domingo, 27 de dezembro de 2015

UMA BELA PARA TEMPOS DE AFIRMAÇÃO FEMININA

A Bela e a Fera (Beauty and the Beast, 1991), de Gary Trousdale e Kirk Wise, é o trigésimo desenho animado longo dos Estúdios Disney. Adapta — a partir do conto escrito por Giovan Strapolo, no século XVI — a célebre história de Madame Le Prince de Beaumont. Em tudo difere de versões anteriores, a começar pelo caráter de Bela. A personagem é independente, forte, decidida e intelectualizada. Boas leituras são suas principais companhias e nutre pouca importância à aparência das pessoas, ainda mais as desprovidas de qualidades consideradas essenciais. Sabe descortinar além. Romântica, não deixa de ser, também, calculista e pragmática. Formalmente perfeito mas excessivamente incensado em seu todo, A Bela e a Fera é o primeiro desenho animado indicado à láurea máxima da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood: o Oscar de Melhor Filme. Também é a realização que tirou os estúdios Disney do marasmo acadêmico que engessava, no quesito criatividade, a produção de desenhos animados. Pioneiro no uso irrestrito da computação gráfica, valeu-se do recurso em prol da criatividade feérica, principalmente na viabilização de movimentos de câmera até então inéditos e em tomadas que ampliaram a profundidade do campo visual. A apreciação a seguir é de 1993.






A Bela e a Fera
Beauty and the Beast

Direção:
Gary Trousdale, Kirk Wise
Produção:
Don Hahn
Walt Disney Pictures, Silver Screen Partners IV, Walt Disney Feature Animation (uncredited)
EUA — 1991
Elenco:
Vozes originais de: Robby Benson, Jesse, Rex Everhart, Angela Lansbury, Paige O'Hara, Jerry Orbach, Bradley Pierce, David Ogden Stiers, Richard White, Jo Anne Worley, Mary Kay Bergman, Brian Cummings, Alvin Epstein, Tony Jay, Alec Murphy, Kimmy Robertson, Hal Smith, Kath Soucie, Frank Welker, Jack Angel, Scott Barnes, Vanna Bonta, Baureen Brennan, Liz Callaway, Philip L. Clarke, Margery Daley, Jennifer Darling, Albert de Ruiter, George Dvorsky, Bill Farmer, Bruce Fifer, Johnson Flucker, Larry Hansen, Randy Hansen, Mary Ann Hart, Alix Korey, Phyllis Kubey, Hearndon Lackey, Sherry Lynn, Mickie McGowan, Larry Moss, Panchali Null, Wilbur Pauley, Jennifer Perito, Caroline Peyton, Patrick Pinney, Cynthia Richards-Hewes, Phil Proctor, Susan Napoli, Gordon Stanley, Stephen Sturk, Giulliana Succine, Brian Harvey.



Os diretores Gary Trousdale e Kirk Wise. Ao fundo, imagens de Atlantis: o reino perdido (Atlantis: the lost empire), desenho animado longo que realizaram em 2001 para os Estúdios Disney


A Bela e a Fera é o trigésimo desenho animado longo dos Estúdios Disney. Inova na forma e no conteúdo o padrão de qualidade imposto pelo criador de Mickey Mouse ao recontar assustadora história infantil adaptada por Madame Le Prince de Beaumont do conto escrito por Giovan Strapalo, no século XVI, a partir de ecos de antiga lenda grega. Em nada se parece com versões cinematográficas anteriores, das quais a de Jean Cocteau  A Bela e a Fera (La Belle et la Bête, 1946)  é a mais famosa.


Uma Bela independente, intelectualizada e contemporânea


Os roteiristas liderados por Linda Woolverton amenizaram os elementos mais lúgubres e modernizaram a personalidade de Bela. Originalmente submissa, ganhou traços da mulher ocidental contemporânea. É independente, forte, decidida, intelectualizada e personalíssima. É mais adulta e feminina também. Não é assexuada, como muitas heroínas de celulóide da Disney. Encontra distração na leitura de bons livros, hábito que irrita profundamente Gaston, o rapaz forte, bonitão, bronco, bruto e mau caráter que a corteja.


A Fera foi humanizada o bastante para ter atenuado o aspecto horrendo e truculento. Se, a princípio, Bela se assusta com a visão da criatura, deixa-se atrair pelas qualidades que demonstra em termos de cultura, sensibilidade e, inclusive, por seu sofrimento. A aparência é a temática central da moral destilada pelo filme. É reduzida a algo vazio, desprovido de maiores significados se a pessoa considerada não possuir atrativos suplementares — internos, melhor dizendo — para preenchê-la. Por isso, Bela descarta Gaston e se apaixona pela Fera. Apesar de o sentimento de pena se fazer presente, não é a principal causa da afeição da moça pela besta  condenada por uma maldição a uma vida de solidão e tristeza , mas suas qualidades fundamentais, do coração, externadas às custas de longo e pungente processo.


Bela e Gaston - o bronco e mau caráter

Bela e Fera - criatura em busca de redenção


O castelo onde Bela cai prisioneira, medonho de início, logo se torna mais agradável graças às simpáticas e bem humoradas criaturas que aí se movem. São, em geral, utensílios do lar; na verdade, membros da criadagem também atingidos pela maldição que se abateu sobre o príncipe proprietário do lugar. E para tornar tudo mais agradável, há, claro, a música, elemento fundamental em qualquer animação da Disney. A trilha sonora de Alan Menken, esfuziante, recebeu o Oscar. Ele e Howard Ashman assinam as canções. A composição que embala a dança dos protagonistas também foi agraciada pela Academia. Ashman faleceu durante a realização. O filme é dedicado à sua memória.



Seres humanos reificados, ou  antropomorfizados utensílios do lar, garantem o humor e são atração à parte


A Bela e a Fera tirou a Disney do marasmo acadêmico que burocratizou a linha de produção dos desenhos animados, mal que afetou a criatividade da Companhia desde a morte de Walt em 1966. A necessidade de renovação na forma, nos temas, no humor e na moral caduca dos personagens começou a se impor com mais força desde a realização de As peripécias de um ratinho detetive (The great mouse detective, 1986), de Ron Clements, Burny Mattinson, David Michener e John Musker, considerado esteticamente ultrapassado apesar do reconhecido padrão de qualidade. A produção seguinte, A pequena sereia (The little mermaid, 1989), de Musker e Ron Clements, preparou o terreno para as inovações radicalizadas em A Bela e a Fera. A principal, o uso irrestrito da animação computadorizada, teve caráter experimental nas duas realizações anteriores. O computador viabilizou peripécias formais, revolucionou nos aspectos relacionados à dimensionalidade dos desenhos e permitiu a introdução de inéditos e elaborados movimentos de câmera, percebidos principalmente na sequência da dança e na animação dos utensílios domésticos do castelo. Foram tamanhas as inovações a ponto de alguns críticos se lançarem em comparações que aproximavam A Bela e a Fera do revolucionário Cidadão Kane (Citizen Kane, 1940), de Orson Welles. Entretanto, todas essas novidades se tornaram o calcanhar de Aquiles da produção. Formalmente, a realização é impecável. Mas teve andamento prejudicado em dois pontos fundamentais. Em primeiro lugar, pouca atenção foi dada à evolução da história. Faltou dinamismo. O ritmo é sacrificado em vários momentos. O segundo problema diz respeito à concepção dos personagens. São rasos e convencionais, excessivamente caricatos. Nesses aspectos, o formalmente menos ousado A pequena sereia é muito superior: privilegia o humor por quase todo o tempo, não deixa cair o pique narrativo e os personagens são melhor burilados.


O fim...

...e o começo


Apesar dos senões, A Bela e a Fera foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Até então nenhum desenho animado recebera nominação ao prêmio maior da Academia.



A Bela e a Fera




Roteiro: Linda Woolverton, Roger Allers, Brenda Chapman, Burny Mattinson, Brian Pimental, Joe, Kelly Asbury, Chris Sanders, Kevin Harkey, Robert Lence, baseados na história de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont (não creditada). Produção do elenco de vozes: Albert Tavares. Canções: Howard Ashman, Alan Menken. Trilha sonora original: Alan Menken. Produção associada: Sarah McArthur. Direção de arte: Bran McEntee. Montagem: John Carnochan, Bill Wilner (não creditado). Supervisão artística: Roger Allers (story); Ed Ghertner (layout); Lina Keene (background); Randy Fullmer (efeitos visuais); Jim Hillen (imagens de computação gráfica). Direção de fotografia em Technicolor. Produtor executivo: Howard Ashman. Assistentes de gerente de produção: Theresa Bentz, Brett Hayden (efeitos de computação gráfica), Patrícia Hicks (layout), Paul Steele, Deborah Tobias, Suzie Vissitzky Tooley (composição e refilmagens). Gerentes de produção: Baker Bloodworth, Cathy McGowan Leahy, Tim O'Donell. Supervisão de produção: Dorothy McKim. Gerente de pré-produção: Ron Rocha. Desenvolvimento visual: Kelly Asbury, Michael Cedeno, Jean Gillmore, Darek Gogol (não creditado), Daan Jippes (não creditado). Consultor de produção de desenvolvimento visual: Hans Bacher, Jean Gillmore. Planejamento: Mac George (stained glass). Joe Grant, Kevin Lima, David Molina, Sue C. Nichols, Michael Peraza Jr., Chris Sanders, Terry Shakespeare, Mel Shaw. Cartaz original: John Alvin (não creditado). Assistentes da edição de som: Oscar Mitt, Sonny Pettijohn, David E. Stone, Steve Lee (não creditado). Edição de som: John H. Arrufat, Ron Bartlett, Michael J. Benavente, Julia Evershade, Jessica Gallavan. Edição de substituição de sons: Julia Evershade. Efeitos sonoros especiais: Drew Neumann, John Pospisil. Efeitos sonoros: Mark A. Mangini. Engenharia de gravaçao e mixagem: Dana Jon Chappelle. Gravação de combinação de som: Denis Blackerby. Gravação de ruídos de sala: Carolyn Tapp (não creditado). Mixagem da regravação de som: David J. Hudson, Mel Metcalfe, Terry Porter. Mixagem da substituição de diálogos: Vince Caro, Doc Kane. Mixagem de playback: Larry Hopkins. Pdl: Jeannette Cremarosa, Judy Nord. Ruídos de sala: Vanessa Theme Ament, John Roesch, Catherine Rowe, Jackson Schwartz (não creditado). Transferência de som: Matthew C. Beville. Animação computadorizada: Gregory William Griffith. James Tooley, Linda Bel. Arte stereoscópica: Felipe Cerdán, Shannon McGee. Assistentes de efeitos de animação: Cynthia Neill Knizek, Dan Chaika, James DeValera Mansfield, Jeff Dutton, John Tucker, Mabel Gesner, Mark Barrows, Allen Blyth, Steve Starr, Allen Stovall. Assistente de gerente de produção (desenhos de fundo, cor de modelos, conferência): Bruce Grant Williams. Composição: David J. Rowe, James 'J.R.' Russell, Shannon Fallis Kane. Consultoria ótica: Peter Montgomery. Coordenação de produção em computação gráfica: Rozanne Cazian. Efeitos de animação: Bob Bennett, Christine Blum, Eduardo Gomez Brieno, Christopher Jenkins, Ed Coffey, Eusebio Torres, Kelvin Yasuda. Efeitos gráficos: Bernie Gagliano. Engenharia de software de animação: Edward Kummer, Mary Jane 'M.J.' Turner, Scott F. Johnston. Gerente de computação gráfica: Dan Philips. Operador de câmera ótica: Allen Gonzales. Pintura digital: Thomas Cardone. Supervisão de computação gráfica: Jim Hillin, Dave Bossert. Supervisão de efeitos de animação: Dorse A. Lanpher, Mark Myer, Ted Kierscey, Barry Cook, Randy Fullmer, Stephen B. Moore. Supervisão ótica: Mark Dornfeld. Coordenação de operação de câmera: Louise Foley. Coordenação do departamento de câmera: Suzy Zeffren. Digitalização: Gina Wootten. Equipe de vídeo de ação viva: Al Vasquez, David Weiss. Gerente de câmera: Joe Jiuliano. Operador de câmera da pré produção: Robert Edward Crawford (não creditado).Operadores de câmera de animação: John Aardal, Mary Lescher, Gary W. Smith. Operadores de câmera: Christine Beck, Christopher W. Gee, Chuck Warren. Operadores de câmera digital: Kent Gordon, Tina Baldwin, Jo Ann Breuer, Karen China, Bob Cohen, Lynnette Cullen, Gareth Fishbaugh, Cindy Garcia. Supervisão de câmera de animação: John Cunningham. Supervisão de câmera digital: Robyn Roberts. Supervisão de câmera: Ariel Velasco-Shaw. Animação bidimensional: Bob Cohen, Gareth Fishbaugh, Jo Ann Breuer, Karen China, Kent Gordon, Robyn Roberts, Tina Baldwin, Cindy Garcia. Animação: Aaron Blaise, Anthony de Rosa, Barry Temple, Broose Johnson, Cynthia Overman, Dan Boulos, Dave Burgess, David Stephan, Doug Krohn, Brad Kuha, Alex Kupershmidt. Ellen Woodbury, Geefwee Boedoe, Joe Haidar, Ken Duncan, Larry White, Phillip Young, Lennie K. Graves, Lorna Cook, Mark Kausler, Michael Cedeno, Michael Show, Mike Nguyen, Randy Cartwright, Rejean Bourdages, Rick Farmiloe, Ron Husband, Tom Sito, Beverly Adams, Dorothea Baker, Kathleen M. Bailey, Tim Allen, Tony Anselmo, Tony Bancroft. Assistente de tomadas aéreas: Donna Weir. Assistentes de animação: Arland Barron, Arturo A. Hernandez, Bette Holmquist, Brett D. Newton, Brian Ferguson, Brian McKim, Bruce Strock, Carl Bell, Christine Lawrence Finney, Dan Tanaka, Dana M. Reemes, Daniel A. Gracey, Denise Meara-Hahn, Dusty Wakefield, Eric Pigors, Gail Frank, Gilda Palinginis, Ginny Parmele, James A. Davis, Jennifer Oliver, Johan Klingler, Juliet Stroud, Kaaren Lundeen, Karen Hardenbergh, Karen Rosenfield, Ken Cope, Jesus Cortes, Kent Culotta, Laura Nichols, Lee Dunkman, Leticia Lichtwardt, Lon Smart, Lou Dellarosa, Lureline Kohler, Marcia Kimura Dougherty, Margie Daniels, Maria Rosetti, Marianne Tucker, Mark Kennedy, Marshall Lee Toomey, Matt Novak, Maureen Trueblood, Merry Kanawyer Clingen, Michael Gerard, Mike Hazy, Mike McKinney, Natasha Selfridge, Peggy Tonkonogy, Philip S. Boyd, Philo Barnhart (não creditado), Pres Romanillos, Randy Sanchez, Ray Harris, Richard H. Green, Rick Kohlschmidt, Robert Bryan, Sam Ewing, Scott Anderson, Steve Lubin, Susan Lantz, Tracy M. Lee, Susan Sugita, Michael Surrey, Teresa Eidenbock, Teresa Martin, Terry Naughton, Terry Wozniak, Tom Bancroft, Trevor Tamboline, Trey Finney, William Recinos, Sue Adnopoz. Caracterização: Alex Topete, Dave Suding, Debra Armstrong, Emily Jiuliano. Conferência da animação: Barbara Wiles, Gary Shafer, Mavis Shafer, Karen Hepburn, Karen S. Paat, Saskia Raevouri, Teri McDonald. Controle de qualidade: Jeff Scheftel. Cor: Ann Sorensen, Beth Ann McCoy, Elrene Cowan (não creditada), Leslie Ellery, Rhonda L. Hicks, Diana Falk, Penny Coulter. Desenhos de fundo: Bill Kaufmann, Cristy Maltese, Dean Gordon, Diana Wakeman, Thomas Woodington, Donald Towns, Doug Ball, Greg Drolette, Debbie Du Bois, Jim Coleman, John Emerson, Kevin Turcotte, Christophe Vacher, Lisa Keene, Michael Kurinsky, Natalie Franscioni-Karp, Philip Phillipson, Robert E. Stanton, Serge Michaels, Tia W. Kratter, William Dely. Desenvolvimento da história: Tom Ellery. Esculturas: Kenny Thompkins, Ruben Procopio. Layout: Allen Tam, Mitchell Bernal, Bill Perkins, Daniel Hu, Daniel St. Pierre, David C. Gardner, Davy Liu, Ed Ghertner, Fred Craig, Jeff Dickson, Larry Leker, Lorenzo Martinez, Mac George, Michael O'Mara, Michael Tracy, Doug Walker, Robert Walker, Mark Wallace, Rasoul Azadani, Rick Moore, Tanya T. Wilson, Thom Enriquez, Tom Shannon. Pintura: Anne Hazard, Britt Van der Nagel, Irma Velez, Susan Wileman, Micki Zurcher, Bruce Phillipson, Carmen Sanderson, Chris Hecox, David Karp, Fumiko R. Sommer, Harlene Mears, Heidi Shellhorn, Hortensia Casagran, Karen Nugent, Leyla C. Amaro Nodas, Paulino García, Phyllis Fields, Russell Blandino, Sherrie Cuzzort, Deborah Mooneyham, Phyllis Bird. Planejamento de personagens: Dan Haskett. Reprodução xerográfica: Albert Francis Moore. Retificações: John Ramirez, Miriam McDonnell. Supervisão da animação: Ric Sluiter, Andreas Deja, Chris Wahl, David Pruiksma, Glen Keane, James Baxter, Janet Bruce, Mark Henn, Nik Ranieri, Ruben A. Aquino, Russ Edmonds, Will Finn. Supervisão de caracterização: Bill Berg, Brian Clift, Marty Korth, Nancy Kniep, Renee Holt, Richard Hoppe, Stephan Zupkas, Vera Pacheco. Supervisão de cor: Karen Comella. Supervisão de limpeza dos desenhos: Ruben Procopio, Vera Pacheco. Supervisão de pintura: Barbara Lynn Hamane, Rhonda L. Hicks. Supervisão de tomadas aéreas: Ann Tucker. Associado à produção de casting: Matthew Messinger. Assistentes de montagem: Eric C. Daroca (não creditado), Deirdre Hepburn-Mangione, Pamela G. Kimber, James Melton. Associado à montagem: Gregory Perler. Colorização: Kent Pritchett. Coordenação da pós produção da montagem: Robert Bagley, Jeannine Berger. Corte do negativo: Mary Beth Smith. Equipe da montagem: Beth Ann Collins, Chuck Williams. Uniformização da cor: Dale E. Grahn. Arranjos das canções: Alan Menken, Danny Troob. Arranjos vocais: David Friedman. Direção musical: David Friedman. Edição musical: Earl Ghaffari. Efeitos vocais especiais: Frank Welker. Engenharia de gravação da trilha musical: Vince Caro. Gravação da trilha musical: John Richards. Gravação das canções: Michael Farrow. Letras das canções: Howard Ashman. Mixagem da trilha musical: John Richards. Mixagem musical das canções: Michael Farrow. Músicas das canções: Alan Menken. Músicos: Bryan Pezzone (não creditado), James Thatcher (horn francês/não creditado), Norman Ludwin, Anna Rose Menken, Tom Boyd (Oboé/não creditado), John Moses (clarinete/não creditado). Organização da orquestra: Emile Charlap, Ken Watson. Orquestração adicional da trilha musical: Michael Starobin. Orquestração: Danny Troob. Produção das canções: Alan Menken. Supervisão da edição musical: Kathleen Bennett. Administração da produção: Dorothy McKim. Assistente para o produtor: Patti Conklin. Assistentes de produção: Karenna Mazur Alderton, Anthony F. Rocco, Kevin Traxler, Brett Drogmund, Eric Lee, Tod C. Marsden, Dale A. Smith, Christopher Tapia, Holly E. Bratton, Kevin L. Briggs, Janet McLaurin, Mary Jo Miller, Laura V. Perrotta, Raines Carr, Greg Chalekian, Matthew Garbera, Sean Hawkins, Laurie Ashbourne, Kirk Bodyfelt. Contabilidade: Carole Constantineau, Robin J. Flynn, Darrell Brown, Kyle Patterson. Continuidade: Roger Allers. Coordenação da produção: Charlie Desrochers, Kevin Wade. Coordenação de operações: Bruce Portman. Desenvolvimento da história em pré produção: Tim Hauser, Darrell Rooney, Jim Cox, Dennis Edwards, Rebecca Rees, Rob Minkoff. Engenharia de desenvolvimento: David Coons, Scot Greenidge, Jim Houston, Mark Kimball, Marty Prager. Equipe de tecnologia: Michael D. Kliewer. Gerentes de engenharia: Dave Inglish, David F. Wolf. Gerente de operações: John Brown, Robert Haro. Marcações de ação viva: Dan McCoy, Sherri Stoner, Peter Hastings. Planejamento de créditos: Nina Saxon. Processamento em branco e preto: Joe Parra, John White. Projecionista: Don Henry. Secretaria da produção: Barbara J. Poirier, Stephen Bove. Sequências de danças de modelos de ação viva: Mary Anderson, Duane May. Supervisão técnica para conversão estereofônica: Hank Driskill. Suportes à engenharia: Grace Shirado, Michael T. Sullivan, Mark M. Tokunaga, Michael C. Bolds, Randy Fukuda, Michael K. Purvis, Carlos Quinonez, Pradeep Hiremath, Kiran Bhakta Joshi, Brad Lowman, Raul E. Anaya, Bruce Hatakeyama, Paul Yanover. Dedicado a: Howard Ashman. Agradecimentos especiais a: Vance Gerry. Companhia de corte do negativo: Buena Vista Negative Cutting. Companhia de efeitos especiais: Weddington Productions.Companhia de renderização: Silicon Graphics Computer Systems. Companhia de ruídos de sala: Buena Vista Sound, TAJ Soundworks. Companhia de softwares de modelagem: Alias Research Inc. Estúdio de gravação e mixagem musical: Sony Studios. Estúdios de edição musical: Segue Music. Estúdios de gravação digital: Celco. Estúdios de gravação e mixagem das canções: BMG Recording Studios. Estúdios de gravação: Buena Vista Sound. Estúdios de mixagem e gravação: Evergreen Recording Studios. Firma para questões legais: International Alliance of Theatrical Stage Employees (IATSE). Planejamento de créditos: Buena Vista Imaging, Saxon/Ross Film Design. Trilha musical disponível por: Walt Disney Records. Sistemas de mixagem de som: Dolby Stereo (Surround Sound). Tempo de exibição: 85 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1993)

2 comentários:

  1. Eugenio,

    Conheço por demais a qualidade dos trabalhos dos Estudios Disney.

    Mas, este eu não assisti, tendo me ligado mais nos filmes criados de minha época, como; (A Dama e o Vagabundo, Alice No Pais das Maravilhas, Dumbo, Branca de Neve e os Sete Anões, Fantasia, etc).

    Sou daqueles fãs de áureos tempos da Disney que ficavam colados nas bancas de revista à espera que chegassem as revistas Mickey (que era mensal) e O Pato Donald (que era semanal). Não posso negar passagens tão lindas de minha vida como esta, assim como não posso me ser infiel e citar que sigo vendo os novos filmes pela Disney criados.

    O que não quer dizer que os desenhistas da Empresa perderam a mão, que são maus profissionais e tudo o mais. Não, não.

    Porém, os desenhos da Disney não são mais os belissimos desenhos que eram, que não mantêm as mesmas qualidades que os que citei acima.
    Eles eram feitos de forma diferentes, hoje é tudo por computador.

    Desta safra nova, vi mais apenas O Rei Leão e nada mais.
    Acho que sou meio saudosista e que sigo preferindo as coisas que fizeram minha infancia mais alegre e bela e que hoje vejo tudo sem o mesmo sentido e também perfeição.

    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Talvez sejamos iguais no saudosismo, Jurandir! Não nego a qualidade dos desenhos mais modernos. No entanto, na comparação, parece, mesmo, que algo se perdeu. Provavelmente, o apuro artesanal - este foi provavelmente perdido diante da completa mecanização e informatização dos dias que correm.

      Ainda tenho, bem guardadinha, a minha coleção de revistas da Disney. TIO PATINHAS, por exemplo, tenho todos os números, de 1 ao 100.

      Abraços.

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