Depois da obra mestra Blade runner, o caçador de androides
(Blade
runner, 1982), Ridley Scott colecionou três fracassos sucessivos: A
lenda (Legend, 1985), Perigo na noite (Someone
to watch over me, 1987) e Chuva negra (Black rain, 1989). Este título
oferece a apreciação da vez neste blog. Embora seja arriscado afirmar, o
diretor não pode ser totalmente responsabilizado pelas fragilidades da
realização. Foi chamado pelos produtores em cima da hora, para substituir o
desistente Paul Verhoeven. Lidou com um roteiro permeado de clichês, que
oferecia narrativa desprovida de substância. As melhores possibilidades do
guião estavam deslocadas para o pano de fundo. Além do mais, a montagem inicial
oferecia um produto com duas horas e 40 minutos e foi acintosamente reduzida,
pelos produtores, para 126 minutos. Então, muita coisa certamente se perdeu
além do tempo indispensável ao melhor desenvolvimento da personagem Joyce (Kate
Capshaw), estadunidense reduzida a improvável mariposa perdida na noite de
Osaka. Michael Douglas e Andy Garcia dão vida, respectivamente, aos detetives Nick Conklin e Charlie Vincent da polícia de Nova York. Ficam
no mato sem cachorro depois de fracassar em simples operação de transferência
de custódia, para a polícia japonesa, de um membro da Yakuza capturado em
território americano. As interpretações — inclusive de sóbrios atores do cinema
nipônico —, a direção de fotografia e a trilha musical são os melhores
atrativos dessa realização que chove no molhado. Segue apreciação escrita em
1992.
Chuva negra
Black rain
Direção:
Ridley
Scott
Produção:
Paramount Pictures, Jaffe-Lansing Production, Pegasus Film Partners
EUA — 1989
Elenco:
Michael
Douglas, Andy Garcia, Kate Capshaw, Ken Takakura, Yûsaku Matsuda Matsuda,
Tomisaburo Wakayama, Shigeru Koyama, Miyuki Ono, John Spencer, Guts Ishimatsu,
Yûya Uchida, Luis Gusmán, John A. Castelloe, Stephen Root, Richard Riehle,
Bruce Katzman, Edmund Ikeda, Tomo Nagasue, Clem Caserta, Tim Kelleher, George
Kyle, Vondie Curtis-Hall, John Perce, Louis Cantarini, Doug Yasuda, Toshio
Sato, Jun Kunimura, Roy Ogata, Shiro Oishi, Professor Toru Tanaka, Rikiya
Yasuoka, Jôji Shimaki, Goro Sasa, Taro Ibuki, Daisuke Awaji, Keone Young, Jim
Ishida, Shotaro Hayashi, Toshihiro Obata, Michiko Tsushima, Linda Gillen, John Gotay,
Matthew Porac, Ken Kensei, Josipe Elic,Mitchell Bahar e os não creditados Ken
Enomoto, Nathan Jung, Al Leong, Bruce Locke, Chris Nelson Norris, Dennis Y.
Takeda, Celia Xavier.
O diretor Ridley Scott, em 2011, nas externas de Prometheus |
Depois de Blade
runner, o caçador de andróides (Blade runner, 1982), Ridley Scott
fracassou terrivelmente com A lenda (Legend, 1985) e Perigo
na noite (Someone to watch over me, 1987). Não se saiu melhor em 1989,
com Chuva
negra, aventura policial embalada por sua conhecida e apurada estética
visual. Praticamente, a realização é apenas isto: um belo e elegante invólucro
para conteúdo raso. A depender das circunstâncias, passa por entretenimento de
qualidade para espectadores pouco exigentes. Pena; havia potencial para desenvolver
algo mais sólido. O mano Tony Scott, decerto, teria melhores resultados.
Aliás, Chuva
negra, de início, seria de Paul Verhoeven. Este vinha do excelente Robocop,
o policial do futuro (RoboCop, 1987) — um dos mais cínicos
e virulentos tratados cinematográficos sobre os riscos sociais e econômicos da
falência das instituições estatais em cenário controlado pela sanha de lucro
das corporações privadas. Verhoeven abandonou o projeto e se entregou à
interessante ficção científica O vingador do futuro (Total
recall, 1990). Dois anos depois faria Instinto Selvagem (Basic
instinct), pouco memorável se não fosse a ousadia do desguarnecido
cruzamento de pernas de Catherine Tremell (Sharon Stone).
Michael Douglas
interpreta o investigador Nick Curran em Instinto selvagem. Coincidentemente,
faz um detetive de igual prenome e métodos semelhantes em Chuva negra: Nick Conklin. Divorciado, trabalha em Nova York e mal pode
arcar com a pensão alimentícia aos filhos. Não é flor que se cheire. A
corregedoria o investiga por causa do desaparecimento de dez mil dólares de vultosa
apreensão ao tráfico de drogas. É um ás da motocicleta. Nas horas vagas, utiliza-a
em disputas que lhe rendem dinheiro fundamental à complementação dos
vencimentos.
Os detetives Nick Conklin e Charlie Vincent, respectivamente interpretados por Michael Douglas e Andy Garcia |
Em um bar, Nick e o jovem parceiro Charlie Vincent (Garcia) testemunham,
entre impotentes e surpresos, a brutal execução de dois japoneses com
aparências de empresários. Os assassinos, também nipônicos e fortemente
armados, escapam. Refeitos do imprevisto, a dupla parte em perseguição. Captura
o líder Sato (Matsuda), membro da Yakuza, a máfia do Japão. O prisioneiro não
esquenta lugar em Nova
York. A pedido das autoridades japonesas é extraditado para
Osaka, sob guarda de Nick e Charlie. Aparentemente, seria uma simples operação
de transferência de custódia. No entanto...
Os novaiorquinos desconhecem por completo a língua japonesa. No
aeroporto, ainda no avião, apenas assinam, sem maiores conferências, um indecifrável
documento apresentado pelos novos responsáveis por Sato. Pouco depois chegam os
verdadeiros agentes. Descobrem que liberaram o prisioneiro para os cúmplices da
Yakuza. Furioso e ferido no orgulho, Nick pretende uma caçada de qualquer
maneira, em terreno totalmente desconhecido. Apresentam-se as barreiras do
choque cultural e os códigos diferenciados que moldam a ação da força pública
local. Esta valoriza, acima de tudo, a honra pessoal, a honestidade, o trabalho
em equipe e a incondicional adesão ao rígido código profissional legitimado por
tradições hierárquicas e coletivas. É algo totalmente diferente da autonomia
moldada pela ética individualista e agressividade dos colegas estadunidenses.
Além do mais, os estrangeiros não podem portar armas. No papel de observadores,
apenas acompanham as investigações, sem interferir no curso das ações. Serão
supervisionados pelo cioso Capitão Masahiro Matsumoto (Takakura).
Ken Takakura interpreta Masahiro Matsumoto, capitão da polícia de Osaka |
Evidentemente, a teimosia e o individualismo de Nick — incapaz de se
adaptar às imposições da autoridade nipônica — geram trágicas consequências: apoiado
na autossuficiência e enganado pela aparência de Osaka, tão brilhante à noite
como Nova York, dispensa a companhia de Matsumoto. A imprudência atrai o afável
e bem humorado Charlie para fatal emboscada preparada por Sato. Daí em diante a
questão se torna pessoal para o irascível personagem interpretado por Michael
Douglas. É também quando a trama descamba para o lugar comum, na forma de um thriller
alimentado pelo desejo de vingança. A tensa relação de Nick com a polícia local
se deteriora e compromete a honra de Matsumoto em níveis pessoal e profissional.
O afável e bem humorado Charlie Vincent (Andy Garcia) |
Isolado mas determinado, Nick recebe o auxiliado da improvável
conterrânea Joyce (Capshaw) — espécie de mariposa da noite de Osaka, mal
desenvolvida pela trama —, que o abastece com informações preciosas sobre a
posição de Sato no crime organizado. O assassino deflagra uma disputa interna por
maior autonomia nos quadros da Yakuza. A ousadia enfurece os chefões (oyabuns)
mais velhos, principalmente o padrinho Sugai (Wakayama). Apesar dos riscos, Nick
o procura na tentativa de capitalizar o conflito a seu favor e, com isso, neutralizar
o assassino de Charlie. Faz algo inimaginável ao policial japonês: um pacto com
criminosos para dar cabo da missão. Para quem está no mato sem cachorro, os
fins justificam os meios — acredita o estadunidense. Receberá, surpreso, o indispensável
apoio de Matsumoto. Este, desde que foi suspenso da corporação, nada mais tem a
perder. Age como um ronin, o samurai desgarrado, com liberdades para romper com
os códigos do caminho reto e estreito da corporação de origem. De certo modo,
equipara-se a Nick. Ao final, em decorrência do sucesso da missão, será
reconduzido à polícia e condecorado.
Nick Conklin (Michael Douglas) e Joyce (Kate Capshaw) em Osaka |
Charlie Vincent (Andy Garcia) e Nick Conklin (Michael Douglas) em Osaka |
Os maiores
problemas de Chuva negra decorrem da aparente incapacidade de Ridley Scott para
evitar as previsibilidades do roteiro de Craig Bolotin e Warren Lewis. A
narrativa é alimentada por clichês. As aberturas para desenvolver com maior
ênfase as questões relacionadas ao choque cultural ficaram restritas aos
primeiros contatos entre japoneses e estadunidenses. Havia muita riqueza no
embate devido aos métodos de trabalho, nacionalidades e visões de mundo dos
personagens vividos por Douglas e Takakura. As contribuições a tanto estavam
dadas, inclusive pela existência de latente tensão entre Estados Unidos e Japão
desde o final da Segunda Guerra Mundial à época da realização: o final dos anos
8o foi marcado pela arrancada da globalização; o país do oriente ameaçava a
supremacia do rival da América com um vigoroso boom econômico e tecnológico. A
liberação de adrenalina prevaleceu sobre as mais importantes questões relegadas
ao fundo. De outro modo, o estilo da exposição também sufocou a substância desenvolvida
de forma frustrante e, por vezes, com irritante planura. Predominam
estereótipos de parte a parte. Chuva negra é filme hollywoodiano
padrão. Capta o Japão, especificamente Osaka, como se fosse uma sucursal exótica
dos Estados Unidos a partir dos limites da mirada novaiorquina. A metrópole
japonesa não se apresenta como algo próprio, singular, diferenciado. Porém, nem
todas as deficiências devem ser creditadas a Ridley Scott. O diretor corre o
risco de ser o menor dos culpados. O director's
cut de Chuva negra —nunca exibido — previa um tempo de exibição de 160
minutos. Os produtores impuseram cortes drásticos de 34 minutos. Com tamanha
intervenção cirúrgica, a pretendida complexidade do filme deve ter ficado no
chão da sala de montagem, juntamente com significativos momentos da
participação de Kate Capshaw, a senhora Steven Spielberg na ocasião. A
personagem Joyce apenas oferece uma presença tão ligeira quanto superficial.
Chuva negra prometia desde as
imagens iniciais, perfeitamente sintonizadas com o título e seus sentidos históricos e simbólicos. A cor vermelha, em toda a dimensão da tela, assume a
forma do círculo (da bandeira japonesa) que vai paulatinamente diminuindo de
tamanho enquanto aumenta o negro que o envolve. Terminados os créditos de
abertura, a circunferência cede lugar à escultura de um globo terrestre. Nas
proximidades, Nick avança com a motocicleta. Bem mais adiante há expressivo diálogo
travado pelo policial estadunidense — autoapresentado como "gaijin ("estrangeiro"
em japonês) sem valor" — com Sugai. O assunto é Sato e sua acintosa
petulância com desrespeito à tradição. O oyabun expõe — sem esquecer de
justificar a parcial tolerância ao afilhado rebelde em seu empreendimento de
falsificação de dólares: “Eu tinha 10 anos quando os B-29 vieram. Minha família
viveu debaixo da terra por três dias. Quando nós voltamos, a cidade (Hiroshima
ou Nagasaki) havia desaparecido. Então, o calor (da explosão atômica) trouxe a
chuva, uma chuva negra. Vocês fizeram a chuva negra e nos enfiaram seus valores
garganta abaixo. Nós esquecemos quem éramos. Vocês, americanos, criaram Sato e
milhares como ele (ambiciosos e individualistas). Eu só estou dando o troco”[1].
O rebelde e violento Sato (Yûsaku Matsuda) |
No papel do
oyabun Sugai está o veterano, imponente e grande ator Tomisaburô Wakayama em um
dos seus últimos desempenhos. Faleceu em 1992, aos 62 anos. Já Yûsaku Matsuda —
o intérprete do jovem, visceral e expansivo Sato — ocultou de todos o fato de
que estava em fase terminal de câncer na bexiga. A revelação foi feita somente
ao término das filmagens. Ciente de que a enfermidade seria agravada em
decorrência dos esforços físicos exigidos pela representação do personagem,
Matsuda assim se justificou para a imprensa: “Desse modo, viverei para
sempre". Faleceu ao 39 anos, em 1989, poucas semanas após a estreia de Chuva
negra nos Estados Unidos.
Sato (Yûsaku Matsuda) e o oyabun Sugai (Tomisaburô Wakayama) |
As interpretações
estão entre as principais atrações do filme. Michael Douglas está em seu
melhor, com os nervos à flor da pele como Nick Conklin. Tem, na atuação de Andy
Garcia como o bem humorado e compreensivo Charlie Vincent, um excelente
contraponto. Com a morte do parceiro, sobra para o ponderado, observador e
lacônico Ken Takakura na pele de Masahiro Matsumoto
a função de servir de anteparo emocional ao vingativo Nick, próximo do
desequilíbrio. Um dos bons momentos, apesar de rápido, é a improvisada parceria
formada por Charlie e Masahiro no karaokê, para a interpretação de What'd
I say, de Ray Charles. Confere calor humano e autenticidade a Chuva
negra.
Um dos trunfos estético-formais
da realização decorre da direção de fotografia de Jan de Bont. Em princípio,
Howard Atherton seria o responsável pelo setor. Há rumores de que tomou parte
na elaboração da maioria das cenas. Entretanto, jogou a toalha devido ao excesso
de entraves burocráticos para se filmar no Japão. De Bont o substituiu e
mereceu os créditos principais. Atherton teve o consolo de ser creditado por
fotografia adicional.
A direção de
fotografia consegue diversos efeitos de iluminação na noite de Osaka. A cidade
é um dos melhores cenários reais urbanos do cinema, segundo minhas lembranças.
Os jogos de luzes confundem distâncias e percepções. Aos policiais
estadunidenses, o lugar oferece tranquilidade enganosa por se assemelhar a Nova
York. É um campo de fascínio enganador. Oculta várias armadilhas aos não
iniciados. A cidade pulsa nervosa e intensa pelas lentes que a enquadram. No
começo, predomina a cor laranja, como a que revela Nova York no crepúsculo
levemente esfumaçado. As primeiras imagens de Osaka também são crepusculares,
apesar de mais distanciadas. A cor predominante também é o laranja, mais
avermelhado e encoberto, como a alertar Nick e Charlie de que, apesar das
semelhanças entre as duas urbes, as aparências são sempre ligeiras e
enganadoras.
Condizente com a
fotografia está a discreta e hipnótica pontuação musical de Hans Zimmer. É um
dos melhores trabalhos do compositor. Mistura instrumentos orientais com tambores
e guitarras ocidentais. Melodicamente, consegue interessante fusão de ritmos. A
trilha é uma sucessão de leves acordes alusivos a uma ambientação imersa em
nervosismo, inquietação e tensão.
Nick Conklin (Michael Douglas) |
Por causa dos
entraves burocráticos que dificultaram as filmagens no Japão, as cenas finais —
ambientadas em área rural de Osaka, onde acontecem a reunião dos oyabuns com
Sato e os embates decisivos de Nick com o criminoso — foram filmadas em Napa County ,
Califórnia. Nas encostas agricultáveis da região houve a encenação de espetacular
pega de motocicletas pilotadas por Nick e Sato. Na direção do veículo o
policial confirmava presença em terreno afetivamente familiar. Estava em seu
melhor campo de ação.
Michael Douglas é
um dos principais responsáveis pela existência de Chuva negra. Descobriu o
roteiro quando filmava, para os produtores Stanley R. Jaffe e Sherry Lansing, Atração
fatal (Fatal attraction, 1987), de Adrian Lyne. Imediatamente demonstraram
interesse pela história.
Direção de fotografia (Panavision, Technicolor): Jan De Bont. Roteiro: Craig Bolotin,
Warren Lewis. Desenho de produção: Norris Spencer. Montagem: Tom Rolf. Música:
Hans Zimmer. Trilha musical: I’ll
be holding on (Hans Zimmer, Will Jennings), com Gregg Allann; Living
on the edge of the night (Jay Rifkin, Eric Rackin), com Iggy Pop; Back
to life (Beresford Romeo, Simon Law, Paul Hooper), com Soul il Soul,
Caron Wheeler; Beyond the sea (Charles Tennet, Jack Lawrence), com Bobby Darin;
Kasa
odori, com Mary Evans; Laser man, de e com Ryuichi
Sakamoto; Ogi no mato, com Ensemble Nipponia; Singing in the Shower
(Ron Mate, Russell Mate), com Rita Mitsouko; That’s amore (Jack
Brooks, Harry Warren); Japan its sound and people; The
way you do the things you do (Robert Rogers, William Robinson), com
UB40; What’d I say (Ray Charles). Casting: Dianne Crittenden, Nobuaki Murooka (Japão). Figurinos: Ellen Mirojnick. Produção executiva: Graig Bolotin,
Julie Kirkham. Produtores associados: Michael Douglas, Alan Poul, Mimi Polk. Operadores de câmera: Graig Haagensen,
Alexander B. Witt. Fotografia adicional:
Howard Atherton. Supervisão de
script: Luca Kouimelis. Decoração:
John Alan Hicks, Leslie Bloom, Richard C. Goddard, John M. Dwyer, Kyoji Sasaki.
Direção de arte: John Jay Moore,
Herman F. Zimmerman, Kazuo Takenaka. Coordenador de dublês: Bobby Bass. Maquiagem: Richard Dean,
Christina Smith, Monty Westmore, Fred C. Blau Jr., Yasue Ishikawa, Yukio Ueda, Akemi
Yoshikado. Penteados: Lyndell
Quiyou, Kathryn L. Blondell, Susan V. Kalinowski, Yasue Ishikawa, Yukio Ueda, Akemi
Yoshikado. Supervisão de efeitos especiais: Stan Parks. Supervisão
musical: Dick Rudolph. Orquestração
e direção musical: Shirley Walker. Direção
de segunda unidade: Bobby Bass, Bettiann Fishman. Produção de linha: Yosuke Mizuno (Japão). Próteses: Richard Alonzo, Allan A. Apone, Arnold Gargiulo, Mark
Maitre, Neal Martz, Kenneth David Walker. Tatuagens: Michael A. Hancock. Gerentes de unidade de produção: Mel D. Dellar, David Salven, Michael
Tadross, William Watkins. Gerente de
unidade: Yuki Otsuka (Japão). Assistente
de direção: Tetsuo Funabashi. Estagiário
do Directors Guild of America: Katy Garretson. Primeiros assistentes de direção: Dennis Maguire (segunda unidade),
Aldric La'auli Porter, Benjamin Rosenberg, Masayuki Taniguchi (Japão). Segundos assistentes de direção: Jodi
Ehrlich, Bob Lewis (adicional), Kenneth Payton (segunda unidade), Akiko N. Sakagame
(Japão), Eric Wall (adicional), Cellin Gluck (não creditado). Áreas verdes: Rubin A. Andreatta, Dave
Newhouse. Arte cênica: Robert A.
Woolfe, Robert Topol (Nova York/não creditado), M. Tony Trotta (câmera em New York /não creditado). Assistente de direção de arte: Teresa
Carriker-Thayer (não creditado). Carpintaria: Douglas W.
Randall. Construções: James V.
Gartland, Roger M. Janson, John Matheson. Consultor técnico do departamento de
arte: Michael W. Hirabayashi. Contrarregra: Yasushi Daikoji (Japão),
Glenn R. Feldman (assistente), Michael P. Hunter (assistente), Loren Levy,
Thomas Saccio, Charles Sertin, Robert Van Dyke, Kenneth Weinberg (assistente),
Dean Wilson, Max E. Brehme (não creditado), Michael Saccio (assistente/não
creditado). Coordenação de construções: Richard T.
Allen, Richard J. Bayard. Ilustrador:
Sherman Labby. Líderes
de pessoal do departamento de arte:
John A. Schacht, Barton M. Susman. Pintura:
James "Jim" Betts, Gary A. Clark. Plenejamento do set: James R. Bayliss, Alan S. Kaye, Robert Maddy,
Andrew Neskoromny (não creditado). Adr:
Bill Voigtlander (edição). Consultor de
som estéreo: Douglas Greenfield (Dolby). Edição
de som: Richard Adams, Milton C. Burrow (supervisão), Neil Burrow, Scott Burrow,
Gordon Davidson, Dan Engstrom (assistente), John G. Hill (aprendiz), Kelly L.
Manger (assistente), Robyn A. Manger (aprendiz), William L. Manger
(supervisão), Larry Mann, Richard Oswald, Kay Rose, Chester Slomka, Bill Wylie,
Jim Yant. Efeitos sonoros: Stevphen
Dewey (adicional). Gravação de som:
Jack Keller (não creditado). Mixagem da
regravação de som: Donald O. Mitchell, Kevin O'Connell, Greg P. Russell. Operadores de boom: Louis Sabat, Timothy
P. Salmon. Produção da mixagem de som:
James S. Sabat, Keith A. Wester. Ruídos
de sala: Greg Curda, Ken Dufva, David Lee Fein, Wendy Oates. Técnico de utilidades sonoras: Mark C.
Grech. Assistente de câmera de efeitos
visuais: Wayne Baker (não creditado). Efeitos
especiais de maquiagem: Andy Clement. Efeitos
especiais: Albert Griswold, Todd Jensen, Kenneth D. Pepiot, Kevin S.
Quibell, John Chapot, (pirotecnia). Dublês:
Jay Amor, Gregory J. Barnett, Peter Bucossi, Phil Chong, Clarke Coleman (não
creditado), Gary Davis, Andy Duppin, Kenny Endoso, Frank Ferrara, Al Goto, John
Hateley, Peter Hock, Daishi Ichizawa, Brian Imada, Steven Ito, John Kayton,
Daniel Lee, Geoff M. Lee, Leo Lee, Al Leong, James Lovelett, Harry Madsen, John
Patrick McLaughlin, Sandy Richman, Michael G. Runyard, Bill M. Ryusaki, Alex
Stevens, Mak Takano, Hiroshi Tom Tanaka, David Webster, Danny Wong, Lightning
Bear (não creditado). Utilidades para
dublês: Garry Pastore. Assistentes de
câmera: Larry J. Aube, David Augsburger, David Canestro, Michael J. Coo,
Frank Detone Jr., Steven W. Gage, William Gerardo, Vinnie Gerardo, Howard J.
Hand, Bobby Mancuso, Nicholas J. Musuraca, Mitsuki Nakamura, Billy Patsos,
George Patsos, Richard Jeffrey Randall, Calmar King Roberts Jr., Robin L.
Roberts, David Roth, Sharon L. Wilson. Direção de fotografia da segunda
unidade: Craig Haagensen (não
creditado). Eletricistas: Richie
Ford, Lance Shepherd, Moose Enright (não creditado), Robert Shepherd (não
creditado). Fotografia aérea: Robert L.
Blatman, Buz Brown, Michael Kelem, David B. Nowell. Fotografia de cena: David James, Andrew D. Schwartz, Bruce W. Talamon.
Iluminação: Edward A. Ayer, Jerry
DeBlau, John W. DeBlau, James 'Packy' Dolan, Ted J. Kredo, Takeshi Ohkubo
(Japão), Ron Kunecke (não creditado). Assistentes de Vídeo: Alan B. Samuels, Philip A. Silver, Tom Hopkins (não
creditado). Assistente de produção de
elenco: Debbie Manwiller. Associado
à produção de elenco: Joy Dickson. Produção
de elenco adicional: Melissa Skoff. Produção
de elenco extra: Steve Dobbins, Joy Todd. Assistente de figurinista: Richard Von Ernst. Coordenação de guarda-roupa: Kazuko Shimada (Japão). Figurinistas: Lisa Grace Erndt, Joseph
L. Gruca, Elaine P. Maser. Supervisão de
figurinos: Jennifer L. Parsons. Supervisão
de guarda-roupa: William A. Campbell, Melissa A. Stanton. Aprendizes de edição: Garet Gluck, Robert
P. Walzer. Edição adicional:
Jacqueline Cambas, William Gordean. Primeiro
assistente de edição: William Webb. Segundo
assistente de edição: Nancy Frazen, Deborah Peretz. Temporização de cor: Aubrey Head, Donald Freeman (não creditado). Gerentes de locações: Robert Doyle,
Susumu Ejima (Japão), Kazuaki Enomoto (Japão), Kenneth Haber, Kenichi Horii
(Japão), Eric S. Klosterman, Steve Shkolnik, Atsushi Takayama (Japão). Composição musical para o trailer: John
Beal (não creditado). Compositor de
música adicional: David Paich (não creditado). Edição musical: Laura Perlman (não creditado). Mixagem da trilha musical: Jay Rifkin. Músico: Norman Ludwin. Preparação
musical: Bob Bornstein (não creditado). Produção da trilha musical: Dan Goldwasser (não creditado). Supervisão da edição musical: James
Flamberg. Capitão de transportes: William
J. Curry Jr. Cocapitães de transportes:
Lee Garibaldi, Dennis Salomone Sr. Gerente
de transportes: Masahiro Hirose (Japão). Coordenação de transportes: Vanchat 'Tommy' Tancharoen. Assistente da contabilidade: Kim
McLaren. Assistente de publicidade
bilíngue: Seiji Okamura (não creditado). Assistente para Mr. Mizuno: Mitsuko Oki (Japão). Assistente para Mr. Spencer: Jake
Scott. Assistente para Ms. Lansing: Kim
Festa, Carol Mann. Assistente para
Ridley Scott: Cary Burns. Assistentes
de produção: Frank Serrano, Roni Wheeler-Poole, Aaron Sadovsky (não
creditado), Laura Carriker, Cellin Gluck, Claudio Jacobellis, Justin Morrit, Wendi
Rose. Assistentes do escritório da
coordenação da produção: Debra D. Jeffreys, Carol Keith, Jennifer Pinkerton.
Assistentes para Michael Douglas:
Peter DePalma, Keiko Kanzaki (Japão). Assistentes
para Stanley R. Jaffe: Maggie Constantinidis, Michiyo Hayashi (Japão), Trisha
O'Brien. Auditoria da produção: Robert
Thorson. Consultor de tradução para o
japonês: Koichi Nakajima. Contabilidade:
Kevin R. Buxbaum, Yuriko Mameshiro (Japão). Coordenação de vídeo: Mary Ellen Brennan. Desenhos técnicos: Thomas B. Jones. Escritório da coordenação da produção: Terry Ellen Ladin, Patt
McCurdy, Deborah L. Schwab. Instrutores
de diálogos: Alan Brown, Jeff Chamberlain, Dan Furst. Mecânico: William M. DeLuca (não creditado). Pilotos de helicóptero: Al Cerullo, Alison Meyer, Robert 'Bobby Z'
Zajonc. Planejamento de créditos:
Anthony Goldschmidt. Primeiros socorros:
David R. Lawson, Bob Rodd. Produção
associada: Mimi Polk Gitlin. Publicidade: Eric Myers. Agradecimentos a: Yûsaku Matsuda (in
memorian), DENTSU Music And Entertainment, The Theater & Broadcasting (New
York City Mayor's Office of Film), New York Police Department Motion Picture
Unit, Nissan Motor Company, Northwest Airlines, Osaka Hilton, Panasonic, Pepsico
Japan, Suzuki, Trifari. Laboratório de efeitos de maquiagem: Makeup Effects Laboratories. Agência de elenco extra: Central Casting. Corte do negativo: Reel People Inc. Estúdio de efeitos adicionais de som: Musikwerks. Estúdio de música para o trailer:
Reeltime Creative. Estúdio de títulos e
efeitos óticos: Cinema Research. Fornecimento
de alimentação: Directors' Catering, For Stars Catering. Gravação de trilha musical: Virgin
Movie Music. Serviços de pós-produção de
som: Dolby Laboratories. Serviços de
produção: Film Link International Inc., Tristone Entertainment Inc. Serviços de som: Goldwyn Sound
Facility. Sistemas de mixagem de som:
6 canais para 70 mm, 4 canais em Dolby Stereo para 35 mm. Veículos de filmagem: Unique Movie Cars. Tempo de exibição: 126 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1992)
Hola Eugenio.
ResponderExcluirEfectivamente no es la mejor aventura cinematográfica de Ridley Scott que atravesó un bache en su carrera a finales de los 80. Quizás de lo que si podriamos hablar es del mejor momento en la carrera de Michael Douglas e incluso de Andy García un actor especialmente talentoso y que se le ve muy poco actualmente por la gran pantalla, creo recordarle un minúsculo papel en Passengers estrenada en 2016. La fotografía nocturna de Osaka si merece un comentario positivo , así como la música del maestro Zimmer que tan buenas bandas sonoras tiene en su haber.
Excelente visión en esta gran reseña cinematográfica.
Un abrazo estimado Eugenio.
Gracias, Miguel! Estamos de plenos acordo. Scott conseguiu se redimir no filme seguinte a este "Black Rain". Refiro-me a "Thelma & Louise", do qual gosto muito e aos meus olhos é um magnífico western crepuscular moderno e de saias. Infelizmente, ao longo da carreira, houve mais tropeções que acertos na carreira de Scott.
ExcluirSaludos.
Hola!
ResponderExcluirNo entiendo demasiado sobre cine pero hablarte de lo que me transmiten algunas de las películas mencionadas. Instinto basicco, fue una de las mejores de la época, yo era bastante pequeña así bueno, lo que más recuerdo es lo que mencionas de Sharon Stone y su cruce de piernas que dió la vuelta al mundo. Lo que si , es que el cine nos lleva a la pantalla, las situaciones de los países como si de unas noticias se tratasen y así en un momento concentramos toda la información de inmediato. Por lo que creo que el cine es un medio más que significativo para saber que ocurre en el mundo. No he visto Lluvia negro, pero supongo que debió de dar mucho que hablar. Un saludo !
Gracias pela visita e por seu aporte, Keren Turmo. Sim, de fato, "Instinto Basico", conforme o título do filme em espanhol, deu muito o que falar, inclusive sobre a coragem de Sharon Stone e o significado da cruzada de pernas para a carreia dela como atriz. "Lluvia negro", por outro lado, é dos filmes mais francos de Scott, um diretor que toca a carreira da forma a mais irregular possível.
ExcluirSaludos e abraços.
De esta película me encantó la banda sonora, de hecho me compré el cassette. La vi en el cine con 18 años y la verdad me gustó. No sé ahora. Muy trabajada reseña. Saludos!
ResponderExcluirGracias, David Rubio, por sua visita e comentário.
ExcluirA banda sonora de Hans Zimmer é uma das melhores coisas da película, juntamente com a direção de fotografia, creditada a Jan De Bont, e as interpretações. De minha parte, como ressaltei na apreciação, é uma película que contém muitas fragilidades, inclusive devido ao roteiro e por causa de montagem que reduziu em muito o tempo de exibição pretendido pelo diretor.
Saludos e abraços.
Puxa.Eu acho esse filme estupendo. Assisti pela primeira vez quando tinha 7 anos de idade e desde então ficou gravado no meu córtex. A caracterizaçao do Japão é absurdamente sedutora. Os exageros estão todos justificados pela assinatura do diretor. Scott nos dá uma visão única e exótica, quase uma distopia. Este filme tem a melhor fotografia que eu já. É um desbunde. Os enquadramentos são cheios de personalidade e se distanciam de tudo o que o cinemão de ação fazia na época. Estou dizendo que há refinamento e elegância em cada tomada, em cada sequência. A ação é contida, na medida certa. Nada é gratuito. Tudo tem profundidade. Tem uma das trilhas mais fascinantes já colocadas em um filme policial. E há diálogos marcantes e uma química inebriante entre os protagonistas. Não é a típica história de brucutu dos anos 80. Não. Negativo. Definitivante. Os personagens são todos multidimensionais. Dúbios. Há dilemas morais totalmente verossímeis, que fazem o expectador se conectar imediatamente, se importar com nick, masa, e ... charlie. Enfim, black rain é o filme mais subestimado de sua época. É uma pequena obra prima que merece ser (re)apreciada de coração aberto. Obrigado.
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