A "Trilogia da Cavalaria" de John Ford é, grosso
modo, um grupo de filmes baratos com os quais o cineasta levantaria recursos
para rodar, em locações irlandesas, o tão acalentado projeto de Depois
do vendaval (The quiet man, 1952). A trinca é
formada por Sangue de heróis (Fort Apache, 1948), Legião
invencível (She wore a yellow ribbon, 1949) e Rio Bravo (Rio
Grande, 1950). O terceiro título foi considerado, desde o lançamento,
como um dos mais frágeis da extensa filmografia fordiana. Entre os que lhe
torceram o nariz, em 1951, estava o poeta e também crítico de cinema Vinícius
de Moraes. Apressado no julgamento, considerou John Ford definitivamente
acabado. Alegou que preferia vê-lo morto sem a necessidade de passar pelo doloroso
processo de mumificação em
vida. Em geral, não agradou o caráter evocativo de Rio
Bravo. Seria uma exaltação acrítica às duvidosas glórias da cavalaria.
Além do mais, também passava por western musical embalado por um sem número de
canções consideradas de gosto duvidoso. Como sempre tive apreço ao filme, percebido
por outra ótica, estranhava as avaliações que me eram dadas a conhecer. Felizmente
mudam os tempos e as percepções. Atualmente, a reputação de Rio
Bravo só vem melhorando. É um western cristalino. Apesar da temática
militar, não se alimenta de militarismo, mas, principalmente, do tipo de vida
que envolve aqueles submetidos às dicotomias indivíduo-instituição e, assumidamente,
entre convicção e responsabilidade. Segue apreciação escrita em 1975. Nessa
ocasião, gostar de Rio Grande ainda gerava muita desconfiança. Porém, como é
suficientemente sabido, sempre fui fordiano de nascença e jamais neguei as
origens.
Rio Bravo
Rio Grande
Direção:
John Ford
Produção:
John Ford (não creditado), Merian
C. Cooper (não creditado), James Kevin McGuinness
Argosy Pictures, Republic Pictures
EUA — 1950
Elenco:
John Wayne, Maureen O'Hara, Ben Johnson,
Harry Carey Jr., Victor McLaglen, Claude Jarman Jr., Chill Wills, J. Carrol
Naish, Grant Withers, Peter Ortiz, Steve Pendleton, Karolyn Grimes, Alberto
Morin, Stan Jones, Fred Kennedy, The Sons of the Pioneers (Ken Curtis, Hugh
Farr, Karl Farr, Lloyd Perryman, Shug Fisher, Tommy Doss) e os não creditados Jack
Pennick, Patrick Wayne, Chuck Roberson, Cliff Lyons, Ken Curtis, Hugh Farr,
Karl Farr, Lloyd Perryman, Shug Fisher, Tommy Doss, Lee Morgan, Barlow Simpson.
John Wayne e John Ford ao tempo das filmagens de Rio Bravo (Rio Grande, 1950) Wayne interpreta o Tenente-Coronel Kirby Yorke |
A temática
militar se apresenta em vários filmes de John Ford, sejam westerns e produções
ambientadas em períodos mais recentes. Porém, entre essas épocas há diferenças
fundamentais de tratamento. Na contemporaneidade, os assuntos da caserna,
propriamente, não despertavam tanto o entusiasmo do diretor. As histórias
desenroladas no interior dos quartéis ou nas suas cercanias e extensões formam
um conjunto de pequenos dramas e comédias que pouco se nutrem no veio das
táticas, estratégias e manobras dos conflitos armados. Os personagens — aviador
Bill Kluggs (Dan Dailey) de O azar de um valente (When
Willie comes marching home, 1950); Capitão Flagg (James Cagney) e o
Sargento Quirt (Dan Dailey) de Sangue por glória (What
price glory, 1952); Sargento Martin Maher (Tyrone Power) de A
paixão de uma vida (The long gray line, 1955); Capitão
Roberts (Henry Fonda) de Mister Roberts (Mister Roberts, 1955); e o oficial da
aviação naval Frank W. "Spig" Wead (John Wayne) de Asas
de águia (The wings of eagles, 1957) — percorrem a tela mais como
anti-heróis do front. Não são combatentes em confronto direto com o inimigo.
Vivem dramas de bastidores, presos às questiúnculas domésticas dos homens
medíocres, guiados por situações irônicas ou pelas forças do acaso. A guerra
mesmo ficava de fora, ainda que explodisse nos arredores. Essa aversão e horror
ao conflito armado estavam claramente expostos no episódio dirigido por Ford
para A
conquista do Oeste (How the West was won, 1962): no
cenário da sangrenta Batalha de Shiloh, durante a Guerra de Secessão, o tom espetacular
cedia lugar, em pleno front conflagrado, à conversa amena entre os Generais
Sherman (John Wayne) e Grant (Henry Morgan). Entretanto, praticamente às costas
dos oficiais, o soldado nortista Zeb Rawlings (George Peppard) se batia violentamente
com um infante sulista (Russ Tamblyn) que tentou matá-los. Para Ford a guerra
moderna não servia como fonte de inspiração. Aliás, alegou: nela nada há de
divertido ou dramático e estava "Para ver (...) o primeiro filho da puta a
fazer uma comédia sobre o Vietnã"[1].
Muito
provavelmente Ford achasse isso porque os conflitos bélicos da atualidade, cada
vez mais despersonalizados e mecanizados, guiados por complicados instrumentos
e máquinas de precisão, não mais deixassem margem de ação para o indivíduo
expor contradições, ética e conflitos interiores. A guerra moderna o reduziu a
número perdido — um a mais no pelotão — subjugado pelo poder do aparato
aniquilador de sentimentos. O militar, pressionado por dramas, obrigado a
escolhas muitas vezes trágicas que interferiam em seu modo de ser, perdeu — na
ótica do diretor — espaço ao extravasamento da humanidade. Por isso, nos filmes
citados, a campanha cede lugar aos bastidores da caserna ou à retaguarda bélica.
Já no cenário
poeirento dos westerns, ainda mais quando guarnecido pelos majestosos rochedos
de Monument Valley, o militar fordiano é antes de tudo um indivíduo do qual
dependem as escolhas. Ele determina os dramas e os vivencia com intensidade. Esse
soldado está apoiado por um código ético que o torna senhor da ação. Se não
desvirtua a instituição à qual pertence, procura não ser esmagado por ela ou
pela força de circunstâncias que não controla. É geralmente um homem comum,
nascido em berço anônimo, no seio do povo. Mas carrega uma grandeza na qual se
alojam sentimentos nobres, de coragem e justiça. Age mais sob pressão do senso
do dever que o condena ao anonimato e menos pelo desejo calculado de conquistar
os louros do reconhecimento glorioso. A batalha, situação adversa, é o instante
de crescimento desse homem, obrigado a revelar valor e senso de justiça para si
e seus pares. As decisões tomadas, das quais dependem vidas, são de sua estrita
alçada e não de uma burocracia despersonalizada. Esse personagem é simbolizado
pelo Capitão Kirby Yorke de Sangue de heróis (Fort
Apache, 1948), promovido a Tenente-Coronel em Rio Bravo ; o
Capitão Nathan Brittles de Legião invencível (She
wore a yellow ribbon, 1949); o Coronel John Marlowe de Marcha
de heróis (The horse soldiers, 1959); o Sargento Braxton Rutledge de Audazes
e malditos (Sergeant Rutledge, 1960) e o Capitão Thomas Archer de Crespúsculo
de uma raça (Cheyenne autumn, 1964),
interpretados por John Wayne, com exceção dos dois últimos, respectivamente
vividos por Woody Strode e Richard Widmark.
Acima e abaixo: John Wayne como o comandante de Fort Stark, Tenente-Coronel Kirby Yorke |
A instituição militar
sempre gozou do respeito reverencial de Ford. Para ele — firmemente
compromissado em revelar as etapas da construção dos EUA —, o Exército e,
particularmente, a Cavalaria, cumpriram papel fundamental na interiorização de
um modo de vida — em que pesem as consequências trágicas dessa ação para os
primeiros ocupantes da terra. Esse drama de forma alguma passou despercebido ao
cineasta, como provam Sangue de heróis e Crepúsculo
de uma raça, dois libelos favoráveis aos índios. No entanto, não era
por vocação militarista que Ford se movia — como as críticas mais apressadas e
equivocadas dão a entender, preguiçosas nas observações focadas mais nas aparências
que nas substâncias. A instituição, antes de ser militar, era um celeiro de
homens que abriam mão de vidas pessoais em nome de um ideal que acreditavam
maior, mesmo que permanecessem anônimos perante a história. Não fossem esses personagens
desconhecidos, animados por golpes de arrojo e determinação, os Estados Unidos
não teriam razões de existir — elogia Ford. Seu cinema, invariavelmente, cumpre
este papel: tornar visível a face desses homens, devolver ao chão poeirento,
constantemente revirado pelo vento, as marcas de seus pés.
Rio Bravo é baseado em
novela de James Warner Bellah, a exemplo de Sangue de heróis e Legião
invencível. Formam a "Trilogia da Cavalaria" — westerns de realização
rápida com os quais o cineasta levantaria fundos para realizar na Irlanda o tão
acalentado projeto de Depois do vendaval (The
quiet man, 1952). Sangue de heróis, o primeiro da trinca,
estampa as marcas da coragem e do pioneirismo do diretor. É, provavelmente, o
primeiro western a se mostrar simpático aos índios e a criticar, ainda que
veladamente, o mito de herói do General Custer. Este comparece na pele do
Tenente-Coronel Owen Thursday (Henry Fonda), personificação da arrogância de
uma aristocracia militar de extração acadêmica que não manifestava respeito
algum pelo soldado comum que formava o corpo da tropa — em oposição ao Capitão
Kirby Yorke (John Wayne).
O recruta Jefferson "Jeff" Yorke (Claude Jarman Jr.) com o pai, Tenente-Coronel Kirby Yorke (John Wayne) |
O Tenente-Coronel Kirby Yorke (John Wayne) e a esposa Kathleen Yorke (Maureen O'Hara) |
O componente
desmistificador de Sangue de heróis não está presente em Legião invencível e Rio Bravo, respectivamente os segundo e terceiro da "Trilogia".
Em ambos é o quotidiano dos soldados, perdidos em guarnições remotas onde quase
nada de extraordinário ocorre, que interessa a Ford. Por isso, esses filmes
são, também, deliciosas crônicas a revelar, de forma bem contextualizada, tipos
de homem, modos de vida e concepções de mundo. Se o soldado, aos olhos de Ford,
põe a ética do dever acima de todas as outras, a ponto de abdicar de seus
projetos pessoais, não deixa, por isso, de conviver com dualidades e
contradições, de posicionar a vida no centro das escolhas. São seres divididos
entre, de um lado, a instituição, a guarnição, a farda, o dever, a hierarquia,
os códigos e, de outro, a individualidade, o amor e família, componentes
fundamentais da vida, inclusive dos militares, mas, no caso destes, relegados
ao segundo plano. Antes de ser militarista ou de "fazer um pacto com os
militares" como apressadamente julgou Jean-Louis Rieupeyrout[2],
Ford está atento às humanidades, com seus acertos e imperfeições, que se
desenrolam no interior das casernas.
Rio Bravo é a obra na qual
Ford expôs de forma mais nítida tais contradições. Por outro lado, é a realização
do cineasta mais mal vista pela crítica que, desafortunadamente, em sua pressa
para desqualificar diretor e filme, insistiu em prestar mais atenção ao
"tom militarista" situado alguns decibéis acima. Ao lado disso
contribuiu para a má acolhida o caráter de evocação — presente em qualquer filme
de Ford, diga-se! Em Rio
Bravo , tal característica se manifesta na trilha
sonora sob a forma de um sem número de canções. Transformam-no numa sucessão de
baladas nostálgicas e elevam a força do mito, particularmente na sequência dedicada
ao General Sheridan (J. Carrol Naish), "o bravo feniano". O oficial é
homenageado ao som da tradicional Down by the glen side. Aliás, nessa passagem
Ford presta tributo à memória de todos os anônimos que edificaram a América,
principalmente aos imigrantes irlandeses — também conhecidos por fenianos.
Todos esses elementos convergiram para lançar Rio Bravo na lata de
lixo dos westerns, como um dos piores filmes de Ford, indigno de seu talento.
Depois da corajosa desmistificação provocada por Sangue de heróis, o
cineasta era, agora, acusado de vira-casaca, de submisso ao poder militar. O
próprio fato de apresentar muitas canções bastou para equiparar Rio Bravo aos malfadados westerns musicais tão ao gosto de Roy Rogers e
Gene Autry.
Kathleen Yorke (Maureen O'Hara) cumprimenta o General Sheridan (J. Carrol Naish) |
Vinícius de
Moraes foi uma das vítimas da cegueira ao apreciar Rio Bravo para o Última
Hora de 18 de maio de 1951. De forma bem humorada o poeta manifestou
desagrado pelo filme e endereçou um adeus ao cineasta, "Acabado depois de
um glorioso passado de lutas — transformado agora num ancião perplexo e gasto,
a repetir-se no eco de velhos temas orgânicos, ora esvaziados de matéria".
Enaltece a contribuição de Ford ao cinema como uma das mais autênticas
manifestações, "Pelo poder de nos dar vida, de ar livre, de realidade, no
entanto, poética, que trouxe à arte da imagem em movimento". Antes disso,
entretanto, dirá: "Passastes John Ford" para finalmente acentuar que
preferia vê-lo morto antes que se houvesse mumificado.
Kathleen Yorke (Maureen O'Hara) entre Travis Tyree (Ben Johnson, à esquerda) e o filho Jefferson York (Claude Jarman Jr.) À direita, Harry Carey Jr. como Daniel "Sandy" Boone |
Pobre Vinícius! O
cineasta acabado, passado e mumificado — segundo palavras do poeta — ainda nos brindaria
com pelo menos três obras mestras: Depois do vendaval — realizado dois
anos após Rio Bravo —, Rastros de ódio (The
searchers, 1956) e O homem que matou o facínora (The
man who shot Liberty Valance, 1962). Pobre crítica! Nada como um ano
após o outro para ela mesma enterrar veredictos equivocados elaborados como
definitivos. Isso não aconteceu de todo no caso de Rio Bravo. Mas é questão
de tempo. Ainda será reconhecido como um western cristalino.
Rio Bravo eleva a estatura
de personagens que a história considera banais. Poucos cineastas, John Ford à
frente, possuíam o dom de atribuir vida àqueles destinados ao esquecimento. O Tenente-Coronel
Kirby Yorke (Wayne) comanda a guarnição de Forte Stark, posto avançado
encravado Texas adentro nas proximidades do Rio Grande (também conhecido como
Bravo), fronteira com o México portanto. Os acontecimentos se desenrolam 15
anos após o final da Guerra de Secessão, conflito que marcou para sempre a vida
afetiva de Yorke. Por força do comando foi obrigado a atear fogo às plantações
da esposa Kathleen (O'Hara, belíssima). Desde então não mais se falaram. Ela
nunca perdoou o marido e muito menos a instituição que representa. Entretanto,
por obra e graça do destino, o filho de ambos, Jeff Yorke (Jarman Jr.),
reprovado em West Point ,
alistou-se e foi destacado para servir sob as ordens do pai. Temerosa por vê-lo
tão próximo da má influência paterna, Kathleen resolve seguir o jovem até o
forte, disposta a afastá-lo dali. A chegada dos novos personagens àquelas
paragens coincide com um raid dos
Apaches Mescaleros de Vittorio (Simpson, não creditado). Deixam o refúgio no México
e atacam a guarnição da qual sequestram várias crianças. A situação põe Yorke
diante de um duplo dilema. Para resgatar os reféns terá que desrespeitar acordos
diplomáticos que o proíbem de atravessar a fronteira, sob pena de se sujeitar à
Corte Marcial. Caso atravesse, arriscará a vida do filho que ama e poderá abalar,
desta vez para sempre, a conturbada relação com Kathleen. A situação se agrava
quando vê que não pode contar com a ajuda da combalida Guarda Rural Mexicana
para o desempenho da missão. Pressionado pelas circunstâncias, segue a voz da
consciência contra todos os riscos: cruza o Rio Grande com a tropa.
Posiciona-se no centro de dois possíveis fogos, emanados do comando e da
família.
Tenente-Coronel Kirby Yorke (John Wayne), Kathleen Yorke (Maureen O'Hara) e o Primeiro Sargento Timothy Quincannon (Victor McLaglen) |
Kathleen Yorke (Maureen O'Hara) e o Primeiro Sargento Timothy Quincannon (Victor McLaglen) |
Vigoroso na forma
e suave na exposição dos fatos, Rio Bravo tem ponto alto na
recriação do cotidiano da guarnição. Esta é o foco das atrações numa narrativa
estruturada de forma circular: o Forte Stark é ponto de partida e retorno, como
se fosse o centro do mundo. De igual forma funcionou para Ethan Edwards (Wayne)
e Martin Pawley (Jeffrey Hunter) a referencial casa de Lars Jorgensen (John
Qualen) em Rastros de ódio, ponto de partida e chegada entre uma temporada
e outra da busca incessante pela sobrinha Debbie Edwards (Natalie Wood). Os
personagens de Ford jamais são criaturas perdidas no tempo e no espaço. Estão
sempre posicionadas ou contextualizadas a determinadas épocas e lugares, às
quais se junta um elemento perturbador — o filho e, principalmente, a esposa,
no caso de Rio Bravo. Kirby Yorke, apoiado na ética que o leva a cumprir
com o dever acima de tudo, é o contraponto de Kathleen, representação da
estabilidade da terra cultivada e da família agrupada em seu centro. Convicção
e responsabilidade: o cinema de Ford é a procura incessante pelo equilíbrio
desses elementos. Como um filme terno como esse pode cogitar a decadência do gênero
e do diretor?
Pouco antes do
final Ford encena uma aula de rigor e ritmo impecáveis ao filmar a carga contra
os índios (sempre eles!) acantonados ao redor de uma igreja abandonada e em
cujo interior estão os reféns.
Ferido, sobre o cavalo, o Tenente-Coronel Kirby Yorke (John Wayne) é auxiliado pelo filho Jefferson "Jeff" Yorke (Claude Jarman Jr.) |
Victor Mclaglen
retorna na pele do Primeiro Sargento Timonthy Quincannon, visto anteriormente
em Legião
invencível. É um dos personagens mais deliciosos da imensa galeria de
tipos caracteristicamente fordianos.
Roteiro: James Kevin McGuinness, com base em Mission
with no record, história de James Warner Bellah publicada no Saturday
Evening Post. Direção de fotografia
(preto e branco): Bert Glennon. Fotografia
e câmera de segunda unidade: Archie Stout. Efeitos especiais: Howard Lydecker, Theodore Lydecker. Música e direção musical: Victor Young.
Intérpretes das canções: Stan Jones,
The Sons of the Pioneers, Ken Curtis, Ben Johnson, Claude Jarman Jr., Harry
Carey Jr. Composições que integram a
trilha musical: Tema principal; Return from patrol; Soldiers
fight; I'll taje you home again, Kathleen (folclórica); Dispossessed;
Cattle
call (de Tex Owens); Aha, San Antone (de Dale Evans); Reunion;
Indian
raid; Escape; Erie canal (folclórica); Laundresses'row;
Yellow
stripes (de Stan Jones); My gal is purple (de Stan Jones); Down
by the glen side (folclórica); Footsore cavalry (de Stan Jones); Meeting
at the Rio Grande; Confederate dollars and yankee gold;
Departure
for Fort Bliss (The girl i left behind); Tyree meets the wagon train;
Indian
attack; Call your volunteers; Nighttime approach; Rescuing
the children; Coming home; Dixie. Montagem: Jack Murray. Assistente de direção: Wingate Smith. Direção de arte: Frank Hotaling. Decoração: John McCarthy Jr., Charles
Thompson. Costumes: Adele Palmer. Uniformes: D. R. Overall Hatswell. Som: Earl Crain Sr., Howard Wilson. Conselheiro técnico: Major Philip H.
Kieffer. Diretor de segunda unidade:
Clyff Lyons (não creditado). Penteados:
Peggy Gray. Supervisão de maquiagem:
Bob Mark. Efeitos especiais: Howard
Lydecker, Theodore Lydecker. Contrarregra:
R. Dudley Holmes. Efeitos óticos:
Consolidated Film Industries. Assistente
de montagem: Barbara Ford (não creditada). Dublês (não creditados): Jerry Brown, Everett Creach, Chuck
Hayward, John Hudkins, Fred Kennedy, Cliff Lyons, Frank McGrath, Chuck
Roberson, Bob Rose, Barlow Simpson, Norm Taylor, Terry Wilson, Jack N. Young. Orquestração (não creditada): Sidney
Cutner, Leo Shuken. Transportes:
Norm Taylor (não creditado). Apresentação:
Herbert J. Yates. Marcações para John
Wayne: Sid Davis (não creditado). Jurisdição
da produção: International Alliance of Theatrical Stage Employees (IATSE). Estúdio de mixagem de som: RCA Sound
System. Tempo de exibição: 105
minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1975)
Hola Eugenio.
ResponderExcluirPersonalmente me gustan las películas circulares con inicio y finalización en los mismos lugares geográficos o sentimentales.
Creo que casi todos los grandes directores han hecho proyectos más comerciales para poder hacer luego sus proyectos más personales.
Incluso ahora el cine funciona así en algunos casos particulares.
Te felicito por el perfecto análisis de la película y por todos los matices introducidos con respecto al maestro Ford.
Me viene a la cabeza cuantas veces dieron por acabado al maestro Woody Allen y ahí sigue al pie del cañón y de vez en cuando dejándonos alguna joya para el recuerdo. Él sigue diciendo que aún le queda por hacer una gran obra maestra, eso es afición.
Abrazos Eugenio.
Miguel Pina;
ExcluirLas evaluaciones con aires de definitivas, por más que resulten fracasadas con el transcurrir del tiempo, aún continúan a ser hechas, con todo el denodo. Los críticos no aprenden. Nadie aprende las lecciones de la prudencia. Bien hizo John Ford, que jugueteaba mucho con estos equívocos. De hecho, él y sus compañeros de generación, en general, no le importaban críticas y premiações. Creo que Ford nunca compareció a la Academia para recibir alguno de los muchos premios Oscar que mereció. Llegaban por el correo, en la casa de él, algún tiempo después. En esa época, los directores hacían los película y volvían para casa. O, en el caso de Ford, iban a pescar o farrear con los amigos.
Abrazos y saludos.
Obrigado por compartilhar esta revisão e crítica da abordagem estereotipada para filmes ocidentais pelo diretor John Ford. Tornou-se o meu prazer de lê-lo. Eu aprendi muito com ele.
ResponderExcluirEu nunca soube que o diretor poderia ter uma influência sobre um tal filme. Eu sempre acreditei que o roteiro era uma força dominante, e sua interpretação pelo gerente foi uma grande influência, e os artistas fez o produto final Depois de sua interpretação. Eu tinha a crença de que todas essas pessoas contribuíram para o produto final. Como é nesta revisão, é o gerente que faz mais do que dirigir o filme.
Eu tenho pensado sobre esta noção, desde os primeiros dias de filmes e o pouco que eu sei do trabalho de D. W. Griffith, Mack Sennett, Charlie Chaplin, Harold Lloyd, e outros. Eu só posso imaginar como eles exortaram os atores para executar, mesmo emote, para a câmera, para se comunicar com o espectador. Foi só depois percebi que this ScreenPlay pensamento de que, não obstante, é a interpretação do roteiro pelo diretor e a interação entre os artistas eo diretor que faz um filme o que é.
Cito "Full Metal Jacket", de Stanley Kubrick é uma declaração por Kubrick Sobre a vida militar, especialmente os Marines. Barry Levinson de "Wag the Dog" é mais do que uma viagem para uma realidade alternativa do spin doctor. É uma acusação que aceitamos como jornalismo e notícias.
Quem sou eu para dizer qualquer coisa positiva ou negativa sobre um diretor da estatura e realização de John Ford que não seja eu mais gostei de Sua obra?
Olá, Paula
ExcluirJohn Ford não aceitava passivamente os guiões que recebia, muito menos as determinações dos produtores. Quase sempre ele reescrevia os roteiros, eliminava os excessos de diálogos para deixar a câmera contar a história e se rebelava contra os pontos de vistas e imposições dos produtores. Ele sempre tentou preservar o máximo de independência criativa, para deixar os filmes com a marca característica, mesmo quando as condições eram as mais adversas. Por isso, há o adjetivo "fordiano". São filmes que ostentam a personalidade muito particular do seu criador.
Beijos.