A Guerra de Secessão terminou nos Estados Unidos. Agora
restam os escombros de um país dividido. As feridas abertas impedem a imediata reordenação
nacional. O derrotado e economicamente arruinado coronel confederado James
Langdon (Rock Hudson) aceita o convite do Imperador Maximiliano e parte com
família e seguidores rumo ao México. É o mesmo destino do nortista e oficial de
igual patente John Henry Thomas (John Wayne), acompanhado de homens que
comandou nas batalhas. O primeiro almeja novos lar e pátria. O outro viaja na
esperança de negociar com o governo mexicano três mil cavalos adestrados e
prontos para uso. Por força das circunstâncias as duas comitivas se encontrarão
algumas vezes. Inimigas até há pouco, aproveitam esses momentos para discutir a
questão nacional estadunidense enquanto remoem e expurgam os fantasmas da
guerra. Os diálogos, rasos, são bem-humorados. Volta e meia as diferenças entram
em combustão, mas são convenientemente resolvidas por catárticas brigas a
socos. Entre diálogos, exasperações, álcool e sopapos os contendores se
conhecem melhor e, simbolicamente, selam definitivamente a paz. Ao fim do
processo percebem que as promessas mexicanas não passam de armadilhas e que não
há melhor lugar que a pátria deixada para trás. A direção de Andrew V. McLaglen
é frouxa, mas os protagonistas estão bem e à vontade. Para o espectador pouco
exigente, Jamais foram vencidos (The undefeated, 1969) é western que
se deixa ver com prazer. A apreciação a seguir é de 1976.
Jamais foram
vencidos
The undefeated
Direção:
Andrew V. McLaglen
Produção:
Robert L.
Jacks
Batjac,
20th. Century-Fox
EUA — 1969
Elenco:
John
Wayne, Rock Hudson, Antonio “Tony” Aguilar, Bruce Cabot, Roman Gabriel, Marian
McCargo, Lee Meriwether, Merlin Olsen, Melissa Newman, Jan-Michael Vincent, Ben
Johnson, Edward Faulkner, Harry Carey Jr., Paul Fix, Royal Dano, Richard
Mulligan, Carlos Rivas, John Agar, Guy Raymond, Big John Hamilton, Dub Taylor,
Henry Beckman, Víctor Junco, Robert Donner, Pedro Armendáriz Jr., James Dobson,
Rudy Diaz, Richard Angarola, James McEachin, Gregg Palmer, Juan García, Kiel
Martin, Bob Gravage, Don Collier e os não creditados Barbara Faulkner, Jan
Faulkner, Leslie Faulkner, 'Chico' Hernandez, John Hudkins, Hal Needham, Chuck
Roberson.
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O diretor Andrew V. McLaglen durante as filmagens de Jamais foram vencidos Abaixo, John Wayne no papel de John Henry Thomas |
No mesmo ano em
que atuou para o diretor Henry Hathaway em Bravura indômita (True grit)
— pelo qual conquistou o Oscar de Melhor Ator —, John Wayne protagonizou Jamais
foram vencidos, terceiro dos cinco filmes nos quais esteve sob as
ordens de Andrew V. McLaglen — afilhado de John Ford e filho do incomparável
Victor McLaglen. Os anteriores foram Quando um homem é homem (McLintock,
1963) e Heróis do inferno (Helfighters, 1968). A seguir vieram Chisum
(Chisum,
1970) e Cahill, o xerife do Oeste (Cahill U.S. Marshal, 1973). Desses,
apenas Heróis do inferno não é western. A bem da verdade todos são
fracos, exceto o exagerado e agradável filme de 1963. O talento nunca andou
próximo de Andrew V. McLaglen. A ligação afetiva com John Ford em nada o
ajudou. Apesar de tudo, são realizações que podem ser apreciadas com algum
prazer, principalmente Jamais foram vencidos. É muito
superior a Chisum. Deixa Cahill, o xerife do Oeste na
poeira.
A ação de Jamais
foram vencidos tem lugar no contexto imediatamente posterior à Guerra
Civil. As feridas do país, cindido durante cinco anos entre Norte e Sul, não
cicatrizam de imediato. A cura das chagas ou a conciliação nacional, demorada e
problemática, oferece o mote ao roteiro que James Lee Barrett extraiu de
história de Stanley L. Hough adaptada de novela de Lewis B. Patten. Acompanha o
desenrolar das diferentes trajetórias tomadas pelos personagens John Henry
Thomas (Wayne), coronel nortista, e o oficial sulista de igual patente James Langdon
(Hudson) após o término dos conflitos.
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O Coronel John Henry Thomas (John Wayne) ao final da Guerra de Secessão |
O pragmático
Thomas retorna à vida civil. Acompanhado de homens que comandou, tenta
reintegração às atividades econômicas na captura e adestramento de cavalos
selvagens — necessários ao Exército em redimensionamento. Já
o aristocrático James Langdon, ressentido com a derrota, não pretende pagar o
alto preço econômico e moral cobrado pelo Norte ao Sul destroçado. Recusa a integração
nacional. Acompanhado da família e de sulistas insatisfeitos, aceita o convite
do Imperador Maximiliano e migra para o México.
Thomas logo reúne
um plantel com cerca de 3 mil cavalos. Esperava que o Exército adquirisse
todos. Mas a corporação pretende ficar com apenas 500 ao aviltante preço de 25
dólares a unidade. Indignado, o ex-oficial declina da oferta. Venderá todos os
animais ou nenhum. Providencialmente entram em cena embaixadores de
Maximiliano. O Imperador deseja adquirir todas as montarias a 35 dólares por
cabeça. O pagamento será efetuado no México, com a pronta entrega da mercadoria.
Entretanto, as
circunstâncias conspiram para aproximar Thomas e Langdon. O encontro acontecerá
em território mexicano. Os grupos avançam em rotas próximas. O índio rastreador
Blue Boy (Gabriel), filho adotivo do nortista, logo percebe os rastros da
comitiva sulista e de bandoleiros que a seguem.
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John Henry Thomas (John Wayne) acompanhado do filho adotivo, o índio Blue Boy (Roman Gabriel) |
Thomas e Blue Boy
alertam a comitiva de Langdon sobre o perigo. São bem recebidos. Os dois
oficiais, até há pouco inimigos, fazem debates tensos mas respeitosos sobre o
conflito e o reordenamento nacional estadunidense. Regados a uísque, tanto um
como o outro não abrem mão da convicção de que lutaram do lado correto. Inutilmente,
Thomas tenta convencer Langdon a desistir do México; a voltar para os EUA e se
integrar aos esforços de reconstrução do país. Enquanto isso, os bandidos
chefiados por Escalante (Armendáriz Jr.) fecham o cerco dispostos a se apossar
de todos os bens da caravana, inclusive das mulheres.
Thomas ajuda o
inimigo de ontem a se defender enquanto Blue Boy fura o cerco e parte em busca
de reforços entre os condutores de cavalos. Após a rendição dos bandidos segue
a confraternização entre nortistas e sulistas. O índio e Charlotte (Newman),
filha de Langdon, aprofundam a tímida troca de olhares que tiveram ao se
conhecer. Por sua vez, Thomas é atraído por Margaret (Meriwether), viúva de um
oficial confederado.
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Blue Boy (Roman Gabriel) e Charlotte (Melissa Newman) |
Enquanto os EUA
debatem sobre suas profundas feridas, o México aparece como espaço neutro,
propício à exposição e resolução de questões referentes à secessão. A narrativa
de Jamais
foram vencidos se afirma nessa proposta. Rever a questão nacional é o
objetivo desse western de McLaglen. A comemoração do feriado de 4 de julho, data
da independência estadunidense, oferece outra oportunidade à conciliação. Desta
vez Langdon toma a iniciativa de convidar Thomas e seu grupo a participarem da
celebração que corre por conta dos sulistas. Uma boa e salutar briga a socos
resolve de vez as diferenças. Durante os festejos, Margaret, admirada com as
opiniões que Thomas emite sobre a guerra, endereça-lhe um elogio: “Seja qual
for o seu defeito, o senhor tem uma honestidade incrível”, diz. Ora, mais que
dirigidas ao personagem, essas palavras rendem tributo ao caráter de John
Wayne, na vida real um aguerrido falcão da extrema-direita admirado pelos
adversários políticos exatamente pela forma sincera e honesta com que expunha
suas opiniões, inclusive as mais polêmicas.
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John Henry Thomas (John Wayne) diante de seu plantel de três mil cavalos |
Enquanto avança
para honrar o compromisso da entrega dos cavalos, Thomas encontra, dizimada por
juariztas — combatentes de Benito Juárez, rebeldes nacionalistas mexicanos —, a
escolta militar prometida por Maximiliano a Langdon assim que estivesse próximo
a Durango. Blue Boy corre para alertá-lo. É convidado a passar a noite no
acampamento sulista. Boa oportunidade para aprofundar a corte a Charlotte. Mas
atrai a ira do enciumado Bubba Wilkes (Vincent), apaixonado pela garota e não
correspondido. Auxiliado por Anderson (Faulkner), agride Blue Boy covardemente.
Nesse momento, McLaglen demonstra uma inépcia sem precedentes. Filma uma das piores
brigas dos westerns. Ângulos inadequados da câmera revelam de pronto que Blue
Boy não é atingido pelos socos desferidos por Anderson.
Apesar da
ausência da escolta e do terreno perigoso, os sulistas avançam para Durango. São
recebidos pelo General Rojas (Aguilar) em nome de Maximiliano. Ferido e deixado
no meio do caminho, Blue Boy consegue se recuperar e segue o grupo a uma
distância segura. Percebe a armadilha na qual caíram os secessionistas, pois
Rojas é, na verdade, um juarizta. Os confederados são aprisionados e ameaçados
de morte. Serão fuzilados às 12 horas do dia seguinte caso não recebam de
Thomas os cavalos prometidos a Maximiliano. Langdon é libertado para fazer as
negociações. Acontece o esperado: os nobres e desprendidos nortistas partem em
apoio aos conterrâneos. Selam de vez a unidade da nação dividida. Também
derrotam um destacamento enviado por Maximiliano que, pelo visto, não mostrava
nenhuma disposição para pagar pelos cavalos.
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John Henry Thomas (John Wayne) e Margaret (Lee Meriwether) |
No fim todos
concordam — qual a Dorothy (Judy Garland) de O mágico de Oz (The wizard
of Oz, 1939), de Victor Fleming — que não há melhor lugar que o lar,
não importando os problemas lá existentes. Depois de ter sua gente salva pelos
três mil cavalos de um nortista, Langdon dá o braço a torcer: além de aceitar o
brinde aos Estados Unidos, proposto por Thomas, volta à terra natal disposto a
defender suas convicções em arena mais apropriada: o Congresso, como candidato
a deputado. Blue Boy, após salvar Charlotte de ser violentada por soldados juariztas,
firma namoro com a garota mediante consentimento de Langdon. Entre um som de
gaita que executa alternadamente temas nortistas e sulistas, Thomas corteja
Margaret — ou é o contrário? Todos voltam juntos para casa. Assim termina esse
western gaiato que teve a felicidade de deixar os atores à vontade. Rock Hudson
não ficou ridículo com bigode.
Direção de fotografia (Panavision,
Color DeLuxe): William H.
Clothier. Roteiro: James Lee
Barrett, com base em história de Stanley L. Hough adaptada de novela do não
creditado Lewis B. Patten. Música e
direção musical: Hugo Montenegro. Figurinos:
Bill Thomas. Montagem: Robert L.
Simpson. Efeitos fotográficos especiais:
L. B. Abbott, Art Cruickshank. Direção
de arte: Carl Anderson. Decoração: Chester L. Bayhi, Walter
M. Scott. Assistente de direção:
Jack Cunningham. Som: David Dockendorf,
Richard Overton. Gerente de unidade de produção: Clarence Eurist. Penteados: Edith Lindon. Coordenador
de dublês: Hal Needham. Maquiagem:
Leo Lotito Jr., Dave Grayson (não creditado). Orquestração: Herbert W. Spencer, David Tamkin (não creditado), Jack
Hayes (adicional/não creditado), Leo Shuken (adicional/não creditado). Supervisão de maquiagem: Daniel C. Striepeke. Dublês (não creditados): Denny Arnold, Stan
Barrett, Dick Bullock, Jim Burk, William H. Burton Jr., Tap Canutt, Roydon
Clark, Bill Couch, Chuck Couch, Jim Feazell, Jerry Gatlin, Alan Gibbs, Mickey
Gilbert, Kent Hays, Clyde Hudkins Jr., John Hudkins, Gary McLarty, Hal Needham,
Paul Nuckles, Bob Orrison, Gil Perkins, Chuck Roberson, J. N. Roberts, George
Robotham, Wally Rose, Danny Sands, Fred Waugh, Glenn R. Wilder, Walter Wyatt,
Dick Ziker. Confecção de costumes: Luster Bayless (não creditado). Músicos (não creditados): Harry
Bluestone (violino), Alf Clausen (copista), Alexander Gerens (copista), Ralph
Grasso (violão), Wally Heglin (copista), Artie Kane (piano), Louis Kaufman
(violino), Carol Kaye (baixo), Shelly Manne (tambores), Tommy Morgan (gaita). Edição musical: Kenneth Hall (não
creditado). Contratação para a orquestra:
Urban Thielmann (não creditado). Coordenação
dos cavalos: 'Chema' Hernandez (não creditado). Jurisdição da produção: International Alliance of Theatrical Stage
Employees (IATSE)/A.F.L.-C.I.O. Estúdio
de gravação da trilha musical: Private Island Audio (não creditado). Sistema de mixagem de som: Westrex
Recording System. Tempo de exibição:
119 minutos.
(José Eugenio Guimarães, 1976)
Hola amigo José Eugenio:
ResponderExcluirAndrew V. McLaglen fue un gran director del género "western" quien supo encontrar su lugar en Hollywood y hacerse un nombre propio, también tenía el mismo porte físico, que su padre el boxeador e inolvidable actor inglés Victor MacLaglen, un grandullón, de aspecto a estibador de embarcaciones y muy fuerte, que obtuvo un Oscar al mejor actor por El delator y candidato de nuevo a la estatuilla de Hollywood con El hombre tranquilo y que trabajó junto a John Ford.
De manera que para Andrew V. McLaglen este mundo de Hollywood forma parte de su infancia, ya que a su padre le gustaba llevarle a los rodajes, debutando como ayudante de dirección en "Love, honor and goodbye" en 1945, comedia protagonizada por su padre.
Tanto John Wayne como Rock Hudson eran dos de las estrellas más consagradas de Hollywood. En esta película, que en los países de habla hispana se llamó "Los indestructibles", del año 1969, es la primera vez que ambos actores trabajan juntos. Wayne era el rey indiscutible del western, con títulos como La diligencia, El hombre que mató a Liberty Valance o Río Bravo, mientras que Hudson era conocido por su versatilidad para el drama "Escrito sobre el viento", la comedia "Su juego favorito" y todo aquel género que se le pusiera por delante.
Te felicito como siempre, amigo J.E. Guimaraes por tu gran trabajo de documentación e información y por tu talento para motivarnos este interés por el séptimo arte.
Un abrazo y gracias por compartir mis publicaciones.
Muchas gracias por su contribución al prolongar tan relevantes informaciones sobre el director Andrew McLaglen, Estrella Amaranto. Él fue afilhado de John Ford y siempre marcó presencia en las filmagens de este gran director, de que intentó ser una especie de seguidor o continuador de la siempre saludable tradición Fordiana. Ni siempre consiguió hacer eso con éxito, pero, al menos hizo películas bien humorados y agradables, siempre, de ser visados. En cuanto al más, estaré siempre atento a los bellos textos que publica, Estrella, por lo menos mientras esté devotado a los blogs y como frequentador de la G+.
ExcluirGracias, abrazos y saludos.
Eugenio,
ResponderExcluirSou meio suspeito para falar do McLaglen, pois gosto muito dos filmes dele, apesar de reconhecer que tudo isto possa ser porque sou fissurado por westerns. No entanto, reconheço que muito do que ele construiu na carreira foram mesmo peliculas meio fraquinhas, mas que se assiste sem muitos reclames.
Uma coisa que li aqui e que jamais me despertou a atenção era sua ligação bem direta com John Ford, que era muito amigo do pai do diretor e que sempre o colocava em seus filmes na medida em que pudesse.
Era ele e o Ward Bond seus bons amigos e quase sempre presentes em suas fitas.
Entretanto, nunca soube que o filho do Vitor era afilhado do Ford, apesar de ver muitas imitações de cenas dos filmes do Ford nos filmes do Laglen. Via-se claramente que ele tentava imitar o Ford, principalmente naquelas brigas coletivas. Mas sempre ficava devendo, embora houvessem sempre a dose de humor naqueles momentos.
E Jamais Forem Vencidos/69, filme que somente vim a conhecer há poucos anos atrás, é mais um deles com muita queda para imitações dos filmes do Ford e também meio devedor em qualidade.
Mas tem muitos momentos de boa ação, tem o bom Hudson no elenco e aquela loira Lee Merywether que é lindissima!
No mais uma mistura de muitos filmes num só e mais uma vez um faroeste que explora a Guerra Civil Americana.
Aliás, pode observar: raramente um filme de faroeste não tem como tema qualquer coisa ou fato atado à Guerra da Secessão. Sempre tem algo nos filmes que dá um toque sobre o trágico e doloroso conflito. Ele torna-se sempre pano de fundo para muitos contarem suas historias.
Sobre o Andrew Vitor McLaglen eu não falo mal dele de um todo. Andou escorregando em muitos faroestes (só vi dele westerns). No entanto ele fez Desbravando o Oeste/67, que considero acima da média, fez ainda o muito bom Shenandoah/65 e O Preço de Um Covarde/68, fita onde Jimmy dá um show de trabalho e onde o Dean Martin está sempre repetitivo.
Ainda se salvam outros filmes dele, como Quando Um Homem é Homem, como citaste. Não é o melhor que fez, mas tem outros mais fracos.
jurandir_lima@bol.com.br
Sim, Jurandir, o Andrew era afilhado do Ford. E sempre marcou presença nos filmes do mestre, algumas vezes sem participação creditada. Por exemplo, ficou por conta dele a arregimentação de figurantes e extras para DEPOIS DO VENDAVAL. Há no Google Imagens, inclusive, uma foto rara dele, fazendo o pagamento às pessoas que se integraram á multidão no momento da famosa briga a socos entre Wayne e o grande victor, que percorre todo o campo até a cidade - a mais salutar das brigas a soco de todo o cinema.
ExcluirCreio que você elencou os melhores filmes que ele dirigiu: SHENANDOAH, O PREÇO DE UM COVARDE e, principalmente, DESBRAVANDO O OESTE, além de QUANDO UM HOMEM É HOMEM, ao qual sou muito simpático. Por causa de DESBRAVANDO O OESTE, que vi quando era ainda era um garoto, em 1968 - estava com 12 anos -, fiquei dois meses de castigo, sem poder ir ao cinema. Meu pai não gostou nem um pouco que eu tivesse saído da cama, com febre, sem que ninguém soubesse, para ver o filme. Voltei para casa carregado por amigos e por pouco não peguei uma pneumonia por causa da arte. São os riscos que a gente corre por causa do amor ao cinema. Só não apanhei porque estava doente e fiquei mais umas duas semanas de cama, com uma febre altíssima, que demorou para abrandar.
Abraços.
Eugenio,
ResponderExcluirDeste foi sorte de não ser um irmão meu. Isto porque fazer uma asneira desta com nossa mãe, tudo bem que ela tratava de nos curar e tudo o mais.
Mas, amigo, ela não esquecia o que devia-se a ela.
Algum pouco tempo depois de restabelecido, ela lhe chamaria num canto e diria para você: "agora filhinho, que ficou bonzinho com os remedinhos que mamãe lhe deu, vamos acertar aquela continha atrasada. Se não se lembra, mamãe vai lembrar para você; recorda que doente como estava fugiste para ir ao cinema e quase morre depois. Pois bem, agora vamos acertar tudo para que não aconteça outra vez. Tá certo?"
E o pau comia. Comia mesmo e muito feio. Parecia ela estar cobrando juros. Falo assim porque ocorreram diversas situações semelhantes, onde ela não podia agir na hora ou não tinha o tempo que precisava para a coisa, então fazia depois e exatamente como citei acima.
Mulherzinha para gostar de bater! Danada!
Homem de sorte você! Ah! você nas mãos de Guiomar! Rsrsrsrsrs
Jurandir_lima@bol.com.br
Dona Guiomar era com as mães de antanho, Jurandir. Dona Iracema era a mesma coisa. Hehehehehehe!
ExcluirEstupenda reseña y un filme que se antoja ver saboreando un rico café o chocolate...Si embargo no necesito ver la película,yo tengo mi propio John Wayne Brasileño...
ResponderExcluirMe ha gustado mucho y las fotografías estupendas también...Gracias por compartir,miles de besitos cielo...!!!!
Jajajajajajajajaja! Muchas gracias, Maria Del Ssocorro, pelo comparecimento, comentário e pela comparação. Beijos e saludo.
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