O sucesso a qualquer preço (Glengarry Glen Ross,
1992), de James Foley, está — aos meus critérios — entre as melhores exposições
sobre o neoliberalismo e a ética yuppie, triunfantes no mercado e nos negócios
desde o final da década de 80. Qualquer professor universitário de tendências
humanistas — dos cursos de Administração, Economia, Sociologia e Psicologia —
pode utilizá-lo didaticamente, principalmente como instrumento de contra-ataque
à ideologia vigente. O roteiro de David Mamet — extraído de peça de sua autoria
agraciada com os prêmios Pulitzer e Tony — é um primor de concisão e eficácia
narrativas. Aparentemente, busca inspiração em A morte do caixeiro viajante
(Death
of a salesman), clássico texto de Arthur Miller inúmeras vezes levado
aos palcos e transformado em filme de igual título por Laszlo Benedek em 1951. O
sucesso a qualquer preço permite a James Foley momento de rara
felicidade no cinema, principalmente na condução dos atores. David Moss (Ed
Harris), George Aaronow (Alan Arkin) e Shelley Levene (Jack Lemmon) são — segundo
os implacáveis valores que orientam a ação dos homens de negócio nos tempos que
correm — velhos e ultrapassados corretores de imóveis. Serão praticamente
coagidos a uma corrida mortal em busca de resultados imediatos pelo impiedoso
consultor Blake (Alec Baldwin). Ao último colocado restará o olho da rua.
Instala-se uma situação de desespero, realçada não somente pelo desempenho dos
atores como pela concepção formal que valorizou praticamente as tomadas
internas com campo visual limitado. A linguagem é direta e extremamente
realista. Não há espaço para comiseração. Vale a lei da selva ou o ditado
"Se está na chuva é para se molhar". Segue apreciação escrita em
1992.
O sucesso a qualquer
preço
Glengarry
Glen Ross
Direção:
James
Foley
Produção:
Jerry
Tokofsky, Stanley
R. Zupnik
Zupnik
Enterprises, Zupnik Cinema Group II, GGR Inc., New Line Cinema
EUA — 1992
Elenco:
Jack Lemmon, Al Pacino, Alec
Baldwin, Ed Harris, Alan Arkin, Kevin Spacey, Jonathan Pryce, Paul Butler,
Bruce Altman, Jude Ciccolella, Lori Tan Chinn, Neal Jones, Barry Rohrssen,
Leigh French, George Cheung, Murphy Dunne, Dana Lee, Julie Payne, Gregg Snegoff
e o não creditado Skipp Lynch.
O diretor James Foley |
O
"astuto" autor Og Mandino solucionaria o desesperador drama de O
sucesso a qualquer preço? É desses badalados autores estadunidenses
especializados em fornecer respostas às mais diversas questões profissionais,
pessoais e cotidianas. Sua literatura de autoajuda esta à mostra em qualquer
livraria. Não ocupa espaço nas listagens semanais das obras mais vendidas,
apesar de regularmente encontrar muita saída — e como! Seu clássico — se assim
pode ser qualificado — O maior vendedor do mundo, editado
no Brasil pela Record, é um dos livros preferidos do leitor crédulo, em busca de
receituários fáceis para se dar bem na vida, rapidamente e sem muito esforço.
Quais conselhos
Og Mandino daria a Shelley Levene (Lemmon), David Moss (Harris) e George Aaronow
(Arkin), veteranos corretores de imóveis da Premier Properties? Estão prestes a
perder os empregos por incapacidade de adaptação às exigências dos novos e eticamente
dúbios tempos do neoliberalismo legitimador da concorrência selvagem e do yuppsmo
cafajeste. Teria o autor lições sobre a manutenção da dignidade e autoestima
quando a luta pela sobrevivência adquire contornos de tão intensa e acirrada visceralidade?
— como expõe James Foley em O sucesso a qualquer preço?
O filme transpõe,
com rara felicidade, a um custo mínimo — para os padrões estadunidenses — de
pouco mais de 16 milhões de dólares, uma peça teatral de David Mamet,
roteirizada pelo próprio. Recupera a confiança na tarimba do diretor, elogiado
pela realização do denso e vigoroso Caminhos violentos (At
close range), de 1986, e quase que unanimemente execrado no ano
seguinte por Quem é essa garota? (Who’s that girl?).
Kevin Spacey no papel de John Williams, gerente da filial da Premier Properties |
A fim de ocupar
com maior eficiência competitiva a parte que lhe cabe no mercado de imóveis, a
Premier Properties — afinada com os novos conceitos de reengenharia funcional e
qualidade total nas atividades — resolve passar o bisturi no próprio quadro de
corretores. À filial onde trabalham Levene, Moss, Aaronow e Ricky Roma (Pacino),
a matriz envia Blake (Baldwin), jovem e aguerrido estrategista de mercado, sem
papas na língua. Seu vocabulário reserva lugar apenas aos verbos produzir,
vender, faturar, ganhar, negociar etc. Não se importa com os meios utilizados
para conjugá-los, desde que os resultados apareçam com rapidez. Todo o resto que
se dane, principalmente os imperativos ético-morais. Blake permanece pouco em cena. Porém , permitiu
a Alec Baldwin desempenho dos mais vigorosos — possivelmente, o melhor de sua
carreira. Cai como tempestade de curta duração e suficientemente devastadora sobre
a realidade aparentemente estável de Levene, Moss e Aaronow. São obrigados a ouvir
uma preleção que os reduz à poeira, recheada de humilhações e palavras de baixo
calão. Blake praticamente enfia uma faca na garganta de cada qual. Ridiculariza
seus “antiquados” métodos de venda e desconsidera os pouco vistosos bens de
consumo que ostentam. Compara seu carro último tipo, relógio de ouro e
faturamento mensal com as posses e rendimentos dos três. Por fim, concede-lhes
o prazo de uma semana para provar, com resultados, que servem aos interesses da
empresa. Nesse tempo, terão, a todo custo, que fechar algum negócio. Recebem
como incentivo a promessa de alguns prêmios: um cadilac para o primeiro lugar,
um faqueiro para o segundo, o olho da rua para o perdedor. Porém, recebem somente
dicas frias e suficientemente batidas de potenciais compradores. As melhores
informações foram reservadas aos vendedores vitoriosos. Somente Ricky Roma,
corretor de melhor produtividade da filial, foi poupado de ouvir os impropérios
e a moral de Blake. Pelo desempenho superior, detém as melhores carteiras de
clientes. É o único autorizado a negociar as áreas do Glengarry Glen Ross, moderno
conjunto habitacional considerado o must
da temporada.
Alec Baldwin como Blake, implacável estrategista de mercado |
Blake (Alec Baldwin) diante do corretor de vendas Shelley Levene (Jack Lemmon) |
O corretor George Aaronow (Alan Arkin) submetido à pressão de Blake (Alec Baldwin) |
O corretor David Moss (Ed Harris) |
O trio vai à
luta, ciente de que possui parcas possibilidades, nas atuais condições, de
fechar qualquer negócio. O desespero leva Moss a arquitetar um plano, que
contaria, inicialmente, com a cumplicidade de Aaronow: o assalto à sala do
gerente John Williams (Spacey), em busca das bem guardadas dicas quentes de
venda. Seriam negociadas com firma rival, que os empregaria. A situação mais
crítica é a do veterano Shelley Levene. Foi, nos “bons tempos”, o campeão de
vendas da Premier Properties. Graças ao ímpeto e tino profissional recebeu a alcunha
de Shelley “Machine” Levene, como frisa o sempre enfático Ricky Roma. Agora —
velho, decadente e falastrão — não reúne condições sequer para arcar com as
despesas hospitalares da filha, em riscos de ter o tratamento interrompido.
É sobre o personagem
de Lemmon que O sucesso a qualquer preço se concentra. Shelley Levene é a
imagem viva do derrotado em estado de aflição, atropelado pelo vale tudo dos
novos tempos e incapaz de adequação à postura profissional mais aguerrida e
inclemente ora exigida. Está prestes a ser riscado do mapa. Todos os esforços nas
formas de telefonemas e visitas aos potenciais compradores fracassam. Estes
momentos podem ser resumidos como longos monólogos de um vendedor para gente totalmente
desinteressada. A interpretação de Lemmon — tão amarga, sofrida e
desesperançada — praticamente reescreve o papel principal de A
morte do caixeiro viajante (Death of a salesman), célebre peça
de Arthur Miller — levada ao cinema em 1951, por Laszlo Benedek, com Fredric
March encarnando o personagem do título, Willy Loman —, ainda hoje uma das mais
cruéis radiografias do sonho americano. David Mamet, muito certamente,
baseou-se em Miller quando resolveu expor as entranhas da ética yuppie na peça Glengarry
Glen Ross, vencedora do Pulitzer e de quatro prêmios Tony.
O vitorioso e agressivo corretor Ricky Roma (Al Pacino) |
Os corretores Ricky Roma (Al Pacino) e Shelley Levene (Jack Lemmon) |
A concepção
formal de O sucesso a qualquer preço é perfeitamente colada à ausência de
perspectiva vivenciada por Levene, Moss e Aaronow. São mínimas as tomadas
externas, ainda assim com campo visual limitado. Resumem-se ao pequeno trecho
da rua que separa o escritório da Premier Properties do bar onde os corretores
fazem ponto. A câmera de Greig Haagensen fecha mais ainda os horizontes com uma
sucessão de primeiros planos concentrados nos gestos e, principalmente, rostos
dos atores. O tom claustrofóbico se completa com a direção de fotografia
carregada de vermelho forte ou do azul levemente esmaecido a cargo de Juan Ruiz
Anchia.
O espectador
acompanha de perto a composição das expressões faciais tensas. Através delas
sentimos a impotência, a solidão e a surdez da dor experimentada por Levene.
Jack Lemmon transmite essas sensações com rara precisão, com movimentos que
parecem milimetricamente dimensionados. Seu talento foi regiamente recompensado
no Festival de Veneza de 1992: ganhou o prêmio Copa Volpi de Melhor Interpretação
Masculina. Porém, Lemmon é apenas a figura mais evidente de um elenco afinado,
atuando de modo perfeitamente entrosado, com cada qual oferecendo a deixa para
o brilho do outro. O Ricky Roma de Al Pacino candidatou-o ao Globo de Ouro de
Melhor Ator Coadjuvante de 1993.
O gerente John Williams (Kevin Spacey) e o corretor Shelley Levene (Jack Lemmon) |
A direção de
Foley conduz o filme pelas vias da concisão suportada por uma linguagem direta
e extremamente realista. Pelo mesmo caminho seguem os diálogos escritos por
David Mamet, sem firulas, condizentes com a pressão que subjuga os personagens.
Traduzem literalmente o ditado “Se está na chuva é para se molhar”. Aliás, chove
o tempo todo em O sucesso a qualquer preço.
Música: James Newton Howard. Montagem: Howard Smith. Desenho
de produção: Jane Musky. Direção de fotografia (Color DeLuxe,
DuArt): Juan Ruiz Anchia. Coprodução:
Morris Ruskin, Nava Levin. Produção
executiva: Joseph Caracciola Jr. Roteiro:
David Mamet, com base em peça de sua autoria. Casting: Bonnie
Timmerman. Figurinos: Jane
Greenwood. Produtor associado: Karen
L. Oliver. Gerente de unidade de produção: Celia D. Costas. Assistentes de direção: Thomas A. Reilly, Richard Drew Patrick. Supervisão de pós-produção: Helene
Mulholland. Contrarregra: Robert J.
Griffon, Billy Bishop, John B. McDonnell, Jack Mortellaro. Operador
de câmera: Greig Haagensen. Assistentes de câmera: Vincent Gerardo,
William Gerardo. Decoração: Robert J.
Franco. Supervisão de script: Dianne
Dreyer. Mixagem de som: Danny
Michael. Maquiagem: Sheryl Berkoff, Sharon
Ilson. Penteados: Alan
D’Angerio, Colleen Callaghan. Coordenador
de produção: Sandy Cuomo. Edição
musical: Tom Kramer. Direção de
arte: Bill Barclay. Assistente de
gerente de produção: Patricia Anne Doherty. Estagiário
do Director's Guild of America : Harvey Epstein.
Carpintaria: Ken J. Albanese, Andrew
Gangloff, George Hugel, Tim Kearney. Camareiros: Jim Archer, Robert H. Klatt, Tom McDermott. Assistente da contrarregra: John R.
Ford. Arte cênica: Denise Gurkas,
Douglas F. Lebrecht, John Ralbovsky, Leslie Salter. Esboços: Caty Maxey, Richard A. Ventre. Coordenação de construções: Fred Merusi, Robert T. Prate. Assistentes de construções: Billy
Patsos, Don Zappia. Assistente de
direção de arte: Bob Shaw. Operador
de câmera da arte cênica: William Sohmer, Patricia Walker. Chefe de pessoal do Departamento de Arte:
Dick Tice. Mixagem da regravação de som:
Wayne Artman, Tom E. Dahl, Frank Jones. Edição
de efeitos de som: Ed Callahan, Frank Howard. Consultor da Dolby Stereo: Thom Ehle. Operadores de boom: John Fundus, Daniel Rosenblum, Andrew
Schmetterling. Supervisão da edição de
som: Howell Gibbens. Ruídos de sala:
Matthew Harrison. Edição de diálogos: Denise
Horta, Joseph A. Ippolito, Constance A. Kazmer. Assistentes da edição de som: Chris Ingram, Jonathan Phillips. Supervisão da edição de adr: Lisa J.
Levine. Ruídos de sala: Edward
Stidell. Coordenação de efeitos
especiais: Mike Maggi. Assistente de
câmera: Thomas Prate Jr., Matty Sicurella, Joseph Viano. Assistente de eletricistas: Richie Ford,
Sal Lanza, Martin Lowry, John Panuccio. Eletricista-chefe:
Jerry DeBlau. Eletricistas: Doug
Dalisera, Paul Kinghan, Fred Muller, Louis Petraglia, John Petraglia, Lance A.
Shepherd, Russell Caldwell (não creditado). Estagiário de câmera: Joe Collins. Fotografia de cena: Andrew Schwartz. Responsável pela geração de força: Arthur Moshlak. Casting extra: Sylvia Fay. Figurinista associado: David M. Charles.
Supervisão de guarda-roupa: Kevin P.
Faherty, Hartsell Taylor. Assistente da
pós-produção: Mary Skinner. Assistente
de montagem: Nick Smith. Consultor
da pós-produção: Joe Fineman (não creditado). Corte do negativo: Gary Burritt, pela Kona Cutting. Primeiros assistentes de montagem: Elizabeth
Schwartz (Nova York), Terilyn Shropshire (Los Angeles). Segundo assistente de montagem: Pam Di Fede (Nova York), Bambi
Sickafoose (Los Angeles). Temporizador:
Mike Stanwick. Gerente de locações:
Patricia Anne Doherty, Christopher Gambale. Assistente da gerência de locações: Christian von Tippelskirch. Arranjos musicais: Benny Golson (não
creditado), Willis Holman (não creditado), James Newton Howard (não creditado).
Consultoria musical: George Greif. Coordenação da trilha musical: Michael
Mason. Mixagem da trilha musical: Robert
Schaper. Músicos: Wayne Shorter
(Saxofone), Peter Erskine (não creditado). Organizador
da orquestra: Sandy DeCrescent. Orquestração:
Brad Dechter. Produção da trilha
musical: Tommy LiPuma. Produção
musical adicional: Tommy LiPuma (canções), Johnny Mandel (canções). Supervisão da trilha musical: Tommy
LiPuma. Capitães de transportes: John Leonidas,
Dennis Radesky. Motoristas: Richard
Babcock, Ed Battista, Henry Boyle, Richard Curry, Phil Ford, Barry Sweeney, James
Whalen Sr.). Assistente de contabilidade: Raphaella Giugliano. Assistente de Mr. Timmerman: Bridget Pickering. Assistente de produção do set: Andrew
Bernstein, Gregory Gieras. Assistente do
escritório de produção: JoAnn Foley. Assistente
geral: Tim Judge. Assistente para
Alec Baldwin: Michael Vieira. Assistente para Jerry
Tokofsky:
Christie Colliopoulos. Assistentes de produção do set: Leslie Loftis, Justin Moritt. Assistentes de produção: Antonio Huidor, David Hummel, Danielle
Rigby, Nicholas Wolfert. Assistentes do
escritório de produção: Christo Morse, Donald Murphy. Assistentes para James Foley: Carol Chambers, John C. Ching. Associado a Al Pacino: Marisa Forzano. Concepção dos créditos: Laurence
Starkman. Conselho de produção:
Christopher D. Ozerofer. Contabilidade
da pós-produção: Julie Hansen. Contabilidade:
Rosanne Vogel. Coordenação do estacionamento:
Delroy M. Hunter. Desenhos técnicos: Stacey
Spencer. Inventário: Ronald C.
Briggs Jr. (não creditado). Produção
associada: Lori H. Schwartz. Publicidade: Michael Alpert,
Mike Hall, Susan Senk. Segurança:
Bud Isenberg. Agradecimentos a: Jake
Bloom, Steve Brookman, Tom Hunter, Jon Levin, Harvey Polly. Agência
de produção de elenco extra:
Sylvia Fay/Lee Genick & Associates Casting. Companhia de segurança: Albert G. Ruben and Company, Bud Isenberg
Insurance Associates. Créditos e efeitos
óticos: Pacific Title. Empresa de
corte do negativo: Kona Cutting. Equipamentos
de câmera: General Camera Corporation. Equipamentos
de grip: Gripon Film Services. Equipamentos
elétricos: Camera Mart, Star Lighting Enterprises. Estúdios de gravação: Warner Brothers. Financiamento: Bank of America. Folhas de pagamento: Entertainment Partners. Preparação musical: Jo Anne Kane Music Services. Principal sequência de créditos:
Saxon/Ross Film Design. Seguros de
complementação: Film Finances. Serviços
de contabilidade da pós-produção: Entertainment Accounting. Sistemas de contabilidade:
Entertainment Partners. Sistema de
mixagem de som: Dolby. Tempo de
exibição: 100 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1992)
Hola estimado Eugenio, una gran reseña de una gran película. Y es que cuando hay un guión con fundamento y bien realizado, es cuando el cine se convierte en un carrusel de colores. Por otra parte, hay una película llamada La gran apuesta( The big short) del año 2015 que me trae ciertos recuerdos a Glengarry Glenn Ross. Y del reparto que decir, están sencillamente soberbios, especialmente Al Pacino Y Jack Lemmon, aunque Ed Harris y Kevin Spacey no se quedan a la zaga.
ResponderExcluirMe han dado ganas de volverla a visionar y lo haré.
Abrazos Eugenio y gracias por el recuerdo.
Bien acordado, Miguel! Hay relaciones entre entre la película de Foley y La grande "apuesta" ("The big short"), de Adam McKay. Sería hasta el caso de verlas juntos. Ciertamente, la realización de McKay no es tan concisa y eficazmente narrada como "Glengarry Glen Ross". Me Gusta mucho de este trabajo, tanto que ya lo utilicé en clase, como recurso didáctico. Los actores están, todos, impecáveis.
ExcluirSaludos.
Parabéns, gostei muito. Já fiz um curso no PET com os meninos onde discutimos esse filme. Seu trabalho ajudaria muito lá, se repetir o curso teri o máximo prazer de incluir seu trabalho. Bjs
ResponderExcluirObrigado, Lérida! Estando disponível, gostaria de me fazer presente em um evento desses. É só me convidar.
ExcluirBeijos.
Obrigado pelo post, o trabalho de Alan Arkin. Quando vi o elenco de Despedida em grande estilo, automaticamente escrevi nos filmes que deveria ver porque o elenco é realmente de grande qualidade, ancho que é umo dos mais divertidos, eu adoro os filmes de Alan Arkin, éste é um dos meus preferidos, por que sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, seu trabalho é dos melhores. Eu ri muito
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