domingo, 2 de julho de 2017

STEPHEN FREARS NA SEARA ESTADUNIDENSE DE MARTIN SCORSESE E DO ESCRITOR JIM THOMPSON

Martin Scorsese não quis dirigir Os imorais (The grifters, 1990). Provavelmente, assustou-se com os elevados níveis de aridez e ausência de limites dos personagens. O título brasileiro, pelas minhas considerações, é tremendamente infeliz. Se "Os trapaceiros", "Os vigaristas", "Os golpistas" etc. não ofereciam boas traduções para o original The grifters — como entender as razões dos profissionais das distribuidoras, responsáveis por rebatizar as produções estrangeiras? —, o mais correto seria "Os amorais". Afinal, pelo que se pode depreender do comportamento dos personagens Myra Langtry (Annette Bening), Lilly Dillon (Anjelica Huston) e Roy Dillon (John Cusack), são golpistas dispostos a tudo. Aparentam desconhecer todas os barreiras, inclusive as reguladas por imperativos éticos. Assemelham-se a forças da natureza e, nisso, dão a impressão de que são incapazes de tecer considerações acerca das dicotomias como bem e mal, lícito e ilícito, normal e anormal, moral e imoral. É um filme que nada deixa a desejar. Martin Scorsese preferiu se resguardar no cargo de produtor. Admirador de Ligações perigosas (Dangerous liaisons), realização de Stephen Frears de 1988, convenceu-o a levar às telas o livro The grifters, de Jim Thompson, a partir de um inspirado roteiro escrito por Donald E. Westlake. De início, certamente por prudência, Frears recusou a empreitada. Alegou desconhecer o universo do autor e a ausência de familiaridade com as convenções do cinema estadunidense. Felizmente, deu o braço a torcer. Os imorais possibilitou ao gênero noir um estiloso renascimento e está entre os grandes filmes da década de 90. Segue apreciação firmada em 1991.







Os imorais
The grifters

Direção:
Stephen Frears
Produção:
Martin Scorsese, Robert A. Harris, Jim Painter
Cineplex-Odeon Films, Palace Pictures, Miramax
EUA, Canadá — 1990
Elenco:
Anjelica Huston, John Cusack, Annette Bening, Pat Hingle, J. T. Walsh, Jan Munroe, Robert Weems, Stephen Tobolowsky, Jimmy Noonan, Richard Holden, Henry Jones, Michael Laskin, Eddie Jones, Sandy Baron, Lou Hancock, Gailard Sartain, Noelle Harling, Ivette Soler, Paul Adelstein, Jeremy Piven, Gregory Sporleder, David Sinaiko, Jeff Perry, Jonathan Gries, Micole Mercurio, Charles Napier, Teresa Gilmore Capps, Elizabeth Ann Feeley, Billy Ray Sharkey, Frances Bay, Xander Berkeley e os não creditados Steven Anderson, Steve Buscemi, Fawn, John Gillespie, Lee Hollingsworth, Juliet Landau, Martin Scorsese.



O diretor Stephen Frears



Stephen Frears estreia no cinema estadunidense na primeira experiência de Martin Scorsese como produtor. Uma ligação telefônica do diretor de Motorista de táxi (Taxi driver, 1976) para o realizador de Minha adorável lavanderia (My beautiful laundrette, 1985) aproximou os talentos separados pelo Atlântico. Até então, não haviam se falado. Não quer isso dizer que um não conhecesse a obra do outro. O ítalo-estadunidense Scorsese se tornou admirador inconteste de Frears desde que viu o filme anterior do inglês, Ligações perigosas (Dangerous liaisons, 1988) — sugestiva e criativa releitura da mais conhecida peça literária de Chordelos de Laclos. Nela, o escritor e analista do ancien régime fornece um testemunho acerca das relações firmadas entre os nobres da Paris setecentista e pré-revolucionária. Nas mãos de Frears, o original perdeu a característica de relato epistolar. Tornou-se ácido, cínico e bem humorado tratado a respeito da maneira como os aristocratas ocupavam o tempo ocioso: no desenvolvimento de jogos de sedução ou na articulação de intrigas e golpes para atingir a moral de seus pares ou de membros afluentes dos estamentos inferiores. Enfoca personagens que desconhecem qualquer noção de ética e escrúpulo. São totalmente amorais, avessos a todas as normas e princípios. Julgam-se acima de quaisquer prescrições e interditos reguladores da convivência.


Provavelmente, foi essa familiaridade com os temas da transgressão e a total indiferença pela sorte do próximo ― transformado em simples joguete para o prazer e exercício intelectual de nobres abastados ―, que, aos olhos de Scorsese, credenciou Frears a transpor para a tela algo semelhante à sua leitura de Ligações perigosas. Com a diferença de que Os imorais — extraído do livro The grifters, do renomado autor de novelas policiais estadunidenses, Jim Thompson — está centrado na contemporaneidade e apresenta personagens que, contrapostos aos aristocratas de Laclos, são totalmente desprovidos de glamour. Além do mais, movimentam-se em ambientes pouco iluminados, para não dizer sórdidos. Praticam expedientes que, certamente, fariam corar o mais libertino e despudorado dos lordes.




Acima, ao centro e abaixo: os golpistas Lilly Dillon (Anjelica Huston), Roy Dillon (John Cusack) e Myra Langtry (Annette Bening)


De início, Frears relutou diante da oferta. Desconhecia o universo de Thompson e não tinha familiaridade com a cultura do submundo tão cara à literatura policial e ao cinema dos Estados Unidos. Diante disso, surgem as perguntas: por que o próprio Martin Scorsese não dirigiu Os imorais e por quais razões confiou a realização a um britânico? Afinal, o diretor de Caminhos perigosos (Mean streets, 1973) e Os bons companheiros (Goodfellas, 1990) demonstrara, como evidenciam esses títulos, conhecimento suficiente dos meandros pelos quais se movem os excluídos do sonho americano — gente que tenta galgar os degraus da respeitabilidade por meio de artimanhas ilícitas; via transgressão de princípios firmados por acordos formais e informais que regem a sociabilidade.


Acontece que os personagens de Scorsese, por mais que estejam à margem, não deixam de valorizar e possuir determinadas normas e regras validadas no restrito círculo de relações comunitárias que estabelecem. No limite, procuram ao menos resguardar a honra pessoal. Ora, o universo de Jim Thompson, em particular o revelado em The grifters, é totalmente marcado pela aridez. Não deixa espaço para atenuantes. Seus personagens são desprovidos de qualquer atributo ético. Essa brutal dessacralização do underworld, rara no cinema estadunidense ― mesmo nas proximidades dos extremos jamais admitiu o niilismo aberto ―, provavelmente assustou Scorsese. Ele, de viva formação católica, nunca deixou, mesmo minimamente, de considerar a possibilidade da redenção. Aí ganha sentido a escolha de Frears. Além do fator Ligações perigosas, há o fato de o eleito ser estrangeiro. Alimenta-o outra visão-de-mundo. Isto lhe abriu a chance de perspectiva mais relativizadora e também lhe garantiu maior liberdade de movimento diante da radical coloração sombria do argumento.


Jim Thompson não é estranho ao cinema. Os personagens amorais de seus livros foram retratados por Sam Peckinpah em Os implacáveis (The getaway, 1973) e pelo francês Bertrand Tavernier em A lei de quem tem o poder (Coup de torchon, 1981). Além do mais, não se limita a fornecer matéria-prima para a confecção de roteiros. Atua ativamente no setor: é autor dos diálogos de O grande golpe (The killing, 1956) e um dos guionistas — junto com Stanley Kubrick e Calder Willingham — de Glória feita de sangue (Paths of glory, 1957), realizações de Kubrick. Este título é um dos mais vigorosos libelos antibelicistas e antimilitaristas do cinema. Principalmente pelo paralelo perverso que estabelece entre as determinações do alto comando — apartado do front e protegido em confortáveis gabinetes — e o impulso à sobrevivência dos soldados de baixa ou nenhuma patente, lançados nas trincheiras e frentes de combate, obrigados a cumprir ordens e a se arriscar em missões de planejamento duvidoso em nome de abstrações como honra, dever, glória e pátria. Já O grande golpe é clássico noir. Mostra um grupo de pequenos marginais excluídos das benesses do sonho americano, no planejamento e execução de assalto ao hipódromo em dia de alta movimentação. Segue-se a derrocada. Nos Estados Unidos profundamente capitalistas, o dinheiro é, logicamente, mola propulsora para tudo. Tê-lo é o que importa. Com base na posse do vil metal, concebem-se os valores morais que regem o país. Os imorais se filia a filmes desta tradição: a exemplo de O grande golpe, renderam preciosidades como O segredo das joias (The asphalt jungle, 1950) e O tesouro de Sierra Madre (The treasure of Sierra Madre, 1947), dirigidos por John Huston. Destituídos de tudo e, no extremo, até do amor próprio, os personagens dessas tramas traçam seus movimentos impulsionados pelo sonho da riqueza possibilitadora da ascensão social na terra da competição. Essa busca implacável por resultados se transforma em obsessão sinistra. Geralmente, para esses aventureiros, sobra invariavelmente a derrota, tanto física como moral.


Donald Westlake, autor de contos policiais como Thompson, manteve-se fiel ao original quando escreveu o roteiro preciso de Os imorais. Tomou apenas a liberdade de alterar a cor dos cabelos das principais personagens femininas. De negros, tornaram-se louros em Myra Langtry (Bening, em papel antes cogitado para Melanie Griffith) e brancos em Lilly Dillon (Huston). O único inconveniente é exterior à realização. Diz respeito ao infeliz título recebido no Brasil, que trai todas as expectativas do diretor. Frears não pretendia nenhum julgamento moral. Se “Os trapaceiros”, tradução literal para The grifters não colava bem, por que não os “Os amorais”? É muito mais fiel ao caráter (ou falta de) dos personagens. Mas aí seria exigir demais dos criadores de títulos das distribuidoras brasileiras.


Lilly (Anjelica Huston), Roy (John Cusack) e Myra (Annette Bening) entram em cena


Myra Langtry e Lilly Dillon formam com Roy Dillon (Cusack) os personagens centrais da história. Apresentam-se ao espectador a um só tempo, através do recurso que divide a tela em três setores. Cada qual chega aos respectivos “ambientes de trabalho”. Vivem de aplicar golpes. Lilly está no hipódromo. É contratada do bookmaker Bobo Justos (Hingle) para reduzir a elevada proporção das apostas nos azarões dos páreos. Assim, força a diminuição do prêmio rateado em caso de vitória. De vez em quando desvia parte da receita em proveito próprio. Roy Dillon, filho de Lilly há muito afastado, é pequeno e solitário trapaceiro. Ganha a vida iludindo a arraia miúda formada por garçons, clientes de bares e desocupados. Myra mantém caso com Roy e tem por principal clientela os joalheiros. Cada qual persegue, à sua moda, as facilidades para a ascensão social. Desconhecem os significados de bem e mal, lícito e ilícito. Confiam tão somente no próprio taco, apegados que estão ao mais exacerbado individualismo e à vontade de vencer a qualquer preço, ainda mais quando o dinheiro é a recompensa aguardada. Para tanto, lançam mão de todos os recursos disponíveis: da sedução ao assassinato. No entremeio, várias perversões são admitidas, mesmo a violação da regra básica que, segundo Claude Lévi-Strauss, separou os homens do estado de natureza, tornando-os criadores de cultura: o tabu do incesto. Por aí se vê: Roy, Myra e Lilly desconhecem os mais elementares preceitos morais. O contratualista Thomas Hobbes, para o qual “O homem é o lobo do homem”, ficaria fascinado com os tipos desregrados e desenfreados de Thompson, tão eficientemente manipulados por Stephen Frears.


Roy, Myra e Lilly parecem não ter consciência sequer dos riscos que correm. Diante de situações limite só podem oferecer o corpo como anteparo aos golpes que recebem. Portanto, estão constantemente ameaçados nos aspectos mais básicos de suas integridades. Um barman enfurecido agride Roy brutalmente, com um taco de baseball. Por causa dos descuidos cometidos, Lilly é castigada por Bobo Justus com socos no estômago e tem a mão queimada com charuto. Myra compensa os ardis frustrados no oferecimento do corpo ao desfrute sexual das potenciais vítimas desenganadas. Na busca do sucesso o trio se deixa destruir física e moralmente. Comporta-se maquinalmente, como se os reveses não gerassem consequências importantes. Exemplo disso é fornecido pelo diálogo um tanto descompromissado de Lilly com Bobo, logo após a sevícia sofrida por ela.


 Lilly Dillon (Anjelica Huston) e Bobo Justus (Pat Hingle)


Não há espaço para relações confiáveis em Os imorais. Ninguém se entrega de forma sincera e desinteressada. Todas as aproximações e contatos são pensados de modo instrumental, como satisfação de intenções e necessidades as mais imediatas. Disso não escapa sequer o amor materno-filial, destituído de qualquer significado transcendental. Lilly deu à luz Roy e, em outra ocasião, salvou-lhe a vida. Mas não é por amor que se interessa pelo filho. Ela o quer simplesmente para usá-lo, caso necessite. Por isso tenta afastá-lo de Myra. Também são ambíguas as atenções que Roy dirige à mãe, ainda mais depois de a personagem interpretada por Bening insinuar que ele “Quer entrar por onde saiu”. Lilly não titubeia em roubar Roy quando, à semelhança do animal acuado e em luta pela sobrevivência, necessita escapar ao final do filme. O filho tenta impedi-la. Ela não vacila em agir como Myra, no apelo à sedução e aos encantos do corpo. Acidentalmente, termina por matá-lo, ato dos mais terríveis para uma mãe. Desespera-se diante do cadáver. Porém, enquanto chora só se preocupa em recolher o dinheiro espalhado no chão. Em seguida, recompõe-se. Cala os soluços, enxuga as lágrimas e foge.


Myra Langtry (Annette Bening) e  Roy Dillon (John Cusack)

  
Os imorais está entre os filmes que nada deixam a desejar. Possui direção afiada; interpretações vigorosas; trilha sonora de tonalidades jazzísticas — que carrega nos significados das ações e dos ambientes, comentando minuciosamente, sempre que necessário, os aspectos incisivos da trama —; fotografia de cores quentes e melancólicas, que traduz para a contemporaneidade as tonalidades sombrias e desesperançadas do noir; direção de arte que realça a tintura sórdida e soturna dos interiores; diálogos econômicos e cortantes, que enfatizam o pragmatismo das intenções dos personagens.


Lilly Dillon (Anjelica Huston)

Roy Dillon (John Cusack) e Lilly Dillon (Anjelica Huston)


Recebeu quatro indicações ao Oscar: Melhor Atriz para Anjelica Huston, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz coadjuvante para Annette Bening.





Roteiro: Donald E. Westlake, baseado em The grifters, livro de Jim Thompson. Música: Elmer Bernstein. Direção de fotografia (cores): Oliver Stapleton. Montagem: Mick Audsley. Produção de elenco: Juliet Taylor, Victoria Thomas. Figurinos: Richard Hornung. Desenho de produção: Dennis Gassner. Coprodução: Peggy Rajski. Produção executiva: Barbara De Fina. Gerente de produção: Llewellyn Wells. Assistentes de direção: Stephen Buck, Joseph Camp III. Direção de arte: Leslie McDonald. Decoração: Nancy Haigh. Gerente de locações: Richard Davis. Supervisão de script: Mary Cybulski. Mixagem: John Sutton. Microfones: Ian Wright. Maquiagem: Julie Hewett. Penteados: Cydney Cornell. Coordenação de produção: Kathleen M. Courtney. Assistente de coordenação de produção: Beth Bernstein. Secretária de produção: Tiffany Rosen. Assistentes de câmera: Marco Mazzei, Kate Buttler, Matthew Morrissey, Mark Davis, Irv Gorman, Kurt Grossi, Steve Lang, Mitchell Linden, Tony Mazzucchi, David L. Starkey. Supervisão de edição de som: Kent Pan. Edição de diálogos: Derek Holding. Contraregra: Doug Fox. Supervisão de guarda-roupa: Elizabeth Feldbauer. Coordenador de dublês: Gary Jensen. Companhia de efeitos especiais: Image Engineering Inc., The Film Business, Amalgamated Dynamics. Storyboard: Joseph F. Griffith. Coordenador de construções: Frank Viviano. Assistente para Barbara De Fina: Sharon Briggs. Assistente para Martin Scorsese: Julia Judge. Fotografia de segunda unidade: Marc Reshovsky. Gravação musical: Brian Masterson. Efeitos óticos: Peter Watson. Trilha musical: Do you do you lome me (Pethe Theodore, Emily Bernstein), com Dreamworld; extrato do tema do filme A dama oculta (The lady vanishes, 1938), de Alfred Hitchcock. Estagiários do departamento de arte: Marina Drasnin, Lucy Frears. Arte cênica: Michael Daigle. Assistente de maquiagem: Gina Di Maria. Assistente de penteados: Lori Guidroz. Assistentes de contrarregra: Bill Cancienne, Joseph Conway). Assistentes de decoração: Paige Augustine, Claire Gaul. Camareiro: Tinker Linville. Capataz de construções: Chris Snyder. Carpintaria: Curtis Baruth, Rob Brown, Roger L. King, John Moore, John Setzer, Joseph Torres, Theo Van Den Heuvel. Coordenação do departamento de arte: Scott Plauche. Efeitos especiais de maquiagem: Alec Gillis, Tom Woodruff Jr. Leadperson: Robert Greenfield. Pintura: Shelley Chamberlain, Frank Peter Darlington, Mike Keith, Elizabeth Prejean, Wallace W. Wright. Supervisão da pós-produção: Fiona Morham. Swing gang: Linda Cathey, Chris Spellman. Assistente de mixagem de som: Mick Boggis. Assistente de edição de diálogos: Jeremy Child. Ruídos de sala: Richard Dunford. Mixagem da regravação: Peter Maxwell. Assistentes da edição de som: Folasade Oyeleye, Gill Parry. Operador de câmera de som: Steve Hancock (não creditado). Consultor de som Dolby: Tim Partridge (não creditado). Assistente de coordenação de dublês: John Gillespie. Operador de vídeo playback: Steve Austin. Assistente de eletricista: James Babineaux. Assistente de operador de steadicam: Joe Broderick. Eletricistas: George M. Chappell, Scott Graves, Lee Johnson, Darrin Porter, Greg Wardell. Eletricista-chefe: Jack English. Fotografia de cena: Suzanne Hanover. Créditos de fotografia de cena: Stephen Harvey. Operador de steadicam: Toby Phillips. Assistente da dolly: Bill Pierson. Primeiro assistente de câmera da segunda unidade: Pierre Rouger. Produção de elenco extra em Phoenix: Sunny Seibel. Associado à produção de elenco: Jory Weitz. Assistente de figurinos: Kimberly Adams, Mark Bridges. Guarda-roupa: Marsha Brand. Assistente de guarda-roupa: Gail McMullen. Primeiros assistentes de montagem: Julie Feiner (Los Angeles), Martyn Robinson (Londres). Segundos assistentes de montagem: Dan Gane (Londres), Brian Ufberg (Los Angeles). Assistente da pós-produção: Mary Ann Slim. Gerente de locações: Richard Davis. Assistente de gerente de locações: Jody Hummer. Gerente de locações da segunda unidade: Ronald Quigley. Planejamento de música eletrônica: Cynthia Millar. Compositor para o trailer: John Beal (não creditado). Coordenação de transportes: A. Welch Lambeth. Cocapitão de transportes: Tony Laron. Capitão de transportes: Bill Puluti. Motoristas: Moses Blay, Fred Falcone, Al Goelz, Bill Oykman, Terry Ragan, Urs Stalder. Assistentes de produção: Catherine Anderson, Tom Gamble, Brian Jochum, Peter Nunnery, Pablo Prietto, Dan Winkle. Consultoria: William C. Breen, Dean Dill. Médico: Nan Garcia-Wood. Cozinheiros: Chris Grant, Daniel Grant. Promoções: Vincent Gratzer, Andrew Varela. Assistente de contabilidade: Shannon Kane. Planejamento de créditos: Stephen Masters, Roger Phillips, Julian Rothenstein. Contabilidade: Cynthia Quan. Creature crew: Craig Caton (não creditado). Publicidade: Dianne E. Collins(p/M/S Billings Publicity Ltd; não creditada). Contabilidade da pós produção: Michael Jackman (não creditado). Consultoria técnica: Donnie Saylor (não creditado). Assistente de talentos: Gregg Singer (não creditado). Agradecimentos especiais a: Anne Harrison, Bruce Kawin. Agradecimentos a: Kim Jacobsen, Debra Knoblauch, Frank Kush, Victoria Ann Varga, Phoenix Film Commission, L. A. Eyeworks, J. Arthur Rank Film Distributors, Turf Paradise Race Track, Donna Karan Company, Charles Jourdan, Giorgio Armani, Kim Jacobson and Mansour Travel Company, Miller Brewing Company, Pepsi-Cola Company, SkyWest, M/S Billings Publicity-Andrea Jaffe Inc., Anne Harrison. George Howe. Firma de segurança: Albert G. Ruben and Company. Desenhos técnicos: Carla Pool. Companhia de regravação de som: De Lane Lea. Gravação de vídeo descritivo: Descriptive Video Works. Seguros e complementações: Film Finances. Empresa de equipamentos elétricos: Filmtrucks. Produção de créditos: Frameline Productions. Gravação da música do trailer: Reeltime Creative. Serviços de pós-produção do script: Sapex Scripts. Empresa de alimentação: Some Like It Hot. Empresas de produção de elenco extra: Superior Casting, TBS Casting. Estúdio de gravação da trilha musical: Varèse Sarabande. Firma de licenciamento de clips e stills: Visual Icon. Sistema de mixagem de som: Dolby. Tempo de exibição: 119 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1991)

2 comentários:

  1. Hola Eugenio, buen estacazo a los traductores (de cine) brasileños en este caso, aunque podría extenderse el palo a nivel mundial; ya conoces que esta es una de mis obsesiones preferidas. Respecto a la película me pareció una gran unión entre Frears y el maestro Scorsese. De hecho, este último aquí productor, es uno de mis cineastas preferidos y que además sigue con mirada lúcida y incluso salvaje del cine como en sus mejores tiempos. Ha sido un placer volver a leerte un domingo más con tus esplendidos y extensos análisis sobre las películas sorteadas. Un fuerte abrazo y muchas gracias.

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    1. Muchas gracias, Miguel.

      Si pudiera, asista a esta película lo cuanto antes. Lo he en la cuenta de una de las realizaciones obligatorias de los años 90 del cine de la Tierra del Tío Sam. Puede tener la certeza de que se trata de una obra en todo fundamental.

      Abrazos y saludos.

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