tag:blogger.com,1999:blog-1953787828032866589.post8086546006054849995..comments2023-10-11T05:06:07.807-03:00Comments on Eugenio em Filmes: ALGUMAS PALAVRAS SOBRE "O CÉU MANDOU ALGUÉM", DE JOHN FORDJosé Eugenio Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/13243921328043829627noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1953787828032866589.post-51135011953330802432016-02-01T20:04:45.733-02:002016-02-01T20:04:45.733-02:00Abraços, Jurandir! Ainda conto com você dando uma ...Abraços, Jurandir! Ainda conto com você dando uma segunda chance a '3 GODFATHERS'.José Eugenio Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/13243921328043829627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1953787828032866589.post-80788931915115232802016-02-01T19:54:22.659-02:002016-02-01T19:54:22.659-02:00Eugenio,
Conforme disseste em outra resposta a um...Eugenio,<br /><br />Conforme disseste em outra resposta a um comentário meu, talvez não nas palavras que citarei, mas citaste que são as divergencias que nos move a falar de cinema como falamos.<br /><br />Super natural e acima de saudável este bem estar de divergencias de opiniões.<br /><br />Abração<br /><br />jurandir_lima@bol.com.brjurandir_lima@bol.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1953787828032866589.post-82572547175836856772016-01-24T14:17:27.284-02:002016-01-24T14:17:27.284-02:00Jurandir,
Vou discordar de você, inclusive em re...Jurandir, <br /><br />Vou discordar de você, inclusive em relação do Duke. Desde sempre apreciei a simplicidade desta fita e a sinceridade com que Ford a ela se entregou. Leia as biografias e entrevistas muitas que ele concedeu ao longo da vida. Ademais, como ele mesmo confessou diversas vezes, é um dos trabalhos que sempre preferiu a muitas outros consideradas melhor realizadas. John Wayne pode ser até fraco, mas há dois ou três momentos em que ele se supera exatamente neste filme. Quando está com o bebê no colo, sentado numa cadeirinha diante do carroção - dando a impressão muito engraçada de que o mundo todo olha para ele -, no interior da carroção, com a mãe moribunda e nos momentos em que o personagem de Harry Carey Jr. falece. Sempre prestei atenção nos momentos em que Wayne se supera, pois ele os tinha e não eram poucos. Ademais, sempre gostei dele - só discordava de seus posicionamentos políticos de extrema direita que sempre me enojaram e nos punham em campos diametralmente opostos no espectro ideológico. Duke é grande, em toda a sua simplicidade e naturalidade. Ofereceu um dos melhores desempenhos de toda a tela como Ethan Edwards em RASTROS DE ÓDIO, o que unanimemente reconhecido; como Thomas Dunson em RIO VERMELHO e como o capitão Nathan em LEGIÃO INVENCÍVEL. Ainda há RIO BRAVO, de Hawks e, deste mesmo diretor, ELDORADO nos quais está muito bem. Ainda há o seu papel de sargento durão em IWO JIMA, O PORTAL DA GLÓRIA. O ÚLTIMO PISTOLEIRO, lembrado por você, tem um Duke muito comovente, praticamente escrevendo a própria biografia nas telas. É um ator emocionalmente frágil, por que teve a autoconfiança abalada devido ao promissor começo de carreira, com o filme THE BIG TRAIL, de Walsh, que infelizmente fracassou nas bilheterias e, por isso, ele foi condenado ao pior dos mundos num monte de filmes classe Z ao longo de 9 anos até ser resgatado por Ford em STAGECOACH, em 1939. Tenho olhos mais generosos para o Duke pois estou sempre atento aos momentos em que ele nos surpreende. E uma das coisas que mais se lamenta, atualmente, foi a falta de indicação dele ao Oscar por seu melhor e mais absoluto desempenho em RASTROS DE ÓDIO. Nesse filme ele compreendeu exatamente o que Ford queria e nos ofereceu um desempenho cheio de sombras e nuanças do complexo personagem. Foi sem tirar nem por o seu melhor papel. <br /><br />Tenho reservas, estratégicas, para ficar apontando defeitos de forma muito radical em atores para não ficar cego e perder de vista os momentos em que podem nos surpreender. E John Wayne nos surpreendeu muitas vezes. Precisamos ter a generosidade e a nobreza de reconhecer isto. <br /><br />Estou em dividas com o blog do Paulo Telles como com vários outros. Mas ainda irei lá para ver o que ele escreveu, um pouco depois de mim, sobre este O CÉU MANDOU ALGUÉM do qual tanto gosto, inclusive do Duke. Aqui, neste texto, sequer me dei ao trabalho de escrever um comentário crítico. Apenas enderecei, conforme o título, algumas palavras sobre o filme que sempre me foi muito comovente. Como ainda é.<br /><br />Abraços.José Eugenio Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/13243921328043829627noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1953787828032866589.post-82809694543998803522016-01-23T09:33:26.014-02:002016-01-23T09:33:26.014-02:00Eugenio,
Por uma coincidência, fiz pouco tempo at...Eugenio,<br /><br />Por uma coincidência, fiz pouco tempo atrás uma critica em um outro blog exatamente sobre esta fita.<br /><br />O Ford tem uma extensa corrente de criações e da qual o filme em tópico não é uma das melhores coisas que fez. <br />Tenho quase convicção de que ele, o diretor, depois de ver seu filme pronto andou se contestando por ali faltar algo.<br /><br />O que poderia ter dado errado? Tenho também convicção que ele desconfiava o que ocorrera pois, tinha uma boa historia nas mãos, escavacara cenários perfeitos para a realização de sua nova produção e era assessorado por uma boa equipe técnica.<br /><br />Então o que derrapou por ali? Claro que ele sabia. <br /><br />Sabia mas não podia fazer nada ou expor sua sabedoria, afinal o Duke, que é um interprete fraco por demais, e ele sabia disso, arrebentou seu filme exatamente no ápice da mesma quando cambaleava naquele espaço árido, com o Robert William Pedro nos braços, despejando terriveis caretas e caminhando trôpega e grosseiramente em busca de salvação para o pequeno.<br /><br />Jamais vi cena tão deselegante, mal feita, má interpretada em todos os filmes do Duke que, diga-se de passagem, não deveria tentar fazer o que não sabe, além de não ser esta sua primeira vez em derrapagem semelhante.<br /><br />Esteve bem em O Ultimo Pistoleiro, mas tinha muito pouco a fazer quanto a interpretar. Balançou muito em Rastros de Ódio/56, (podem atinar para isto). Caminhou sob a sombra do magnifico Holden no formidável Marcha de Herois/58, um dos melhores feitos do mestre Ford.<br /><br />E esteve muito pior em maõs de A.V. McLaglen em Jamais Foram Vencidos e Quando Um Homem é Homem. Ali, bem...nem vou por comentários.<br /><br />Talvez o Ford o deixasse muito à vontade, porque o Mark Rydell soube tirar dele o que não tinha em Os Cawboys, assim como o Hawks em Rio Vermelho naquele mesmo ano. <br /><br />O Ridell criou uma fita de alta qualidade em todos os aspectos, embora ela tenha muita correlação com Rio Vermelho/48, do formidável Hawks.<br /><br />Marcha de Herois, fita que considero uma das obras primas de Ford, é uma fita de qualidade alta demais, com uma densidade extraordinária, um espetáculo de realização do bom artesão. Mas com o Holden segurando o desequilibrio interpretativo do Duke e, enfim, proporcionando ao diretor criar um filme muito bom e que amaria ver numa postagem.<br /><br />Lamento expor de forma tão explicita para os leitores deste blog a minha percepção sobre a qualidade interpretativa de um Heroi do Cinema, um nome amado por tantos e onde aí estou incluso.<br /><br />jurandir_lima@bol.com.brFaroestenoreply@blogger.com