1950) e fingindo
preocupação com a saúde da filha, procurou Mayer. Juntos conspiraram contra o
romance. Não demorou para Mankiewicz ser despedido da companhia do leão.
Em 1947, com o
caminho livre, Arthur Freed decide o destino do projeto. Será um musical com
direção de Vincente Minnelli, à época casado com Judy Garland[2].
Minnelli chegou à
MGM em 1940, a convite de Freed. Já tinha a fama de cineasta cuidadoso e
exigente, principalmente nos quesitos roteiro, cenografia, tomadas, cor e
música. Graças a ele o musical atingiu elevado “grau de perfeição que, depois
(...), foi necessário repensá-lo por inteiro para se poder continuar nesse
caminho”[3].
Segundo Jean Domarchi, nas páginas de Jean Tulard, Minnelli é a “estilização
levada aos extremos (...), uma vontade estética, de algum modo uma recriação do
mundo”[4].
Antes de se
tornar cineasta, Minnelli estava com a reputação mais que consolidada no ramo
do entretenimento, especificamente, no terreno dos musicais. Na década de 30
foi figurinista e cenógrafo de números cinematográficos e da opereta Du
Barry. Também foi diretor artístico e produtor de shows e revistas
musicais do Radio Music City Hall, de Nova York. Montou espetáculos na Broadway
e, em seguida, a Paramount o contratou como diretor e produtor. Entretanto,
ficou relegado ao segundo plano. Dirigiu apenas um número dançante para Artistas
e modelos (Artists & models, 1937), de Raoul Walsh. Subutilizado,
voltou desgostoso à Broadway de onde saiu chamado por Arthur Freed[5].
As primeiras
oportunidades de Minnelli na MGM residem na cenografia. Praticamente renova o
lugar comum consolidado desde os anos 30. Com resultados além do satisfatório,
oferece ideias para musicais de Busby Berkeley e Norman Z. McLeod. Logo é escalado
para a direção de Uma cabana no céu (Cabin in the sky, 1942). Daí em
diante não pára. Assina E agora seremos felizes (Meet
me in St. Louis, 1944), Sinfonia de Paris (An
American in Paris, 1950) e A roda da fortuna (The
band wagon, 1953). Abre-se às comédias de costumes — O pai
da noiva (Father of the bride, 1950) e O netinho do papai (Father
little dividend, 1950) —, dramas vigorosos — Assim estava escrito (The
bad and the beautiful, 1952), Sede de viver (Lust for life, 1956) e o
excessivamente incensado Deus sabe quanto amei (Some
came running, 1959).
Na filmografia de
Minnelli O pirata aparece entre os pouco satisfatórios dramalhões Correntes
ocultas (Undercurrent, 1946) e A sedutora Madame Bovary (Madame
Bovary, 1949). Conta história passada no século 17, na interiorana
Aldeia dos Cavados situada em ilha do Mar das Caraíbas. Aí vive isolada do
mundo a sonhadora e romântica Manuela (Garland), sempre apaixonada pelo notório
pirata Mack, o Negro Macoco. É uma órfã tutelada pelos tios: a esperta e calculista
Inez (Cooper) e o apagado Capucho (Allen).
Macoco é cruel, magnífico,
sedutor e romântico segundo a idealização de Manuela. Trata as mulheres como
rainhas, com muito carinho e amor. Submetida a uma existência apagada, ela
clama pelo bucaneiro. Quer conhecer o mar, viver aventuras, viajar. Contra a
crueza da realidade, a mocinha oferece asas ao imaginário.
Pobre Manuela!
Tia Inez sepultará suas ilusões de menina. Pressionada por dívidas, contrata
para a sobrinha casamento com o homem mais importante do lugar: o gordo, velho
e sedentário prefeito Don Pedro Vargas (Slezak). Sem saída e desconsolada,
aceita. Antes, porém, pretende conhecer o mar que lhe povoa os sonhos. Viaja
com a tia para o litoral de Porto Sebastian e conhece Serafin de Madri (Kelly),
ator mambembe e misto de “acrobata, dançarino, equilibrista e também cantor”.
Acima de tudo, é um mulherengo e galanteador de primeira. Cai perdidamente
apaixonado pela garota. Aparentemente é correspondido. No entanto, é destratado
quando fica claro que não passa de um ator ambulante.
O prefeito Don Pedro Vargas (Walter Slezak) |
Serafin (Gene Kelly) e Manuela (Judy Garland) |
O ator mambembe Serafin (Gene Kelly) |
À noite,
assaltada por calores, Manuela não consegue dormir. Sob a janela do seu quarto Serafin e trupe se apresentam. Curiosa, resolve assistir. É hipnotizada. A recatada mocinha
entra em demoníaco transe e libera os mais ocultos desejos. Leva atores e
público ao delírio ao dançar e cantar um número dedicado a Macoco. Serafin,
boquiaberto diante de tanta desinibição, não resiste: liberta-a da hipnose com
abraço apertado e beijo ardente. Apavorada, Manuela foge às pressas. Procura a
proteção de tia Inez. Aos prantos, afirma o desejo de voltar à segurança e
tranquilidade da Aldeia dos Calvados. É como se incorporasse a personagem
Dorothy, vivida pela mesma Judy Garland nove anos antes em O mágico de Oz (The wizard
of Oz, 1939), de Victor Fleming.
Na aldeia, espera
o casamento com Don Pedro. Entretanto, guarda carinhosamente, em segredo, o
chapéu molhado pelo mar, lembrança de quando conheceu Serafin. Mas eis que soam
as fanfarras. O teatro está chegando. Manuela se descontrola e acontece o
previsto. Equilibrado na corda de fixação de bandeirolas, o apaixonado ator lhe
invade o quarto sob olhar do povo estupefato. Renova as juras de amor. Debatendo-se,
ela chama a atenção dos tios e do noivo. Don Pedro, chicote em punho, invade o
aposento e flagra o flerte. É questão de honra e como tal será tratada. É
quando Serafin reconhece no prefeito a voz de Macoco, que há tempos atacou o
navio no qual viajava, deixando-o à deriva. Temendo a revelação do segredo, Don Pedro se deixa dominar. Agora, no controle da situação, o ator assume a identidade
do bucaneiro com a clara intenção de conquistar Manuela de uma vez por todas.
Tripudia de Don Pedro, humilha a guarnição chamada para prendê-lo e consegue aprovação
popular. A jovem volúvel e impressionável delira. Imagina Serafin-Macoco em
ação num navio estilizado. Segue-se a sequência The pirate ballet, em
vermelho flamejante. Kelly, no melhor estilo acrobático de Douglas Fairbanks, é
pura evolução no convés, cordame e nas velas.
Terminado o
delírio, Manuela segue confinada em seus aposentos. Responde com negativas à
comitiva popular que tenta convencê-la a se apresentar a Serafin-Macoco. Puro fingimento,
pois se prepara da melhor forma para a ocasião, vestida de negro insinuante.
Decidida, desce as escadas e atravessa a rua como se fizesse o caminho para o
sacrifício. Na realidade, está louca para ficar a sós com o verdadeiro amor.
Porém, um descuido de Serafin expõe a farsa. Furiosa, zomba do ator e o obriga
a se revelar. Em divertidíssima sequência, lança sobre ele, sem chances de
defesa, tudo o que encontra.
Acima e abaixo: Manuela (Judy Garland) e Serafin (Gene Kelly) |
Por sua vez, Don Pedro reverte a situação. Parte para a capital de onde retorna apoiado pelo Vice-Rei
(Zucco) e à frente de um pequeno exército. Quer — e precisa — se livrar de
Serafin. Acusa-o de ser o temido pirata. Preso, o ator é condenado à forca. Não
adiantam súplicas pelo indulto, nem mesmo as de Manuela. O prefeito forjou evidências
incriminadoras com parte das pilhagens de Macoco.
Chega a hora de
execução. Por sorte, Manuela examina as provas. Nota a semelhança entre o anel
de noivado presenteado por Don Pedro com outras joias. Descobre tudo. Temeroso,
tenta se antecipar às movimentações da jovem. Diante da morte, Serafin tem
atendido o último pedido. Oferece um número de hipnose ao Vice-Rei, no qual Don Pedro se revelaria. Tia Inez intervém e atrapalha tudo. Entretanto, em transe
fingido, Manuela caminha para Serafin. Chama-o de Macoco, elogia-lhe a coragem,
o vigor, a beleza e o caráter. É demais para o verdadeiro pirata. Incapaz de conter
o ciúme o prefeito se revela e termina preso.
Tudo acaba bem,
como manda o figurino. Manuela se une a Serafin e à trupe. Com os mambembes poderá
correr o mundo, conhecer novos lugares e viver muitas aventuras — tudo o que
sempre desejou.
Serafin (Gene Kelly) e Manuela (Judy Garland) |
A ação de O
pirata se desenrola num mundo do mais exagerado faz de conta, nascido
da imaginação, do preconceito e do franco desconhecimento dos cenógrafos hollywoodianos
quanto à real dimensão das Caraíbas. Entretanto, isso pouco importa. O visual
acintosamente fake condiz francamente
com a intenção do realizador: fazer um filme para celebrar a alegria de viver.
Serafin, na esfuziante interpretação de Gene Kelly, é a representação plena da felicidade.
É tudo que Manuela deseja desde o começo, quando idealiza um mundo de sonhos do
qual a monotonia está permanentemente afastada graças à constante movimentação
garantida pelo pirata imaginário. Movimento é a palavra-chave de O
pirata e, essencialmente, de todos os musicais de Minnelli. Significa —
e possibilita — alegria e liberdade da alma. É fantasia da mais alta qualidade.
A música e as canções de Cole Porter auxiliam a criar a ilusão. O talento do
compositor está presente nas composições que abrilhantam os principais números:
Niña,
Mack
the Black, The pirate ballet, You can do no wrong, Be a
clown e Love of my life. Gene Kelly oferece graciosa interpretação de Niña.
Tem outros momentos de excelência com Be a clown na companhia do grupo The
Nicholas Brothers e, a seguir, com Judy Garland. Provoca o sonho no mais mal-humorado
dos espectadores. O Technicolor exageradamente irreal da fotografia do craque
Harry Stradling — em um dos seus melhores trabalhos — mais a agilidade dos
diálogos completam a grandiosidade do conjunto.
Manuela (Judy Garland) |
Apesar de não
parecer, Judy Garland sofreu agudas crises nervosas durante as filmagens.
Faltou a 99 dos 135 dias de atividades. O estado crítico ao qual chegou forçou
a eliminação dos números Voodoo e Manuela. Nas filmagens do
primeiro, abandonou o set, tomada pelo pavor de morrer queimada ao dançar em
torno de uma fogueira. Esse foi apenas o primeiro descontrole de uma série manifestada
durante toda a produção e que revelou ao público o quão grave era o estado de
saúde da atriz.
Canções (letra e música): Cole Porter. Números
musicais: Niña, Mack
the Black, The pirate ballet, You can do no wrong, Be a
clown, Love of my life. Roteiro:
Albert Hackett, Frances Goodrich, Joseph L. Mankiewicz (não creditado), Frances
Marion (não creditado), Joseph Than (não creditado) com base em peça de S. N.
Behrman levada ao teatro por The Playwrights Producing Company and The Theatre
Guild. Direção musical: Lennie Hayton. Arranjos: Conrad Salinger, Wally Heglin
(não creditado). Coreografia: Robert
Alton, Gene Kelly. Direção de fotografia (Technicolor): Harry Stradling. Direção de Technicolor: Natalie Kalmus, associada a Henri Jaffa. Direção de arte: Cedric Gibbons, Jack
Martin Smith. Montagem: Blanche
Sewell. Direção de gravação: Douglas
Shearer. Decoração: Edwin B. Willis,
Arthur
Krams. Supervisão de costumes: Irene Sharaff. Figurinos: Tom Keogh. Concepção
dos figurinos: Karinska. Penteados:
Sydney Guilaroff. Maquiagem: Jack
Dawn. Gravuras: Doris Lee. Assistente de direção: Wallace Worsley
Jr. (não creditado). Produção associada
e adaptação musical: Roger Edens. Música
original (não creditada): Lennie Hayton, Conrad Salinger. Gerente de produção: Al Shenberg (não
creditado). Som: Norwood A. Fenton
(não creditado). Edição de som: Van
Allen James (não creditado). Dublê:
Russell Saunders (não creditado). Assistente
de câmera: Richard Borland (não creditado). Fotografia de cena: Jerome Hester (não creditado). Operador de câmera: Sam Leavitt (não
creditado). Joalheria: Eugene Joseff
(não creditado). Composição de música
adicional: Roger Edens (não creditado). Arranjos instrumentais: Conrad Salinger. Continuidade: Leslie H. Martinson (não creditado). Mixagem de som: Western Electric Sound
System. Tempo de exibição: 102
minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1997)
[1] GOMES DE MATTOS, A. C. Judy Garland: a estrela que
nunca perdeu o brilho. Cinemin. Rio de Janeiro: EBAL, n.
10, 5. série, jul./1984. p. 33.
[2] A união termina em 1951.
[3] PARAIRE, Phillippe. O cinema de Hollywood.
São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 141.
[4] Domarchi,
Jean. In Tulard, Jean. Dicionário
de cinema: os diretores. Porto
Alegre; L&PM, 1996. p. 446.
[5] Cf. ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. Rio
de Janeiro: EBAL, 1988. p. 288-289.
Hola Eugenio.
ResponderExcluirQué grande es el cine músical cuando se hace bien. Y en Technicolor sabea aún mejor, o incluso en Cinemascospe. Me ha llamado especialmente la atención lo que comentas de la utilización de los colores azul, rojo y amarillo, pues en cierta manera entronca con el último músical de Damien Chazelle, La, la, land y al cual considero un gran heredero de los grandes musicales de la historia del séptimo arte. No debería resultar odiosa la comparación con el maestro Vicente Minelli. Muchas gracias por esta reseña tan especial y por todo tu trabajo en general. Un fuerte abrazo.
Gracias por la apreciación al post, Miguel. Nada puedo, todavía, afirmar acerca de la comparación con "La, la, land", pues aún no lo he visto. Cuando al más, son los colores de la alegría, de la alegría de vivir, que predominan en "El pirata" y conllevan para transformar esta película en algo tan especial a los ojos ya los demás sentidos.
ExcluirCreo que no exagero al afirmar que es una de las películas más vibrantes que pasaron por mis ojos y costo a creer que Judy Garland pasaba por tantos problemas durante el rodaje.
Abrazos y saludos.